Jardim da Alma
Publicado em 13 de dezembro de 2013 por Luciane Oliveira Moraes
Na noite escura, sem sono,
por ti, meu amor, suspiro.
Quanto tempo valerás este pranto?
Quanto tempo velarás por mim?
A paz que eu tinha já não tenho mais.
A paz que enfim terei, fico a pensar.
Inundo-me nas lágrimas, enfim.
Tu, amor, és o meu jardim.
Jardim florido, em que poucos podem adentrar.
Sou tua fonte, no teu centro irei estar,
mas não jorro, pois ainda estou sem Ti.
Ó Amado de minh'alma,
sei onde repousas.
Mas ainda vago perdida,
neste meu deserto.
Vem, ó Tu que és vida!
Vem dar vida a esta fonte,
de onde jorrará água
a todos os homens.
Caminho como noiva
em Tua direção.
Vem desposar-me,
já estou enferma de amor!