Idade média renascentista, (Idade das trevas) e Escola dos Annales.

          Idade média, período Histórico que vai do século 5º ao 15, por ser um período  muito extenso  foi dividido  pelos estudiosos  em três períodos  menores  para ficar mais fácil de ser estudado. O primeiro período é a antiguidade tardia, que teve seu inicio  no século 3º e estendeu-se até o século 6º, foi uma época de transição do sistema político-cultural, do império romano  para a nova ordem. O segundo período foi a alta idade média  século 6º ao 10º período que compreende  a entrada  e o estabelecimento dos povos germânicos no ocidente, os historiadores  viam  esta época como um período  de grande Barbárie e desorganização. Terceiro e ultimo Período, é a baixa idade media, teve seu inicio no século  11 ao 14. A idade  media foi um época culturalmente  dominada pela religião, criando  uma certa sombra sobre as artes da época impedindo-as de florescer livremente. Para o homem  do século 17º a Idade media continuava sendo uma época da ausência da civilização, de Barbárie, da decadência artística política e econômica  do ocidente, por ter  sido um período de grandes controvérsia, ficou denominada de Idade das Trevas. 

       A  escola dos  Annales  surgiu  no século 20  e foi dividida  em três gerações. 1ª geração 1920 a 1945.  Teve como principal estudioso Marx Block e Lucien Febreve. Nesta geração procurava-se  entender a história enquanto ciência do homem, na escola dos Annales, o que mais se destacava em compreender era a história do passado e não o passado em si. A segunda geração foi de 1945 a 1968, neste período  podemos  destacar como principal colaborador Fernando Braudel. Esta fase dos Annales optou por uma  pratica histórica mais aberta, ou seja que abordasse campos sociais, econômico, cultural, geográfico e religioso, pó uma história  total. Por fim a 3ª e ultima geração  de 1968 e estende-se a partir daí, ficou conhecida como Nova História ou História Nova.

        Como principais mudanças trazidas pelos Annales podemos apontar  uma narrativa  de acontecimentos  por uma história-plena, bem como deixar  de fazer  apenas  histórias políticas  para abordar as histórias de todas as atividades  humanas e por fim  estabelecer uma relação  profícua  com outras disciplinas das ciências  sociais, como Antropologia, sociologia , geografia entre muitas outras. Com essas novas propostas as massas anônimas  e seus modos  de viver, sentir,e pensar foram analisados no contexto de interdisciplinaridade.

                                                                  Wania Bruna Dos Santos