LEITURA E ESCRITA: DÉFICIT DE APRENDIZAGEM

*Emanuel Alisson Damasceno



Resumo

O processo da aquisição da leitura na aprendizagem abrange fatores cognitivos, sociais e pedagógicos, levando em consideração o código alfabético visto que, essa posse não é uma questão mecânica, mas processual e conceitual, pois quando uma criança ingressa na escola, sua primeira tarefa explicíta é aprender a ler e escrever. Então diante das dificuldades apresentadas em leitura e escrita, propõe-se um trabalho que vise observar e analisar a práxis realizadas em sala pelos docentes. Pautado nesses tópicos é que baseamos nossas justificativas no encaminhamento desse estudo, que tem como objetivo investigar as possíveis causas que pressupõe o déficit da leitura e da escrita, no processo de ensino ? aprendizagem da criança. Dificuldades de aprendizagem nesse contexto fazem parte da realidade desfavorável em relação à aquisição da leitura e da escrita. A fundamentação teórica deste estudo está pautada a luz dos seguintes autores: SOLE, VYGOTSKY, FERREIRO, PIAGET, GARCIA, dentre
outros que compõe o referencial teórico deste trabalho. O Procedimento metodológico ocorre através dos estudos teóricos dos autores acima citados e, através de uma revisão bibliográfica, Concluímos que, a intervenção teórica, prática na leitura e na escrita, torna-se um vinculo primordial, para a realização de um acompanhamento pedagógico, também defende que a aprendizagem não seja apenas algo sistemático, mas acima de tudo divertido e capaz de favorecer o desenvolvimento humano dos alunos.

PALAVRAS-CHAVE: Déficit. Leitura. Escrita.


INTRODUÇÃO

Abordaremos neste artigo o tema: "Leitura e Escrita: Déficit de aprendizagem", para enfocarmos sobre o domínio da leitura e escrita, visto que essa posse não é uma questão mecânica, mas processual e conceitual, pois quando uma criança ingressa em uma escola, sua primeira tarefa explicita é aprender a ler e escrever. Embora se espere que a criança aprenda muitas outras coisas, em seu primeiro ano de escola, a alfabetização é sem dúvida alguma, o centro das expectativas dos pais e docentes. Os pais e própria criança não têm, em geral, razão para duvidar do sucesso da criança nessa aprendizagem. Uma criança sadia, ao ingressar na escola, já sabe falar, compreender explicações, reconhece objetos e formas desenhadas e é capaz de obedecer a ordens complexas. Portanto, não há razão para que ela não aprenda também a ler. Essas crianças pequenas, em geral, acham extremamente difícil as palavras em fonemas. Essa é uma dificuldade que vamos ilustrar mais tarde, mas, no momento, gostaríamos de enfatizar uma afirmativa de natureza geral: aprender a ler e escrever exige novas habilidades e apresenta novos desafios em relação ao conhecimento de linguagem. Por

Artigo apresentado a disciplina de Leitura e Escrita da Faculdade de Pedagogia ? UVA
¹Graduando da Faculdade de Pedagogia da Universidade Estadual Vale do Acaraú ? UVA
¹Aluno de Especialização em Gestão Educacional ? Faculdades Montenegro ? Pós-FAM
isso, aprender a ler é uma tarefa complexa e de certa forma difícil para todas as crianças, e não somente para aquelas que apresentam um tipo de dificuldade. No entanto, o que muitas vezes os pais e professores não consideram, e que a leitura e a escrita são habilidades que exigem da criança atenção a aspectos da linguagem aos quais ela não precisa dar importância, até o momento em que começa a aprender a ler.
As dificuldades de aprendizagem nesse processo, de muitas crianças fazem parte da realidade desfavorável em relação à aquisição da leitura e da escrita. Entretanto, em tempos remotos, os déficits de leitura e da escrita eram vistos como uma patologia, uma incapacidade mental, em que a criança, sem estímulos para as descobertas deste caminho, era rotulada a impotência na aquisição desse conhecimento. Os esforços para relacionar as dificuldades da aprendizagem de uma criança a um dano cerebral causados por complicações também não encontram uma conexão exclusiva.
As pesquisas conduzidas desde meados da década de 80 indicam que a hereditariedade exerce um papel bem maior na determinação do desenvolvimento de dificuldades de aprendizagem do que se supunha anteriormente. Estudos de famílias de crianças com dificuldades de aprendizagem descobrem, consistentemente, uma incidência mais alta que a média de problemas similares de aprendizagem entre pais, irmãos e outros indivíduos aparentados.
Ratificamos que para aprender a ler, a criança deverá saber como combinar padrões de sons da língua falada e fonemas transcritos em letras, em que o processo de alfabetizar não é somente ler e escrever, mas introduzir a criança num contexto social ao qual está inserida, favorecendo dessa forma a apropriação e construção de conhecimento sobre a escrita como sistema de representação. Portanto, compreendemos que, para aprender a ler não significa lêem voz alta, mas desenvolver capacidades necessárias para atribuir sentindo ao escrito, interpretar e compreender textos de diferentes gêneros que circulam na sociedade. E que aprender a escrever, pode significar grafar o escrito, mas também compreender o funcionamento do sistema alfabético da escrita, sendo capaz de estabelecer a correspondência entre letra e som, conseguindo redigir um texto.
O objetivo deste artigo é investigar as possíveis causas que pressupõe o déficit da leitura e da escrita na aprendizagem da criança, apresentando também estudos e intervenções nos processos que envolvem estas aquisições.
O procedimento metodológico ocorre através dos estudos teóricos à luz dos autores acima citados, através de uma revisão bibliográfica.

HISTÓRICO DA LEITURA E ESCRITA

Os estudos de Jean Piaget revelaram vários caminhos de como reconhecer a inteligência da criança e as etapas de seu desenvolvimento. Fundamentamos nas idéias de Piaget, está em destaque Emilia Ferreiro tendo como idéia primordial um trabalho epistemológico, ou seja, saber como a criança aprende os conhecimentos. Esse trabalho procura compreender como as crianças formam seus conceitos sobre a língua escrita. E enfoca a idéia de como melhorar a representação do código lingüístico e escrito. Defende uma compreensão, também, do que determina as diferenças da língua escrita, porque gera no que se pode encontrar escritos em jornais, cartazes, etc. Sendo esta função social da escrita.
Sole (1987), afirma que, que a leitura é um processo de integração entre leitor e texto e que neste processo o leitor obtém informação que deseja alcançando seu objetivo pelo qual está lendo.
Essa afirmação envolve a presença do leitor que processa e examina, o objetivo como finalidade do que está lendo, fazendo com que o leitor sinta-se capaz de desvendar os segredos que existem no texto, preenchendo um momento de fazer procurando uma afirmação concreta, informando-se sobre um determinado fato, confirmando ou relutando um conhecimento prévio. A compreensão da leitura pelo leitor é fundamental, pois é a partir dessa compreensão que o mesmo constrói significado do texto, envolvendo os conhecimentos prévios, os seus objetivos e a motivação.
Fatores como esses contemplam o processo de leitura, cada um sendo construídos através da integração, em especial na escola, com a pessoa do professor através de varias representações da realidade, dos elementos constituídos da nossa cultura, sendo entendido como valores, ideologia, sistema de comunicação que influenciam na forma como o aluno compreende as situações, uma informação transmitida na escola ou através da TV, rádio, consequentemente um texto.
"Leitura compreensiva do texto que corresponde a diferentes registros de língua escrita ( textos narrativos, informativos, jornalísticos, instrucionais, cartazes, recado, listas, etc.) enfatizando a leitura silenciosa mais que a oralidade convencional." ( FERRIRO, 1987, p.45). Ainda nesse contexto não esquece a produção de textos respeitando as variações dos seus tipos e incentivar atitudes de curiosidades; diante da língua escrita, considera essencialmente, os fatores do desenvolvimento, preservando o melhor possível os processos naturais existentes. Ferreiro trata a educação e, nem de longe, admite centralizar qualquer aspecto. E uma crença definitiva na tendência autogenética dos processos virtuais regidos pelo equilíbrio (aumento da mobilidade e da estabilidade dos sistemas vivos).
Ferreiro (1987) mostrou numa abordagem na questão da leitura e da escrita, uma maneira de ver o pensamento infantil, descobriu como a criança reconstrói o aprender para ler e escrever aprendendo o valor da escrita, na psicogenética de Piaget e na psicolingüística contemporânea.
No processo de aprendizagem da língua escrita, o trabalho com objetos significativos para o aluno, contribuirá muito para o desenvolvimento da alfabetização. Segundo Vygotisky (1998), quando o aluno percebe que textos estão ligados a assuntos do seu cotidiano, seu interesse é estimulado, pois se entende que a língua escrita tem significado na sua realidade imediata. Independente do método adotado, o professor deve cuidar para oferecer um ambiente propício aos interesses e necessidades do aluno para que ocorra a aprendizagem.
Este autor ainda ressalta que os atos de brincar, dramatizar, simbolizar são valiosos para o desenvolvimento da alfabetização e devem ser desenvolvidos desde o ensino infantil. A criança que tem liberdade para brincar, dramatizar, se expressar, com certeza terá um desenvolvimento mais saudável.
O processo de aprendizagem na língua escrita, não se constitui numa trajetória linear e previsível que as crianças inevitavelmente da linguagem escrita de cada um. Segundo Vygotsky (1987, p.149), quando a criança
Mostra o desenho como uma representação da escrita em primeiro estágio.
Os rabiscos e os primeiros desenhos das crianças são entendidos como gestos
ou tentativas de simbolizar a linguagem falada.
Os desenhos podem ser interpretados
Como um estágio preliminar no desenvolvimento da linguagem escrita.

O segredo do ensino da linguagem escrita é preparar e organizar adequadamente essa transição natura, pois quando ela é atingida, a criança passa a dominar o principio da linguagem escrita, restando, então, aperfeiçoar esse método de ensino. Dessa maneira, torna-se importante , trabalhar desde cedo, com as crianças, as especificidades da língua escrita, como a escrita da esquerda para direita, de cima para baixo, as diferenças entre letras e números, os espaços entre as palavras.
Para o professor desenvolver essas ações, ele deve deter um conhecimento teórico, o qual foi adquirido em seu curso de formação inicial e em outras oportunidades, ou seja, é a sua competência profissional é que assegura a autoridade docente e esta é adquirida na sua formação inicial e nos seus estudos realizados afim de esta altura de sei trabalho em sala de aula, mas vamos discutir em diante a deficiência de aprendizagem em leitura e escrita.
Estágios do desenvolvimento mental da criança


Procurando entender quais os mecanismos mentais que o sujeito usa nas diferentes etapas da vida para compreender o mundo, Piaget (1985) mostrou uma visão interacionista construindo sua inteligência à medida que interage com o ambiente físico e social e que o desenvolvimento mental, se dá em cinco etapas, as quais denominou de: fase sensório motor, fase do pensamento simbólico, de pensamento intuitivo, e das operações formais. Segundo Piaget, todas as crianças percorrem os estágios na mesma ordem seqüencial fixa, mas a idade cronológica em que as crianças completam cada estágio sucessivo varia um pouco e em cada estágio há um estilo característico através do qual a criança constrói seu conhecimento.
O desenvolvimento da mente teve início quando a criança nasce. O sistema nervoso e os mecanismos sensoriais estão funcionando. O desenvolvimento fisiológico antes do nascimento é claramente necessário para o desenvolvimento cognitivo que ocorrerá posteriormente. Nesse período iniciam-se os reflexos inatos que vão gradualmente se transformando em esquemas sensoriais motores sedimentares. O bebê consegue sugar, agarrar, chorar, e dar outras respostas a nível reflexo.

Psicogênese da Leitura e da Escrita

Segundo Ferreiro (1987) , o caminho da alfabetização, passa, necessariamente, por etapas em que a criança constrói seu conhecimento, independente da camada social a que pertença.
Ferreiro e colaboradores, fundamentando-se na teoria da psicogênese do conhecimento, vêm estudando, desde 1987, em Buenos Aires, Genebra, os estágios de desenvolvimento da leitura e da escrita. Mostra uma abordagem na questão da leitura e da escrita, uma maneira de ver a natureza da função da escrita, ver o pensamento infantil, descobrir como a criança reconstrói o aprender para ler e escrever aprendendo o valor da escrita, na psicogenética e na psicolingüística contemporânea.
No Brasil, os estudos de Ferreiro (1987), vêm sendo divulgados desde o inicio da década de 80 e muito tem contribuído para uma inovação na proposta de alfabetização. Os mesmos vêm ajudando a compreender melhor a identificação dos níveis a serem atingidos pelas crianças no processo de construção da leitura e da escrita.
A criança vivencia cinco níveis conceituais, período em que se estabelecem relações, elabora hipóteses, analisa o que escreve, descobre contradições, achando motivos para buscar novos esquemas interpretativos. Ela distingue quatro níveis de desenvolvimento da escrita:

Nível pré-silábico;

Fase gráfica primitiva. A criança registra símbolos e pseudoletras, misturadas com letras e números. Já demonstra linearidade e utiliza o que conhece do meio para escrever (bolinhas, riscos, pedaços de letras)
Fase pré-silábica: nesta fase a criança começa a diferenciar letras de números, desenhos ou símbolos e reconhece o papel das letras na escrita. Percebe que as letras servem para escrever, mas não sabe como isso ocorre. Neste momento, a criança apresenta concepções: falta de consciência da correspondência entre pensamento e palavra escrita; Falta de correspondência entre fonema e grafema; Não há reconhecimento do valor sonoro convencional, isto é, não é observada a relação existente entre o som A e a letra A, idéia de que a leitura e a escrita só são possíveis se houver muitas letras ( sempre mais de três ou quatro) e letras diferentes ou variadas.

Nível Silábico

Nessa fase, a criança conta os pedaços sonoros, isto é, as silabas, e coloca um símbolo (letra) para cada pedaço. Essa noção de que cada silaba correspondente a uma letra pode acontecer com ou sem valor sonoro convencional.
Característica do nível silábico:

Utilização de uma letra para cada silaba ao escrever uma palavra. Maior precisão na correspondência letra/som. Período de maior importância no desenvolvimento dos níveis: cada letra vale por uma silaba ? hipótese silábica. Ainda nesse nível, acontece a superação da etapa de correspondência global para uma correspondência termo: entre partes de um texto (cada letra) e partes da expressão com hipótese de que a escrita representa as partes sonoras da fala.

Nível Alfabético

Nesse nível a criança consegue ler e expressar grafamente o que pensa ou fala. E quando atinge esse nível começa a ultrapassar a barreira do código compreendendo que cada um dos caracteres da escrita corresponde a valores sonoros que a silaba e realiza sistematicamente uma análise sonora dos fonemas das palavras que vai escrever.
Porém, alguns conflitos persistem. O primeiro problema que a criança enfrenta refere-se ao tipo de silabas. Inicialmente as crianças acham que toda silaba é formada por duas letras e dificilmente concluem, automaticamente, que existem silabas de uma, duas, quatro ou cinco letras. Quando encontram a estrutura vogal-consoante tendem a fazer inversão, tanto na leitura, quanto na escrita.
O segundo problema enfrentado é a segmentação das palavras no texto. As crianças ora ememdam palavras, ora dividem palavras em duas ou três partes. Isso acontece porque, quando a criança escreve, concentra-se na silaba.
O terceiro problema refere-se à ênfase sobre a escrita fonética. A criança, ao dar ênfase a escrita fonética, ou seja, a adequação fonética do escrito ao sonoro, enfrenta as questões ortográficas. E por último, a criança enfrenta dificuldades ao registrar silabas complexas. A compreensão dos grupos consonantais é fruto de muito esforço e reflexão, neste nível, serão trabalhados visando, desde já, a construção da base alfabética.
Muito antes Emilia Ferreiro, a Pscicologia Sócio ? histórica já se preocupou com o tema sobre como as crianças desenvolve a linguagem escrita antes de chegarem aos bancos escolares.
Já a preocupação de VYGOTSKI (1989) era a de que a Pedagogia precisava desenvolver um procedimento que se transformasse num instrumento efetivo para o ensino da linguagem escrita. O conhecimento das necessidades desenvolvidas pelas crianças, partindo de uma escrita viva, deveria ser a principal meta da Pedagogia neste tipo de ensino.
Dentre os aspectos estudados identificaram os gestos, o brinquedo e o desenho, como instrumento utilizados pelas crianças que carregam em si simbolismos relacionados com a aprendizagem escrita.
Para VYGOTSKI (1989), o gesto é o signo visual que contem a futura escrita. Segundo ele, existem três domínios onde podemos observar este fato. Um primeiro domínio está relacionado a história da escrita humana, através do qual reconhecemos na escrita pictográfica que nada mais são senão a fixação dos gestos, como por exemplo, um sinal indicativo de direção que representa o ato de indicar com o dedo. Na escrita pictográfica as designações simbólicas são derivadas da linguagem gestual.

Intervenção no Módulo Perceptivo da Leitura

As dificuldades de aprendizagem na leitura são sempre de natureza lingüística, contudo teoricamente podem dar difíceis conflitos neste modulo tais como os movimentos oculares, e na análise visual, seria necessário intervir com exercícios que promovam o desenvolvimento desses movimentos, tais como a discriminação de desenhos e letras na busca de determinados estímulos, a partir de materiais não verbais e até verbais. (GARCIA, 1998).
Segundo GARCIA (1998), a intervenção nos processos de reconhecimento das palavras é nuclear, pois é de onde costuma se apresentar nas dificuldades de aprendizagem da leitura, dependendo da rota alterada, ou seja, da rota fonológica ou superficial. Consiste na recuperação do conceito associado a lingüística, ou recuperação léxica.

Intervenção Modo Sintático da Leitura

A aquisição e aprendizagem da sintaxe supõem a aprendizagem da ordem das palavras, sejam os aspectos lineares ou hierárquicos seja sujeito-verbo-complemento, sejam os tipos de orações: passiva ou integrativa. Nas habilidades gramaticais intervém a utilização de atividades que necessitam o uso da memória, como as tarefas de associação fase-desenho, a ordenação de palavras em frase, leitura de texto com diagramas, leitura em voz alta de textos simples. Estratégias que utilizam organogramas de frases, com partes da oração em diferentes formas (quadrado, circulo, triangulo), em diferente posição especial e com diferentes tipos de cor para a classe gramatical, podem ser úteis no ensino desse módulo.

Intervenção Módulo Semântico ( Leitura)

Tipo de intervenção como essa. Está baseada nas dificuldades que implicam na realização de tarefas que permitam a extração do significado de inter-relação nos conhecimentos prévios e o nível de conhecimento do leitor.
É aplicável com o fim de intervenção, treinar o desenvolvimento dos esquemas das histórias e textos, retirar as idéias principais, com o uso de sublinhados ou cores diferentes. Segundo o tipo de conceito, o uso de resumos prévios e posteriores as leituras no resto dos conhecimentos.


Considerações Finais

O referido artigo nos traz um leque de idéias, que nos ajuda a refletir tanto como educador, a relacionar nossa práxis-pedagógica experimentada pelo aluno e ao mesmo tento não condizente com que se almeja alcançar. Contudo, nos auxilia a perceber um novo olhar a cera da leitura e da escrita.
Trabalhar sobre a questão do déficit de aprendizagem da lecto- escrita requer entendimento antes de tudo teórico, de que seja a leitura, pois saber não é apenas transformar as letras em sons, ou seja, decifrar o código escrito é escrever como identificação de cópia de um modelo externo
Vale ressaltar que o êxito da aprendizagem relacionada à aquisição da leitura e a escrita, depende então das condições em que se encontra a criança no momento de se apropriar deste ensino. E precisamos ter em mente que não basta ensinar a ler e escrever: é necessário desenvolver o grau de letramento dessas crianças, dirigindo o trabalho para as práticas que visem á capacidade de utilizar a leitura e a escrita para enfrentar os desafios da vida.
Portanto a intervenção teoria e prática na leitura e na escrita que sejam fundamentadas na obra e teoria de Piaget, Vygotski, Garcia, Ferreiro e outros. É importante que busquemos mudanças significativas e urgentes em todas as modalidades e graus de ensino, traçando caminhos para uma superação da problemática e conseqüentemente melhora na aprendizagem da leitura e escrita dessas crianças.













Bibliografia

FERREIRO, Emilia; PALACIO, Margarida Gomes. Os processos de leitura e escrita: nova perspectiva. Traduzido por: Luiza Maria Silveira. 3 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.

FERREIRO, Emilia &TEBEROSK, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre, artes Médicas, 1991.

VYIGOTSKI, L. S. Interação entre o aprendizado e desenvolvimento.

PIAGET, Jean. Psicologia e Pedagogia. Rio de janeiro: Forense Universitária, 1985.

SOLÉ, Isabel. Orientação Educacional e intervenção Pedagógica. Porto alegre: Artemede, 2001.252p.

GARCIA, Jesus Nicaso. Manual de dificuldades de aprendizagem: Linguagem, leitura, escrita e matemática; De Haubert Rodrigues. Porto Alegre