JUVENTUDE E BARBÁRIE NA EDUCAÇÃO, SEGUNDO THEODOR ADORNO

ANA LÚCIA DUARTE DOS SANTOS 

RESUMO: O objetivo desse trabalho é problematizar a barbárie entre os jovens, relacionando-a com os conceitos de educação e violência, e compreendendo a complexa relação entre os mesmos na concepção do pensamento de Theodor Adorno. Vivemos numa sociedade em que a barbárie esta cada vez mais presente entre os jovens, entretanto pouco se questiona os motivos que levam os indivíduos a praticar tal ato. Theodor Adorno, na sua obra Educação e Emancipação assume a tese de que a tentativa de superar a barbárie é decisiva para a sobrevivência humana, sendo assim a educação deve ser a principal arma de combate à barbárie e só a educação emancipatória e esclarecida é capaz de combatê-la. A educação surge como a possibilidade de garantir uma sociedade que não se torne pura barbárie. Ressalta-se a importância da educação como possibilidade contra a violência e barbárie, mas uma educação comprometida com a humanização do indivíduo. Palavras-chave: Theodor Adorno. Barbárie. Violência. Educação. 1. EDUCAÇÃO E BARBÁRIE Theodor W. Adorno nasceu em Frankfurt, no dia 11 de setembro de 1903, e faleceu em 6 de agosto de 1969. Foi membro da Escola de Frankfurt juntamente com outros renomados intelectuais. Grande pensador, Adorno estudou filosofia, psicologia, sociologia e música. Alarmado e diretamente atingido pelos efeitos da Segunda Guerra Mundial, Adorno levantou a discussão sobre como a educação no mundo deve ser orientada para evitar outro genocídio e barbáries, como por exemplo, da grandeza dos acontecidos em Auschwtiz. Segundo (ADORNO, 1995, p. 155), “desbarbarizar tornouse a questão mais urgente da educação hoje em dia”, simplesmente por ser decisiva para a sobrevivência da humanidade. É neste contexto que colocamos a questão do sentido e do poder da educação, relacionado ao problema da barbárie e da violência entre os jovens na escola. A educação é capaz de transformar as nossas crianças e jovens em indivíduos emancipados? Até onde chega o poder do conhecimento e do esclarecimento? Para Adorno, quando se questiona o para quê da educação, não se trata de discutir para que fins a educação seria necessária, mas, sim, para onde a educação deve conduzir: Quando sugeri que nós conversássemos sobre: “Formação – Para quê?” ou “Educação – para quê?”, a intenção não era discutir para que fins a educação ainda seria necessária, mas sim: para onde a educação deve conduzir: A intenção era tomar a questão do objetivo educacional em um sentido muito fundamental, ou seja, que uma tal discussão geral acerca do objetivo da educação tivesse preponderância frente à discussão dos diversos campos e veículos da educação. (ADORNO, 1995, p. 139) Na concepção de Adorno a educação não deve ser uma modelagem de pessoas, porque não temos o direito de modelar ninguém, mas também não deve ser a mera transmissão de conhecimentos, mas uma produção de uma consciência verdadeira. (ADORNO, 1995). A crítica educacional de Adorno se concretiza quando assume lugar a análise dos propósitos das práticas em educação, que, por força dos grandes conflitos mundiais, remete ao holocausto e a responsabilidade dos educadores para a eliminação de suas causas. Por meio de sua oposição ao holocausto, Adorno generaliza o caminho para o qual a educação deve conduzir: A tese que gostaria de discutir é a de que desbarbarizar tornou-se a questão mais urgente da educação hoje em dia. O problema que se impõe nesta medida é saber se por meio da educação pode-se transformar algo de decisivo em relação à barbárie. Entendo por barbárie algo muito simples, ou seja, que, estando na civilização do mais alto desenvolvimento tecnológico, as pessoas se encontrem atrasadas de um modo peculiarmente disforme em relação a sua própria civilização, mas também por se encontrarem tomadas por uma agressividade primitiva, um ódio primitivo ou, na terminologia culta, um impulso de destruição, que contribui para aumentar ainda mais o perigo que toda esta civilização venha a explodir, aliás uma tendência imanente que a caracteriza. Considero tão urgente impedir isto que eu reordenaria todos os outros objetivos educacionais esta prioridade. (ADORNO, 1995, p. 155) 2. BARBÁRIE E VIOLÊNCIA O termo barbárie é frequentemente atribuído a atos cruéis e selvagens, o que a aproxima da violência. Barbárie e violência se aproximam, mas não de forma imediata. Existem mediações, tal como dignidade, que separam os dois conceitos: como eu poderia amar o bem, se não odiasse o mal. A violência é mais que barbárie, por outro lado, a barbárie é mais que violência. (BARROS, 2003) A barbárie é sempre um ato de violência, mas nem todo ato de violência é barbárie. Os estudantes secundaristas de Bremen que, por causa dos aumentos tarifários dos transportes, geraram distúrbios na rua — distúrbios estes caracterizados por um político da época como “formas bárbaras contra uma posição pública”— têm o aval crítico de Adorno. “Se existe algo que as manifestações dos secundaristas de Bremen demonstra, é precisamente a conclusão de que a educação política não foi tão inútil como sempre se afirma: isto é, que essas pessoas não permitiram que lhes fosse retirada a espontaneidade, que não se converteram em obedientes instrumentos da ordem vigente”. 3. A BARBÁRIE ENTRE OS JOVENS NA EDUCAÇÃO O processo de escolarização desempenha papel fundamental no processo de constituição do indivíduo. Segundo Sawaya (2002), a escola parece portar funções variadas, entre elas: função social, ao compartilhar com a família a educação de crianças e jovens, função política, quando contribui na formação do cidadão, e função pedagógica, na medida em que é local privilegiado para transmissão e construção de conhecimento. (TORO, NEVES e REZENDE, 2010) O impacto da escolarização, entretanto, não pode ser analisado sem a inclusão do contexto sociocultural mais amplo em que o sujeito se insere, sobretudo as diferentes práticas culturais e vivências familiares. Nessa rede de histórias, em que condições estruturais de vida e edificação de vínculos pulsam no ambiente escolar - podendo resultar em novas construções afetivas e também gerar adversidades, o tema bullying apresenta-se como importante fenômeno a ser compreendido e contextualizado. A escola ainda é um ambiente pouco explorado como local perpetuador da violência, entretanto a violência na escola caracteriza um problema grave e complexo, um tipo visível de violência juvenil. A preocupação com a violência no ambiente escolar, segundo Sposito (2001), emergiu nos estudos acadêmicos brasileiros a partir da década de 1980, ou seja, parece que a preocupação com a barbárie e o compromisso com uma educação contra a violência são ainda muito recentes no Brasil. Segundo Sposito (2001), o estudo da violência escolar parte da análise das depredações e danos aos prédios escolares e chega ao final da década de 1990 e início dos anos 2000 com o estudo das relações interpessoais agressivas, envolvendo alunos, professores e outros agentes da comunidade escolar. (ANTUNES e ZUIN, 2008) Constantemente são noticiados casos de violência nas escolas brasileiras. Infelizmente, o problema não é um exagero criado pela mídia, mas sim uma realidade enfrentada diariamente por milhares de professores das redes públicas e privadas. Depredações a patrimônios da escola e arrombamentos de salas também integram o vasto rol de atitudes violentas no ambiente escolar. O tipo de violência mais comum, sobretudo, acontece entre os próprios estudantes. Apesar de a violência física estampar um número muito maior de manchetes, é a violência moral que mais assusta aos professores de todos os níveis de ensino, desde o nível infantil ao superior. Xingamentos, gestos obscenos, perturbações, indisciplina. Problemas que atrapalham o andamento das atividades pedagógicas e os relacionamentos dentro da escola. Os casos de bullying – a violência moral entre os próprios alunos, também chocam educadores e familiares, inclusive ultrapassando os muros da escola e chegando ao ambiente virtual, possibilitando o acesso de qualquer pessoa. Apontar as causas para a violência no ambiente escolar é uma tarefa árdua, que demanda uma grande quantidade de informações, estatísticas, pesquisas e, até mesmo, suposições. Em seu livro Educação e Emancipação, Adorno aponta as competições promovidas por professores como um elemento de educação para a barbárie na utilização do princípio de competição na educação escolar, como um método pedagógico por excelência, que pode se tornar, por sua vez, um instrumental reprodutivo da intensa competição presente no sistema capitalista, que transforma os homens em inimigos dos próprios homens, privilegiando, na lei da sobrevivência, o domínio dos mais fortes, dos mais ricos, dos mais armados: Partilho inteiramente do ponto de vista segundo o qual a competição é um princípio no fundo contrário a uma educação humana. De resto, acredito também que um ensino que se realiza em formas humanas de maneira alguma ultima o fortalecimento do instinto de competição. Em minha época escolar, lembro que nas chamadas humanidades a competição não desempenhou papel algum. O importante era realizar aquilo que se tinha aprendido: por exemplo refletir acerca das debilidades do que a gente mesmo faz; ou as exigências que colocamos para nós mesmos ou à objetivação daquilo que imaginávamos; trabalhar no sentido de superar representações infantis.[...] É preciso desacostumar as pessoas de se darem cotoveladas. Cotoveladas constituem sem dúvida uma expressão de barbárie. (ADORNO, 1995, p. 161) Como educar nossos jovens para que realmente saibam refletir sobre o uso da violência e da barbárie? Adorno considera extremamente necessário que seja ensinado e cultivado o hábito da reflexão entre nossos jovens, pois somente através da análise cuidadosa de determinada situação, pode-se perceber a melhor atitude frente ao problema, isso quer dizer que não temos que aceitar passivamente a imposição de ideias. Somente através do esclarecimento é possível falar em indivíduos autônomos, capazes de agir livremente e de posicionar-se de forma efetiva diante das questões que envolvem a esfera pública. Kant, no seu texto “Resposta à pergunta: O Que é ‘Iluminismo’?”, explica que liberdade corresponde a autonomia, isto é, ser capaz de seguir as próprias leis pensadas pelo sujeito moral e não simplesmente seguir passivamente o que é ditado. É poder fazer uso do próprio esclarecimento. Para Kant, esclarecimento significa a saída do homem da condição de menoridade, menoridade essa caracterizada como a incapacidade de se utilizar o próprio entendimento sem a orientação de outro indivíduo. (KANT, 1784) A educação emancipatória e esclarecida, que preza a autocrítica do indivíduo ante seus próprios atos e dos demais, escapa dos moldes industriais a que tem sido submetida a educação e a cultura, de modo a produzir sujeitos críticos que possuam consciência a ponto de identificar as próprias barbáries num contexto em que estejam inseridos. Adorno aponta a falência da cultura como uma razão objetiva da barbárie: A cultura, que conforme sua própria natureza promete tantas coisas, não cumpriu a sua promessa. Ela dividiu os homens. A divisão mais importante é aquela entre trabalho físico e intelectual. Deste modo ela subtraiu aos homens a confiança em si e na própria cultura. [...] Esta questão central para mim é decisiva; é a isto que me refiro com a função do esclarecimento e de maneira nenhuma à conversão de todos os homens em seres inofensivos e passivos. Ao contrário: esta passividade inofensiva constitui ela própria, provavelmente, apenas uma forma de barbárie, na medida em que está pronta para contemplar o horror e se omitir no momento decisivo. (ADORNO, 1995, p. 163) Em que sentido a educação escolar podem se transformar, para Adorno, em um instrumento fundamental na luta contra a barbárie entre os jovens na educação? Como esclarecimento, como uma autorreflexão crítica. Segundo Adorno, quando o problema da barbárie é colocado com toda urgência e agudeza na educação inclinaria a pensar que o simples fato de a questão da barbárie estar no centro da consciência provocaria por si uma mudança. O esclarecimento, mesmo transformado em razão instrumental – em seu sinuoso percurso histórico e, por consequência, em promotor desenfreado de barbárie, contém em si mesmo o antídoto contra sua virulência, quando ele se volta frontalmente contra si mesmo. Adorno enfatiza na “Educação após Auschwitz”, que a educação só teria sentido como educação para a autorreflexão crítica. A educação, enquanto esclarecimento crítico pode criar um clima espiritual, cultural e social que não dê margem a uma repetição; um clima em que os motivos que levaram ao horror se tornem conscientes, na medida do possível. Sobre o Esclarecimento e sua contraposição à barbárie Adorno afirma: Esta questão central para mim é decisiva; é a isto que me refiro com a função do esclarecimento e de maneira nenhuma à conversão de todos os homens em seres inofensivos e passivos. Ao contrário: esta passividade inofensiva constitui ela própria, provavelmente, apenas uma forma da barbárie, na medida em que está pronta para contemplar o horror e se omitir no momento decisivo. (ADORNO, 1995, p. 163) 4. A BARBÁRIE E A AUTORIDADE ESCLARECIDA Em novembro de 2016, em uma escola pública de Nicarágua, zona oeste de São Paulo, ocorreu um dos inúmeros casos de barbáries ocorridas entre jovens na educação. Uma professora precisou ser internada no hospital depois de cair e bater a cabeça no chão durante o período de trabalho. A agressão foi cometida por um aluno de 16 anos, que irritado por conta de uma nota, teria discutido com a profissional e, na saída da sala, colocado o pé na frente para que ela tropeçasse. Desacordada, a mulher foi socorrida por outros estudantes e colegas da unidade de ensino. Barbáries como esta é a realidade na educação brasileira que acometem jovens e professores diariamente, especialmente nas zonas mais pobre de nosso país. (JORNAL EXTRA, 2016) Podemos notar que nos dias de hoje, com as grandes mudanças sociais ocorridas no último século, a formação dos indivíduos vem se tornando uma tarefa muito mais complexa e passa por um momento de crise, com o passar do tempo fica mais difícil lidar com a formação das crianças e jovens, tanto nas escolas quanto em outros lugares, como na família, e os resultados disto não têm sido positivos. Nas escolas podemos constatar como no caso da barbárie ocorrida na escola de Nicarágua, que a rebeldia dos alunos cresceu enormemente, não se respeitam mais as figuras do professor ou de qualquer outro funcionário da escola, as famílias de hoje estão passando por grandes mudanças os pais não têm a mesma figura de autoridade e não impõem respeito como antigamente devido a sua impotência econômica, isto abala as estruturas psicológicas dos jovens, podendo causar danos irreversíveis, abalando todo o processo de formação e deixando o indivíduo como um alvo fácil das instâncias dominadoras da sociedade, como o trabalho alienado e a indústria cultural. Segundo Adorno, a autoridade é fundamental no processo formativo, principalmente na infância. O encontro com a autoridade é necessário para a formação, porém ele é apenas uma etapa a ser superada, caso contrário, isto acarretará danos à personalidade do indivíduo, é importante salientar que a autoridade exercida sobre a criança, ou jovem, não deve ser uma coação violenta, esta autoridade não esclarecida deve se dissolver para que ocorra a emancipação. Determinadas manifestações de autoridade, que assumem um outro significado, na medida que já não são cegas, não se originam do princípio de violência, mas são conscientes, e, sobretudo, que tenham um momento de transparência inclusive para a própria criança; quando os pais “dão uma palmada” na criança porque ela arranca as asas de uma mosca, trata-se de um momento de autoridade que contribui para a desbarbarização. (ADORNO, 1995, p. 166) O resultado desta formação insuficiente é a grande incidência de violência, mostrando que a sociedade vem produzindo indivíduos com uma personalidade autoritária. Por isso ao rompimento e qualquer tipo de autoridade não esclarecida, principalmente na primeira infância, constitui um dos pressupostos mais importantes para uma desbarbarização. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS A educação, sem dúvida, é um caminho para a superação da barbárie, no entanto carrega ainda atualmente os momentos repressivos da cultura, como a divisão entre o trabalho físico e o trabalho intelectual e o princípio da competição que é contrário a uma educação realmente humana. Ou seja, a educação atual não avança em modelos ideais para o esclarecimento de um indivíduo autônomo e emancipado conforme as concepções kantianas, no entanto recai sobre ela a tarefa de ser a organizadora social que abrange a adolescência e juventude. Num país como o Brasil que por muitos anos a barbárie não foi vista pela sociedade como um desrespeito ou um crime, e como consequência disso fixou raízes fixas nas relações sociais entre os brasileiros, sabemos que a barbárie está longe de ser um problema único dos jovens brasileiros. A violência tem sido uma das principais preocupações da sociedade contemporânea. O que era considerado como fruto da desigualdade, deixou de ser predominante da população de baixa renda e tem alcançado os altos degraus da chamada classe média alta brasileira. Ela está presente em todos os meios sociais. O que temos visto na maioria das escolas atuais é uma educação bancária preparando os jovens para o mercado de trabalho e não para assumir seu lugar de indivíduo esclarecido dentro da sociedade em que vive e a campanha para que isso continue acontecendo é muito forte. A escola, assim, se transformou em simples instrumento a serviço da indústria cultural, que trata o ensino como uma mera mercadoria pedagógica em prol do que Adorno denominava de "semiformação". Considerando a gritante diferença de classes que existe hoje, a educação não deve calar-se, ou continuará formando cidadãos distantes da realidade e passíveis de manipulação. É preciso e urgente que a escola tome ou retome em suas mãos o processo de formação cultural que favoreça o esclarecimento, a reflexão crítica e assim colocar em prática a teoria de Adorno sobre o objetivo primeiro da educação: a luta contra a barbárie, pelo esclarecimento. Adorno atribui ao esclarecimento reflexivo uma fonte para a desbarbarização, defendendo a ideia de uma educação consciente, racional, e que ela não pode ser usada como modelagem de pessoas, pois a instituição de ensino não possui esse direito de moldar a partir da força. Para o autor, a Educação é resultante de uma consciência verdadeira para a contradição e a resistência. Em geral este conceito é aprendido de um modo excessivamente estreito, como capacidade formal de pensar. Mas aquilo que caracteriza propriamente a consciência e o pensar em relação à sociedade, ao conteúdo a relação entre formas e estruturas de pensamentos do sujeito e aquilo que este não é. Este sentido profundo de consciência ou faculdade de pensar, não e apenas o desenvolvimento lógico formal, mas ele corresponde literalmente à capacidade de fazer experiências. Eu diria que pensar é o mesmo que fazer experiências intelectuais. Nesta medida e nos termos que procuramos expor, a educação para a experiência é idêntica à educação para a emancipação. (ADORNO, 1995, p.151). Sim, a educação pode ser a solução contra os altos níveis de violência e criminalidade entre os jovens, no entanto depende de uma transformação em toda linha pedagógica no processo de ensino. A educação não pode afastar-se de seu objetivo essencial, que é promover o domínio pleno do conhecimento e a capacidade de reflexão. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS  ADORNO, T. W. Educação e Emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. ANTUNES, D. C.; ZUIN, A. Á. S. Do Bullying ao preconceito: os desafios da barbárie a educação. Psicologia e Sociedade, São Carlos, v. 20, p. 33-42, Setembro 2008. BARROS, C. C. A relação entre psicologia e educação na luta contra a barbárie, São Paulo, 2003. 127. HTTP://EXTRA.GLOBO.COM/NOTICIAS/BRASIL/PROFESSORA-AGREDIDAPOR- ALUNO-EM-ESCOLA-DESMAIA-VAI-PARAR-NO-HOSPITAL-EM-SP- 20534403.HTML. Extra, 2016. Disponivel em: vai-parar-no-hospital-em-sp-20534403.html>. Acesso em: 02 Abril 2017. KANT, I. O que é iluminismo. Lusosofia, 1784. Disponivel em: . Acesso em: 01 Abril 2017. SAWAYA, M. S. Novas perspectivas sobre o sucesso e o fracasso escolar. Psicologia, educação e as temáticas da vida contemporânea, São Paulo, p. 197-213, 2002. SPOSITO, P. M. Um breve balanço da pesquisa sobre violência escolar no Brasil. Educação e Pesquisa, v. 27, p. 87-103, 2001. TORO, G. V. R.; NEVES, A. S.; REZENDE, P. C. M. Bullying, o exercício da violência no contexto escolar: reflexões sobre um sintoma social. Psicologia: teoria e prática, São Paulo, v. 12, n. 1, Março 2010.