INTRODUÇÃO


1.1 Conceitos

A qualidade de vida das mulheres vem sendo afetada de maneira em que se vai passando os anos e as transformações do corpo como os declínios hormonais do ciclo biológico, esta fase, pode aliviada com a ingestão de alguns alimentos para prevenir os sintomas característicos da menopausa, estes alimentos ajudarão a equilibrar o estado hormonal e garantir uma passagem menos atribulada, ou aderir a outras formas de tratamento como a TRH (Terapia de Reposição Hormonal) para melhoras do sintoma (CORONA; QUARESMA, 2005). A menopausa é o período que marca a cessação permanente da atividade menstrual com uma queda da excreção estrogênica. A escassez desse hormônio ativo em mulheres leva a alterações do metabolismo desencadeando sintomas vasomotores (ondas de calor, suor e taquicardia), osteoporose, complicações cardiovasculares, além do perfil lipídico, em particular no aumento das lipoproteínas de baixa densidade (LDL), redução das lipoproteínas de alta densidade (HDL), e em conseqüência o acúmulo de gorduras. Portanto a introdução de fitoestrógenos no tratamento acarreta em um efeito benéfico na metabolização hepática, e assim gerando uma menor deposição de gorduras e garantindo a proteção contra doenças na pós-menopausa (TORREZAN et al., 2008).
Atualmente o tratamento hormonal sintético é predominante para os sintomas da menopausa, por possuir respostas rápidas no que inclui o tratamento da atrofia vaginal, prevenção da osteoporose alívio dos sintomas vasomotores mas segundo informações em relação às neoplasias, contra-indicações e intolerâncias medicamentosas, muitas mulheres têm o receio ao tratamento e em conseqüência isso gera um aumento a não adesão ao mesmo. Os clínicos têm proporcionados outras formas de tratamento com substâncias derivadas da extração de plantas que tem como função promover um efeito estrogênico classificado como fitoestrógenos, substâncias bem conhecidas no oriente. Estes são classificados em quatro grupos esteróis, terpenóides, saponinas, e fenólicos (WOLFF et al., 2006). As Mulheres orientais apresentam poucos problemas no climatério pelo fato de consumir uma grande quantidade de soja, (cerca de 30% a mais que outras mulheres) pois estes grãos possuem fitoestrógenos obtendo uma relação benéfica comparada aos hormônios sintéticos, além de proporcionar também a prevenção de alguns cânceres (FRANCO; LEITE, 2004).
Como tratamento alternativo à Terapia de Reposição Hormonal (TRH) na medicina moderna, caracterizou- se a soja cuja suas propriedades químicas como a isoflavona têm uma ação sobre os sintomas do climatério, isso se da por conta da semelhança da estrutura da isoflavona com a estrutura do estrógeno natural produzido pelas mulheres, exercendo assim uma ação sobre os "fogachos" e entre outras manifestações. As isoflavonas também possuem ação antioxidante e um bom efeito sobre a função cognitiva. As respostas terapêuticas da isoflavona são em média de duas semanas a partir do inicio do tratamento (SOYFIT, 2006).
A soja é um dos grãos com o maior teor de isoflavonas e suas propriedades participam da dieta humana através dos alimentos como os derivados protéicos, em especial na farinha desengorduradas, texturizadas, como concentrados e isolados protéicos, destes originam-se os alimentos de produção industrial como produtos cárneos, de panificação, molhos e sopas, tais alimentos possuem isoflavonas que tem uma estrutura química semelhantes a do 17 b-estradiol. Dados experimentais e clínicos demonstraram que as isoflavonas têm a capacidade de ser inserida a tratamentos de muitas doenças hormônio-dependente como, por exemplo, os sintomas da menopausa, doenças cardiovasculares, osteoporose e até mesmo o câncer (GENOVESE; LAJOLO, 2001). Além da soja, outras plantas classificadas também como fitoestrógenos estão sendo largamente estudadas para auxiliar no combate dos sintomas indesejáveis da menopausa, plantas como o vitex (Vitex agnus castus), yam mexicano (Dioscorea villosa e o Black cohosh (Cimifuga racemosa L.), estas possuem ações estrogênicas, e em especial o vitex e o yam mexicano possui ação sobre a progesterona que é um hormônio da gravidez ou da segunda metade do ciclo menstrual (CARNEIRO, 2010).




2. OBJETIVO


Este trabalho teve como objetivo, através de uma revisão bibliográfica, mostrar os benefícios do uso da isoflavona como repositor hormonal feminino.






3. MATERIAIS E MÉTODOS


A revisão bibliográfica foi realizada em livros, periódicos e na biblioteca eletrônica Scielo utilizando para a busca as palavras-chaves: isoflavona e climatério; climatério e perfil lipídico; utilização da soja no climatério.

















4. DESENVOLVIMENTO


4.1 Climatério

Climatério é uma fase que ocorre na vida da mulher que passa de um período reprodutivo para o não reprodutivo. Nesse intervalo ocorre a menopausa que é a ultima menstruação fisiológica feminina. Como forma de tratamento dos sintomas e até mesmo a prevenção são indicadas a mudança do estilo de vida como abandonar o tabaco, álcool, iniciar praticas de exercícios e dietas saudáveis ou aderir à forma mais agressiva da TRH (LIVINALLI; LOPES, 2007). A progesterona é o primeiro hormônio a diminuir quando a mulher entra no climatério, fato que acontece por volta dos 45 - 50 anos de idade (Figura 1) e como manifestação ocorre as conseqüências da menstruação, e já o estrogênio vai diminuir cerca de 5 a 10 anos depois onde são relatados os principais sintomas como ondas de calor, suor e taquicardia (OLSZEWER; PEREIRA; FILHO, 2001).

Menopausa











40 45 50 51 65
Idade (anos)
Figura 1 ? Fases do climatério. Fonte: (Fernandes et al., 2007).


A menopausa é dividida em duas etapas importantes, a perimenopausa identifica pela observação de ciclos irregulares ou com aspectos diferentes dos ciclos observados durante toda a vida, e tendo a ultima menstruação a menos de 12 meses, e a pós-menopausa, etapa que se caracteriza pela falta de menstruação pelo período superior a 12 meses (VERAS et al., 2006).
A diminuição dos níveis hormonais determinada pela menopausa (estrogênios) acarreta em uma grande quantidade de alteração das funções metabólicas como sintomas vasomotores, osteoporose, e complicações cardiovasculares: mudança no perfil lipídico, maior coagubilidade e menor ação fibronilítica levando a tromboses, elevação da pressão arterial, diminuição dos débitos cardíacos e sintomas psicológicos (ALMEIDA; RODRIGUES, 1997).
O aparecimento de sintomas indesejáveis faz com que as mulheres procurem alternativas eficazes aos seus problemas, como sintomas relacionados a doenças cardiovasculares, osteoporoses e alterações urogenitais. Para mulheres em torno dos 50 anos que tende a fazer tratamento com estrógenos, sendo um repositor hormonal feminino, elas buscam alternativas que se tenham menor efeito colateral, com o grande número de mulheres com receio desse hormônio, médicos estão se habituando a realizar prescrições fitoterápicas como a isoflavona, um fitoestrógeno de efeito favorável (WOLF et al., 2006). O diagnóstico do climatério e presumido pelos sintomas da perimenopausa e do estado menopáusico que muitas vezes são sintomas clínicos que vão desde os vasomotores até os psíquicos (Tabela 1), ou além dos sintomas tardios caracterizados como secura vaginal, poliúria, e episódios de infecções urinários (FERNANDES et al., 2007).









Sintomas Vasomotores Sintomas Psicológicos

- Fogachos diurnos e noturnos - Insônia
- Sudorese diurna e noturna - Depressão
- Palpitações - Ansiedade
- Irritabilidade
- Choro imotivado
- Redução do libido
- Dificuldade de concentração
- Redução da memória
- Astenia
Tabela 1 ? Principais sintomas decorrentes do hipoestrogenismo no período do climatério. Fonte: (Fernandes et al., 2007).

4.1.1 Terapia de Reposição Hormonal (TRH) na menopausa

Doenças cardiovasculares são relatadas com baixa freqüência em mulheres que estão na idade reprodutiva, pois se levanta uma hipótese de que os estrogênios são protetores dos eventos cardiovasculares, nesta mesma linha de raciocínio, se baseia no controle do perfil lipídico de mulheres que apresentam dosagens hormonais regulares (LUBIANCA; VALLE; FUCHS, 2998). O tratamento terapêutico com reposição hormonal (TRH) é indicado para a diminuição dos vários sintomas do climatério, o que inclui a melhora dos sintomas vasomotores, ondas de calor, vaginite; prevenção e tratamento da osteoporose; redução nos riscos de coronariopatia (a causa mais comum de morte em mulheres pós-menopáusicas); e até mesmo alguns estudos observaram uma possível redução da probabilidade das mulheres apresentarem sintomas da doença de Alzheimer (HANG, 2004). Doses ideais para o tratamento devem ser o mais semelhante possível dos estrógenos endógenos produzidos pela fase reprodutiva das mulheres, que podem variar de 0,625mg/dia de estrógenos conjugados a 1mg/dia de valerato de estradiol (VO) ou 50mcg/dia de estradiol via transdérmica (ALMEIDA; RODRIGUES, 1997). Os benefícios clínicos da TRH são inegáveis, mas mesmo com uma boa resposta ao tratamento cerca de 70% das mulheres interrompem a terapia logo no primeiro ano. Isso se da por grandes queixas de sangramento irregular, outras razões incluem a mastalgia, náusea, cefaléia, ganho de peso e retenção hídrica, além do medo do câncer de mama (NAHÁS et al., 2003).
Uma das maiores preocupações com efeitos adversos da TRH é a incidência do câncer devido ao uso prolongado dos hormônios, onde o risco de câncer de endométrio aumenta sua probabilidade em três vezes e o de mama de 10 a 50% (em média 25%). Nestes casos alguns médicos recomendam uma bateria de exames como mamografia, ultrassonografia transvainal e até mesmo biópsias gerando certos transtornos para as pacientes (ALMEIDA; RODRIGUES, 1997).
Num dos principais estudos sobre o assunto, o Heart and Estrogen/Progestin Replacement Study Research Group (HERS). Observou-se que a TRH acentuou-se os eventos cardiovasculares em especial infarto agudo do miocárdio (IAM), efeitos tromboembólicos e uma incidência de Câncer, mas a TRH não promove a alteração da pressão arterial durante o tratamento. Assim com todas essas evidências devem-se procurar alternativas de tratamento dos sintomas vasomotores (fogachos) nas pacientes (LUBIANCA; VALLE; FUCHS, 2008).
Em certa fase da vida as mulheres têm de tomar uma decisão para iniciarem ou não uma terapia de reposição hormonal, mesmo o tratamento oferecendo alguns benefícios, cerca de 70% das mulheres que aderem ao tratamento param o mesmo por volta do terceiro ano de acompanhamento devido às reações secundárias que a TRH promove (SANAVITA, 2010). Na TRH temos inúmeros estudos publicados relacionando os benefícios e malefícios causados pelo tratamento. Alguns artigos relatam apenas boas respostas enquanto outros apenas reações adversas, por isso os médicos devem ser claros com suas pacientes ressaltando o que representa a redução de hormônio no climatério e frisando a relação de risco benefício causados pela TRH. A decisão deverá sempre ser do paciente (BAGNOLI et al., 2002).

4.3 Fitoestrógenos

A estrogenioterapia é um tratamento de primeira escolha para mulheres climatéricas, mas devido aos riscos com as reações adversas provocadas por estes, mulheres tem procurado alternativas de tratamentos naturais com fitoestrogênios, em especial as isoflavonas para alívio dos sintomas climatéricos.(SENA; COSTA; COSTA, 2007). Várias são as classes de substâncias químicas derivadas de plantas que possuem atividade estrogênica em mulheres, produzindo efeitos biológicos na prevenção e tratamento dos sintomas da menopausa (SHILS et al., 2003). Fitoestrógenos são encontradas em abundância em plantas como cereais (trigo, arroz), leguminosas (feijão, vagem, ervilha, lentilha), frutas (tâmara, româ, cereja, maçã) e alguns chás (FORTES et al., 2007).
Os fitoestrógenos são compostos derivados principalmente das isoflavonas, lignanos, coumestanos, flavonas e chalconas, esses compostos ajudam a compensar os baixos níveis de estrógenos conforme são diminuídos com início da menopausa e moderar os sintomas sofridos pelas mulheres (SCHULZ; HANSEL; TYLER, 2002). As fontes de lignanos são encontradas principalmente em cereais, legumes, sementes e frutas, suas substâncias químicas como o metairesinol, enterodiol, dão origem aos metabólitos enterolactona e secoisolariciresinol, onde essas substâncias atuam no metabolismo dos hormônios sexuais além de promover uma possível ação de proteção contra o câncer (FORTES et al., 2007).
Estas plantas possuem compostos difenólicos que podem estar ligados a receptores estrogênicos e tem efeitos estrogênicos e antiestrogênicos em homens e animas (OLSZEWER; PEREIRA; FILHO, 2001). Isso é proveniente de substâncias muito semelhante à estrutura química do estrogênio (Figura 1) proporcionando um encaixe quase perfeito entre a molécula da isoflavona e a molécula do estrogênio (GUIDONI; FIGUEIREDO; SILVA, 2007).


Figura 2 ? Estruturas químicas da genisteína, daidzeína, cumestrol e estradiol. Fonte: (LARREA; RUI-SANZ, 2011).

O processo estrogênico resume-se em compostos produzidos por animais, vegetais e microorganismos além dos produtos sintéticos como pesticidas inseticidas e DDT, substancias que se denominam xenoestrogênios (Tabela 1) que fazem parte do grupo dos disruptores endócrinos.São compostos capazes de se ligar aos receptores endócrinos de modo a romper a seqüencia natural e a auto-regulação (CLAPAUCH et al., 2002).

Fitoestrogenios Isoflavonas (Genisteína, Didzeína, Biochanina A, Formononetina, Equol, Demetilangolensina)
Lignanos (Enterodiol, Enterolactona, Secoisolariciresinol, Metairesinol)
Coumestanos (Coumestrol)
Lactonas do acido isoresorpilico
Fitoalexinas ( Resveratrol)
Flavonas (Crisina, Baicaleína, Galangina)
Naftoflavona
Contaminantes ambientais de origem industriais Polietoxilatos Alquifenólicos

Ftalatos

Pesticidas clorados (o, p-DDT, Metoxicloro, Quepona)

Bifenólicos policlorados (PCBs)
Tabela 1 ? Xenestrogenios, compostos disruptores endócrinos. Fonte: (CLAPAUCH et al., 2002).




4.2 Fontes de Fitoestrógenos

4.2.1 Cimifuga racemosa L.

Cimifuga racemosa L. ou Black cohosh é uma planta medicinal muito explorada cientificamente por conter isoflavonas como estruturas químicas e ter uma ação estrôgenica e aliviar os sintomas da menopausa (CARNEIRO, 2010). Em estudos, foram investigados que os efeitos da Cimifuga racemosa L. agem principalmente na hipófise, diferente dos estrógenos que afetam FSH, LH e prolactina, isso se da pela provável ação específica como modulador dos receptores de estrógenos no SNC e tecido ósseo. Os principais compostos da planta são os fenilpropanóides como a cimifugina (uma cromona), isoflavona (formononetina), e compostos alcalóidicos (Figura 3), mas existem pelo menos três tipos de compostos que agem juntos no extrato de Cimifuga racemosa L. são eles: estruturas que ao se ligam aos receptores de estrógenos, mas que suprimem a secreção de LH; estruturas que se ligam aos receptores e inibem a secreção de LH; e estruturas que se ligam nas estruturas de estrógenos e não inibem a LH (APLAUSE, 2004). Mesmo natural a planta apresenta também interações medicamentosas com estrógenos, contraceptivos orais, pode potencializar medicamentos anti-hipertensivos, e devido à presença de etanol para a extração do ativo contra indica-se fazer o uso concomitante com dissulfiram e metronidazol para evitar sintomas indesejáveis como náuseas e vômitos (NICOLETTI et al., 2010).


Figura 3 ? Compostos fenólicos da Cimifuga racemosa. Fonte: (SILVA et al., 2009).



4.2.2 Linum usitatissimum L.

Linum usitatissimum L. (Linhaça) é uma subespécie do linho, esta semente é utilizada para a produção de óleos e farelos. São encontradas em frutas, cereais e vegetais. O consumo da linhaça tem crescido devido as suas propriedades benéficas vinculado ao alto teor de lignanas presentes nas sementes, mais precisamente o secoisolaricirecional, um fitoestrógeno que possui estrutura química semelhante do estrogênio. A lignana é obtida através da metabolização das ligninas no intestinos pelas bactérias intestinais, formando compostos como enterodiol e enterolactona, estruturas que tem a função parecida com as isoflavonas (CORDEIRO; FERNANDES; BARBOSA, 2009).

4.2.3 Vitex agnus castus L.

O Vitex agnus castus também conhecido popularmente como Alecrim-de-Angola é um arbusto com flores e foflhas bastante diferenciada usada para restabelecer as funções uterinas femininas ligadas à reprodução. As propriedades químicas são obtidas através de tinturas extraídas de frutos da planta que contém óleos essenciais (limoneno e sabineno), glicosídeos (agnusideo, aucubina) e flavonóides (caticina, orientina e isovitexina), composto que são semelhantes a estrutura da progesterona com efeitos estimulantes e normalizador das funções das glândulas pituitárias, especialmente a função da progesterona, reduzindo alguns sintomas da menopausa além dos sintomas indesejáveis da síndrome pré-menstrual (MAIA; SOARES; JUNIOR, 2001). A recomendação da ingestão de cápsulas de Vitex agnus castus é de 20mg, os feitos levam em média três meses para a redução da liberação de prolactina, além da diminuição da fase lútea e normalizar os déficits da síntese da progesterona lútea serem eliminados (IFTODA et al., 2006).

4.2.4 Trifolium pratense L.

Trifolium pratense é um fitoestrógeno pertencente ao grupo dos fenólicos cuja suas substâncias químicas são as isoflavonas, mais especificamente a genisteína, daidzeína, biochanina A e formononetina, (Figura 3) este fitoestrógeno é empregado para o alívio dos sintomas da menopausa, diminuição da coagulação sanguínea devido aos glicosídeos e derivados cumarínicos presentes nestes fármacos(GIORNO et al.,2010). Além destes também é empregado na diminuição dos riscos de doenças cardiovasculares devido ao aumento do colesterol HDL e diminuição do grau de perda óssea em mulheres pré e perimenopausadas, dose recomendada em média na forma de cápsulas é de 80mg/dia para uma observação benéfica (DEF, 2004/2005). Algumas precauções devem ser tomadas ao iniciarem um tratamento com trifolium pratense, pois este pode sofrer interações medicamentosas com anticoagulantes, antiplaquetários, AINEs, drogas contendo ácidoacetilsalicilico e terapia de reposição hormonal (NICOLETTI et al., 2010).

Biochanina A Formononetina
Figura 3 ? Biochanina A e Formoninetina, isoflavonas do Trifolium pratense


4.2.1 Glycine Max M.

A soja vem se destacando por meio de estatísticas por fornecer diferentes produtos de grande importância no mercado internacional, além de ser uma fonte e vitaminas e minerais (Tabela 1). Entre essas variedades estão relacionados os óleos, farelos, lecitina, além de outros metabolitos secundários como as saponinas e as isoflavonas (KAGAWA, 1995).
As concentrações destes ativos nos grãos são de influências genéticas e de condições específicas como a temperatura do ambiente onde está sendo produzida, caracterizando o fator mais importante (GÓES-FAVONI, 2004). Carrão-Pazzini et. al. observaram que a soja plantada em regiões com temperatura média de 20°C apresentou concentrações médias de isoflavonas de147, 8mg/100g a 180, 1mg/100g e quando plantadas em regiões com temperatura média de 25°C apresentaram 73, 5mg/100g a 85, 5/100g, respectivamente.

Componentes Quant./100 g
Energia 417kcal
Umidade 11,0g/100g
Proteínas 38,0g/100g
Lipídios 19,0g/100g
Carboidratos 23,0g/100g
Açúcares e fibras 4,0g/100g
Cinzas 5,0g/100g
Minerais
Cálcio 240mg/100g
Fósforo 580mg/100g
Ferro 9,4mg/100g
Sódio 1,0mg/100g
Potássio 1900mg/100g
Magnésio 220mg/100g
Zinco 3200ug/100g
Cobre 980ug/100g
Vitaminas
A 12u/100g
E 1,80mg/100g
B1 0,83mg/100g
B2 0,30mg/100g
Niacina 2,2mg/100g
Fibra Alimentar*
Solúveis em H2O 1,8 g/100g
Não Solúveis H2O 15,3g/100g
Totais 17,1g/100g
Tabela 1 - Composição química do grão de soja. * A fibra alimentar é constituída pelo teor das fibras propriamente ditas pelo teor dos carboidratos solúveis. Fonte: KAGAWA (1995)

A soja contém grandes quantidades de isoflavonas glicosadas passíveis de hidrólise enzimática, produzindo formas aglionas que demonstraram boa eficiência contra os radicais livres, câncer de mama e próstata, sintomas da menopausa e outras atividades biológicas. Nos grãos de soja são encontradas isoflavonas nas formas glicosiladas, maloniglicosilada e acetilgliosilada, e durante o processo térmico e fermentativo, esses compostos são transformados em agliconas e permanecendo até o produto final. Em algumas observações tem-se notado que os produtos não fermentados não têm o mesmo teor de isoflavonas agliconas comparado com produtos fermentados, indicando assim um menor efeito sobre o tratamento (AGUIAR; PARK, 2004).

4.2.4 Soja orgânica

A procura por produtos orgânicos vem crescendo a cada pela sociedade. E desses produtos orgânicos, temos uma grande variedade que vão desde o tomate até a carne orgânica. A soja orgânica é um desses produtos que devido suas propriedades benéficas vem conquistando o mercado nacional e internacional, por ser um produto livre de produtos químicos com herbicidas, fungicidas e inseticidas (EMBRAPA, 2003).

4.2.5 Soja transgênica

No ramo da agricultura existem vários tipos de sojas transgênicas sendo produzidas atualmente. Essas técnicas de biotecnologia têm sido usadas para os benefícios da cultivação da soja, como por exemplo, podemos citar uma planta que recebe um gene de glicosato a torna intolerante a certos tipos de herbicidas que são usados para o controle de pragas (EMBRAPA, 2003).

4.4 Isoflavonas

As isoflavonas são encontradas em grãos, verduras e frutas e alguns alimentos prontos conforme tabela 2, essas substâncias denominam-se um fitoestrógeno da classe das leguminosas. Estas substâncias são uma alternativa para mulheres que apresentam uma contra-indicação a terapia de reposição hormonal (OLSZEWER; PEREIRA; FILHO, 2001).
As isoflavonas que também são chamadas de isoflavonóides que pertencem a família dos polifenóis, que se encontram em uma classe de atividades antioxidantes. Contudo as isoflavonas possuem uma característica química muito próxima a do 17 β-estradiol que são produzidas pelo corpo (SCRAMIN; NOGUEIRA; QUEIROZ, 2006).

Alimento Isoflavonas (mg/100g)
Semente de soja tostada 128,4
Semente de soja fervida sem sal 54,7
Tempeh cozido (bolo de soja fermentado 53,0
Queijo de soja 31,3
Tofu 29,2 a 165,3
Salsicha de soja congelada, crua 15,0
Nugget de galinha, sem carne 14,6
Semente de soja verde cozida sem sal 18,8
Bacon, sem carne 12,1
Leite de soja 9,7
Talharim de soja 8,5
Cereal de soja 3,8
Fórmulas infantis 7,0 a 24,0
Tabela 2 ? Conteúdo de isoflavonas de alimentos selecionados. Fonte: USDA ? Iowa state University Database on the Isoflavone Content of Food, (1999).

As isoflavonas são propriedades químicas fenólicas derivadas principalmente dos grãos, e em especial da soja, cujo nome científico se da por (Glycine Max), onde esta é encontrada em grande abundância no reino vegetal. As principais isoflavonas e seus derivados são as agliconas: daidzeína, genisteína, e a gliciteína, a qual elas apresentam diferentes formas de conjugados glicosídicos, pois isso depende da forma de processamento ou fermentação (ESTEVES; MONTEIRO, 2001). Estas formas de isoflavona são separadas em três tipos, que se apresentam em quatro formas diferentes conforme (Figura 1), são elas: glicosiladas (daidzina, genistina, e glicitina); acetilglicosiladas (acetildaidzina, acetilgenistina e acetilglicitina); malonilglicoladas: (malonildaidzina, malonilgenistina e malonilglicitina) e estrutural não conjugada, as agliconas como já citadas acima. Dentre estas diferentes formas encontradas os compostos glicosil isoflavonas (genistina, dadzina e glicitina), possuem menor atividade biológica do que as agliconas(daidzeína, genisteína e gliciteína) (SHILS et al., 2003).


Figura 1 - Estrutura química das isoflavonas da soja. Fonte: (SANAVITA, 2006).

Estas propriedades vêm sendo encontradas em miligramas (mg) entre 0,1 a 5mg/g, estas concentrações podem variar devido fatores genéticos, meios de cultivo, plantio e condições climáticas (PARK et al. 2002).
Estes compostos são semelhantes ao estrogênio produzido pelas mulheres por possuir um anel fenólico com um radical hidroxila no carbono 3, com esta estrutura semelhante (Figura 2), esta assume uma capacidade específica pelos receptores estrogênicos. A existência de dois tipos de receptores (alfa e beta) confere a especificidade dos diferentes órgãos alvos aos fitoestrogênios (SENA; COSTA; COSTA, 2007).

Figura 2 ? Estruturas químicas sobrepostas caracterizando a semelhança entre as duas Fonte: (SANAVITA, 2006).
Estas quando ingeridas são absorvidas pelo organismo e sofre uma série de mudanças, quando atingem os intestinos são ligadas a um açúcar e para ser ativado necessita liberar-se desse açúcar (Figura 3), isso acontece no intestino com a presença de enzimas dos lactobacilos, já que as bactérias utilizam o açúcar e liberam a isoflavona (em especial as agliconas, daidzeína, genisteína e a gliciteína) e grande proporção desses ativos são absorvidos através da parede intestinal e colocados no plasma (OLSZEWER; PEREIRA; FILHO, 2001). Outra forma de conversão em agliconas é com o uso da biotecnologia, onde as isoflavonas são submetidas a processos enzimáticos por ação de enzimas produzidas pelos fungos de Aspergillus oryzae,em tempo médio de 24 horas, alcançando uma quantidade total de isoflavonas agliconas de 27 vezes maiores quando comparadas com valores antes da fermentação (PARK, et al., 2001).


Figura 3 - Transformação enzimática de glicosil-isoflavonas a agliconas Fonte: (PARK et al. 2002).

A variação química da isoflavona é numerosa, e somente a soja contém três tipos de isoflavonas com quatro formas isoméricas, somando no total doze diferentes compostos. As formas mais importantes que tem uma boa atividade no organismo são as daidzeína, genisteína, e gliciteína (RGNUTRI, 2010). Estes compostos podem agir de três formas diferentes, como estrógenos e antiestrógenos, inibir enzimas ligadas no crescimento de células cancerígenas e atuar como antioxidantes (EMBRAPA, 2006).

4.5 Mecanismos de ação

No organismo feminino os estrogênios têm como função, promover as características femininas, controle reprodutivo, influenciar nos tecidos ósseos, sistema cardiovascular e imunidade. Eles exercem seu efeito interagindo com dois tipos diferentes de receptores estrogênicos, estes são divididos em RE-α e RE-β, o RE-α é o mais abundante no trato reprodutor feminino, está localizado principalmente no útero, ovário, vagina, glândula mamária, hipotálamo células endoteliais e musculatura lisa vascular. Já o RE-β esta distribuído pelos ovários, próstata e em pequena quantidade nos pulmões cérebro e sistema vascular (LOOSE-MITCHEL; STANCEL, 2005). Os fitoestrogênios se ligam de maneira fraca nos RE-α produzindo um efeito antiestrogênico, e nos RE-β tem um efeito proporcional ao estrogênio produzido pelo corpo, delimitando uma ação estrogênica, dependendo da saturação dos receptores e dos níveis de estrógenos circulantes. Estas ações acorrem no centro do termorregulador hipotalâmico e em resposta se tem uma ação sobre os sintomas vasomotores da menopausa, e além das ações hormonais as isoflavonas têm um poder antioxidante e antiaterosclerótica pelo aumento da função das enzimas antioxidantes como influencias sobre o sistema vascular (SOYFIT, 2006).
Os picos dos hormônios luteinizantes e folículo estimulante são reduzidos quando é inserido uma dieta através de isoflavonas, exercendo efeitos fisiológicos sobre os receptores. Como o período da fase lútea é um momento em que ocorre a maior proliferação de células epiteliais mamárias, sugere-se que o prolongamento da fase folicular do ciclo reduziria o número total de ciclos que uma mulher poderia ter durante a vida, e deste modo poderia promover uma proteção contra o desenvolvimento do câncer de mama. Além da diminuição dos ciclos totais o fitoestrógeno apresenta inibição da angiogênese que é uma vascularização necessária para o câncer se desenvolver, pois em especial a genisteína atua no controle da proliferação das células endoteliais capilares de cérebro bovino (SHILS et al .,2003).
A osteoporose é uma doença crônica que atinge os ossos aonde estes vão perdendo sua massa óssea devido à atividade dos osteoclastos excederem a formação óssea. Estudos têm mostrado que o uso de isoflavona no tratamento ou prevenção da doença pode ser de grande importância, pois se sugere que os osteoclastos e osteoblastos são células alvos para ação da genisteína e daidzeína, estes combinam com receptores estrogênicos exercendo os mesmos mecanismos que os estrogênios. Outras propostas prevêem que as isoflavonas também podem estar ligadas as enzimas topoisomerase II, inibindo-a e, interferindo na progressão do ciclo celular (ESTEVES; MONTEIRO, 2001). Para o tratamento e prevenção dos sintomas da menopausa recomenda-se o uso diário de isoflavonas em proporções de 100mg a 125mg, dosagem que segundo levantamentos é o suficiente para a melhora das queixas desta fase (SOYFEMME, 2002). Os benéficos destes compostos sobre o perfil lipídico das mulheres se dão através do uso das isoflavonas com outras proteínas (geralmente de soja) para que ocorra um possível sinergismo, atuando sobre a redução do colesterol total, diminuição do LDL e triglicerídeos e aumento do HDL (CLAPAUCH et al., 2002).

4.6 Contra-indicações

Apesar das isoflavonas serem bem seguros devidos ser de origem vegetal, quando usadas excessivamente em crianças pode ocorrer uma desregularão endócrina ocasionando o aparecimento de telarca precoce (desenvolvimento mamário entes da idade prevista), segundo estudos com a descontinuação do uso excessivo de fitoestrógenos, ocorre uma estabilização do desenvolvimento puberdal (FORTES et al., 2007). Estudos mostram que o consumo de fitoestrógenos feito por crianças menores de 7 anos pode adiantar a puberdade e o desenvolvimento das mamas da meninas, e desenvolver a ginecomastia, que é o aparecimento do tecido palpável nos meninos (MACGUIRE, 2010).






























5. CONCLUSÃO


O uso das isoflavonas tem mostrado uma alternativa terapêutica em longo prazo para os sintomas que caracteriza a menopausa, o uso regular de isoflavonas na dieta pode trazer benefícios no controle dos sintomas da menopausa como fogachos e na prevenção e controle da osteoporose e doenças cardiovasculares. Mesmo sendo estruturas mais fracas que do estradiol o consumo contínuo de alimentos contendo isoflavonas forma-se um acúmulo de isoflavonas sobre os receptores estrogênicos alcançando assim o objetivo do tratamento. Contudo para compensar esta diferença de potencialidade as mulheres também devem adotar hábitos saudáveis e mudanças no estilo de vida, tais como parar de fumar e beber, praticar mais atividades físicas e principalmente saber lidar com situações estressantes.

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