UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CAMPUS FLORESTAL CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS ANGELICA DOS SANTOS LIMA LUCAS BRAGANÇA DA SILVA HYDROMOBILE: COMUNICAÇÃO COM NÓS SENSORES AQUÁTICOS UTILIZANDO DISPOSITIVOS MÓVEIS FLORESTAL - MINAS GERAIS 2014  ANGELICA DOS SANTOS LIMA EF00709 – [email protected] LUCAS BRAGANÇA DA SILVA EF00742 – [email protected] HYDROMOBILE: COMUNICAÇÃO COM NÓS SENSORES AQUÁTICOS UTILIZANDO DISPOSITIVOS MÓVEIS Trabalho de conclusão de curso, apresentado ao Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Universidade Federal de Viçosa Campus UFV-Florestal. Orientador: José Augusto Miranda Nacif FLORESTAL - MINAS GERAIS 2014 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 3 2. MOTIVAÇÃO 5 3. OBJETIVOS 6 3.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 6 4. TRABALHOS RELACIONADOS 7 5. MATERIAIS E MÉTODOS 9 5.1. PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO 9 5.1.1. SELECIONAR DADOS EM TEMPO REAL 9 5.2. MODELO DE PROCESSO 11 5.3. SISTEMA OPERACIONAL ANDROID 2.2 11 5.4. KIT DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE ANDROID 12 5.5. ECLIPSE 12 5.6. SQLITE EXPERT PERSONAL 13 5.7. NÓ HYDRONODE 13 5.8. SMARTPHONE GALAXY GT-I5510 14 6. RESULTADOS 15 7. CONCLUSÃO E TRABALHOS FUTUROS 18 BIBLIOGRAFIA 20 APÊNDICE A 21 1. ANÁLISE DE REQUISITOS 21 1.2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO SISTEMA HYDROMOBILE 21 1.3. DIAGRAMA DE FUNCIONALIDADE 22 1.4. DIAGRAMA DE CASO DE USO 23 1.5. DIAGRAMA DE CLASSE 32 APÊNDICE B 33 1. TELAS DO HYDROMOBILE 33 ANEXO A 39   1. INTRODUÇÃO A maior parte do planeta Terra é constituída de água, concentrada quase toda em oceanos. O estudo desses ambientes é importante considerando a diversidade de vida que abriga, porém ainda há dificuldade em estudar essas áreas devido a sua imensidão e profundidade. O monitoramento da água pode fornecer dados relevantes e contribuir economicamente e socialmente para a humanidade. Este monitoramento possui diversas aplicações como oceanografia, estudos da interação entre oceanos e atmosfera, biologia marinha, estudos do clima, aquecimento global, arqueologia no fundo do mar, predições sísmicas, detecção de poluentes e substâncias contaminantes, controle da qualidade da água e exploração e monitoramento de campos de gás, óleo e petróleo (DARIO et al., 2005; PARTAN et al., 2006; KONG et al., 2005). Existem tecnologias específicas focadas no monitoramento aquático, seus desafios são se adaptar às restrições do ambiente. Atualmente são utilizadas sondas que não possuem comunicação quando estão submersas, o que torna impossível determinar sua localização. Estas sondas só se comunicam via satélite e quando estão na superfície da água. Um sensor possui a funcionalidade de medir grandezas físicas transformando-as em sinais elétricos. Uma rede de sensores possui vários nós sensores independentes que têm a capacidade de se comunicar com outros nós que estiverem no alcance. Do ponto de vista acadêmico, existem poucas plataformas para desenvolvimento de projetos com sensores aquáticos. Uma delas é o HydroNode, desenvolvido conjuntamente pelas Universidades Federais de Minas Gerais, Viçosa e Juiz de Fora. O HydroNode é uma plataforma para rede de sensores aquáticos constituída de vários nós. Cada nó possui até oito sensores, escolhidos de acordo com o objetivo de pesquisa, aumentando a flexibilidade da plataforma. Os nós desta rede se comunicam em ambiente aquático mesmo quando estão submersos, por meio de um modem acústico. O HydroNode tem a capacidade de coletar dados de temperatura da água, oxigênio dissolvido, condutividade, pH, clorofila e turbidez. Estes dados são armazenados em uma base emersa, onde ficam disponíveis para a coleta. Figura 1: Diagrama Esquemático - Configuração da rede HydroNode. Fonte: (VIANNA et al. 2013). Como ilustra a Figura 1, os dados de leitura dos sensores são requisitados pela base emersa e enviados para a sonda central por meio de comunicação serial. A sonda central propaga a mensagem de requisição de leitura por meio de comunicação acústica para os outros nós. Os nós que recebem a mensagem realizam a leitura dos sensores e retornam os dados lidos para a sonda central, que repassa a mensagem para a base. A coleta dos dados do HydroNode é feita por um computador pessoal utilizando um cabo de comunicação serial conectado à base emersa. Essa comunicação permite também o envio dos dados de configuração da rede. A localização da base nem sempre fica em locais de fácil acesso, e o projeto ainda não possui interface de acesso para dispositivos móveis como smartphones ou tablets. Este trabalho propõe a utilização de um dispositivo móvel para a comunicação com a base emersa do HydroNode. 2. MOTIVAÇÃO Para coletar os dados da base emersa do HydroNode é necessário a utilização de um barco para se aproximar até onde ela se localiza. Realizar a coleta dos dados da plataforma em alto mar pode ser considerada uma tarefa perigosa, pois a base e um computador devem estar conectados por meio de um cabo serial, onde ambos se movimentam influenciados pela água. Devem-se considerar também as variações climáticas. Em um período chuvoso a realização desta tarefa se complica ainda mais, aumentando o risco de acidentes. Para facilitar a coleta dos dados pode-se substituir o uso de um computador pessoal por um tablet ou smartphone. Um dispositivo móvel é de mais fácil manuseio e transporte que um computador devido a seu tamanho reduzido. A proposta apresentada por este trabalho é possibilitar o uso destes dispositivos para realizar a coleta dos dados da base por meio de comunicação sem fio utilizando o aplicativo a ser desenvolvido, o HydroMobile. Atualmente os dispositivos móveis mais comuns fazem uso de sistemas operacionais completos que facilitam a implementação de softwares. Dentre eles, os aparelhos de menor custo utilizam a plataforma Android que é livre e possui grande variedade de recursos para construção de aplicativos. Estes dispositivos fornecem conexão sem fio, o que possibilita que a coleta dos dados se torne menos trabalhosa e mais segura, pois não haverá necessidade de se locomover dentro do barco até a base emersa do HydroNode. 3. OBJETIVOS O objetivo deste trabalho é desenvolver o HydroMobile, um aplicativo que deve possibilitar a configuração da rede HydroNode, realizar a coleta dos dados dos sensores armazenados e requisitar leituras em tempo real. Todas estas tarefas devem ser realizadas por meio de comunicação bluetooth utilizando um dispositivo móvel executando a plataforma Android. 3.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS O HydroMobile deve realizar tarefas específicas de um software para rede de sensores aquáticos. Nesta seção serão apresentadas suas principais funcionalidades. Umas das principais tarefas de um software de gerenciamento de rede de sensores aquáticos é a leitura dos dados dos sensores. O HydroMobile possui duas formas de realizar esta tarefa. Uma forma é a busca dos dados lidos anteriormente pela sonda ou pela rede, esses dados devem ser armazenados em um arquivo CSV (Comma-separated values), que pode ser exportado e posteriormente ser utilizado para gerar relatórios em um computador. A outra forma é a leitura em tempo real, na qual o usuário pode escolher o nó da rede que deseja realizar as leituras. As leituras realizadas são exibidas na tela do HydroMobile, porém não são armazenadas em arquivo. Salvar as leituras em tempo real se torna desnecessário, uma vez que a base da rede HydroNode mantém todas as leituras salvas, podendo assim serem acessadas pela busca de dados lidos anteriormente. Outra funcionalidade do HydroMobile é a configuração total dos nós da rede. Cada nó pode ser acessado e configurado individualmente pelo software. Os parâmetros que podem ser realizados são: frequência de coleta dos dados e calibração dos sensores, formatação e exibição do estado da memória do nó, habilitação/desabilitação dos sensores e configuração de data e hora do relógio dos nós. 4. TRABALHOS RELACIONADOS Atualmente existem softwares para controle e gerência de redes de sensores aquáticas comerciais. Normalmente esses softwares são desenvolvidos para processadores compatíveis com arquitetura 386 ou superior. Um exemplo de software gerenciador de rede de sensores é o EcoWatch, distribuído juntamente com o nó sensor 6-Series da empresa YSI (YSI, 2013). O EcoWatch é um software destinado a plataforma MS Windows. Por meio do EcoWatch o usuário pode acessar vários nós sensores, a comunicação entre o computador e a nó de sensores é realizada por meio de um cabo serial. Para conectar mais de um nó no computador seria necessário mais de um cabo serial. A Figura 2 apresenta a tela do EcoWatch após o nó sensor estar configurado na porta serial correta. Figura 2: Tela inicial do sistema EcoWatch. Fonte:(YSI-MANUAL, 2011) O EcoWatch possui interface com o usuário por meio de console, onde o usuário entra com um número correspondente a opção desejada. A Figura 3 apresenta o menu de configuração do nó 6-Series do EcoWatch. Esta interface dificulta a usabilidade do software, e a realização das tarefas podem ser tediosas, porém é menos propensa a erros que um sistema que permite a interação do usuário por meio de linhas de comando. Hoje em dia existem muitos tipos de sensores para o monitoramento de ambientes aquáticos. Os nós sensores são construídos de acordo com o objetivo do monitoramento, como mostrado em (VIANNA et al., 2013). Abaixo são descritos alguns destes nós. O Argo (ARGO, 2013) é um nó sensor usado para medir correntes oceânicas. Ele é constituído de sensores, unidade de processamento, controle de profundidade, fonte de alimentação e gerenciamento de controle de energia. A comunicação com este dispositivo é realizada via satélite o que o torna caro, além desta comunicação ser realizada somente quando o sensor está emerso. O AUE (Autonomous Underwater Explorer) é um nó sensor usado para medir correntes oceânicas (JAFFE et al., 2007). Ele possui as mesmas características do Argo, porém acrescido de um dispositivo de localização por GPS (Global Position System) que permite identificar sua localização. HydroNode é uma plataforma para desenvolvimento de aplicações para redes de nó sensores subaquática de baixo custo (VIANNA et al., 2013). Esta rede chegará a ser de 5 a 10 vezes mais barata se comparada com uma rede de sensores aquática comercial. Além disso, possui autonomia de 48 até 150 dias, dependendo da maneira de operação. O HydroNode, tem por objetivo preencher a lacuna da área de rede de sensores subaquáticas, onde não existe uma que seja relativamente pequena, de baixo custo e consumo, capaz de hospedar diversos tipos de sensores e disponível para pesquisa. 5. MATERIAIS E MÉTODOS Esta seção apresenta os materiais e métodos utilizados para o desenvolvimento do aplicativo HydroMobile. 5.1. PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO Para a comunicação entre dispositivos é necessário a utilização de protocolos. Protocolos são conjuntos de informações configuradas de maneira em que os dispositivos que se comunicam saibam interpretar as mensagens recebidas. Estes dispositivos devem utilizar os mesmos protocolos. Abaixo é apresentada como exemplo a principal mensagem utilizada para a comunicação entre a sonda e o HydroMobile. Todas as mensagens utilizadas seguem um padrão semelhante a este. 5.1.1. SELECIONAR DADOS EM TEMPO REAL Mensagem de dados enviada pelo HydroMobile É enviado um byte com o comprimento do resto da mensagem (LENGTH); um byte com o número 1, um byte com a identificação da sonda (ID_NODE). A sonda deve enviar dados em tempo real. A estrutura da mensagem a ser enviada é: Mensagem de dados enviada pela sonda como resposta: Esta é a mensagem enviada pela sonda contendo os dados dos sensores. Será enviada no caso de aquisição em tempo real. Ela contém o ID do nó que os dados se referem (ID_NODE); o valor de segundos desde 1 de janeiro de 1970, em quatro bytes (DATE_Bx); um byte que informa quais os sensores cujo os dados serão enviados (S_ENB); os dados dos sensores, em 2 bytes (Sx_Bx); o status de carga do nó, de 1 a 100% (SOC). A estrutura da mensagem a ser enviada é: Mensagem de confirmação enviada pela sonda: Depois de cada mensagem a sonda confirma sua recepção completa com um byte ACK. Este byte indica, bem como o atraso para o software HyroMobile até que ele possa enviar outra mensagem. O atraso é calculado multiplicando o número inteiro que representa o byte de 100ms. Se nenhum ACK for recebido dentro de 10s a mensagem será enviada novamente. Se após a 12ª vez náo for recebido um ACK, uma mensagem de erro é exibida. A estrutura da mensagem a ser enviada é: Depois de cada pacote de dados é recebido pelo aplicativo uma outra mensagem de 2 bytes. Deve-se enviar um byte com o comprimento do resto da mensagem (LENGTH) e um byte (MAIS) indica se devem ser enviadas mais leituras com o valor 1 ou 0 para parar de enviar. A estrutura da mensagem a ser enviada é: A mensagem de resposta enviada pela sonda conterá dois bytes um de quantidade de bytes (LENGTH) e um de configuração realizada com sucesso. No Anexo A (incluir referência) encontra-se um documento com todos os protocolos utilizados para a comunicação entre o HydroNode e o HydroMobile. 5.2. MODELO DE PROCESSO Seguindo os paradigmas de Engenharia de Software foi adotado no desenvolvimento do HydroMobile um modelo de processo evolucionário. Neste modelo o produto desenvolvido evolui a cada ciclo. Modelos evolucionários também podem ser chamados de Iterativos, onde em cada iteração uma versão mais completa do software é desenvolvida. O modelo seguido foi o modelo Espiral. O modelo Espiral possui quatro atividades bem definidas dentro de um ciclo de vida. A Figura 4 apresenta as atividades a serem executadas a cada iteração do processo. Figura 4: Ciclo de vida de um software em espiral. Fonte: (ALVES, R. e VANALLE, R., 2001). Conforme o modelo de processo proposto na elaboração deste trabalho foi realizada a análise de requisitos do HydroMobile. Na análise de requisitos são descritas as funcionalidades do sistema, que são usadas para criar os diagramas UML (Unified Modeling Language). O Apêndice A apresenta a análise de requisitos do HydroMobile juntamente com os diagramas de funcionalidade, caso de uso e de classe do UML. 5.3. SISTEMA OPERACIONAL ANDROID 2.2 O Android é um sistema operacional para dispositivos móveis de código aberto baseado em Linux . A plataforma Android foi lançada pela Google em novembro de 2007 (TSUHARESU, 2010), desde então o número de aparelhos que utilizam este sistema operacional vem crescendo. Por ser comumente utilizada em smartphones e tablets de baixo custo, possuir grande variedade de recursos e utilizar linguagem de programação baseada em Java, a plataforma Android foi escolhida para o desenvolvimento do HydroMobile. A versão escolhida da plataforma foi a 2.2, todas as versões posteriores do Android possuem suporte às versões anteriores. 5.4. KIT DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE ANDROID Para o desenvolvimento do aplicativo HydroMobile, foi utilizado o SDK (Software Development Kit), do Android, disponibilizado gratuitamente pela Google. 5.5. ECLIPSE O Eclipse é um ambiente de desenvolvimento integrado gratuito, que por meio do plugin ADT (Android Develpment Tools), permite integração do SDK à ferramenta. Figura 5: Ambiente de desenvolvimento Eclipse. 5.6. SQLITE EXPERT PERSONAL O SQLite é uma base de dados presente na plataforma Android de código aberto. Esta plataforma foi escolhida para o desenvolvimento do HydroMobile por ser uma ferramenta compacta e de fácil manipulação destinada à pequenas aplicações. É possível manipular esta base de dados utilizando a API do Android. 5.7. NÓ HYDRONODE Para a realização dos testes do HydroMobile foi necessária a utilização de um circuito conectando um módulo bluetooth (Figura 6), a um microcontrolador (Figura 7). O circuito montado simula a troca de mensagens entre o dispositivo móvel e o HydroNode (Figura 8). A Figura 8, apresenta a visão interna de um nó HydroNode. Cada nó possui as placas Modem, Manager e Acquisition, que se comunicam por meio de I²C. A Modem Board, é responsável por controlar as rotinas de comunicação do nó. Ela possui comunicação serial RS232 com o modem acústico que permite a comunicação entre os nós da rede. A Manager Board, é destinada a efetuar o gerenciamento de todos os processos do nó. Ela permite o envio de constantes de calibração dos sensores e da bateria, configuração de RTC, controle da EEPROM e configuração dos parâmetros do modem e da rede. A Acquisition Board, é responsável pela aquisição de dados dos sensores. Figura 6: Módulo Bluetooth. Figura 7: Kit de desenvolvimento MSP430. Fonte: www.g7electronica.net. Fonte: www.ti.com/tool/msp-exp430g2. Figura 8: Visão interna do nó HydroNode. Fonte: (VIANNA et al. 2013). 5.8. SMARTPHONE GALAXY GT-I5510 O Smartphone Galaxy GTI5510 , desenvolvido pela Samsung, foi utilizado para realizar os testes do HydroMobile. Figura 9: Smartphone Galaxy GT-I5510. Fonte: http://www.samsung.com/br. O smartphone da Samsung apresentado na Figura 9, foi o dispositivo utilizado para testes por possuir sistema operacional Android 2.2.3, compatível com a versão do software desenvolvido e transmissão bluetooth. 6. RESULTADOS O HydroMobile torna mais prática e segura a coleta dos dados e configuração da rede Hydronode, substituindo o uso de um computador pessoal com transmissão cabeada, por um dispositivo móvel com transmissão bluetooth, como ilustra a Figura 10. Figura 10: Diagrama Esquemático – Comunicação entre dispositivo móvel e base emersa. As figuras abaixo apresentam as principais telas do aplicativo desenvolvido. A tela apresentada pela Figura 11, ilustra a tela de Login do HydroMobile Figura 11: Tela de Inicial do HydroMobile Na tela apresentada pela Figura 12, têm-se as opções de escolher o tipo do sensor a ser cadastrado ou configurar um novo tipo de sensor. Figura 12: Tela de configuração de tipo dos sensores A Figura 13, apresenta a tela de habilitação ou desabilitação dos sensores cadastrados. Figura 13: Tela de habilitação/desabilitação dos sensores. A Figura 14, apresenta a tela de carga de bateria. Nesta tela pode-se verificar qual a porcentagem restante de bateria de uma determinada sonda. Figura 14: Tela de carga de bateria. A Figura 15, ilustra a tela de leitura dos dados de uma determinada sonda. Estas leituras são apresentadas em tempo real. Figura 15: Tela de leitura dos dados dos sensores. A Figura 16, apresenta a tela de salvamento de leituras. A partir desta tela é possível escolher o local para se salvar as leituras da memória da sonda no cartão SD do dispositivo móvel. Figura 16: Tela de salvamento de leituras. O Apêndice B, apresenta mais telas do aplicativo HydroMobile. 7. CONCLUSÃO E TRABALHOS FUTUROS Foi desenvolvido o HydroMobile, um aplicativo para gerenciamento de uma rede se sensores aquáticos. Este aplicativo fornece diversas funções para manuseio de uma sonda aquática a fim de facilitar a configuração de suas tarefas e a coleta dos dados obtidos. Pode-se concluir que o aplicativo desenvolvido reduz o risco de acidentes em uma coleta de dados em alto-mar, pois ele é capaz de se comunicar com uma rede HydroNode sem a utilização de um cabo serial por meio de comunicação Bluetooth. Para realizar uma coleta de dados ou configurar a rede, é necessário apenas o aplicativo HydroMobile instalado em um dispositivo móvel com plataforma Android e comunicação Bluetooth. Como trabalhos futuros são propostas implementações de melhorias e mais funcionalidades ao software, como integração com o HydroNode real e programação dos movimentos de subida e descida do nó central da rede.  BIBLIOGRAFIA [Alves 2001] ALVES, R. M. V. R. F. Ciclo de vida de desenvolvimento de sistemas - visão conceitual dos modelos clássico, espiral e prototipação. 2001. [Android 2013] ANDROID, G. Dossiê android: 3 anos de vida, e muitas datas para serem lembradas. Disponível em: http://developer.android.com/about/index.html, 2013. [Argo 2013] ARGO, Disponível em: http://www.argo.ucsd.edu/index.html, 2013. [Dario et al. 2005] DARIO, I. A. et al. Underwater Acoustic Sensor Networks: Research Challenges. 2005. 257-279 p. [Ferreira 2002] FERREIRA, K. G. Teste de usabilidade. 2002. [JAFFE et al. 2007] J. S. Jaffe, R. Glatts, C. Schurgers, D. Mirza, P. J. S. Franks, P. Roberts, and F. Simonet, “Aue: An autonomous float for monitoring the upper water column,” em: Oceans, 2007. [Kong et al. 2005]KONG, J. et al. Building underwater ad-hoc networks and sensor networks for large scale real-time aquatic applications. Em: Military Communications Conference, 2005. MILCOM 2005. IEEE. 2005. p. 1535–1541 Vol. 3. [Martins 2007] MARTINS, J. C. Técnicas para gerenciamento de projetos de software. [S.l.]: editora Brasport, 2007. [Partan, Kurose e Levine 2006]PARTAN, J.; KUROSE, J.; LEVINE, B. N. A survey of practical issues in underwater networks. In: Proceedings of the 1st ACM international workshop on Underwater networks. New York, NY, USA: ACM, 2006. (WUWNet ’06), p. 17–24. [Pressman 2007] PRESSMAN, R. s. Livro Engenharia de Software. 3° Ed. São Paulo: Makron Books. 2007. [Trotte 2008] TROTTE, J. Por que monitorar permanentemente os oceanos? 2008. [TSUHARESU 2010] TSUHARESU, L. Disponível em: http://mobilidade.fm/geral/2010/11/historiadoandroid/, 2013. [Vianna et al. 2013] VIANNA, S. et al. HydroNode: Uma rede sensores aquáticos de baixo custo e consumo. 2013. [YSI 2013] YSI, Disponível em: http://www.ysi.com/productsdetail.php?EcoWatch-Software-15 [YSI-MANUAL 2011] Sonda Ysi 6 - SERIES: Manual do usuário, 2011. APÊNDICE A 1. ANÁLISE DE REQUISITOS 1.2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO SISTEMA HYDROMOBILE HydroMobile será um aplicativo destinado a dispositivos móveis, mais especificamente para dispositivos com a plataforma Android. Este aplicativo tem objetivo de tornar fácil e intuitivo a configuração e o gerenciamento de uma rede sensores aquáticos. Os requisitos funcionais do HydroMobile são: • Cadastro de usuários com permissões diferentes no sistema; • Configurar tempo de aquisição de dados dos nós cadastrados; • Configurar data e hora do relógio dos nós; • Configurar parâmetros de calibração do estado da bateria; • Apagar a memória dos nós; • Apagar a memória da datalogger; • Exibir estado da memória da datalogger; • Exibir estado da memória dos nós; • Exibir estado da bateria dos nós; • Habilitar ou Desabilitar sensores do nó; • Calibrar os sensores dos nós; • Realizar leituras em tempo real dos sensores de um nó; • Recolher dados de leitura dos nós; • Recolher dados de leituras da datalogger da rede; • Exportar leituras do banco de dados para um arquivo;   1.3. DIAGRAMA DE FUNCIONALIDADE Figura 1: Diagrama de Funcionalidade do Protótipo HydroMobile. 1.4. DIAGRAMA DE CASO DE USO Figura 2: Diagrama de Caso de Uso do HydroMobile. Atores que interagem com o sistema: • Usuário: O Usuário do sistema é a pessoa que usa o software para gerenciar a rede de sensores. Esta classe não possui acesso a todas as funcionalidades do sistema. • Administrador: O administrador do sistema é a pessoa que usa o software para gerenciar a rede de sensores. Esta classe possui acesso total das funcionalidades do sistema. Descrição dos casos de uso: Sigla e Nome: CSU 00 – Realizar login no sistema Sumário: O usuário digita seu login e senha e escolhe a opção entrar no sistema. Ator Primário: Usuário ou administrador. Atores Secundários: - Precondições: Estar na tela de login. Precondições: Estar logado no sistema como administrador. Fluxo Principal: 1. O usuário ou administrador digita seu e-mail . 2. O usuário ou administrador pressiona o botão entrar. Fluxo Alternativo: - Fluxo de Exceção: A senha ou e-mail está errada ou não está cadastrada no sistema. Pós-condições: O usuário ou administrador esta logado no sistema. Sigla e Nome: CSU 01 – Cadastrar novo administrador Sumário: O administrador usa o sistema para cadastrar um novo administrador. Ator Primário: Administrador. Atores Secundários: - Precondições: Estar logado no sistema como administrador. Fluxo Principal: 1. O administrador seleciona a opção cadastrar novo administrador. 2. O administrador preenche o formulário de novo usuário. 3. O administrador confirma e fim do caso de uso. Fluxo Alternativo: - Fluxo de Exceção: - Pós-condições: Um novo administrador está cadastrado. Sigla e Nome: CSU 02– Configurar intervalo de coleta de dados de um nó da rede. Sumário: O administrador usa o sistema para configurar o tempo de aquisição de dados dos sensores de um nó da rede. Ator Primário: Administrador. Atores Secundários: - Precondições: Estar logado no sistema como administrador e estar conectado na rede. Fluxo Principal: 1. O administrador seleciona a opção configurar tempo de aquisição de dados. 2. O administrador entra com tempo desejado. 3. O administrador confirma e fim do caso de uso. Fluxo Alternativo: - Fluxo de Exceção: - Pós-condições: A configuração estar completa. Sigla e Nome: CSU 03 – Configurar data e hora dos nós da rede. Sumário: O administrador usa o sistema para configurar a data e a hora do relógio dos nós da rede. Ator Primário: Administrador. Atores Secundários: - Precondições: Estar logado no sistema como administrador e estar conectado na rede. Fluxo Principal: 1. O administrador seleciona a configurar data e hora dos nós. 2. O administrador escolhe o nó que deseja configurar. 3. O administrador entra com a data e hora desejada. 4. O administrador confirma e fim do caso de uso. Fluxo Alternativo: - Fluxo de Exceção: - Pós-condições: A data e hora do nó está configurada. Sigla e Nome: CSU 04 – Configurar parâmetros de calibração da bateria dos nós Sumário: O administrador usa o sistema para configurar os parâmetros da bateria dos nós da rede. Ator Primário: Administrador. Atores Secundários: - Precondições: Estar logado no sistema como administrador e estar conectado na rede. Fluxo Principal: 1. O administrador seleciona a opção configurar parâmetros da bateria. 2. O administrador escolhe o nó que deseja configurar. 3. O administrador entra com os parâmetros. 4. O administrador confirma e fim do caso de uso. Fluxo Alternativo: - Fluxo de Exceção: - Pós-condições: Os parâmetros do nó foram configurados. Sigla e Nome: CSU 05 – Formatar a memória dos nós. Sumário: O administrador usa o sistema para apagar a memória dos nós. Ator Primário: Administrador. Atores Secundários: - Precondições: Estar logado no sistema como administrador e estar conectado na rede. Fluxo Principal: 1. O administrador seleciona a opção apagar memória dos nós. 2. O administrador escolhe o nó que deseja apagar a memória. 3. O administrador confirma e fim do caso de uso. Fluxo Alternativo: - Fluxo de Exceção: - Pós-condições: A memória do nó está apagada. Sigla e Nome: CSU 06 –Formatar a memória da datalogger Sumário: O administrador usa o sistema para apagar a memória da datalogger. Ator Primário: Administrador. Atores Secundários: - Precondições: Estar logado no sistema como administrador e estar conectado na rede. Fluxo Principal: 1. O administrador seleciona a opção apagar memória da datalogger. 2. O administrador confirma e fim do caso de uso. Fluxo Alternativo: - Fluxo de Exceção: - Pós-condições: A memória da datalogger está apagada. Sigla e Nome: CSU 07 – Exibir estado de uso da memória da datalogger. Sumário: O usuário usa o sistema para verificar o estado da memória da datalogger. Ator Primário: Usuário sem permissão e o Administrador. Atores Secundários: - Precondições: Estar conectado na rede de sensores. Fluxo Principal: 1. O usuário seleciona a opção exibir estado da memória da datalogger. 2. O usuário confirma e fim do caso de uso. Fluxo Alternativo: - Fluxo de Exceção: - Pós-condições: O estado da memória é exibido na tela. Sigla e Nome: CSU 8 – Exibir estado de uso da memória do nó. Sumário: O usuário usa o sistema para verificar o estado da memória de um nó. Ator Primário: Usuário sem permissão e o Administrador. Atores Secundários: - Precondições: Estar conectado na rede de sensores. Fluxo Principal: 1. O usuário seleciona a opção exibir estado da memória de um nó. 2. O usuário seleciona o nó que deseja visualizar o estado da memória. 3. O usuário confirma e fim do caso de uso. Fluxo Alternativo: - Fluxo de Exceção: - Pós-condições: O estado da memória é exibido na tela. Sigla e Nome: CSU 9– Exibir estado da bateria do nó. Sumário: O usuário usa o sistema para verificar o estado da bateria de um nó. Ator Primário: Usuário sem permissão e o Administrador. Atores Secundários: - Precondições: Estar conectado na rede de sensores. Fluxo Principal: 1. O usuário seleciona a opção exibir estado da bateria de um nó. 2. O usuário seleciona o nó que deseja visualizar o estado da bateria. 3. O usuário confirma e fim do caso de uso. Fluxo Alternativo: - Fluxo de Exceção: - Pós-condições: O estado da bateria é exibido na tela. Sigla e Nome: CSU 10 – Habilitar ou desabilitar sensores dos nós Sumário: O administrador usa o sistema para habilitar ou desabilitar sensores dos nós. Ator Primário: Administrador. Atores Secundários: - Precondições: Estar logado no sistema como administrador e estar conectado na rede. Fluxo Principal: 1. O usuário seleciona a opção habilitar ou desabilitar sensor. 2. O usuário seleciona o nó que deseja habilitar ou desabilitar o sensor. 3. O usuário confirma e fim do caso de uso. Fluxo Alternativo: - Fluxo de Exceção: - Pós-condições: A operação está concluída. Sigla e Nome: CSU 11 – Calibrar sensores dos nós Sumário: O administrador usa o sistema para calibrar sensores dos nós. Ator Primário: Administrador. Atores Secundários: - Precondições: Estar logado no sistema como administrador e estar conectado na rede. Fluxo Principal: 1. O Administrador seleciona a opção calibrar sensor. 2. O Administrador seleciona o nó que deseja calibrar o sensor. 3. O Administrador seleciona o sensor que deseja calibrar. 4. O Administrador confirma e fim do caso de uso. Fluxo Alternativo: - Fluxo de Exceção: - Pós-condições: A operação está concluída. Sigla e Nome: CSU 12 – Realizar leitura dos sensores em tempo Real Sumário: O usuário usa o sistema para visualizar as leituras dos sensores de um nó da rede na tela. Ator Primário: Usuário sem permissão e o Administrador. Atores Secundários: - Precondições: Estar conectado na rede de sensores. . Fluxo Principal: 1. O usuário seleciona a opção de realizar leitura de real. 2. O usuário seleciona qual nó deseja visualizar as leituras. Fluxo Alternativo: - Fluxo de Exceção: - Pós-condições: As leituras são exibidas na tela enquanto o usuário não cancelar operação. Sigla e Nome: CSU 13 – Salvar leituras gravadas na memória de um nó em um arquivo. Sumário: O usuário usa o sistema para recolher as leituras salvas na memória do nó. Ator Primário: Usuário sem permissão e o Administrador. Atores Secundários: - Precondições: Estar conectado na rede de sensores. Fluxo Principal: 1. O usuário seleciona o nó que deseja recolher 2. O usuário seleciona a opção coletar dados da memória do nó 3. O usuário confirma e fim do caso de uso. Fluxo Alternativo: - Fluxo de Exceção: - Pós-condições: As leituras são salvas em arquivo. Sigla e Nome: CSU 14 – Salvar dados de leituras da datalogger em arquivo. Sumário: O usuário usa o sistema para recolher as leituras salvas na memória da datalogger. Ator Primário: Usuário sem permissão e o Administrador. Atores Secundários: - Precondições: Estar conectado na rede de sensores. Fluxo Principal: 1. O usuário seleciona a opção recolher dados de leitura da datalogger 2. O usuário confirma e fim do caso de uso. Fluxo Alternativo: - Fluxo de Exceção: - Pós-condições: As leituras são salvas. Fluxo de Exceção: - Pós-condições: As leituras são salvas.   1.5. DIAGRAMA DE CLASSE Figura 3: Diagrama de Classe do HydroMobile.   APÊNDICE B 1. TELAS DO HYDROMOBILE A Figura 1, apresenta a tela de cadastro de usuário. Figura 1: Tela de cadastro de usuário. A Figura 2, apresenta a tela de envio de constantes de calibração X e Y dos sensores. Figura 2: Tela de envio de constantes do sensor. A Figura 3, apresenta a tela de escolha da sonda da rede que se deseja configurar. Figura 3: Tela de escolha da sonda a ser configurada. A Figura 4, apresenta a tela de envio de constantes de calibração da bateria de determinada sonda. Figura 4: Tela de envio de constantes da bateria. A Figura 5, apresenta a porcentagem de memória utilizada de determinada sonda. Figura 5: Tela de exibição de consumo de memória. A Figura 6, apresenta a porcentagem de bateria utilizada de determinada sonda. Figura 6: Tela de exibição de consumo de bateria. A Figura 7, apresenta a tela de exclusão de conta de usuário. Figura 7: Tela de exclusão de usuário. A Figura 8, apresenta a tela de escolha do tipo do sensor de uma determinada sonda. Figura 8: Tela de escolha do tipo de sensor. A Figura 9, apresenta a tela de formatação da memória de uma determinada sonda da rede. Figura 9: Tela de formatação da memória da sonda. A Figura 10, apresenta a tela de configuração do alarme para coleta de dados de uma determinada sonda da rede. Figura 10: Tela de configuração do alarme da sonda. A Figura 11, apresenta a tela de configuração do identificador da sonda. Figura 11: Tela de configuração do ID da sonda. ANEXO A