Jamais poderia afirmar que não tentei;
Assim como, nunca pensar que poderia diluir-te de meus pensamentos. Confesso que durante um tempo considerável não atrapalhavas meus projetos, no entanto dizer isto hoje seria hipocrisia.
Penso não ser você o culpado, na verdade, em minha ótica como poderia condenar alguém por não notar minha presença, por decepcionar-me a cada sutil olhar, permitir-se continuar dentro de um mundo estereotipado, no qual há só um habitante, advinha quem é?
Talvez um dia você acorde e comece a viver notoriamente em sociedade, mas em fim, queria poder sorrir sem pensar em você, poder estudar, elaborar idéias sensatas e racionais sem interrupções emocionais provindas de sua ?pseudo-existência?.
Proponho-me inúmeras perguntas: Será que minha ?criticidade? o afasta de mim?Ou meu modo de ver o mundo?Poderei um dia aproximar de vossa sapiência?Ou quem sabe poder lavar seus pés?
Na verdade, minha intelectualidade transcende todas as abstrações ilusórias pertencentes ao meu psicológico e por isso afirmo: Mesmo possuindo tal sentimento angustiante, continuo a racionalizar minhas ações e nunca, jamais, irás ouvir de meus lábios qual quer palavra que possa o despertar. Permanecerei como José Matias perante Elisa... Longinquamente.