Introdução ao ipv6 e o impacto nos negócios com a saturação do ipv4.

Veja neste artigo algumas informações sobre a adoção do protocolo IPv6 em substituição ao IPv4.

 

IPv6 é a evolução do protocolo IP, que é a base da comunicação entre dois ou mais dispositivos conectados em uma rede, seja ela privada ou pública. Contudo o IPv6 não é tão novo, suas primeiras versões como o IPng (Internet Protocol next generation) foram desenhados em meados da década de 90.

A diferença primordial entre o IPv4 e o IPv6 é que, enquanto o primeiro obtém endereços a partir de uma sequência de 32 bits, o segundo baseia-se numa sequencia de 128 bits. Com isso o formato dos endereços obviamente também será diferente.

A migração para o novo protocolo se faz necessária nos mais diferentes ramos de negócios existentes no mundo, operadoras de telecomunicações, empresas e governo já mensuram o impacto dessa mudança e começam a se adaptar a nova tecnologia.

Com a frequente ampliação de dispositivos com acesso a web o adiamento da migração da rede para o IPv6 pode levar as operadoras à impossibilidade de suprir a demanda pelos próximos anos, o que financeiramente falando significaria a perda de uma enorme fatia de negócios resultando em prejuízos na ordem dos milhões.

Nos outros setores da economia em que o crescimento esperado é superior a disponibilização de endereços IPv4, empresas que utilizam a Internet como principal ferramenta de comunicações ou tem nela a base para execução dos processos de seus negócios enxergam essa questão da escassez de endereços como sendo de extrema importância do ponto de vista estratégico.

No âmbito governamental também se faz necessária a implementação dessa nova ferramenta, o IPv6, uma vez que diversos órgãos públicos utilizam a internet e uma futura inviabilidade de expansão das comunicações desses órgãos motivada pela indisponibilidade de endereços acarretaria na obstrução dos processos políticos de modo parcial ou até mesmo total.

Após essa análise sobre a necessidade da implantação do IPv6 é interessante observar que a migração não se dará de forma agressiva pois é preciso que haja um período de familiarização e exploração das reais potencialidades do novo modelo por parte dos administradores.

Vale ressaltar ainda que a tecnologia evolui em um ritmo acelerado e que precisamos acompanha-lo, pois como agora está em pauta a implantação da nova versão do IP, na próxima década a discussão pode ser acerca da aceitação de um novo protocolo ainda mais poderoso e complexo.