Inclusão Digital na Educação Moçambicana

Armando José Cherequejanhe[1]

 

 

 

Resumo

A entrada de Moçambique na era digital teve inicio nos anos 90 com os primeiros serviços de Internet dialup fornecidos pelo Centro de Informática da Universidade Eduardo Mondlane , CIUEM, a partir de 1993. As políticas públicas sobre a inclusão digital foram desenhadas pelos órgãos moçambicanos competentes como a Comissão para a Política Informática (CPI), Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Ministério dos transportes e Comunicações (MCT); Unidade Técnica de implementação da Política de informática (UTICT), Unidade Técnica de Reforma da Administração Financeira do Estado (UTRAFE); Instituto Nacional de Comunicações de Moçambique (INCM) e o Gabinete de Informação. Actualmente, estão em curso no país várias acções que vão desde a introdução das TIC’s em inúmeras actividades económicas e sociais e também a sua introdução no sistema de ensino.

Palavras-chaves

[Tecnologia de Informação e Comunicação | Informática | Inclusão Digital]

 

 

 

 

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[1]Mestrando em Informática Educacional. Universidade Pedagógica de Moçambique. [email protected]

 

 

Introdução

O presente trabalho faz alusão temática em torno da Inclusão Digital na Educação Moçambicana. Procura-se basicamente compreender o processo de inclusão digital na educação moçambicana que para tal, será contextualizada a origem das TICs, conceituar TICs, informática, inclusão digital e por fim será descrito o processo de inclusão digital na educação Moçambicana. Objectivamente o tema em estudo, foi feita uma radiografia histórica das iniciativas levadas acabo pelas autoridades governamentais e pelo órgão gestor da educação em Moçambique, para implementar e assegurar a inclusão digital da educação Moçambicana. A preocupação que se levantou foi a seguinte: Oque se tem feito em Moçambique para a inclusão digital na educação? Visto que as TICs já não são novidades a nível nacional.

Para a realização deste trabalho usou-se exclusivamente a pesquisa qualitativa com recurso a revisão bibliográfica, que consistiu na leitura, análise e interpretação de informações contida em muitos repositórios bibliográficos de autores que de forma cientificamente credível, tecem considerações sobre o tema.

 

  1. Inclusão digital na Educação Moçambicana

 

1.1.  Contextualização

Desde que o homem se viu confrontado com a necessidade de realizar de forma rápida e fiável um tratamento de dados, surgiu um conjunto de dispositivos e invenções mecânicas para facilitar essa tarefa. A realização de cálculos aritméticos foi uma das principais necessidades de tratamento de dados. O mais antigo instrumento para realizar cálculos aritméticos simples é o Ábaco, cuja origem remonta cerca de 3.000 a.C., no Médio Oriente. Ainda hoje é utilizado em remotas regiões do Oriente e de África, com bastante eficiência no cálculo das quatro operações básicas (AZUL, 2007: 9).

Por volta de 1617, o matemático John Napier inventou uma máquina construída com cilindros de osso, que permitia a realização de multiplicações, divisões e raízes simples, que ficaria conhecida como os “Ossos de Napier”.

Em 1642, Blaise Pascal inventa a primeira máquina automática para a realização de cálculos de adição, subtracção e multiplicação. Foi seguido por volta de 1694, pela multiplicadora de Leibnitz.

Um grande contributo para o surgimento dos primeiros computadores foi dados por Charles Babbage, que ao inventar a sua máquina analítica em 1833, criou a primeira máquina automática com a memória e capacidade de programação, embora funcionasse apenas e totalmente por processos mecânicos.

No entanto, são as necessidades reais de tratamentos de grandes volumes de dados que conduzem o surgimento dos principais dispositivos de cálculo aritmético e da informação.

Os primeiros computadores propriamente ditos viriam a surgir entre 1939 a 1951, datas entre as quais podemos destacar (idem. 11):

  • 1939 – inicia-se a construção de uma maquina electrónica, resultado da colaboração entre a Universidade de Havard, a IBM e a Marinha dos EUA;
  • 1946 – constrói-se o primeiro computador na Universidade de Pensilvânia, o Electronic Numerical Integrator and Calculator – ENIAC;
  • 1947 – primeiro computador a armazenar internamente um programa – EDVAC;
  • 1951 – primeiro computador produzido em série de 48 unidades, utilizando a banda magnética para o armazenamento da informação, o Universal Automatic Computer – UNIVAC.

Desta data até então, surgiram várias invenções no ramo tecnológico de computação, enquadrados sobretudos nos seguintes contextos:

  • Sistemas de reconhecimento de voz e da escrita;
  • Utilização de “linguagem natural”;
  • Eficiência no reconhecimento de fórmulas;
  • Sistemas integrados de inteligência artificial e robótica;
  • Generalização de actividades online na internet e;
  • Desenvolvimento da aplicação de componentes de nano tecnologia.

Dos excertos acima descritos, compreende-se que surgimento do computador foi uma das inovações mais significativas do século passado e vem provocando grandes mudanças em todas as áreas da actividade humana. Mas em Moçambique, a integração das Tecnologias de Comunicação e Informação (TIC) na educação, sobretudo no ensino não superior está ainda numa fase embrionária. O acesso à Internet ou ao computador continua a ser uma miragem para muitos estudantes. Entretanto, com as iniciativas do governo Moçambicano no sentido de promover o uso das TIC na educação em particular e à sociedade no geral, têm se verificado inúmeras acções com vista à utilização das TIC nas escolas moçambicanas.

Neste trabalho, depois de uma breve reflexão teórica em torno do processo histórico da educação moçambicana, vamos apresentar algumas das iniciativas em curso tanto a nível do equipamento das escolas como da formação de professores, deixando antever alguns dos resultados já obtidos sobre a inclusão digital.

 

1.2.  Conceitos básicos e acepções

Para melhor compreensão do conteúdo tratado neste trabalho importa de forma objectivamente breve, definir alguns conceitos básicos de acordo com AZUL (2007:12), cujo domínio facilitará o conhecimento lógico do assunto.

Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s) – são um conjunto de tecnologias que se baseiam fundamentalmente em meios electrónicos ou sistemas computorizados, em que processa, armazena e se transmite de forma automatizada a informação codificada por esses sistemas.

Informática – é a ciência tecnológica que diz respeito à concepção, estudo, construção e utilização de mios e procedimentos que ocorrem para o tratamento automático ou electrónico da informação.

Para Costa (S/D) a palavra “ inclusão digital” pode ter vários significados. Por um lado pode significar inclusão dos que se sentem bloqueados, por outro, os analfabetos digitais. Seja como for, neste contexto de estudo, entende-se inclusão digital como sendo uma forma de apoio ao cidadão na perspectiva de se integrar na sociedade de informação, sobretudo de cidadãos de poucas rendas.

De acordo com Costa (S/D) existem três categorias de inclusão digital: Técnica, cognitiva e económica. A inclusão técnica diz respeito à capacidade de manuseamento do computador, dos softwares e do acesso à Internet; a cognitiva é relacionada com autonomia e independência no uso complexo das TIC, visão crítica dos meios, prática social transformadora e capacidade de compreender os desafios da sociedade contemporânea e, a inclusão económica tem a ver com a capacidade financeira em adquirir e manter computador e custo para o acesso à Internet.

A definição da inclusão digital não se limita apenas a literacia informática, disponibilizando computadores as comunidades e ensinando-as a manipular os sistemas operativos, embora isto também seja necessário. Portanto, a inclusão digital deve ser entendido como o acesso para todos às TIC incluindo a ligação à Internet, intervenção na esfera pública, realização de trabalhos e comunicação com a finalidade de realizar melhor as suas actividades diárias, (Sangonet: 2009: 36).

A inclusão deve ser entendida também como um impulso induzido e espontâneo. Costa (s/d) dá o exemplo de criação de telecentros como o processo de inclusão induzida, enquanto a inclusão espontânea compreende as formas de acesso e uso de TIC.

Desde os tempos remotos, as TIC’s ajudaram o homem em vários sectores de actividade, quer sejam de índole económico, cultural, social, assim como e sobretudo, educacional, graças a capacidade que tem de armazenar e processar muita informação em tempo relativamente curto em relação a capacidade humana.

A informática é uma das várias tecnologias de informação e comunicação que tem um impacto muito acentuado no processo de ensino e aprendizagem, que para além da sua abrangência e utilização esta é muito difundida em diferentes ambientes de trabalho, hoje em dia todo sector usa esse meio para dinamizar o trabalho.

Neste contexto a informática é aplicada na elaboração dos planos curriculares, avaliações, aulas, fonte de pesquisa, criação de base de dados sobre dados pessoais dos alunos, suas notas e códigos, sobre os funcionários de educação.

 

Processo de inclusão digital na Educação Moçambicana

Segundo JOANGUETE (2011:27), tal como noutros países, a entrada de Moçambique na Sociedade de Informação começou na década 90 com os primeiros serviços de Internet dialup fornecidos pelo Centro de Informática da Universidade Eduardo Mondlane , CIUEM, a partir de 1993. O modelo de inclusão digital promovido pela política pública moçambicana tem sido a promoção de competências e manuseamento de ferramentas informáticas. Para tal, são mobilizados alguns actores nacionais como, por exemplo, a Comissão para a Política Informática, CPI, Ministério da Ciência e Tecnologia, MCT, Ministério dos transportes e Comunicações, MCT; Unidade Técnica de implementação da Política de informática, UTICT, Unidade Técnica de Reforma da Administração Financeira do Estado, UTRAFE; Instituto Nacional de Comunicações de Moçambique, INCM, Gabinete de Informação, GABINFO (Sangonet, 2009).

Actualmente, estão em curso no país várias acções que vão desde a introdução das TIC’s em inúmeras actividades económicas e sociais e também a sua introdução no sistema de ensino. Nesse sentido, o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) tem vindo a desenvolver um conjunto de actividades no âmbito da promoção e desenvolvimento das TIC’s, para potenciar a integração das comunidades na Sociedade da Informação. É de destacar a Rede Electrónica do Governo, denominada GovNet, que é uma iniciativa que se encontra a ser desenvolvida pelo Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação (INTICT), sob a alçada do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), tendo sido iniciada em 2003. Este projecto consiste no desenvolvimento de uma rede de comunicação de dados do Estado que tem por objectivo interligar todas as instituições públicas. Actualmente todas as províncias de Moçambique estão ligadas à GovNet.

A crescente vontade política de integrar Moçambique nas sociedades do conhecimento foi respondida de várias formas pelas entidades responsáveis. Neste sentido, mais directamente associadas à integração das TIC na escola e no sistema educativo, surgem diversas iniciativas levadas a cabo pelo MINED e MCT, entre as quais destacamos: (Massingue, 2003:84):

  • Desenvolvimento de programas especializados de TIC, em instituições de ensino e investigação, em ambos os sectores privado e público.
    • Revisão de currículos escolares, enfatizando a formação em TIC ao nível do ensino secundário e universitário;
    • Introdução de disciplinas de TIC em currículos para cursos não técnicos, formando os futuros diplomados em utilização de TIC.

Segundo ANTÓNIO e COUTINHO (2012:119), mediante esta iniciativa, foi lançado um projecto que arrancou inicialmente com o nome “Internet para Escolas” (1998-2002), tendo uma abrangência de 25 escolas, incluindo escolas secundárias, Instituto do Magistério Primário (IMAP), institutos médios e escolas técnicas.

O objectivo era introduzir a formação a nível de informática, explorar a integração das TIC no processo de ensino/aprendizagem, encorajar as escolas a tornarem-se centros de partilha de informação e comunicação, providenciar oportunidades de formação e promover o uso e acesso da Internet como meio de partilha de informação. Em 2002 o projecto passou para a alçada do Ministério da Educação, passando a denominar-se SchoolNet Moçambique.

Importa referir que essas acções não são recentes, pois, desde 1998, várias outras acções vêm sendo realizadas pelo governo de Moçambique sob a égide do Ministério da Educação, tendo em vista o apetrechamento das escolas com material informático; no entanto constata-se que as acções não estão a produzir os resultados desejados, pois tem-se verificado que os equipamentos informáticos doados às escolas chegam a ficar obsoletos sem que sejam usados, muitas vezes por falta de capacidade técnica interna para a sua operacionalização.

A Agenda 2025 publicada em 2003, na sua análise situacional aponta a introdução de TIC como uma oportunidade, e entre os pontos fortes a existência de políticas tendentes à ampliação de acesso a TIC, e o reconhecimento do papel preponderante das comunidades rurais e das suas instituições no processo de desenvolvimento. Também afirma o direito à informação como uma pedra basilar, e que a limitação de acesso a informação para a população não falante de português e dificuldades de acesso às fontes oficiais de informação do Estado são pontos fracos. No cenário de desenvolvimento escolhido (O Cenário da Abelha) a transformação tecnológica, redução do fosso digital, massificação de acesso a Internet e o papel de TIC no ensino, ciência e governação são destacados, e considera-se que o desenvolvimento do sistema de ciência e tecnologia é um factor determinante para o alcance dos objectivos.

Tendente a estes e muitos outros fins, e concretamente, acompanhar o desenvolvimento tecnológico que é a exigência imperiosa da globalização, o MINED começou pela primeira vez na história moçambicana, o processo de inclusão digital da educação moçambicana, em 2008. Numa primeira fase, este processo foi implementado para a correcção automática dos exames da 12ª classe.

Outra razão que justifica a implementação da inclusão digital no sistema educacional moçambicano, prende-se com a tentativa por parte dos gestores educacionais, em acabar com os esquemas de actos ilícitos que por vezes culminavam com fraudes académicas ou aprovações indevidas dos alunos, sobretudo neste nível de ensino, razão pela qual, não se sabe se é por questões logísticas, ate então a famosa máquina de atribuição de códigos aos alunos e de correcção automática dos exames, encontra-se instalada na capital do países, talvez para melhor controlo dos esquemas e inibir tais actos.

 

Conclusão

Tal como noutros países, a entrada de Moçambique na Sociedade de Informação começou na década 90 com os primeiros serviços de Internet dialup. Actualmente, estão em curso no país várias acções que vão desde a introdução das TIC’s para potenciar a integração das comunidades na Sociedade da Informação. É de destacar a Rede Electrónica do Governo, denominada GovNet, que é uma iniciativa que se encontra a ser desenvolvida pelo Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação.

Concretamente na educação, o primeiro projecto para a inclusão digital foi lançado em 1998, para um período de cinco anos (ate 2002). Este projecto arrancou inicialmente com o nome “Internet para Escolas” (1998-2002), tendo uma abrangência de 25 escolas, incluindo escolas secundárias, Instituto do Magistério Primário (IMAP), institutos médios e escolas técnicas. O objectivo era introduzir a formação a nível de informática, explorar a integração das TIC no processo de ensino/aprendizagem, encorajar as escolas a tornarem-se centros de partilha de informação e comunicação, providenciar oportunidades de formação e promover o uso e acesso da Internet como meio de partilha de informação. Em 2002 o projecto passou para a alçada do Ministério da Educação, passando a denominar-se SchoolNet Moçambique.

A meio de tantas iniciativas tendentes a inclusão digital da educação moçambicana, foram lançados tantos projectos ate aos actuais, que consistem na disponibilização de serviços de internet que servem para os alunos baixarem informações escolares para fazer seus trabalhos, entre outros. Mas basicamente, a mais inovação na educação moçambicana face a inclusão digital, é o uso de uma máquina que atribui códigos aos alunos e corrige os exames em período relativamente curto em relação ao trabalho manual e, que facilita controla e inibir os vários sistemas ilícitos decorrentes do processo de avaliação escolar.

Assim, contra tantos argumentos críticos que podem ser feitos sobre este assunto, há que admitirmos com franqueza que a inclusão digital na educação moçambicana é uma realidade.

 

Recomendações

Admitido que a inclusão digital na educação moçambicana e uma realidade, pela análise feita, podemos concluir que os instrumentos até então elaborados sobre em Moçambique demonstram uma certa visão e preocupação da necessidade do uso das TIC como instrumento de apoio e catalisador nas diferentes áreas. Embora existam esforços em curso que permitam que as TIC produzam impacto ao cidadão, ainda denota-se alguma letargia no processo de implementação. Assim impõe-se a necessidade de se imprimir um maior dinamismo, com segurança, quer no alinhamento das actuais políticas tendo em conta a nova realidade que o país está a viver, quer em termos de execução das acções de adopção e uso sustentável de TIC no âmbito da inclusão digital. Estamos convencidos pelas evidências apresentadas ao longo do nosso estudo da importância da integração de TIC, de forma eficaz e atempada, nas políticas e estratégias nacionais de desenvolvimento socioeconómico, tal como vem argumentado nos documentos do Governo. A nosso ver, o ponto de partida para uma inclusão digital verdadeira seria três mudanças essenciais em atitudes e posicionamentos:

  • Uma modificação na abordagem governamental para se evoluir para uma abordagem centrada nos cidadãos e na prestação de serviços, partindo de uma análise das necessidades: quais são, para quem, como produzir soluções.
  • O desenho de estratégias nacionais que promovem maiores níveis de integração e colaboração entre os vários actores e sectores do governo, para que as estratégias ministeriais ou sectoriais não só garantam o enquadramento interno de TIC no seu funcionamento e implementação de actividades, mas também assegurem a integração horizontal da implementação das estratégias no âmbito do e- Governo: resultará numa melhoria na qualidade e quantidade da oferta do governo no seu conjunto aos cidadãos, o uso racional e maior disponibilização de recursos e a partilha/convergência/integração de canais integrados para o fornecimento dos serviços.
  • Mecanismos para facilitar a participação proactiva dos cidadãos e os seus representantes na governação das políticas de TIC e respectiva implementação, e ao mesmo tempo um reconhecimento por parte das organizações da sociedade civil do seu papel de liderança e advocacia no contexto de inclusão digital.

 


Referências Bibliográficas

Agenda 2025. Comité de conselheiros. Maputo, 2003.

ANTÓNIO, G.L. e COUTINHO, C.P. II Congresso Internacional sobre as TIC’s e Educação: a integração curricular das TIC’s no sistema de ensino em Moçambique. Maputo, 2012.

AZUL, Artur Augusto. Introdução às Tecnologias de Informacao1: Ensino Secundário. Porto: Porto Editora, 2007.

Costa, Leonardo. Inclusão Digital: uma alternativa para o social? (consultado no dia 27 de Novembro de 2014), em http://www.portcom.intercom.org.br/ojs-2.3.1- 2/index.php/inovcom/article/view/310, S/D

GONÇALVES, José Ernesto L. A., GOMES, Cecília A. A tecnologia e a realização do trabalho, RAE - Revista de Administração de Empresas, v. 33, n. 1 São Paulo, 1994.

INDE. Plano Curricular do Ensino Secundário Geral. Maputo, 2007

JOANGUETE, Celestino. Política Publica Moçambicana sobre a Inclusão Digital, Maputo, 2011.

Martini, Renato P.P. Inclusão Digital e Inclusão Social. (consultado no dia 25/10/11) em http://revista.ibict.br/inclusao/index.php/inclusao/article/view/7/13, 2005

SOUSA, Sérgio. Tecnologias de Informação: o que são? Para que servem? 5ª Edição. Lisboa: FCA Editora, 2005.

VA. Inclusão Digital em Moçambique: um desafio para todos. UEM, Maputo, 2009.