Resumo: A cultura constitui uma das riquezas de maior notabilidade no Brasil. Leis e mecanismos foram criados ao longo dos anos para impulsionar o desenvolvimento desse dinâmico e estratégico setor, sobretudo no que concerne ao cinema, cuja trajetória denota as dificuldades enfrentadas para evoluir. O BNDES é um dos responsáveis pelo oferecimento de instrumentos de apoio financeiro ao audiovisual. Esses instrumentos, mediante pesquisa bibliográfica e ênfase no método dialético para compreensão da realidade, foram investigados no presente artigo, o que proporcionou um esclarecimento de suas ações e da razão pela qual ainda hoje, carecemos de meios para fornecer às pessoas o devido acesso aos bens culturais.

Palavras-chave: BNDES; política cinematográfica brasileira; financiamento; leis.

1. INTRODUÇÃO

O cinema (abreviação de "cinematógrafo", do francês cinématographe) chegou ao Brasil pouco após sua invenção no subterrâneo do Grand Café, em Paris, onde os irmãos Lumière realizaram a primeira exibição paga e pública de uma série de dez filmes, com duração de 40 a 50 segundos cada.
Assim, a primeira exibição registrada aqui data de 1896, no Rio de Janeiro. Um ano depois já existia no Rio uma sala fixa de cinema, o "Salão de Novidades Paris", de Paschoal Segreto, tendo os primeiros filmes nacionais sido rodados entre os anos de 1897-1898.