Jovens no Jornalismo e a Construção das Comunidades

Jovem é aquele indivíduo que juridicamente é considerado crescido, maduro e que responde em primeira pessoa pelos seus actos. Normalmente, os estados estabelecem a maturidade a partir dos 18 anos, nesta fase da vida acredita-se que o indivíduo assimilou os costumes e hábitos da sua cultura e aprendeu também as regras gerais da convivência social. Os sociólogos e psicológicos admitem e defendem que apesar de se estabelecer a maioridade a partir dos 18 anos os indivíduos nesta fase não desenvolveram o suficiente a maturidade por isso, necessitam de acompanhamento dos pais e encarregados de tutela, já que os seus hormonas ainda não atingiram um crescimento adulto.Estes profissionais sustentam ainda que esses indivíduos são igualmente inseguros nas suas decisões pois balançam entre a adolescência e a juventude cuja fase é tida como período de muitas e constantes perturbações emocionais tornando-os efusivos, inconstantes e impacientes por um lado, e confiantes por outro. O nosso país estabelece igualmente a maioridade a partir dos 18 anos e, o Ministério da Juventude e Desporto definiu como jovens, os indivíduos com idades compreendidos entre 18 a 35 anos. No entanto, este padrão não é consensual.

O jornalismo é o conjunto de actividades tendentes a levar informação por diversos canais e meios às pessoas, transformando-se numa ferramenta tradicional na construção de opiniões, formação de consciência, educação e recreação. Aliás, o homem sempre se comunicou de uma ou de outra forma de cultura a cultura. A comunicação consiste na transmissão e recepção de uma mensagem e permitiu o avanço e as conquistas que a humanidade hoje conhece. O homem sempre se preocupou em aperfeiçoar as técnicas e meios de comunicação e, os adultos continuam a fazer o seu papel. Os Jovens, aqueles muitas vezes tidos como impacientes e inseguros nos seus passos, marcam largos lugares nas descobertas e invenções que o o mundo vai conhecendo pela sua curiosidade em mexer com as coisas principalmente em sociedades tecnologicamente avançadas como no Japão, EUA, só para citar estes. Em Angola, encontramos vários jovens apaixonados nas tecnologias de informação e comunicação, estudando nos institutos ou universidades de telecomunicações, para servirem as diferentes disciplinas do jornalismo (…). Com o surgimento da era digital através das novas tecnologias de informação e comunicação, que invadiu as fronteiras e estabeleceu uma sala comum em territórios antes limitados tradicionalmente pelos marcos físicos ou ainda, os tradicionais círculos onde flui a informação. Hoje, os jovens têm acesso ao mundo em tempo real num click. É assim, que nessa era o jornalismo apesar de ser uma actividade de risco acentuado, fascina cada vez mais jovens para além de uma exposição e mediatização imediata da imagem do profissional.

O jornalista é aquela pessoa que forma a consciência das pessoas, educa ou não a sociedade por via do seu trabalho e, no caminho estão os órgãos de comunicação social como a tv, rádio, jornal, revistas, portais, websites, blogs, etc, através dos conteúdos difundidos ou que difundem ou ainda, as linhas editoriais que estabelecem.

Em Angola, encontramos muitos jovens jornalistas assim como aspirantes. Cada um tem a sua visão sobre o porquê do jornalismo ao invés de médico, arquitecto, sociólogo, ou politólogo (…). Nas redacções, dia-a-dia convivem entre a velha guarda e a juventude, antiga e a nova gerações, entre os veteranos e os caloiros, é assim que o jornalismo angolano caminha.Os jovens angolanos sabem que precisam desenvolver o país por isso, é preciso concretizar os sonhos ou abraçar o conselho dos pais numa profissão. Uma sociedade como a nossa onde se dialoga ainda muito pouco, se escreve e se lê menos ainda também é necessário a existência de comunicólogos, fazedores de opinião e de consciência, de modo a construir um espírito forte de cidadania para ajudar a resolver os problemas sociais nas comunidades educando as populações através da informação para o saneamento básico, cuidados com a saúde, educação, desporto, lazer e campanhas preventivas. Fazendo-as participar na vida activa e colectiva das suas comunidades e, concomitantemente, participar no crescimento e desenvolvimento das respectivas comunidades. As populações se tornarão mais cidadãos dos seus municípios, comunas, distritos e no cômpto geral, a consciência política e democrática do cidadão cresce e o país desenvolve-se. Essa é a missão de todos mas fundamentalmente do jornalista, do repórter e dos órgãos de comunicação social.