Jesus Cristo - Natureza de Jesus
Publicado em 18 de setembro de 2009 por Marco Aurélio Leite da Silva
Cogitar acerca da natureza de Jesus implica em caminhar por uma senda árdua de difícil progressão. Pensar na natureza de Jesus leva a pensarmos no que era o cristianismo em si nos primeiros tempos. Na verdade é muito difícil saber-se hoje o que era efetivamente o cristianismo primitivo, aquele existente logo depois dos tempos em que o Mestre esteve na Terra. De qualquer forma, o cristianismo era uma crença simples fundada no ideal de fraternidade e amor, sem templos nem sacerdotes. Claro que esse aspecto sofreu intensa modificação nos vários concílios católicos que se sucederam.
Pelas mais variadas razões, inclusive o interesse de Constantino em auferir vantagem da fé que reunia com simplicidade as camadas populares, aliado ao interesse de um clero em formação, ávido por impor-se como estrutura dominante da fé, da doutrina adotada, numa troca de favores entre o Estado e a Igreja que duraria muitos séculos.
Em meio a isso tudo, dentre cogitações mundanas, discutiu-se sobre a natureza de Jesus. Era filho de Deus, distinto do Pai, ou era o próprio Pai? E o Espírito Santo? Por óbvio existem argumentações profundas na seara filosófica em defesa deste ou daquele ponto de vista. As escolas esotéricas em geral, por sua vez, oferecem interpretações e a "verdade" última só conhecida dos "iniciados".
Não pretendo discutir qual o melhor caminho a seguir na senda filosófica ou mística. Mas me atrevo a destacar um aspecto simples, tão simples quanto o ideal de amor do cristianismo primitivo.
O Mestre esteve na Terra como exemplo máximo de um viver de Amor.
Sofreu intensamente por isso. Em seu tempo o costume aceito valorava-se ainda pela noção do olho por olho, dente por dente. Ensinar a oferecer a outra face parecia muito estranho naqueles dias. Pregar o desapego, os valores espirituais, uma vida com simplicidade sem ambições de conquista, em pleno império romano e sob o rigor de uma fé arrogante e vaidosa, não era uma missão que uma alma comum poderia assumir.
Entendamos que Jesus é o homem e o Cristo a alma sublime que governa este Mundo.
Não se confundem. Jesus tinha que ser o mais sublime ser humano para que o Cristo pudesse nele habitar. Só mesmo assim um homem poderia fazer o que Jesus fez. Por isso dizemos Jesus Cristo.
Não nos deixemos seduzir por uma discussão tão vazia quanto aquela sobre a santíssima trindade...
Jesus é o Cristo?
Isso é mesmo que perguntar:
A água é a chuva?
A chama é a luz?
As estrelas são o Universo?
Pelas mais variadas razões, inclusive o interesse de Constantino em auferir vantagem da fé que reunia com simplicidade as camadas populares, aliado ao interesse de um clero em formação, ávido por impor-se como estrutura dominante da fé, da doutrina adotada, numa troca de favores entre o Estado e a Igreja que duraria muitos séculos.
Em meio a isso tudo, dentre cogitações mundanas, discutiu-se sobre a natureza de Jesus. Era filho de Deus, distinto do Pai, ou era o próprio Pai? E o Espírito Santo? Por óbvio existem argumentações profundas na seara filosófica em defesa deste ou daquele ponto de vista. As escolas esotéricas em geral, por sua vez, oferecem interpretações e a "verdade" última só conhecida dos "iniciados".
Não pretendo discutir qual o melhor caminho a seguir na senda filosófica ou mística. Mas me atrevo a destacar um aspecto simples, tão simples quanto o ideal de amor do cristianismo primitivo.
O Mestre esteve na Terra como exemplo máximo de um viver de Amor.
Sofreu intensamente por isso. Em seu tempo o costume aceito valorava-se ainda pela noção do olho por olho, dente por dente. Ensinar a oferecer a outra face parecia muito estranho naqueles dias. Pregar o desapego, os valores espirituais, uma vida com simplicidade sem ambições de conquista, em pleno império romano e sob o rigor de uma fé arrogante e vaidosa, não era uma missão que uma alma comum poderia assumir.
Entendamos que Jesus é o homem e o Cristo a alma sublime que governa este Mundo.
Não se confundem. Jesus tinha que ser o mais sublime ser humano para que o Cristo pudesse nele habitar. Só mesmo assim um homem poderia fazer o que Jesus fez. Por isso dizemos Jesus Cristo.
Não nos deixemos seduzir por uma discussão tão vazia quanto aquela sobre a santíssima trindade...
Jesus é o Cristo?
Isso é mesmo que perguntar:
A água é a chuva?
A chama é a luz?
As estrelas são o Universo?