*Aparecida Nunes Pires

*Samira Borges de Oliveira

*Maria Helena Martins Camarim

 

 

 

INCLUSÃO ESCOLAR COM CRIANÇAS QUE APRESENTAM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

SUMÁRIO

1  INTRODUÇÃO ............................................................................................................ .....02

2  A INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA....................................................................03

2.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................... .....04

2.2 COLETA DOS DADOS E INTERPRETAÇÃO................................................................06

2.3.REGISTROS DAS INTERVENÇÕES PSICOPEDAGÓGICAS................................      07

2.4 APROXIMAÇÕES DIAGNÓSTICAS (análise dos resultados)..................................                08

 

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................      09

4  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................     12

 

 

1 INTRODUÇÃO 

     Em uma determinada escola, onde ocorre o agrupamento de alunos e sua distribuição por turno, curso, série, ano e turma, os alunos foram agrupados em dois turnos, diurno e noturno, dividido em três períodos, matutino, vespertino e noturno, nesse agrupamento ,  procurou-se concentrar as turmas de alunos do ensino fundamental – (ciclo I).No período diurno ( matutino e vespertino) e turma Eja (ciclo I), ensino de jovens e adultos, no período noturno. Para essa distribuição também foi observado a faixa etária dos alunos.

     A entrevista foi realizada com a mãe da criança para os relatos  do estudo de casos envolvidos da pesquisas foram: aluno, mãe e professora.  

  • O Estágio para formação psicopedagógica e/ou neuropsicopedagógica na instituição foi de grande contribuição e crescimento tanto na teoria quanto na prática, para fortalecimento das diversidades e dificuldades que cada situação se encontra nos estudos de casos, na certeza de que de se faz necessário é um direito e dever a realização do estágio na instituição.
  • A INCLUSÃO ESCOLAR COM CRIANÇAS QUE APRESENTAM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

                                                                                                   

Na determinada escola que foi realizada a pesquisa através da entrevista, conforme a mesma, os descritivos dos relatos da mãe foi encaminhado para as necessárias e devidas providências para o estudo de caso da criança. A professora realizou o encaminhamento para avaliação da psicóloga, que conforme o esclarecimento da mãe com a suposta a criança apresentava-se com dificuldades, muita distração e um baixo rendimento escolar. Através do nível pedagógico, o diagnóstico foi detectado que possuem um bom suporte de informações no espaço familiar e aparentemente, não apresentam déficit de ordem cognitiva. Ou seja, que ,teoricamente, têm todas as condições para aprender, mas mesmo assim, muitas vezes, fracassam nas suas tentativas.

  •  Justificativa

 

Sabedores de que, existem muito casos de crianças nesta situação, onde aparentemente com dificuldades na escrita e leituras, e teoricamente, têm todas as condições para aprender, mas mesmo assim, muitas vezes, fracassam nas suas tentativas. E que nos levou a curiosidade dos estudos e pesquisas.

  • Objetivos:
  • Identificar através da entrevista com a mãe para o diagnóstico da criança, e mediar com a intervenção de uma auto- ajuda dos profissionais da área especializados, para solução do caso de estudo;
  • Reconhecer que os gestores e professores, necessitam tomar as devidas providências para a situação do estudo de caso.

 2 A INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA

 

Foi realizada a observação e entrevista com a mãe para o estudo de caso da criança, onde foi identificado para o reconhecimento do dever, direito e necessidade  para o desenvolvimento de atividades direcionado a solução do caso.

Entendedores, de que a substituição da aprendizagem pela escola exprime também uma aproximação da família e das crianças, do sentimento da família e do sentimento da infância, outrora separados[...]O clima sentimental, agora completamente diferente, mais próximo do nosso, como se a família moderna tivesse nascido ao mesmo tempo que a escola, ou, pelo menos, que o hábito geral de educar as crianças na escola.             

De acordo com a nova reflexão, traz  consigo a partilha do governo, para compreensão de uma aprendizagem como emergência ou função de precondições intrapsíquicas e cognitivas do sujeito em interação com as circunstâncias do contexto, grupal e sociocultural. Haja vista, de que as precondições do sujeito consistem em um modelo de aprendizagem que se configura em função dos aspectos epistemológicos, epistêmicos, epistemofílicos e funcionais.

Onde, cada um com suas funções e correspondentes as diversas situações, os epistemológicos dizem respeito à concepção de mundo e de vida e os epistêmicos referem-se às construções cognitivas. Sendo, que os epistemofílicos, representam as cargas afetivas positivas e negativas com que o sujeito investe em si próprio e no meio, enquanto os funcionais constituem o “desempenho alcançado em virtude dos três aspectos acima relacionados. 

2.1.  FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Dentre a história da Antigüidade, era predominante uma filosofia da eugenia, onde as pessoas excepcionais, que têm considerações degenerativa com relação a raça humana, deveriam ser eliminadas devido ao transtorno que geravam à sociedade. Com a influência da doutrina cristã, passou a existir uma certa tolerância e numa aceitação caritativa, devendo essas pessoas ficarem segregadas. Até meados do século XVIII, as noções de deficiência foram marcadas pelo misticismo e preconceito.

Na Idade Moderna, com a maior valorização do ser humano, cresceram os estudos no ramo da Medicina sobre a “pessoa excepcional”. O início do século XX foi marcado por preocupações assistencialistas e com o enfoque médico-terapêutico, com interesse pela educação dos excepcionais e não apenas pela sua proteção, porém ainda de forma segregada.A partir da metade do século XX, principalmente com estudos realizados na Dinamarca, chegou-se ao princípio da Normalização,- que buscava criar condições de vida às pessoas com retardo mental, semelhantes, tanto quanto possível, às condições normais da sociedade em que vive - que chegou no Brasil na década de 70 e opunha-se às tendências segregativas da época.

Entretanto, observa que, muitas vezes, essas crianças também apresentam problemas para alcançar uma maior autonomia, inclusive na capacidade de pensar, de modo que acredita que ambas as questões estão interligadas: Primeiramente, cita a ausência dos pais como sendo uma dessas causas.  Para Barone (1996) é, exatamente, o investimento dos  pais, através do olhar, do toque, da satisfação das necessidades básicas do bebê que lhe dará o sentimento de ser amado, como um ego ideal , fundando o que Freud (1987, v. XI 130 processo, vai estar repetindo, reproduzindo tudo que estiver lendo e escrevendo. Então, vão ser todos textos pobres, leituras fragmentadas”.

Na vigência da Lei 5.692/72 houve um forte discurso de democratização do ensino, aumentando o número de matrículas e gerando preocupações com o fracasso escolar, que geraram pesquisas na década seguinte. Contudo, o atendimento educacional a pessoas deficientes continuou sendo feito de forma segregada. Em 1973, é criado no MEC, o Centro Nacional de Educação Especial, sob a égide integracionista, configurado por campanhas assistenciais e ações isoladas do Estado. Havia políticas especiais para alunos com deficiência.

De acordo com a Constituição Federal de 1988, a educação passou a figurar como um direito de todos (art. 205), estabelecendo “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” (art. 206), sendo o ensino dever do Estado, garantindo a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino (art. 208).Em 1990 com a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente “os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino”.

Entendedores, de que, em 1994, a Declaração de Salamanca influencia a publicação da Política Nacional de Educação Especial, porém esta mantém a responsabilidade da educação dos alunos com diferentes potenciais exclusivamente no âmbito da educação especial. Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional preconiza que os sistemas de ensino devem assegura aos alunos currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender às suas necessidades. Na educação básica há a possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante cursos e exames.

Dentre a  Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, em 1999, define a educação especial como uma modalidade transversal a todos os níveis e modalidades de ensino, enfatizando a atuação complementar da educação especial ao ensino regular. A Convenção da Guatemala exige uma reinterpretação da educação especial, compreendida no contexto da diferenciação adotada para promover a eliminação das barreiras que impedem o acesso à escolarização.

A entrevistada acima citada identifica algumas causas para os problemas na aprendizagem. Primeiramente, cita a ausência dos pais como sendo uma dessas causas. Ela atribui essa ausência às exigências de trabalho que cercam os pais na atualidade, principalmente devido à faixa etária em que a maioria se encontra: “Uma época em que eles estão a todo pique, profissionalmente, que eles precisam investir ”. Entretanto, conclui que “esse não olhar para os filhos está deixando seqüelas”.

As relações primárias da criança, particularmente com a mãe, ajudam-na a enfrentar a tarefa de experimentar, de forma equilibrada, a gratificação e a frustração de suas necessidades. No tratamento de crianças com dificuldades e problemas na aprendizagem da leitura e escrita que recursos a serem utilizados para facilitar as intervenções na escola.                                                                                                                 

Se faz necessário, em determinado momento, que a psicopedagogia vai no foco, tem um trabalho mais dirigido e o emocional vai sendo “puxado”  e partindo desse material que você está trabalhando, como seria isso?

                                      

2.2. COLETA DOS DADOS E INTERPRETAÇÃO

Conforme a entrevista realizada com a mãe da criança, relatou de que sua  gravidez  normal, não houve caso de alcoolismo, a criança nasceu sadia não tem deficiência física, nasceu na Santa casa de José Bonifácio, com 3.500 kg e com 4,800 cm de altura, nasceu de parto cesariana, não necessitou de intervenção médica, mamou até os 02 anos de idade, levantou a cabeça aos três meses, engatinhou aos seis meses e começou a andar com um ano e falou com um ano e meio.

É uma criança que fala pouco, é um pouco agressiva, é vaidosa,  filho único e apresenta dificuldades na fala, pois possui trocas de fonemas , fora da aula brinca em casa e na rua .A criança não ajuda nos afazeres doméstico, dorme às 20:30 e acorda às e acorda às 6:00 hs. Aos quatro anos perdeu o pai, mora só com a mãe, cursa o 4° ano do ensino fundamental.

De acordo com o atendimento na clinica, a suposta mãe e a criança, obteve um diálago conosco, diante do fato surge sempre uma pergunta: que mistério é este que se interpõe entre aquilo que é ensinado e o que deveria ter sido aprendido por estas crianças, com relações escolares, contrariando suas boas condições orgânicas e cognitivas? Diante destes relatos nos leva a pensar, de que, como sintoma, este não aprender resistente, parece traduzir conflitos intrapsíquicos construídos nas relações intersubjetivas, particularmente dentro da dinâmica familiar.

2.3 REGISTROS DAS INTERVENÇÕES PSICOPEDAGÓGICAS

 

Sabedores de que, o problema de aprendizagem exposto por essa criança  diferencia-se, muitas vezes, de uma dificuldade atrelada, exclusivamente, a fatores orgânicos, pedagógicos ou sócio-econômicos. Porém, não podemos afirmar de que, as questões sociais da nossa cultura são irrelevantes para a aprendizagem ou que a proposta pedagógica de uma escola não auxilia para situações de frustrações e fracasso na aprendizagem ou mesmo que a condição neurofisiológica da criança não é um fator necessário à aquisição de conhecimentos.                                                             

Haja vista, de que, situamos muitos dos problemas de aprendizagem que chegam à clínica como uma configuração sintomática do sujeito, possivelmente, atrelada às interações na família contemporânea. Isto é, aspectos intra e intersubjetivos estão implicados na construção e sustentação deste sintoma nos pacientes, e daí decorrendo a necessidade de intervenções terapêuticas. De acordo com a pesquisa acima relatada , enfocamos, especialmente, as dificuldades na aquisição da leitura e escrita em crianças. Isto porque observamos que, nesta etapa da criança.

Precisa existir a distinção da assimilação recíproca do paralelismo e da assimilação unidirecional: onde o paralelismo: a afetividade e a cognição são duas instâncias que se acompanham sem se tocarem. Observando, de que, a assimilação unidirecional: uma teoria prevalece sobre a outra, mantendo-se intacta e deformando a submetida. E a assimilação recíproca de teorias: é onde se desmonta o sistema e se elabora um modelo que supera dialeticamente as falsas antinomias.

 

2.3.1 Intervenção

 

  • Objetivos específicos: Trabalhar com as diversas atividades, relacionado com a sensibilidade da criança em suas dificuldades e frustrações da leitura e escrita;
  • Demonstrar que é possível aprender através do querer e lutar contra as frustrações pela auto-estima de si própria.
  • As intervenções

Realização com as aulas de reforços com atividades extras trabalhando os      desafios,  ler e como contar estórias através dos livros, fotos e paisagens, com movimentos corporais, sinais, danças, atividades físicas, audição, dicção e aproveitando todas as      ambiências  da escola onde se localizam interpretando de acordo com o entendimento;

Além dos acervos da biblioteca, sala de vídeo, laboratório de informática, usará o pátio da escola para criação de um laboratório que ajudará no desenvolvimento para os diversos desenhos, onde usará sua criatividade, e melhoramento da interpretação, trabalhando o psíquico e motor.

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Através desta aula ministrada a criança será orientada com relação aos direitos e deveres de atuação das aulas, com disciplina e concentração, sabendo dividir o seu tempo para cada desafio. Após fará uma exposição contando sua experiência e apresentado qual foi a contribuição dos objetivos almejados.

                                                                                                                                    

  • Recursos utilizados: (palestra com profissionais da área, som, instrumentos musicais, celular, internet, multimídias, cartolina, vídeo, livro, revistas etc).

 

 

2.4 APROXIMAÇÕES DIAGNÓSTICAS

 

 

Isso parece indicar que, para a entrevistada, não é possível, nem desejável, construir uma rígida separação entre as questões psicodinâmicas e a aprendizagem da criança: “Não dá pra separar”. Como nos diz Lajonquière (1992,p.105, 97): “O pensamento é o produto do entrelaçamento sutil entre a inteligência e o desejo... o sujeito e os conhecimentos se (re) constroem simultaneamente”. Segundo a psicóloga, as principais queixas acerca da aprendizagem das crianças, em fase de alfabetização, dizem respeito à dificuldade na aquisição da leitura e escrita.

A auto- estima de uma criança é tudo, porém deve ser exercitada e demonstrada na prática quando desenvolve qualquer tipo de atividade, serve para vida toda em qualquer ambiência de convívio, precisando ser orientado principalmente a família que passa a maior parte do tempo com a mesma, a necessidade de sentir líder e amparada, através do calour humano é o principio das vitórias..

Tendo em vista, de que, a escola precisa ser uma grande aliada com relação ao projeto educacional, difundindo-se e tornando-se o principal instrumento de passagem da infância para a vida adulta. Anteriormente ela obedecia às exigências de rigor moral, onde  estabelecem uma rígida disciplina autoritária, que só veio se atenuar ao longo do século XVIII. Não podemos, deixar de acrescentar que ocorreu a contribuição da escola,que também veio atender aos anseios desta nova família que se configurava com base em laços afetivos vivenciados cada vez mais na privacidade e intimidade do lar.

Neste contexto, os pais passaram a resistir à antiga ideia de enviar seus filhos pequenos para aprendizagens com outras famílias, como era costume.

Percebe-se, de que, hoje a infância e à sua particularidade não se exprimia mais através                              

da distração e da brincadeira, mas através do interesse psicológico e da preocupação moral. Com atualidade ocorreram mudanças, quanto a atenção, porém ainda existe as resistências por parte de alguns pais e professores, com relação ao contrário do que se faz necessário para evolução humana para acompanhar a nova geração e etapa de cada criança, então, é de acordo com o inovar das diversas atividades, que acontece o desenvolvimento das crianças, onde tornaram seres racionais e honrados.                     

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Sabedores de que, o problema de aprendizagem exposto por essa criança  diferencia-se, muitas vezes, de uma dificuldade atrelada, exclusivamente, a fatores orgânicos, pedagógicos ou sócio-econômicos. Porém, não podemos afirmar de que, as questões sociais da nossa cultura são irrelevantes para a aprendizagem ou que a proposta pedagógica de uma escola não auxilia para situações de frustrações e fracasso na aprendizagem ou mesmo que a condição neurofisiológica da criança não é um fator necessário à aquisição de conhecimentos.

Conhecedores, de que, a CAA possibilita a construção de novos canais de comunicação, através da valorização de todas as formas expressivas já existentes na pessoa com dificuldade de comunicação. Gestos, sons, expressões faciais e corporais devem ser identificados e utilizados para manifestar desejos, necessidades, opiniões, posicionamentos, tais como: Sim, Não, Olá, Tchau, Dinheiro, Banheiro, Estou bem, Tenho dor, Quero(determinada coisa para a qual estou apontando), tenho fome e outras expressões utilizadas no cotidiano.

Haja vista, de que, situamos muitos dos problemas de aprendizagem que chegam à clínica como uma configuração sintomática do sujeito, possivelmente, atrelada às interações na família contemporânea. Isto é, aspectos intra e intersubjetivos estão implicados na construção e sustentação deste sintoma nos pacientes, e daí decorrendo a necessidade de intervenções terapêuticas. De acordo com a pesquisa acima relatada , enfocamos, especialmente, as dificuldades na aquisição da leitura e escrita em crianças. Isto porque observamos que, nesta etapa da criança.

Entendedores, de que a substituição da aprendizagem pela escola exprime também uma aproximação da família e das crianças, do sentimento da família e do sentimento da infância, outrora separados[...]O clima sentimental,agora completamente diferente, mais próximo do nosso, como se a família moderna tivesse nascido ao mesmo tempo que a escola, ou, pelo menos, que o hábito geral de educar as crianças na escola.

De acordo com a nova reflexão, traz  consigo a partilha do governo, para compreensão de uma aprendizagem como emergência ou função de precondições intrapsíquicas e cognitivas do sujeito em interação com as circunstâncias do contexto, grupal e sociocultural. Haja vista, de que as precondições do sujeito consistem em um modelo de aprendizagem que se configura em função dos aspectos epistemológicos, epistêmicos, epistemofílicos e funcionais.

Onde cada um com suas funções e correspondentes as diversas situações, os epistemológicos dizem respeito à concepção de mundo e de vida e os epistêmicos referem-se às construções cognitivas. Sendo, que os epistemofílicos, representam as cargas afetivas positivas e negativas com que o sujeito investe em si próprio e no meio, enquanto os funcionais constituem o “desempenho alcançado em virtude dos três aspectos acima relacionados.

Precisa existir a distinção da assimilação recíproca do paralelismo e da assimilação unidirecional: onde o paralelismo: a afetividade e a cognição são duas instâncias que se acompanham sem se tocarem. Observando, de que, a assimilação unidirecional: uma teoria prevalece sobre a outra, mantendo-se intacta e deformando a submetida. E a assimilação recíproca de teorias: é onde se desmonta o sistema e se elabora um modelo que supera dialeticamente as falsas antinomias.

4        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

BARONE, L.M.C. Algumas contribuições da psicanálise para a avaliação psicopedagógica. In: OLIVEIRA, V.; BOSSA, N. (Org.).Avaliação psicopedagógica da criança de zero a seis anos.3. ed. Petrópolis: Vozes, 1996. p 57-86.

FREUD, S.Inibições, sintomas e ansiedade . 2 ed. Rio de Janeiro: Imago, v. XX,1987.

LAJONQUIÈRE, Leandro. De Piaget a Freud: para repensar as aprendizagens. A (psico)pedagogia entre o conhecimento e o saber. Petrópolis, RJ: Vozes, 1992, 315 p. psicanálise e educação. In: Revista Brasileira de Educação. n.13, jan-abr.2000, p. 142-143.

PINCUS, L.; DARE, C.Psicodinâmica da família. 2 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.