CARLA JANAINA PERES SILVA


A escola é um lugar rico em diversidade cultural, social, mas algumas vezes é o lugar onde mais se tenta homogeneizar a aprendizagem, como se todos aprendessem da mesma forma, como de todos os alunos tivessem os mesmos interesses e aquele que foge a essa regra é visto como aluno problema da sala de aula e às vezes em casos estremados aluno problema da escola, que já passa a cada nova etapa com esse "rótulo".
É comum quando chega um professor novo à escola a professora do ano anterior ou os outros profissionais da escola comentarem sobre o aluno, pena que na maioria das vezes comentam apenas sobre aqueles alunos tidos como" indisciplinados", os "rebeldes" da turma. Nesse momento é necessário que o professor que esta chegando tenha em sua identidade docente o conceito de que em muitos casos o professor faz o aluno, e vise versa, que é preciso antes de classificar, avaliar, analisar esse aluno no todo, sua vida extra classe, a família, as condições sociais e emocionais em que essa criança vive que influenciam diretamente no seu comportamento na sala de aula.
Atualmente fala se muito na inclusão de alunos com necessidades educativas especiais na escola regular, mas para que isso aconteça além dos recursos necessários para as devidas adaptações que é preciso fazer na estrutura física de algumas escolas como a construção de rampas e acesso aos banheiros por parte de deficientes físicos, e recurso pedagógico para trabalhar as diversas necessidades educativas dos alunos, é importante também dar um apoio aos professores que são agentes fundamentais para que haja de verdade a inclusão desses alunos e não apenas a aceitação na escola.
Sabendo que necessidades educativas especiais são não apenas aquelas físicas, mas também as neurológicas, nos deparamos com uma situação comum há muito tempo dentro das escolas que são a alunos que apresentam TDAH (Transtorno de Déficit De Atenção e Hiperatividade) os sintomas podem ser falta de concentração para realizar as tarefas, inquietude, responde impulsivamente e de maneira exagera aqueles que o molestam, esquece de terminar as tarefas, distraísse facilmente com pessoas que passam no corredor da escola, vista para rua, são alunos que precisam de ajuda na construção de suas aprendizagens.
O professor que tem aluno com necessidades educativas especial deve trabalhar com sua turma de maneira que possa auxiliar o aluno, mas sem salientar as suas dificuldades e sim estimular para superar essas dificuldades sem rotular, sem comparar com os colegas, procurando fortalecer os pontos positivos desse aluno a fim de criar estímulos internos que despertaram a auto confiança, segurança, estímulos externos que possibilitem o acompanhamento do conteúdo dado à turma, trazendo exercícios diferenciados, tendo uma atenção especial com esse aluno, mas sem classificá-lo como incapaz, mas como um aluno que tem um meio diferente de aprender.
Assim o professor estará ajudando significativamente no processo de aprendizagem desse aluno, oportunizando um sucesso na vida escolar e social, cumprindo com o seu papel de auxiliar o desenvolvimento dos educandos.




Referência Bibliográfica:

Rizo:Luciana Estratégias para professores sobre como lidar com comportamentos desatentos,hiperativos/impulsivos dentro da sala de aula.Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=Je5j1vq5XTo acesso em 02/11/10 às 21;11.