INCLUSÃO DIGITAL NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA ESCOLA ESTADUAL ARGEMIRO RODRIGUES PIMENTEL


Giovanna Rodrigues dos Santos¹
Luciane Souza de Oliveira
Zilma Alves da Costa
Profº Msc Miguel de Jesus Castriani²
Faculdade Educacional da Lapa - FAEL
Curso de Licenciatura em Pedagogia

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RESUMO
O presente artigo avalia o complexo processo de inclusão digital nos anos iniciais do Ensino Fundamental na escola Estadual Argemiro Rodrigues Pimentel. Para a análise da metodologia adotada na escola foi feito entrevista com o técnico responsável pelo laboratório de informática, com os professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental e com o coordenador pedagógico, bem como visita a Escola Municipal Professora Guiomar Maria da Silva pioneira em educação digital para analisar as metodologias utilizadas e compará-las as da escola em análise. A primeira parte do artigo mostra que o surgimento das novas tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) tem origem na antiguidade humana e hoje a educação deve caminhar aliada a essas tecnologias procurando proporcionar uma inclusão digital qualitativa aos discentes. A segunda e a terceira partes expõem os resultados das entrevistas realizadas durante a pesquisa contendo a percepção do procedimento de inclusão digital dessas escolas e a quarta parte relata as considerações e conclusões a cerca do exposto. Como resultados, estão à percepção que não só a escola Argemiro Rodrigues Pimentel está em processo de inclusão digital como também todo o município de Poxoréu-MT e a constatação de que se falta muito para avaliar o processo de inclusão qualitativa, tanto teórico como prático.
Palavras-Chave: Inclusão digital; Educação Inclusiva; Uso das TICs na Educação; Formação de Professores.


INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por propósito apresentar os resultados da pesquisa sobre a importância de proporcionar a inclusão digital qualitativa aos alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental da Escola Estadual Argemiro Rodrigues Pimentel.
Vivemos na Era Digital onde o crescimento da informática ocorre de maneira acelerada na maioria dos setores da sociedade contemporânea, inclusive no Setor Educacional. A presença de computadores numa instituição educacional não é suficiente, é preciso formação para os educadores que ainda estão presos a metodologias tradicionais, por isso faz-se necessário alfabetizar para a tecnologia digital num processo em que o aluno sinta-se motivado pela curiosidade e por situações-problemas locais respeitando a diversidade cultural e as especificidades de cada indivíduo sem perder o foco curricular.
Ao perceber que o Governo Federal vem disponibilizando laboratórios de informática para as escolas de educação básica através do Programa Proinfo Integrado veio a indagação: a inclusão digital nos anos iniciais do Ensino Fundamental contribui para uma aprendizagem qualitativa?
A princípio, inclusão digital nos anos iniciais do Ensino Fundamental na Escola Estadual Argemiro Rodrigues Pimentel ocorre de maneira insatisfatória e desvinculada do trabalho pedagógico por encontrar professores que ainda necessitam de capacitação.
A pesquisa tem caráter descritivo do estado atual da relação entre inclusão digital e conhecimento científico. Para a composição desse trabalho, será realizada entrevista com o técnico responsável pelo laboratório de informática, com os professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental e com o coordenador pedagógico, bem como a visita a Escola Municipal Professora Guiomar Maria da Silva com experiência em educação digital para analisar as metodologias utilizadas e compará-las as da escola em diagnóstico. Bem como uma ampla pesquisa bibliográfica em periódicos acadêmicos destinados ao tema tratado.


1 TECNOLOGIA E INFORMAÇÃO

1.1 AS ORIGENS DA TECNOLOGIA E DA INFORMAÇÃO

Desde a antiguidade, o homem procura meios para transmitir seus conhecimentos e veicular suas informações. Segundo Franco 1999 e Lèvy 1995, a história humana pode ser dividida em três fases ou ?períodos? da inteligência: o primeiro, da sociedade oral, que se caracteriza pelo uso da linguagem alfabética e oral; o segundo, das sociedades escritas, que se caracteriza pelo uso da escrita e pelo advento da impressão; o terceiro período, das sociedades informatizadas que se caracteriza pelo uso dos instrumentos informáticos. As sociedades mais antigas geralmente possuíam técnicas simples. No século XV, com a imprensa de Gutenberg, a Europa abre as portas ao mundo moderno e o livro torna-se disponível para o uso pessoal. Somente com a revolução industrial, iniciada na segunda metade do século XVIII que surgiu a técnica moderna, a tecnologia, resultado de um enorme avanço do conhecimento humano. Até no final do século XX a divulgação pública de informações nunca esteve ao alcance do cidadão comum por exigir grandes recursos financeiros, mas com a invenção da Internet, também conhecida como rede mundial de computadores, foi possível popularizar o conhecimento em massa. Criada em meados dos anos sessenta, como uma ferramenta de comunicação militar que resistisse a um conflito nuclear mundial. Esta se difundiu e tornou-se um veículo de comunicação global acessível à grande parte da população. As tecnologias estão em toda parte, condicionando e direcionando as relações sociais e profissionais.
Segundo Rabelo (2005) inclusão digital vem do termo ?digital divide? que em inglês significa algo como "divisória digital", mas é antes de tudo uma melhora de condições de vida de uma determinada região ou comunidade. Segundo o Mapa de Exclusão Digital divulgado no início de Abril/2003 pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ) juntamente com outras entidades mostra que aproximadamente 12% dos brasileiros têm computador em suas residências e pouco mais de 8% encontram-se conectados à Internet.

1.2 AS TECNOLOGIAS E O SISTEMA EDUCACIONAL
As tecnologias estão presentes em todos os setores da sociedade, inclusive no setor educacional, o que provocou mudanças profundas em seu contexto. A escola é um lugar aberto onde os discentes trazem suas experiências e anseios adquiridos social e culturalmente, assim faz-se necessário compartilhar ideias, pensamentos e tecnologias estimulando-os a aprender a aprender, devendo utilizar o computador para elaborar e comprovar hipóteses, bem como a análise e conclusões dos conteúdos explorados. Freire (2002 p.53) corrobora:


O envolvimento necessário da curiosidade humana gera, indiscutivelmente, achados que, no fundo, são ora objetos cognoscíveis em processo relacional, que abre possibilidades aos sujeitos da relação da produção de inter-conhecimentos.


Morim (1995) diz que as tecnologias permitem um novo encantamento na escola, ao abrir suas paredes e possibilitar que os alunos conversem e pesquisem com outros educandos da mesma cidade, país ou do exterior, no seu próprio ritmo.
Para Guedes (1998, p.22) há incentivo para o aumento do uso de novas tecnologias para ampliar a participação social, mas há evidências que também aumenta a já existentes exclusões culturais, financeiras, educacionais e outras.
A inclusão digital deve ser mais que acesso a computadores e a internet, deve dar a oportunidade às crianças de compreender o mundo além da realidade local, mas a partir dela fazer parte da sociedade da informação. Warschauer (2006, p.55) analisa que:


A posse [o acesso] de um equipamento de informática faz parte do acesso a TIC; no entanto, isso não constitui em si um acesso completo, o qual, nos tempos atuais, requer conexão à internet, assim com habilidades e entendimento para utilizar o computador e a internet de modo socialmente válido.


Baggio (2005) chama atenção para a política de Inclusão Digital, esta deve encontrar-se com a modernidade quando unifica as novas tecnologias e possibilidades a vida dos marginalizados. Afirma que para combater o apartheid digital a longo prazo é necessário investir diretamente nas escolas, de modo que os alunos possam ter acesso desde cedo às novas tecnologias.
Faz-se necessário uma intervenção pedagógica significativa que interaja de diversas formas com as informações obtidas durante o acesso à internet. Santos (2007, p. 275) alerta para:


Quando não direcionada, a pesquisa na Internet pode não passar de um cópia-cola indesejado. É aí que entra o professor, que deverá determinar as competências e habilidades que deseja ver desenvolvidas, tornando a pesquisa um instrumento desencadeador de aprendizagens de fato significativas.


O professor deve ter flexibilidade para trabalhar com situações diferenciadas onde o discente é o centro do processo de ensino/aprendizagem e pode incitar diversos assuntos que exigem habilidade para a escolha das melhores soluções. Kenski (2003, p. 50) informa que


As tecnologias redimensionaram o espaço da sala de aula em pelo menos dois aspectos. O primeiro diz respeito aos procedimentos realizados pelo grupo de alunos e professores no próprio espaço físico da sala de aula. Nesse ambiente, a possibilidade de acesso a outros locais de aprendizagem ? bibliotecas, museus, centros de pesquisas, outras escolas, etc. ? com os quais os alunos e professores podem interagir e aprender modifica toda a dinâmica das relações de ensino e aprendizagem. Em um segundo aspecto, é o próprio espaço físico da sala de aula que se altera.


O docente deve dar a oportunidade dos discentes escolherem temas livres de curiosidade para aguçar o desejo pelo saber direcionando a eles a responsabilidade pelas próprias escolhas.


2 INCLUSÃO DIGITAL NA ESCOLA ESTADUAL ARGEMIRO RODRIGUES PIMENTEL

2.1 CONTEXTO DO ESTUDO

A Escola Estadual Argemiro Rodrigues Pimentel está localizada no distrito Paraíso do Leste a cinqüenta e quatro da sede do município, Poxoréu, região sudeste de Mato Grosso. As características físicas do distrito, planaltos e depressões impossibilitam a recepção de sinais digitais e por ser uma sociedade pequena não estimula investimentos privados no local.
A escola tem um recente laboratório de informática inaugurado no início de dois mil e nove e, somente a partir de setembro do mesmo ano, com acesso à internet, sendo o único local de acesso da comunidade. Construído com parcerias entre governos, estadual e federal, escola e entidade filantrópica dispõe de dez microcomputadores conectados à Internet nos quais estão instalados exclusivamente o sistema operacional Linux e diversos aplicativos de código abertos. Neles são realizadas atividades educacionais de pesquisa, curso básico de informática e acesso para a comunidade local aos finais de semana. As pesquisas são realizadas pelos alunos com acompanhamento dos professores, tanto no horário de aula como em contra turno, vinculados aos conteúdos programáticos e as curiosidades dos discentes.

2.2 OS SUJEITOS

As pessoas que trabalham no processo de inclusão digital não medem esforços para abranger o máximo de pessoas.
O coordenador pedagógico é formado em Pedagogia, tem 13 anos de experiência em sala de aula e dois anos em coordenação. É responsável de acompanhar o desempenho dos docentes e discentes no trabalho digital para apresentar os resultados ao Centro de Formação e Atualização dos Profissionais do Ensino Básico (Cefapro). Reconheceu que ainda apresenta dificuldades em manusear os artefatos tecnológicos por não ter formação que contemple técnicas avançadas, porém procura por conta própria e com a ajuda dos colegas apropriar-se dessas habilidades. Acompanha as aulas ministradas no laboratório, sempre que possível, e através de relatórios do técnico. Percebeu uma maior motivação no processo ensino/aprendizagem com a utilização das novas tecnologias.
O técnico do laboratório de informática também é formado em Biologia com dois anos de experiência em sala de aula e quatro meses em laboratório, porém desde dois mil e nove atende voluntariamente a comunidade aos finais de semana para o acesso a Internet. Acompanha os alunos ajudando-os no domínio dos equipamentos; com os professores proporciona ajuda quanto à pesquisa. Observa que deveria haver mais preparação, pois existem professores que apenas domina o básico da informática e outros nem mesmo o básico. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, cada turma utiliza o laboratório uma vez por semana de uma a duas horas.
O professor da primeira e segunda fases do Primeiro Ciclo de Formação Humana (primeiro e segundo anos) é habilitado em Pedagogia, especializado em Projetos Educacionais com vinte e oito anos de experiência em sala de aula. Ainda apresenta dificuldades em utilizar os programas virtuais de aprendizagem, domina somente a informática básica. Sentiu insegurança frente às novas tecnologias, a princípio, porém já superada. Reconhece que as novas tecnologias têm grande contribuição no processo de ensino e aprendizagem por libertar-se da rotina e acentuar o poder de escolha.
O professor da Terceira Fase do Primeiro Ciclo de Formação Humana (terceiro ano) não concluiu a formação acadêmica, tendo apenas o Magistério com vinte e cinco anos de experiência em sala de aula. Ainda apresenta dificuldades em trabalhar atividades em que se utilizam equipamentos multimídias por não ter formação específica nessa área, porém tem a formação básica de informática. Não consegue acompanhar todos os alunos durante uma aula no laboratório, contudo o técnico sempre o auxilia, reconhece que essas aulas propiciam um aprendizado atraente aos discentes.
O professor da Primeira Fase do Segundo Ciclo de Formação Humana (quarto ano) tem formação acadêmica em Pedagogia e quatorze anos de experiência em sala de aula. Ainda sente dificuldades em utilizar os programas virtuais, pois só realizou o curso básico de informática oferecido pelo Cefapro. Porém a dificuldade em acessar a internet já foi superada.
O professor da Segunda Fase do Segundo Ciclo de Formação Humana (quinto ano) é habilitado em Pedagogia com vinte anos de experiência em sala de aula. Tem facilidade em utilizar os equipamentos multimídias, tanto pelos cursos realizados como pela dedicação e aptidão pelas TICs. As dificuldades encontradas em ministrar aulas no laboratório foram estritamente relacionadas às condições físicas como computadores insuficientes para os discentes, lentidão da Internet e péssimas condições de climatização.
Em entrevista, um dos pais de alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental relatou que após a utilização do laboratório de informática durante as aulas seu filho sentiu maior motivação para freqüentar a escola e conta os dias para realizar suas pesquisas. Vê como ponto positivo a diversidade na comunicação e aprendizagem, porém se não tiver controle do acesso seu filho e os outros podem ser vítimas de um uso impulsivo e pouco beneficente para a formação formal e social.
Um aluno da Segunda Fase do Segundo Ciclo de Formação Humana (quinto ano) descreveu sua empolgação em pesquisar e interagir com colegas de outras cidades que já tinham acesso às novas tecnologias, sentindo agora igual condição dos demais.


3 INCLUSÃO DIGITAL NA ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA GUIOMAR MARIA DA SILVA

A Escola Municipal Professora Guiomar Maria da Silva está localizada na sede do município e há quatro anos possui um laboratório de informática com trinta computadores conectados à Internet nos quais estão instalados exclusivamente o sistema operacional Linux e diversos aplicativos de código abertos em parceria com os governos municipal, estadual e federal. Neles são realizadas atividades educacionais de pesquisa, cursos de informática para professores de Introdução a Educação Digital de quarenta e de cem horas promovida pela Secretaria Estadual de Educação por profissionais do Cefapro.
No laboratório há dois técnicos, sendo um pedagogo com dez anos de experiência em sala de aula e há dois anos no laboratório com a função de direcionar e auxiliar a preparação de aulas e pesquisas buscando promover uma inclusão digital qualitativa. Este acompanha todas as aulas ministradas interagindo sempre que possível. Observa que nem todo professor é preparado para ministrar aulas no laboratório, pois eventualmente às realizam sem planejamento.
O coordenador pedagógico dos anos iniciais do Ensino Fundamental é habilitado em História, pós-graduado em Psicopedagogia e formando em Pedagogia. Tem vinte anos de atuação na área da educação, sendo dez anos na coordenação pedagógica em várias instituições. Apresenta facilidade em manusear os aparatos tecnológicos devido aos dois cursos de Introdução a Educação Digital, também conta com a ajuda do técnico do laboratório. Acompanha as aulas de introdução ministradas no laboratório, gostaria que houvesse maior participação daqueles que ainda não tem facilidade com as TICs.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho teve por objetivo investigar a importância de proporcionar a inclusão digital qualitativa aos alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental da Escola Estadual Argemiro Rodrigues Pimentel. Pesquisou-se detalhadamente, para isso, o processo de inclusão digital na escola mencionada com entrevistas e observações de aulas no laboratório de informática com o intuito de descobrir se a inclusão digital contribui para uma aprendizagem qualitativa.
A partir das discussões estabelecidas dentro da pesquisa observou-se que não só a escola Argemiro Rodrigues Pimentel está no processo inicial de inclusão digital, mas todo o Município de Poxoréu-MT, onde a escola pioneira em inclusão digital tem problemas semelhantes com os da escola investigada e está apenas a quatro anos nesse processo.
A formação do professor ainda é precária e insuficiente para conseguir interagir as TICs com a educação inclusiva, também se viu que muitos buscam por conta apropriar-se desses recursos tecnológicos. A reflexão sobre a própria prática é de fundamental importância para que os educadores possam melhorar as práticas pedagógicas em relação aos diferentes usos da informática educativa. Também devem perder o medo de errar e pedir ajuda aos colegas.
Levando-se em conta as discussões apresentadas no decorrer da pesquisa, ainda não se pode chegar a uma resposta conclusiva a respeito da contribuição da inclusão digital para uma aprendizagem significativa nos anos iniciais do Ensino Fundamental devido ao pouco referencial teórico e a ausência de experiências pedagógicas ligadas à utilização das TICs. Deveria também dirigir o foco para outros estados brasileiros com maiores experimentos nessa área, bem como outros autores que se dedicaram a pesquisarem a inclusão digital específica nos anos iniciais.


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