A internação involuntária ocorre quando usa-se de meios legais para internar uma pessoa contra sua vontade, seja por qualquer motivos, dentre eles, principalmente o uso de drogas.  Essa medida é ainda muito polêmica no Brasil e suscita muita discussão acerca das liberdades individuais do dependente químico e todas as mazelas que essa dependência traz a sociedade.

Segundo o "órgãos competentes" do Brasil, estudos mostram que hoje somam mais de 20 mil internações involuntárias apenas no estado de São Paulo, em grande maioria ligada a dependência de tóxicos. Dentre os procedimentos para realizar a internação involuntária, a família deve informar ao ministério público sobre essa medida e, este designara um profissional médico para avaliar se tal medida é realmente necessária.  Muitos médicos especialistas são contrários a internação involuntária pois acreditam que o procedimento pode acarretar em não cooperação do drogado com o tratamento clínico. Segundo esses especialistas, se internado sem consentimento, o dependente pode ter seu quadro piorado.

A polêmica sobre esse assunto está presente no cotidiano das pessoas que trabalham ou que convivem com pessoas dependentes químicas na família, apesar disso a medida de internação compulsória é considerada legal no Brasil, pois permite que parentes de sangue optem por ela. Os Estados e municípios possuem clínicas de recuperação gratuitas, mas como o número de pacientes é grande a maioria das famílias opta por internar seus familiares em clínicas particulares, onde os tratamentos podem variar.

Essa medida de internação involuntária é de estrema urgência a muitas famílias no Brasil. A despeito de um governo incompetente quanto a prevenção do tráfico de drogas, as famílias veem-se impossibilitadas de ajudar seus entes. A lei hoje dá respaldo ao uso da internação involuntária, porém, os mecanismos para chegar a esse ponto são ainda muito complexos e necessitam de dispender uma boa quantidade de dinheiro, coisa que muitas famílias não podem dar-se ao luxo. Já passou da hora de revermos as leis para esse fim e tratarmos esse assunto com problema urgente de saúde pública.