RESENHA
IV Postura Frente à Realidade:
O Professor como Sujeito de Transformação
Os educadores hoje em dia passam por uma situação desconfortável, pois os mesmos são colocados em problemáticas que não remete respeito à eles, os pais contemporâneos confundem o ensino com educação.
O professor é um mediador da socialização, tendo de fazer com que esse assunto se entrelace na construção do conhecimento, sendo acompanhado e orientado pelo professor.
O amor é um assunto chave dentro da sala de aula, às vezes o amor é encarado de forma errada e abusiva, o amor do professor ao ensinar deve ser o amor com o objetivo ardente de fazer com que o aluno aprenda e ter prazer em exercer esse ensino, com isso resulta-se que o professor deve se policiar para poder fazer uma reflexão de si para assim poder ensinar os alunos confiados a ele.
A consciência é fator em pauta na vida do professor, pois é a consciência que faz com que o educador tenha o poder de refletir sobre a realidade e com isso poder ensinar a realidade propriamente dita aos alunos, mas é a consciência também a grande pregadora de peças na cabeça de quem pode tanto negar a realidade, quanto reconhe-lá de forma à poder criar ilusões, erros e falsetes.
A negação da realidade pelo professor, vem com certeza como um agente de defesa, que busca fazer com que o mesmo crie uma realidade para si, para não precisar de encarar a verdadeira realidade vivenciada pelo mesmo.
Entretanto o reconhecimento da realidade vem por sua vez, fazer com que o educador só faça um reconhecimento do problema, um certo juízo de existência só isso, por isso o educador não se entusiasma, nem tenta transformar a problemática que vivencia.
O educador por sua vez, como agente de orientação deve aceitar a sua realidade, e tentar procurar um método para poder direcionar o seu trabalho em sala de aula, não existe uma maneira para poder se tornar um sujeito neutro nessa realidade, a neutralidade é a mesma coisa que aceitar a realidade em que se vive.
A reprodução, é seguir simplesmente o que esta acontecendo, sem ser necessário intervir ou mudar nada na realidade, a omissão é se acomodar e aceitar o cotidiano, sem precisar que o educador se imponha ou intervenha para mudar nada, a convicção por sua vez faz com que o educador busque fazer mudanças, mas sem se preocupar com seus colegas de trabalho.
A transformação insere em refletir, para que com a reflexão seja possível haver mudança, enfrentando a realidade e mudando o que é possível em nosso cotidiano.
Contudo pode se perceber que o professor é um pouco culpado para a educação no estado em que a mesma se encontra nos dias de hoje, pois quando se fala em mudança, logo aparecem desculpas e formas de resistência para se acomodar e continuar com um ciclo vicioso, que é o de preparar operários para o mercado de trabalho.
Entretanto agora cabe ao educador tomar seu papel de sujeito e não se sujeitar as condições pré-definidas ou já pré-ditadas sobre o mesmo, devemos ir alem dessa visão, e intervir, agir e mudar a realidade, sem esquecer que o problema não é só nosso, mas sim de um conjunto de fatores e normas que são estipuladas a nós.
Portanto cabe ao professor, mostrar e criar no aluno uma forma diferente de observação do cotidiano, despertando no mesmo uma capacidade de reflexão e de critica, para que assim possa haver mudança de alguma forma.