A fotografia social, especialmente a de casamento, caminha a passos largos para se igualar às notáveis do mundo todo, como a dos Estados Unidos que nos inspiraram tanto.

Associada à tecnologia digital de ponta, fotos menos posadas, álbuns mais personalizados e com diagramação repaginada, ela ganha glamour. E, apesar de algumas contestações em relação à qualidade final de impressão ou ao fato de várias cenas numa mesma página, cada vez mais o mercado de fotos de casamentos evolui.

Porém, temos que tomar cuidado (tanto nós, profissionais, bem como nossos clientes) com os recém-chegados que querem a todo custo(ou talvez com pouco custo?) galgar rapidamente a carreira e entram na guerra de preços. Para nós, estabelecidos e reconhecidos, há um esforço muito intenso quanto a isto: convencer nossos clientes a não entrarem no "leilão de preços".

Por que? Treinamos-nos constantemente, estamos sempre "antenados" nas novidades (lay-out de páginas, novos programas de imagens, novas máquinas, novos recursos e etc.) e isto implica, naturalmente, em custos altos e, conseqüentemente, preços de vendas mais elevados.

Por isto, conclamo a todos nós profissionais e a todos os clientes (futuros noivos, principalmente) para ficarem atentos a estes "leilões". Pois, nem sempre o mais barato significa o melhor. Aquele velho ditado ,"vale quanto pesa", neste mercado é real. O profissional estabelecido irá cumprir sempre, com os prazos estabelecidos em contratos, com a qualidade prometida, com os horários dos eventos (este item,inclusive, tem gerado muitos problemas entre colegas nossos ,iniciantes), enfim, irá atender às expectativas de seus clientes, plenamente.

Preço mais alto? Para os profissionais estabelecidos, aos quais me refiro, cumprir na íntegra o que foi contratado é questão de honra e tem um ônus alto a manutenção de suas estruturas

Maurício Werneck - Werneck Produções