RESUMO 

Inclusão social é um termo abrangente, e por vezes de difícil debate, utilizado em contextos variados pertinentes a questões sociais, econômicas, físicas, e outros. Tanto a inclusão quanto a exclusão pode ser vista em diversos ambientes, culturas, depende do modo que se vê o outro e do conhecimento que temos sobre a diferença do outro. Vivemos, hoje, sob um paradoxo referente ao tema inclusão social, onde a concepção de escola para todos, com o objetivo de democratizar o acesso à educação básica, resgatando o conceito de cidadania como eixo norteador das práticas educativas e sociais, passa à realidade de uma escola para poucos Diante dos aportes aqui apresentados, vimos que a real necessidade existente está no tocante à aceitação e ao despreparo profissional para lidar com essas especialidades de pessoas. Espera-se através desse trabalho que outros possam surgir contribuindo com o engrandecimento da educação. PALAVRAS-CHAVES: inclusão, culturas institucionais, ações pedagógicas.

1. INTRODUÇÃO

Inclusão social é um termo abrangente, e por vezes de difícil debate, utilizado em contextos variados pertinentes a questões sociais, econômicas, físicas, dentre outros. De modo geral, o termo é utilizado ao fazer referência à inclusão de indivíduos com algum tipo de deficiência, desde as escolas de ensino regular básico e ao mercado de trabalho, aos indivíduos considerados excluídos porque não possuem as mesmas oportunidades dentro da sociedade por diversos motivos, tais como: cultura, gênero, biótipo, etnia, sexualidade, religião, raça, condições sócio– econômicas, a falta de acesso às tecnologias, deficiências variadas, etc. No entanto, existem muitas confusões no significado de inclusão e a quem se aplica. Ora ela é entendida como parte de uma luta a favor da construção de uma escola democrática e justa, que garanta acesso e permanência de seus alunos numa escola de qualidade, ora ela é limitada às discussões sobre a adaptação de certos grupos, em especial no sistema regular de ensino, como é o caso dos portadores de deficiência. 3 Tanto a inclusão quanto a exclusão pode ser vista em diversos ambientes, culturas, depende do modo que se vê o outro e do conhecimento que temos sobre a diferença do outro. Se este se encaixa na cultura que é predominante está incluído sem problemas na sociedade, caso contrário haverá, na maioria das vezes a exclusão. Sendo a escola um ambiente onde busca a igualdade e a educação para todos, onde esta se fundamenta na garantia de direitos com qualidade social e que propicia e garante o egresso e a efetivação da permanência, aos que nela estão inseridos, tem-se como direito a democratização da educação básica, resgatando o conceito de cidadania, pondo esta como base das práticas educativas e sociais. A exclusão é uma relação social, e não um estado ou posição ocupada na estrutura institucional de uma determinada sociedade. Dessa forma, os que estão excluídos do direito à educação não estão excluídos somente por permanecerem fora da escola, mas também por formarem parte de um conjunto de relações e circunstâncias que os afastam desse direito, negando ou atribuindolhes esse direito de forma restrita, condicionada ou subalternizada. (GENTILI, 2009, p.3) Hoje se vive, sob um paradoxo referente ao tema inclusão social, onde a concepção de escola para todos, com o objetivo de democratizar o acesso à educação básica, resgatando o conceito de cidadania como eixo norteador das práticas educativas e sociais, passa à realidade de uma escola para poucos. O direito à educação, como direito humano fundamental, ou pertence a todos ou não pertence a ninguém. E, se não pertence a ninguém, o princípio democrático sobre o qual se deve sustentar todo o projeto de sociedade igualitária e emancipada de poderes arbitrários e totalitários se enfraquece ou desaparece. (GENTILI, 2009, p.11) Nesse artigo, pretende-se, após esse breve conceito sobre o que seja inclusão, discutir suas implicações no campo educacional no que diz respeito a dois aspectos principais: culturas institucionais e prática pedagógica. Percebe-se que, esses aspectos não extinguem a pluralidade de fatores envolvidos na elaboração de propostas inclusivas educacionais, e sim constituem fatores fundamentais a serem considerados, sob pena de colocar em risco o próprio processo inclusivo. O presente artigo surge para mostrar a necessidade da existência de uma cultura inclusiva dentro da instituição assim como suas práticas pedagógicas. Esta é uma pesquisa qualitativa do tipo bibliográfica. A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e textos. Esses constituem as fontes bibliográficas por 4 excelência. A principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de que a mesma permite ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais amplos do que se poderia pesquisar diretamente. (GIL, 2002) O trabalho consta das seguintes partes: no primeiro capítulo intitulado “Inclusão Discente e Capacitação Profissional”, abordando o papel dos professores e sua importância na educação e inclusão dos discentes especiais. O segundo capítulo intitula-se “Cultura Institucional,” ressalta tudo e todos que está inserido no meio escolar e a importância de cada um para a cultura da instituição. No terceiro capitulo, “Ações Pedagógicas” fala acerca do papel da instituição na busca de informar e propor meios para a inclusão e efetivação dos discentes portadores de algum tipo de deficiência, e algumas reflexões sobre o processo de exclusão na escola. O quarto capítulo, “Educação e Diversidade”, que relata a cerca do conceito de educação e a importância que ela possui em transmitir o combater as diferenças, levando assim ao respeito às adversidades. E finalizando com a conclusão. [...]