LEMBRAÇAS DE ALGUNS ACONTECIMENTOS PASSADOS COMO DE ALGUNS OUTROS CARNAVAIS.

                                        AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Porque não sai (a dor ou a alegria), deste meu pensamento,

Das mudanças as metamorfoses estabelecidas pelo tempo,

Dentro do contexto daquilo que não foge das minhas lembranças.

Por quem se arrepende por ter feito algo num total ou quase como lambança.

Naqueles três ou quatro dias numa semana toda que espelhou alguma aurora,

Por alguma alegria por quem eternamente sorri, ou por alguma tristeza

De quem momentâneo por um pouco instante chora.

Barulhos que indicam a cada instante o passar das horas.

Pra quem sabe, como algo suspeito vagando a procura da esperança,

Nas vanguardas das incestuosas folias que pelo passado como aliança,

Permanecem intensas nas derradeiras festanças.

Casais que circulam passos compassados a ensaiar alguma dança.

Morrendo pelas ânsias daquelas brincadeiras que não nunca tive,

Daquilo tudo ao precisar de uma censura a deixar tudo ou quase tudo livre.

Por onde acontece algumas euforias com foliões a subir pelos aclives,

Ou a descer pelas calçadas tropeçando as topadas dos inconstantes declives.

Por várias sintonias de trocar os canais,

Pelas ordenanças dos programas prediletos,

Insistindo como alguém que o hábito carrega no gosto como sintoma do seu timbre.

Pelo seu escrete, escalão, turma, turno, torno ou time.

Pelas circunstancias que surgem a todas as horas,

Daquilo que está no ar por admiração por algo que fielmente se adora.

Dos blocos de sujos, ou marchas que andam por buracos, becos, ruas ou mundo a fora.

Pelas lembranças a servir das suntuosas recordações,

Notícias dos eventos que anunciam os locais das respectivas badalações.

Por tudo que surge nas memórias das afagadas ilusões,

Pelas procuras dos sons das festas que acompanha as investidas locomoções.

Nem mesmo algumas ou todas as iluminações geradas as velas,

Silenciam as virgindades aos segredos trancados as tramelas.

Bola de gude que serve de diversão a impressão bastante ou pouco rude,

Do tomar banho pelas enchentes dos rios ou mesmo pelas dimensões dos açudes.

Numa corda a puxar ao jogar o peão pra rodar com ele pelo chão,

Ganhando quem conseguir rodar ele na palma da mão.

Ou daquele que acertar o seu sobre aquele que estiver no garrafão.

Daqueles que são carentes se fantasiam de pai João.

Dos arlequins, pierrôs e palhaços,

Limpezas bruscas a palhas de aços.

Na perfeição que se justifica aos seus precisos traços.

Pela moral daquilo que se preserva a conservação dos cabaços. 

Pelo que não foge do meu pensamento, não dando a vez as lembranças,

A vivência daquela beleza que era como estandarte

A aquela mais bela ao qual usava trança,

                                           Como uma majestosa dança.

                                                              Na confiança firmado a fiança.