a encontrava-se dividida e esperançosa. Muitos judeus haviam retornado do exílio e estavam adorando a Deus em Jerusalém, mas a maioria havia ficado na Pérsia, e ainda outros tinham se estabelecido no Egito e em outros lugares. Esta dispersão da população judaica é chamada de diáspora. E uma grande expectativa começava a se desenvolver acerca da vinda do Messias, que iria cumprir os propósitos de Deus para a salvação do seu pouco e traria o novo e ansiado êxodo.

Virando-se a pagina do Livro de Malaquias para o primeiro capitulo do Novo Testamento, há um salto fantástico de mais de quatrocentos anos. Os judeus testemunharam drásticas mudanças nas culturas circunvizinhas e, inevitavelmente, também sofreram uma grande transformação interna. Diante das conquistas de Alexandre Magno (discípulo do filósofo Aristóteles), o Império Persa tinha desabado. Na ultima parte do século IV a.C., Alexandre

trouxe a cultura grega, ou o “Helenismo”, para os lugares que conquistou, incluindo a maior parte do Oriente Médio. A isso se da o nome de milagre grego. Aqui acontece a expansão da filosofia, das histórias da mitologia grega e da língua grega que se tornou idioma universal nos tempos de Jesus. Depois a vida do povo judeu foi intensamente marcada pelo confronto com a cultura grega.