Influência da cobertura vegetal na ictiofauna do riacho pitangui, bacia do rio pratagi, extremoz, rio grande do norte.
Publicado em 15 de janeiro de 2012 por Renata
RESUMO
No Brasil existem aproximadamente 2.600 espécies de peixes de água-doce catalogadas, sendo que escolhemos o riacho Pitangui como local de estudo para o nosso trabalho por apresentar as duas áreas aberta e fechada vegetação necessária para fazer a comparação dos dois locais que podem influenciar na população de peixes presentes. O riacho Pitangui, além um importante ponto turístico, possui uma diversidade de peixes de água doce e peixes marinhos razoável, e o mesmo apresenta também trechos de mata ciliar alternando com trechos sem cobertura vegetal. A alteração da vegetação marginal poderá causar impactos negativos na ictiofauna, tendo em vista que algumas espécies de peixes têm necessidade de águas mais frias para conseguir viver e se reproduzir. Os impactos que causam mudança podem ser diversos, como o aumento da temperatura da água devido a maior incidência de raios solares, menor oxigenação da água devido a proliferação de algas, como também pode afetar a maturação dos ovos de algumas espécies de peixes; A vegetação tem grande importância no que se diz respeito a interceptação de nutrientes e sedimentos que adentram o rio, trocas de matéria orgânica entre o meio terrestre e o aquático. Por este motivo, optamos por testar a influência da cobertura vegetal sobre a ictiofauna do riacho Pitangui, no município de Extremoz, Rio Grande do Norte. Temos como objetivo verificar a importância da cobertura vegetal para a comunidade de peixes através da comparação entre um trecho do riacho com a presença de vegetação ciliar e acima da Cachoeirinha de Pitangui que pode servir como barreira para os peixes de água salgada e de água doce, e o outro trecho sem a influência da vegetação ciliar e abaixo da cachoeira, sendo uma região estuarina. A partir de coletas com uma rede de Arrasto iremos verificar se há diferença na composição de espécies encontradas nos locais cobertos pela vegetação marginal ou nos trechos abertos, acima e abaixo da queda d’água. Como análise dos dados usaremos o índice de diversidade de Simpson, Riqueza, Equitabilidade e o Teste t como método de comparação das duas áreas para fundamentar a parte estatística do nosso trabalho. Com isso, esperamos também conscientizar a população nativa e os visitantes, para a preservação e conservação da ictiofauna e da integridade ambiental dos rios.
PALAVRAS-CHAVES: Peixes de água doce, vegetação ciliar, estuário, conscientização ambiental, impactos na população de peixes.