A leitura sempre foi a base do conhecimento, necessária em afazeres essenciais do cotidiano desde os mais simples como leitura de rótulos, instruções, endereços, pontos de referência aos mais complexos como para obter conhecimento nas diversas áreas. O grande problema vivenciado pelo jovem atual é que ele sente uma preguiça imensa de ler.

A internet e suas facilidades têm como vantagem diversos livros clássicos no alcance de um mouse, mas de que adianta baixar downloads de livros, se na hora de ler na telinha do computador bate aquele stress, sente-se aquele soninho que tira a concentração e a pessoa acaba fechando o arquivo e desistindo da leitura.

As bibliotecas das escolas recebem livros diversos e as bibliotecas municipais também estão muito bem equipadas, e em nossa cidade também há inúmeros centros culturais com coleções magníficas de livros, mas pouquíssimos jovens já entraram em um desses lugares.

Essa falta de hábito em ler dificulta muito o desenvolvimento educacional do aluno, pois o aluno que pouco lê não exercita a interpretação, portanto quando lê textos, mesmos os mais simples, confunde idéias e se perde na compreensão de termos e acontecimentos por eles relatados.

Os filhos imitam os pais. Já está comprovado que pais que têm hábito de leitura criam filhos com o mesmo hábito, e aqueles que não gostam de ler servem de exemplo para filhos que também não apreciam a leitura.

O que ninguém sabe é que não é a inteligência que facilita a leitura, e sim a leitura que aumenta a inteligência.