Este trabalho teve como objeto de estudo a trajetória política de Iris Rezende Machado, pessoa simples que descobriu a política como vocação de sua vida, tendo como apoio de pesquisa trabalhos acerca da vida política e entrevistas realizadas sobre suas próprias narrativas. As quais foram submetidas à crítica histórica no sentido específico de entender sua própria construção. Da entrevista, percebeu-se que Iris narrava não apenas sua trajetória, mas a de um grupo que dirigiu o Estado desde 1930. Iris consolidava a imagem de uma revolução conservadora responsável pela modernização do Estado, dirigida, inicialmente, por Pedro Ludovico Teixeira. Refletir sobre a negociação entre a memória individual e a do grupo foi a estratégia que Cunha, 2008 adotou para avistar o processo de formação de uma liderança que firmou sua marca, seu jeito e seu nome na história política de Goiás.