INTERPRETANDO O SER INFANTIL
Publicado em 12 de maio de 2010 por KARLA WANESSA
Perante os desafios da Educação Básica brasileira, as peculiaridades da Educação Infantil padece enorme prejuízo, especificamente no que faz referência a sua prática educativa. A proporção deste problema representa com exatidão os impedimentos no cotidiano deste público. As práticas educativas com os bebês estão entrelaçadas aos cuidados do bem-estar da criança com relação ao ambiente e a si mesmas, neste foco há um esforço para oferecer um ambiente cômodo, confortável, amplo onde os bebês possam engatiar, andar, explorar o ambiente, bem como cuidados voltados para a higiene, alimentação e o sono. Todos estes cuidados integram os conceitos básicos que os bebês necessitam aprender antes de serem inseridos no pré-escolar.
Segundo os estudos realizados pondera-se que a educação destes pauta-se primeiramente nos conhecimentos que o educador dispõe sobre os aspectos da fase Sensório-Motor e de suas subfases, para que a partir desses pressupostos delibere procedimentos de intervenções significativas sendo estas planejadas e com as disposições necessarias para cada momento da rotina. Levando em consideração que nesta fase do desenvolvimento sucede o maior número de sinapses e este fator quando estímulado pelos educadores propiciam as crianças maior desenvolvimento de sua capacidade de aprender, busca-se desenvolver com os pequenos os exercicíos de agilidade e destreza, bem como suas habilidades cognitivas, linguísticas, sociais e da personalidade, concomitante a conteúdos procedimentais, estimulando as ligações neuroneais.
A postura da educadora neste segmento da Educação Infantil centrar-se no ato investigativo, com intuito de descobrir no mundo da criança o que lhe é significativo, sua lógica particular de interação com o meio. A compreensão que a vida é um adjacente de regras, indica a leitura de mundo que a criança faz, respeitando limites e percebendo sua individualidade no centro da coletividade, por este motivo as práticas educativas devem volta-se para o ensinar a vive, onde o toque, a rotina, a brincadeira e a disciplina exercem poder horizontal no diálogo da evolução do ser que por natureza é complexa. A construção dessa autonomia possibilita o progresso intelectual através da observação, da experiência, da imitação e da interação. Essa silhueta da aprendizagem simbólica e provido da rotina de expêriencias é disponível na maleabilidade de esquematizar objetivos em atividades baseadas no lúdico, potencializando por este meio a motricidade no brincar- aprender.
CONCLUSÃO
Ao término deste discurso, obtemos um novo olhar sobre o Ensino da Educação Infantil, percepemos com mais sensibilidade e clareza o seu proceder no auxílio do desenvolvimento infantil.
A sua natureza encanta, e eleva o mais simples ato de cuidado em momento de aprendizagem para a criança, que volta-se em domínio das suas habilidades básicas e desencadeia sua mais finas potencialidades.
REFERÊNCIAS
Cleide Vitor Mussini Batista. Educação da Criança de 0 a 2 anos. Universidade Norte do Paraná. Curso Superior de Pedagogia: módulo 3. Londrina: UNOPAR, 2007.176p.:il.