Resumo
Este artigo pretende mostrar como os espetáculos de fantasmagoria, inaugurados a partir da lanterna mágica, representam uma metáfora do conhecimento, tomando como premissa básica os ensinamentos acumulados pela lingüística, para analisarmos inicialmente a narrativa como produtora de sentido em relação ao novo, que na época se apresentava. A lanterna mágica representa o modelo subjetivo de produção de verdades, dominantes e consensuais, e que por isso se transmitem não literalmente, mas em sentido figurado e devido à semelhança subentendida e, dessa forma, metafórico.

Palavras-chave: Lanterna mágica, metáfora, lingüística, narrativa.