Resumo: Vivemos, um momento em que a inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais, na rede regular de ensino e assunto mundialmente discutido.

A legislação impõe à obrigatoriedade em acolher e matricular todos os alunos, independente de suas necessidades ou diferenças. contudo,  apenas esse acolhimento não tem sido solução, o aluno com necessidades educacionais especiais devem ter condições efetivas de aprendizagem e desenvolvimento de suas capacidades. Sendo assim, necessário um estudo sobre o método a ser usado em cada caso, refletindo, se o que está sendo trabalhado, se está tendo resultado ou não, se o conjunto escola professor método, aluno esta acontecendo com  sucesso na aprendizagem, do aluno ou apenas preenchendo um currículo educacional imposto por um sistema governamental que exige apenas planilhas de resultados. Geralmente o que se ver são professores perdidos em meio a um processo que lhes e imposto sobre a pratica escolar e exigências em coletas de dados, ficando assim os  professores sem  oportunidades e tempo para trabalhar o processo com cautela, e com isso possa ser possível descobrir qual o melhor método a ser usado e como usar no processo inclusão aluno escola professor.

 

Palavras-chave: Inclusão Escolar. Necessidades Educacionais, Especiais, Educação, aluno.

 

INCLUSÃO ESCOLAR DO ALUNO COM NECESSIDADES

EDUCACIONAIS ESPECIAIS, UM DESAFIO A SER ACEITO PELA SOCIEDADE

 

Visto, que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96 em seu capitulo V da Educação Especial, diz que Art.58 Entende se por educação especial,para efeitos desta ,Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais (Brasil,1996). Com isso tem se esperado um efeito quase sempre não visto, tanto nos cursos de graduação quanto nos profissionais que já atuam a certo tempo, os mesmos continuam meio perdidos com a situação.

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente em seu art. 15 “A criança e o adolescente tem direito a liberdade, o respeito e a dignidade como seres humanos em processo de desenvolvimento.....”E continua no art. 53 “ A criança e o adolescente têm direito a educação visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa....assegurando lhes igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, porém como  no trecho da carta aos pais de Rubens Alves onde sita que “O certo  mesmo seria  ter escolas especializadas, onde deficientes aprenderiam ou  podem aprender, sem atrapalhar os outros, chamando atenção da sociedade quanto a este fato lembrando que todos tem que aprender conviver com a diferença, e temos que aceitar  estas diferenças, quando Rubens sita que  pessoas com deficiência não devem ser isoladas porque afinal o  que e ser deficiente em uma sociedade padrão onde a maioria segue  algumas regras que lhes e imposta.   Fazer  ser real a necessidade das crianças de conviverem com crianças com alguma deficiência,  porque ao menos que você morra, um dia terás varias deficiências porque com a idade nossos membros é sentidos, tendem a parar de funcionar e com isso você gostaria de ser isolado da sociedade?

Portanto de fato vemos sim a necessidade dessa aceitação pela sociedade em geral, fica  ao sistema educacional   a responsabilidade de fazer a sociedade entender que e necessário essa aceitação e  conseguir um bom relacionamento entre estas crianças, e pais das mesmas.

Paulo Freire  destaca que “O próprio discurso teórico, necessário à reflexão   crítica, tem de ser de tal modo concreto que quase se confunda com a prática” (2007, p. 39).

Entende se que esse vínculo só é possível quando o educador o enxerga como tal, na realidade, quando ele vivencia, pois é fazendo e vivendo concretamente a realidade que se constrói/consolida o conhecimento e ocorre a aprendizagem e aceitação.

Conforme a pesquisa de Theodor W. Adorno et al. (1950) e a de José Leon Crochík (2004) indicam, o preconceito não tem relação direta e imediata com a vítima, mas com quem não consegue deter o ódio a si mesmo e à sua condição social e psíquica, dirigindo-o para outros grupos e pessoas; esse ódio é marca do preconceituoso, mesmo que apareça em suas formas aparentemente mais inofensivas: o desprezo e a indiferença. Como o preconceito tem relação com necessidades psíquicas, uma pessoa que tem preconceito contra o judeu tende a tê-lo também em relação ao negro, às pessoas com deficiência, enfim, às minorias, cuja existência representa fragilidade e, paradoxalmente, felicidade. Certamente, o preconceituoso precisa justificar a perseguição a seus alvos, e para isso reduz características que um grupo obteve historicamente à natureza.

Contudo e visto que e necessário essa questão preconceito ser trabalhada desde os primeiros dias na escola que e o primeiro contato que a criança tem com a sociedade.