LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA: PERSPECTIVAS PARA NOVOS TRATAMENTOS
Publicado em 17 de maio de 2011 por Virginia Algarve
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA: PERSPECTIVAS PARA NOVOS TRATAMENTOS. MACHADO, E ¹. ALGARVE V. da S ². VAUTIER, P ¹. SÃO PAULO ? SP; Área da Saúde ? Universidade Braz Cubas ? SP.
INTRODUÇÃO: A Leishmaniose é caracterizada pela OMS (organização mundial de saúde) como uma das seis doenças infecciosas mais importantes do mundo. Estima-se que sejam acometidas todo ano cerca de 2 milhões de pessoas, no entanto, a Leishmaniose é considerada uma doença negligenciada, por acometer majoritariamente populações menos favorecidas, com menor poder de compra e menor potencial de gerar lucros às indústrias farmacêuticas. MATERIAL E MÉTODO: A revisão bibliográfica foi através de um levantamento no site de busca Google Acadêmico. Utilizou-se na pesquisa as palavras-chaves: Leishmaniose Tegumentar, Leishmaniose Cutânea, Leishmaniose Tratamento, Leishmaniose Doença Negligenciada. DISCUSSÃO: A Leishmaniose é uma doença endêmica no Brasil, tida como uma doença negligenciada (DN) pela indústria farmacêutica, ou seja, pertence a um conjunto de doenças associadas à situação de pobreza que afeta, em grande maioria dos casos, a população pobre de países em desenvolvimento. Como a maioria dos pacientes é pobre, ela não representa praticamente nenhum mercado e assim, fica excluída dos esforços da pesquisa e desenvolvimento (P&D) da indústria farmacêutica e, portanto, fora do mercado farmacêutico. Avaliação de novas ferramentas para prevenção e controle, ampliação da rede pública de saúde para diagnóstico precoce e tratamento adequado dos casos, integração e aprimoração das ações de vigilância sanitária para acompanhamento e monitoramento das ações da Leishmaniose, são medidas necessárias para que exista a prevenção e controle de maneira adequada e eficiente. CONCLUSÃO: A Leishmaniose é uma doença negligenciada e necessita de uma especial atenção com qualificação dos profissionais envolvidos no manejo desses pacientes. O farmacêutico como profissional de saúde, deve estar inserido nas equipes multidisciplinares e multiinstitucionais das diferentes unidades de prestação de serviços inseridas em todos os serviços que desenvolvem as ações de controle da LTA, nas atividades de educação em saúde, com adoção de medidas preventivas, considerando o conhecimento da doença, atitudes e práticas da população, relacionada às condições de vida e trabalho das pessoas, além de estabelecer uma relação dinâmica entre o conhecimento do profissional e a vivência dos diferentes estratos sociais através da compreensão global do processo saúde/doença, no qual intervêm fatores sociais, econômicos políticos culturais. Com relação à terapêutica, muito embora a droga esteja geralmente disponível nas unidades de saúde, seu potencial hepato, cardio e nefrotóxico do antimonial, aliado ao seu uso parenteral exclusivo, representa um sério obstáculo ao tratamento adequado dos casos. Nos últimos anos, verificou-se aumento nos investimentos às pesquisas, entretanto, o número de pesquisas ainda é pequeno visto a grande valia estudos de drogas alternativas que facilitem o tratamento.
INTRODUÇÃO: A Leishmaniose é caracterizada pela OMS (organização mundial de saúde) como uma das seis doenças infecciosas mais importantes do mundo. Estima-se que sejam acometidas todo ano cerca de 2 milhões de pessoas, no entanto, a Leishmaniose é considerada uma doença negligenciada, por acometer majoritariamente populações menos favorecidas, com menor poder de compra e menor potencial de gerar lucros às indústrias farmacêuticas. MATERIAL E MÉTODO: A revisão bibliográfica foi através de um levantamento no site de busca Google Acadêmico. Utilizou-se na pesquisa as palavras-chaves: Leishmaniose Tegumentar, Leishmaniose Cutânea, Leishmaniose Tratamento, Leishmaniose Doença Negligenciada. DISCUSSÃO: A Leishmaniose é uma doença endêmica no Brasil, tida como uma doença negligenciada (DN) pela indústria farmacêutica, ou seja, pertence a um conjunto de doenças associadas à situação de pobreza que afeta, em grande maioria dos casos, a população pobre de países em desenvolvimento. Como a maioria dos pacientes é pobre, ela não representa praticamente nenhum mercado e assim, fica excluída dos esforços da pesquisa e desenvolvimento (P&D) da indústria farmacêutica e, portanto, fora do mercado farmacêutico. Avaliação de novas ferramentas para prevenção e controle, ampliação da rede pública de saúde para diagnóstico precoce e tratamento adequado dos casos, integração e aprimoração das ações de vigilância sanitária para acompanhamento e monitoramento das ações da Leishmaniose, são medidas necessárias para que exista a prevenção e controle de maneira adequada e eficiente. CONCLUSÃO: A Leishmaniose é uma doença negligenciada e necessita de uma especial atenção com qualificação dos profissionais envolvidos no manejo desses pacientes. O farmacêutico como profissional de saúde, deve estar inserido nas equipes multidisciplinares e multiinstitucionais das diferentes unidades de prestação de serviços inseridas em todos os serviços que desenvolvem as ações de controle da LTA, nas atividades de educação em saúde, com adoção de medidas preventivas, considerando o conhecimento da doença, atitudes e práticas da população, relacionada às condições de vida e trabalho das pessoas, além de estabelecer uma relação dinâmica entre o conhecimento do profissional e a vivência dos diferentes estratos sociais através da compreensão global do processo saúde/doença, no qual intervêm fatores sociais, econômicos políticos culturais. Com relação à terapêutica, muito embora a droga esteja geralmente disponível nas unidades de saúde, seu potencial hepato, cardio e nefrotóxico do antimonial, aliado ao seu uso parenteral exclusivo, representa um sério obstáculo ao tratamento adequado dos casos. Nos últimos anos, verificou-se aumento nos investimentos às pesquisas, entretanto, o número de pesquisas ainda é pequeno visto a grande valia estudos de drogas alternativas que facilitem o tratamento.