A Expressão anual de lealdade e fidelidade não é mais do interesse dos líderes tribais, mas sim prerrogativas dos eleitos

 A fidelidade não desviou do caminho da modernização, desde a independência de Marrocos, passando do país do Sultan para o estado da monarquia constitucional, Ahmed Toufiq, Ministro dos Assuntos islâmicos, explicou que a expressão da fidelidade a cada ano pela comemoraçao  do dia  de sua coroação ao trono constitui uma face das faces de adesão ao tempo moderno, pois a tradição não é mais objeto dos lídres e anciõess das tribos, mas se tornou uma especilaidade dos eleitos locais.

 Os rituais que acompanham a cerimônia de lealdade divide os marroquinos, alguns apoiam a idéia de mantê-lo  inalterado, e outros exigem que estejam feitas algumas alterações, adaptações em conformidade com o passar dos tempos e através de um contrato escrito, a firmar entre os eleitos e representantes do poder real, uma vez que os fatos mudaram exigendo uma nova forma da presença, da posição dos eleitos e representantes da autoridade em relação ao Palácio Real, que tornou flexível o Protocolo da cerimônia, notadamente pelo tempo dedicado e o dever de dobrar diante do rei.

 Muitos representantes da sociedade civil e alguns líderes nas cidades, onde se abriga a sede dos governanates e das comunas, reclamam a forma da selectividade,  quais os critérios e quém vai ser o representante na cerimônia da festa do Trono,  organizada a cada ano, e a responsabilidade dos governadores e governos por essa escolha?.

Por sua parte,  Abdelilah Benkirane, o chefe do governo considerou que a cerimônia  de lealdade e fidelidade é parte das tradições da nação, aqueles que expressam a promessa de fidelidade ao rei, cumprem um dever religioso, legítimo  e político, através dos laços de fraternidade, de amor e de lealdade que existem entre o trono e o povo, recordando ainda que qualquer mudança  nos rituais da cerimônia só podem ser feito  harmoniosamente com o Comandante dos Fiéis, protetor do rito, religião e guardião da unidade do país.