Incidência da Leishmaniose em Juramento, Estado de Minas Gerais

 

MARTINS, Ávila Lopes; OTONI, Graziella Souza

 

Discentes do curso de Farmácia das FIPMoc

 

RESUMO

 

            Este artigo tem como objetivo verificar a prevalência da leishmaniose tegumentar na polução de Juramento-MG. Para tanto, realizou-se uma pesquisa bibliográfica, de campo e informativa com base em dados obtidos através da aplicação de um questionário à população. Além disso, utilizou-se como base, artigos sugeridos aos acadêmicos do 3º período de farmácia, pelos docentes das FIPMoc, referentes ao tema Leishmaniose. Dentre as 17 pessoas que submeteram ao teste de reação de Montenegro, duas (12%), apresentaram resultado positivo. Isso comprova a endemicidade da leishmaniose visceral e tegumentar na cidade de Juramento-MG. Esse fato pode estar relacionado à falta de informação da população com relação aos meios de tratamento e prevenção da leishmaniose.

 

PALAVRAS-CHAVE: Leishmaniose, tratamento, prevenção, diagnóstico.

 

INTRODUÇÃO

 

            A Leishmaniose é uma doença infecciosa de caráter zoonótico, amplamente distribuída em todo o mundo, que atinge o homem e os animais silvestres e domésticos, podendo se manifestar através de diferentes formas clínicas (ALVES; BEVILACQUA , 2004).

            Segundo Carvalho (2001) o agente etiológico da leishmaniose são protozoários do gênero leishmania. Esses protozoários são transmitidos ao homem através da picada de flebotomíneos fêmeas da espécie Lutzomyia longipalpis (BOTELHO; NATAL, 2009).

            A leishmania pode ser classificada em duas principais classes, Leishmaniose Visceral Canina (LVC) e Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA), que se subdivide em leishmaniose cutânea, leishmaniose muco cutânea e a leishmaniose difusa (REIS et al., 2006).

            A leishmaniose é uma doença que afeta principalmente pessoas de baixa renda devido às condições precárias em que essas pessoas vivem (ARAÚJO et al., 2008).

            De acordo com OPAS (1987), o controle da leishmaniose recomendado pelo OMS desde a década de 70 é baseado em três pontos: diagnóstico precoce e tratamento dos casos humanos; eliminação dos cães e reservatórios infectados; e controle do vetor com aplicação de inseticidas.

            O período de incubação da doença no ser humano é, em média, de dois a três meses, podendo variar de duas semanas a dois anos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007).

            A sistematização de critérios epidemiológicos, clínico e laboratorial possibilita o diagnóstico precoce, disso resulta importante redução da letalidade. O diagnóstico parasitológico é fundamental e deve ser estabelecido sempre que possível, sendo esta uma das medidas de controle da disseminação da doença (MEDEIROS et al., 2005).

 

METODOLOGIA

 

            Realizou-se uma pesquisa de caráter quantitativo-descritivo, bibliográfico e de campo. Utilizaram-se como fonte bibliográfica, artigos científicos referentes ao tema leishmaniose.

            O cenário escolhido para realização da pesquisa de campo foi a cidade de Juramento-MG. Essa cidade foi selecionada por se tratar de um local endêmico para Leishmaniose. Os instrumentos utilizados para a pesquisa foram um questionário desenvolvido especificamente para esta pesquisa, contendo 22 perguntas objetivas, que abordaram o tema ‘’Leishmaniose’’, e a aplicação do teste intradérmico (reação de Montenegro).

            A coleta de dados foi realizada no dia 19 de maio de 2010, sendo que os resultados do teste intradérmico foram verificados no dia 21 de maio de 2010. Foram escolhidas aleatoriamente, 54 pessoas da cidade para responderem ao questionário, dentre elas, 24 se submeteram ao teste intradérmico, sendo que dessas 24 pessoas, apenas 17 retornaram para verificar o resultado. Finalizada a coleta dos dados, fez-se o tratamento estatístico dos resultados obtidos.

           

REVISÃO DE LITERATURA

 

            A Leishmaniose é uma parasitose provocada por um protozoário pertencente ao gênero Leihmania. É uma doença endêmica nos países tropicais e na bacia mediterrâneo (CATORZE, 2005). Essa doença é do tipo zoonótica, isto é, uma doença transmitida ao homem a partir de um reservatório animal ou através da picada de um flebotomíneo (CARVALHO, 2001).

            A Leishmaniose é uma doença parasitária emergente não contagiosa, que ameaça a saúde mundial, sendo que, a cada ano são notificados, aproximadamente, 1,5 milhões de novos casos em 88 países. A Leishmaniose é uma doença que afeta, principalmente, pessoas de baixo poder aquisitivo (ARAÚJO et al., 2008).

O controle da Leishmaniose recomendado pela OMS desde a década de 70 é baseado em três pontos: diagnóstico precoce e tratamento dos casos humanos; eliminação dos cães e reservatórios infectados; e controle do vetor com aplicação de inseticidas (OPAS, 1987).                         

            As manifestações fisiológicas da Leishmaniose tegumentar são disfagia (alteração da deglutição), disfonia (alteração da voz), alteração da laringe, insuficiência respiratória por edema da glote e pneumonia por aspiração (AGUILAR et al., 1989).

A entrada de protozoários na pele do hospedeiro provoca uma reação inflamatória local na tentativa de estabelecer a homeostasia, e suas manifestações clínicas variam de espécie e do local onde foi infectado. As lesões podem ser únicas, múltiplas, disseminadas ou difusas. Apresentam aspectos de úlceras com bordas elevadas e fundo granuloso. As lesões são mais freqüentes no nariz, boca e garganta. Quando atingem o nariz podem ocorrer entupimentos, epistaxe, coriza e aparecimento de crostas e feridas. Na garganta, dor ao engolir, rouquidão e tosse (ROOSEVELT et al., 2005).

Clinicamente a Leishmaniose muco cutânea aparece por lesão destrutiva localizada nas mucosas das vias aéreas superiores, acredita-se que a lesão mucosa metastática ocorre por disseminação hematogência ou linfática (CASTELLANO, 2005).       A leishmania pode ser encontrada nos pulmões, no intestino e nos rins, principalmente nos órgãos que tem o sistema fagocítico-mononuclear proeminente (fígado, baço, medula óssea). No fígado pode haver hipertrofia e hiperplasia difusa das células de kupffer (MARCONDES et al., 1994). No pulmão evidencia-se a presença de tosse seca e persistente, que surge com o ínicio dos sintomas, prolonga-se durante o período de estado e desaparece com a cura. O quadro pulmonar mais frequente é a pneumonite intersticial (MARCONDES, 1994).

            O baço, em consequência da reatividade do sistema fagocítico-mononuclear (SFM) e da congestão dos sinusóides esplênicos, apresenta esplenomegalia (FOCACCIA, 1996)

No diagnóstico de patologias como Leishmaniose, faz-se necessário a utilização de métodos confiáveis e seguros que tenham a capacidade de identificar os indivíduos infectados. Tais métodos devem apresentar características, tais como capacidade de detecção da infecção em sua fase inicial, resultados precisos, fácil execução e baixo custo. A confiabilidade dos diagnósticos é proporcionada pela combinação de diferentes técnicas (LEAL, 2009).

Atualmente, no diagnóstico laboratorial de Leishmaniose, utilizam-se basicamente três grupos de exames, são eles: exames parasitológicos, exames imunológicos e exames moleculares. 

Para realização do exame parasitológico, utilizamos alguns métodos, tais como demonstração direta do parasito, isolamento em cultivo in vitro e isolamento in vivo (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007).

O exame imunológico pode ser feito de duas formas, através do teste intradérmico (intradermorreação de Montenegro ou da leishmanina) ou de testes sorológicos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007).

            Os exames moleculares baseiam-se na reação em cadeia de polimerase (PCR). A PCR apresenta alta sensibilidade e especificidade no diagnóstico da Leishmaniose visceral, sendo muito útil nos casos suspeitos com diagnóstico parasitológico negativo (SOUZA, 2007).

            É importante salientar, que o diagnóstico de Leishmaniose deve ser realizado com mais de uma técnica para confirmação, pois se trata de uma doença grave que pode levar ao óbito.

            No Brasil, os meios de tratamentos possuem características peculiares devido à variedade dos contextos onde acontece a transmissão para o homem, a qual está relacionada com as espécies dos parasitas, dos vetores, dos reservatórios e dos ecossistemas (CASTELLANO, 2005).

            De acordo com Amato (2006), a Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde do Brasil indicam para o tratamento da Leishmaniose Tegumentar e a Leishmaniose Visceral, a anfotericina B (desoxicolato e lipossomal); glucantime (antimoniato de N-metil glucamina) e as pentamidinas (sulfato de pentamidina e mesilato de pentamidina).

            Segundo Rath et al (2003), o Glucantime é especialmente eficaz no tratamento de Leishmaniose cutânea, mucocutânea e visceral. O medicamento provoca regressão rápida das manifestações clínicas e hematológicas da doença, bem como provoca a esterilização do parasita (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1998).

No Brasil, o medicamento à base de antimônio é utilizado como primeira escolha na terapêutica da leishmaniose, sua formulação é constituída de sal de antimônio pentavalente de N-metil glucamina, é um fármaco capaz de produzir efeitos colaterais graves, entretanto é muito eficaz no tratamento da Leishmaniose cutânea, mucocutânea e Leishmaniose visceral. Sua administração é endovenosa (AMATO, 2006).

            A indústria de medicamento, pouco tem contribuído para o desenvolvimento de novos medicamentos para o tratamento da Leishmaniose, mas no Brasil a droga mais utilizada nesse tipo de tratamento é o Glucantime (CARVALHO, 2001).

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

 

            Os resultados estão apresentados a seguir na forma de gráficos e acompanhados da respectiva discussão.

 

 

 

GRÁFICO 01 - Sexo dos moradores de Juramento-MG, que responderam ao questionário.

 

Fonte: Pesquisa de campo realizada pelos acadêmicos do 3º período de Farmácia das FIPMoc na cidade de Juramento-MG/ 1º semestre de 2010.

 

            Os dados do GRAF. 01 demonstram que 56% dos entrevistados que responderam ao questionário eram do sexo masculino e 44% do sexo feminino.

            De acordo com Botelho e Natal (2009), Calculando o coeficiente de incidência segundo sexo é possível observar que o risco de adoecer por Leishmaniose é maior no sexo masculino.

 

 

 

GRÁFICO 02 - Idade das pessoas entrevistadas em Juramento-MG.

 

Fonte: Pesquisa de campo realizada pelos acadêmicos do 3º período de Farmácia das FIPMoc na cidade  de Juramento-MG/ 1º semestre de 2010.

 

            Através da observação do GRAF. 02 pode-se notar que há uma tendência central com relação à idade.

            Botelho e Natal (2009) salientam que na vida adulta os homens são mais acometidos pela Leishmaniose. De maneira geral, os extremos da vida apresentam maior risco, embora as demais faixas etárias também apresentem risco elevado.

 

 

 

GRÁFICO 03- Proteção contra insetos nas casas dos moradores de Juramento-MG.

 

Fonte: Pesquisa de campo realizada pelos acadêmicos do 3º período de Farmácia das FIPMoc na cidade de Juramento-MG/ 1º semestre de 2010.

            Ao analisar-se o GRAF. 03, relacionado à proteção contra insetos, conclui-se que 91% das pessoas entrevistadas não possuem proteção contra o mosquito, ou seja, a maior parte dos entrevistados está exposta ao vetor da Leishmaniose. O combate ao mosquito é a medida mais eficaz, pois sem ele a doença não pode ser transmitida.

            Segundo Fiocruz (2009), os meios mecânicos de prevenção são: uso de mosquiteiros simples, telas finas em portas e janelas, uso de repelentes, uso de camisas de manga comprida, calças compridas, meias e sapatos (de difícil adoção nas regiões de clima quente e úmido).

 

 

GRÁFICO 04 - Resultados do teste intradérmico realizado em Juramento-MG.

 

Fonte: Pesquisa de campo realizada pelos acadêmicos do 3º período de Farmácia das FIPMoc na cidade de Juramento-MG/ 1º semestre de 2010.

 

            De acordo com o GRAF. 04, é possível perceber que a incidência de Leishmaniose em Juramento-MG é alta, tendo em vista que das 17 pessoas que se submeteram ao teste, duas apresentaram resultado positivo para a doença o que equivale a 12% da amostra total.

            Segundo o Ministério da Saúde (2007), a partir da década de 80, verifica-se aumento no número de casos registrados, variando de 3.000 (1980) a 35.748 (1995). Observam-se picos de transmissão a cada cinco anos, apresentando tendência de aumento do número de casos, a partir do ano de 1985, quando se solidifica a implantação das ações de vigilância e controle da LTA no país. No período de 1985 a 2005, verifica-se uma media anual de 28.568 casos autóctones registrados e coeficiente de detecção médio de 18,5 casos/100.000 habitantes, verificando-se coeficientes mais elevados nos anos de 1994 e 1995, quando atingiram níveis de 22,83 e 22,94 casos por 100.000 habitantes.

 

 

 

GRÁFICO 05 - Medicamentos utilizados para tratamento.

 

Fonte: Pesquisa de campo realizada pelos acadêmicos do 3º período de Farmácia das FIPMoc na cidade de Juramento-MG/ 1º semestre de 2010.

           

            Os dados do GRAF. 05 demonstram que, as pessoas entrevistadas não souberam responder qual medicamento foi utilizado para o tratamento da Leishmaniose.

            Por mais de sessenta anos, o tratamento das leishmanioses vem sendo realizado com antimoniais pentavalentes: antimoniato de N-metil glucamina-Glucantime® e estibogluconato de sódio-Pentostan®, que são os medicamentos de primeira escolha para o tratamento. (CONTIJO; MELO,2004).

            Segundo Carvalho (2001), no Brasil o medicamento mais utilizados para o tratamento da Leishmaniose é o Glucantime.

 

CONCLUSÃO

 

            É possível concluir nesse estudo que a incidência da Leishmaniose em Juramento-MG é alta, já que das 17 pessoas que fizeram o teste, duas tiveram resultados positivo para a doença, ou seja, 12% da amostra total.

            Dos sintomas observados na população, os principais foram lesões na pele, febre e perda de peso. Nos casos de diagnóstico positivo, o tratamento foi realizado gratuitamente em hospitais, no entanto, nenhum dos entrevistados soube responder qual o medicamento foi utilizado em seu tratamento.

            Podemos perceber com isso, que a população de Juramento-MG, não possuía informações básicas com relação á doença, como por exemplo, sobre os meios de prevenção e diagnóstico da mesma. Essas informações seriam de grande valia no controle da leishmaniose e, por isso, deve-se investir mais para que a população tenha acesso a esse conhecimento.

 

AGRADECIMENTOS

 

            Agradecemos a todos os nossos colegas do curso de Farmácia e à nossa tutora Paula Maria Moura que, juntamente aos demais professores, nos orientou na elaboração desse trabalho.

 

REFERÊNCIAS

 

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