JUSTIÇA CANTANDO DE GALO
Publicado em 17 de dezembro de 2010 por cesar gonçalves
JUSTIÇA CANTANDO DE GALO
Num país onde os processos se acumulam seja por burocracia ou por falta de pessoal, apresenta-se noticiado na mídia televisiva com grande ênfase, o parecer de um juiz que condenou um galo a não poder cantar para não incomodar os vizinhos. Enquanto isso, processos engavetados prescrevem por falta de importância e criminosos perigosos respondem em liberdade cometendo novos crimes, aproveitando o fato de não terem sidos julgados ainda. Se há falta de condições de trabalho o razoável seria priorizar os processos; o canto de um galo não pode ser tão perturbador quanto o terror dos criminosos soltos. Se os juízes se dedicarem apenas as reclamações de vizinhos, melhor seria trocá-los por síndicos porque os cachorros não poderiam mais latir, nem os gatos poderiam namorar nos telhados ou os pássaros cantarem nas janelas. O galo simplesmente faz o que é próprio da sua espécie e o dono dele também não é nenhum criminoso para ser levado ao banco dos réus dos tribunais. Chega a ser imoral tanta gente sedenta de justiça e autoridades se mobilizando por tão pouco. Se for por medo da briga de vizinhos, então que solte o galo e prenda os vizinhos. A justiça deveria trabalhar para maioria não apenas para um vizinho incomodado, que embora deva ter seu direito de buscar justiça sempre que se sentir prejudicado. O povo não precisa de juiz de rinha de galo, nem de aposta de vizinhos.
Num país onde os processos se acumulam seja por burocracia ou por falta de pessoal, apresenta-se noticiado na mídia televisiva com grande ênfase, o parecer de um juiz que condenou um galo a não poder cantar para não incomodar os vizinhos. Enquanto isso, processos engavetados prescrevem por falta de importância e criminosos perigosos respondem em liberdade cometendo novos crimes, aproveitando o fato de não terem sidos julgados ainda. Se há falta de condições de trabalho o razoável seria priorizar os processos; o canto de um galo não pode ser tão perturbador quanto o terror dos criminosos soltos. Se os juízes se dedicarem apenas as reclamações de vizinhos, melhor seria trocá-los por síndicos porque os cachorros não poderiam mais latir, nem os gatos poderiam namorar nos telhados ou os pássaros cantarem nas janelas. O galo simplesmente faz o que é próprio da sua espécie e o dono dele também não é nenhum criminoso para ser levado ao banco dos réus dos tribunais. Chega a ser imoral tanta gente sedenta de justiça e autoridades se mobilizando por tão pouco. Se for por medo da briga de vizinhos, então que solte o galo e prenda os vizinhos. A justiça deveria trabalhar para maioria não apenas para um vizinho incomodado, que embora deva ter seu direito de buscar justiça sempre que se sentir prejudicado. O povo não precisa de juiz de rinha de galo, nem de aposta de vizinhos.