A juventude de hoje vive cercada de dilemas, cobranças e conflitos. E isso se torna bastante acentuado, sobretudo pelas ideologias e formas de pensar que o jovem, mesmo sem saber, se vê preso, e até mesmo propagador e defensor dos mesmos, que na maioria das vezes, vão contra a fé católica e a moral humana.

            Os jovens católicos são chamados a ser, como Jesus, “sinal de contradição” (cf. Lc 2,34), a “nadar contra a corrente”, pois num mundo que busca o ter e o prazer imediato acima de tudo, não medindo as conseqüências para fazê-lo, ser de Deus é causa de escândalo para muitos.

            Certamente, aquele que deseja viver como Jesus viveu, seguir os mandamentos e estar de acordo com a doutrina da Igreja em TODOS os aspectos, é visto e forma diferente pela sociedade. Mas não devemos desanimar. Olhemos o exemplo de Jesus: foi morto por transmitir a mensagem do Pai. Temos que estar dispostos a também morrer por essa mensagem, pela qual muitas pessoas morreram.

            Devemos viver radicalmente a proposta do Evangelho, buscando a santidade, dia após dia, amando as pessoas, enxergando nelas o próprio Cristo. É preciso que vivamos neste mundo sem pertencer a ele; que sejamos jovens que trazem consigo algo a mais: Jesus Cristo. E com isso, sermos abertamente contra tudo aquilo que entra em desacordo com o que a nossa Igreja prega.

            Se tudo isso fizermos, perderemos muita coisa que o mundo diz ser bom e prazeroso. Mas é melhor perder essa vida terrena, instável e passageira; e ganhar o Reino dos Céus, onde viveremos em eterna felicidade.