ELAINE DE OLIVEIRA

ADELETE BECKER

HUMANIZAÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA POR MEIO DO TOQUE TEREPÊUTICO

Monografia apresentada como exigência para conclusão do curso de Pós – Graduação Lato Sensu em Cuidados Intensivos em Unidade de Terapia Intensiva, oferecido pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal – UNDERP sob a orientação da Professora MSc_________________________

CASCAVEL

2009

RESUMO

A nossa realidade hoje nas UTIs é a grande preocupação com o ser humano em estado patológico; usamos a tecnologia, procedimentos invasivos como entubações, ventiladores mecânicos e drenos, para recuperar a saúde deste paciente. No entanto deixamos de tratar o lado emocional, não o vemos como um ser que possui sentimentos de medo, dor, ansiedade e carência por estar longe da família e em um ambiente repleto de ruídos e pessoas estranhas manipulando-o a todo o momento. Essa realidade compromete a recuperação do nosso paciente, pois as alterações emocionais são refletidas em seu funcionamento fisiológico, podendo ocorrer comprometimento do sistema imunológico, instabilidade dos sinais vitais, dor, desconforto, entre outros sintomas. Surge então, a necessidade de um cuidado humanizado vem sendo cada vez mais relevante e uma proposta para a pratica da humanização é o Toque Terapêutico, uma terapia alternativa que pode ser usada de forma a complementar o tratamento médico. Frente a isso, o estudo tem por objetivo central demonstrar a importância do emprego do toque terapêutico nas unidades de terapia intensiva como forma de humanização do cuidado. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, exploratória e descritiva, elaborada dentro de um coorte transversal de Janeiro á Abril de 2009; que traz as vantagens do atendimento humanizado por meio do toque terapêutico. Os benefícios são inúmeros, entre os principais observados estão: redução do estresse, relaxamento muscular, redução da dor (pela liberação de endorfinas), diminuição da freqüência cardíaca e pressão arterial, aumento oxigenação tecidual e estimulação do sistema imunológico.

ABSTRACT

1.0 INTRODUÇÃO

O cuidado ao paciente gravemente enfermo, em um contexto moderno, não deve ser direcionado somente á patologia e aos cuidados referentes á ela, mas deve se voltar á assistência humanizada vendo o ser humano como um ser holístico, que além da patologia possui sentimentos, anseios, medos e dor. Acima de tudo, não se trata de um corpo doente, mas de um indivíduo que necessita de atenção e cuidados na fase mais crítica e vulnerável de sua vida: a doença.

Dessa forma Ferreira (1986) apud Oliveira et al (2001), definem o ato ou efeito de humanizar como: tornar humano, dar condição humana. Tornar benévolo, afável, tratável, humanar (...).

Nesse sentido o toque terapêutico (terapia alternativa com imposição das mãos) é uma forma de humanizar o cuidado de enfermagem, uma vez que poderá ser incluído de modo a complementar o tratamento ao paciente gravemente enfermo em unidade de terapia intensiva (U.T.I.).

As terapias alternativas vem complementar, não suplantar, as terapias tecnológicas modernas. Muitos estudos comprovam sua eficácia para reduzir ansiedade, estresse e dor – sintomas inerentes ás doenças agudas e crônicas. Podemos intensificar o processo de cura, visto que elas auxiliam no controle do estado emocional do paciente, o que por sua vez afeta seu estado fisiológico. (CINTRA, et al 2001, P.7)

Diante disso a presente pesquisa traz uma proposta de humanização da unidade de terapia intensiva por meio do toque terapêutico, uma vez que traz diversas vantagens e favorece a recuperação do paciente em estado crítico de saúde.

2.0 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 HUMANIZAÇÃO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Segundo CINTRA, et al 2001, o humanismo antigo grego e romano valorizava no homem em especial a beleza, a força, a harmonia e o Heroísmo. Já o humanismo cristão valoriza o homem como pessoa ou principio autônomo e individual de consciência e responsabilidade, aberto á plenitude do ser e orientado para Deus. O humanismo moderno de Descartes, Kant e Hegel fazem da subjetividade do homem o ponto de partida, centro de perspectiva e construção da realidade.

Apesar do humanismo ser um termo antigo e conhecido, ainda ocorre a violação do respeito ao homem. "Vivemos um momento no qual aquilo mesmo que constitui a grandeza do homem - a cultura, a ciência e a técnica – parece revoltar-se contra o próprio homem." (CINTRA, et al 2001, p.2)

Frente a isso, é notável o nosso confronto diário com essa realidade em nossas UTIs (Unidades de Terapia Intensiva), onde o paciente fica distante da sua família, do toque e do afeto humano. A família ao visitá-lo não sabe como agir, o que dizer, se pode ou não tocar.

Neste ponto, nós profissionais pecamos por não orientar a família sobre como ela pode agir, não dizemos a ela que o paciente mesmo em estado inconsciente pode ouvir, uma vez que o último sentido que se perde é o da audição. Não encorajamos o toque e a demonstração de afeto dos familiares, que naquele momento é tudo para o paciente que se encontra gravemente enfermo.

Com alguma freqüência observamos enfermeiros sentarem ao lado do paciente, tirarem o estetoscópio, soltarem a caneta (por alguns minutos...), esperarem o paciente acabar de falar para começar a "tomar nota", tocando o paciente nos braços ou nas mãos para lhe transmitir segurança, entendimento, sinceridade, respeito, concordância, interesse, empatia, conforto, encorajamento...Em UTI. quando se está com medo, ansioso ou deprimido, receber um toque carinhoso, afetivo, pode ser ...divino!" (CINTRA, et al 2001, p.6)

Neste contexto, precisamos ter a percepção de que o paciente na UTI tem privação sensorial, não pode tocar e ser tocado livremente. Possui também déficit de comunicação podendo ser devido entubação, traqueostomia ou cateter nasal. Isso provoca um elevado grau de ansiedade e desconforto neste paciente, que pode provocar alterações fisiológicas como freqüência cardíaca e respiratória, secreção hormonal e até mesmo alterações no sono e repouso, eliminações entre outros.

Dessa forma, segundo Sanches (2005) a humanização da assistência prestada ao paciente preocupa-se em valorizar o homem e buscar o desenvolvimento de todas as potencialidades e capacidades dos indivíduos, uma vez que o cuidado centra-se no paciente e suas necessidades, valores, crenças e conhecimentos, favorecendo a liberdade de expressão e a participação do cliente, com intuito de trazer resultados na melhora do seu quadro clínico.

A humanização deve fazer parte da filosofia de enfermagem. O ambiente físico, os recursos materiais e tecnológicos são importantes, porém não mais significativos do que a essência humana. Esta, sim irá conduzir o pensamento e as ações da equipe de enfermagem, principalmente pelo enfermeiro, tornando-o capaz de criticar e construir uma realidade mais humana, menos agressiva e hostil para as pessoas que diariamente vivenciam a doença. (DESLANCHES e AYRES2005, apud SANCHES 2005, p. 27)

2.2 O EMPREGO DO TOQUE TERAPEUTICO EM UTI

O Toque Terapêutico (TT) consiste numa técnica pouco conhecida ainda e de mínima utilização nas instituições hospitalares do Brasil, se trata de uma terapia complementar/ alternativa sem qualquer vínculo religioso, que consiste na imposição das mãos, para que haja uma troca de energia, ou seja, um reequilíbrio do campo energético humano (CEH), trazendo assim aos pacientes benefícios e sensações de relaxamento, alívio da dor, redução da ansiedade entre outros.

O Toque Terapêutico foi concebido no início da década de 70 por Dolores Krieger, membro da Divisão de Enfermagem da Universidade de Nova Iorque.

Segundo Santos et al (2004) por meio das observações da Dra. Krieger foi possível encontrar pontos de coincidência entre seus estudos e à imposição das mãos realizada por diversos membros das mais variadas religiões e que segundo relatos tinham o poder da cura, e chegou à descrição de um método, intitulado de Toque Terapêutico.

Sendo assim, segundo o mesmo autor, foi nesta época que a Dra. Krieger e outros estudiosos provaram cientificamente que existe um envoltório de energia que se expande cerca de 10 cm além da epiderme, e a esse envoltório deram o nome científico de Campo de Energia Humana, CEH.

"O CEH é definido como um envoltório energético que quando o indivíduo está em seu equilíbrio físico e mental ele permanece harmônico podendo entrar em desequilíbrio caso haja alguma alteração no organismo." (SANCHES, 2005).

Dessa forma segundo Krieger (1997) a doença geralmente acomete um desequilíbrio nesse campo energético, sendo assim o toque terapêutico tem como a função trazer novamente esse equilíbrio vital a pessoa enferma.

Nesse sentido para Santos et al (2004) um dos passos mais importantes na investigação da Dra. Krieger, foi comprovar que o TT pode ser aplicado por qualquer ser humano desde que bem treinado na percepção do CEH, sem que este tenha que possuir algum "dom especial" como afirma os religiosos.

Em seus mais de 30 anos de pesquisa, ela descobriu que entre outras coisas, que o TT aumenta a quantidade de hemoglobulina em anêmicos, libera endorfina, diminui a ansiedade, produz relaxamento muscular a alivia dor aguda e crônica, alem de a longo prazo, auxiliar no tratamento em diversos processos patológicos. (SÁ, apud SANTOS et al 2004, p. 325):

Sendo assim, o TT consiste "em uma terapia holística, ou seja, que considera o ser humano como um todo composto de partes (física, psíquica, espiritual) em constante alteração que não pode ser tratadas separadamente". (SAVIETO et al., 2004, p. 340).

O mesmo de acordo com Sá et al (2003), é um tratamento complementar muito utilizado como paliativo em casos crônicos, que não dispensam o tratamento convencional. É realizado, pois, paralelamente, as demais medidas implementares pela equipe de saúde.

A medicina complementar é aquela praticada por médicos que utilizam todos os recursos disponíveis da medicina convencional e a complementam. Utilizam métodos terapêuticos e propedêuticos não convencionais, porém de eficácia comprovada, sempre colocando as necessidades individuais do paciente em primeiro lugar e empregando técnicas seguras, sob sua responsabilidade profissional e com pleno consentimento e conhecimento do paciente. (ABMC apud SANCHES 2005, P.28)

Para Silva (1996), entende-se que em estado de saúde, a energia vital flui livremente dentro, através e fora do organismo, de maneira balanceada, nutrindo todos os órgãos do corpo. Porém no estado de doença, o fluxo energético esta obstruído, desordenado ou exaurido. Cabe ao praticante de TT então, que uma vez aprendido a harmonizar-se com o campo universal através da interação consciente, dirigir a energia vital do paciente de modo a restabelecer sua vitalidade.

Dessa forma, por se tratar de uma transferência de energias do terapeuta para o paciente, onde este visa o reequilíbrio do campo energético, é necessário que o mesmo possua energias positivas, sentimentos bons e principalmente tendo em foco a grande vontade de ajudar o paciente.

Conforme Silva (1996) uma vez que o campo energético do paciente penetra e se estende, além do corpo, não é necessário contato físico real para o Toque Terapêutico, daí ele ser chamado popularmente de "imposição das mãos".

O Toque Terapêutico é, portanto, um toque sem toque, porque acontece nesse campo energético, não havendo o toque direto de quem aplica sobre a pele de quem recebe o TT, trazendo a harmonia do CEH através da imposição das mãos com importante efeitos benéficos no sistema fisiológico da pessoa" (Krieger 2000 apud Santos et al 2004, p. 326).

Assim o TT contribui para que o organismo responda como um todo, estimulando sensações no paciente e receptor do toque. Essas sensações podem ser físicas (calor, parestesia e etc.) ou psicológicas quando há um relaxamento profundo, fazendo com que a pessoa se "desligue" do mundo real, entre essas sensações podemos observar, de acordo com as bibliografias, a sensação de ser transportada para outro universo, paz, tranqüilidade entre outras.

Diante disso, conforme o método Krieger-Kunz essa imposição das mãos pode ser realizada através de cinco passos; a centralização, a avaliação do campo energético do paciente; o tratamento do campo energético; estabelecimento do CEH e a avaliação.

A centralização, para Krieger (1997) consiste na concentração do terapeuta, ou seja, o equilíbrio interno, onde o terapeuta ira permanecer em silêncio e ouvir outra linguagem, a qual se direciona ao coração que pode ser adquirido através de exercícios próprios. Ligado a esse estado, há uma sensação de equilíbrio e bem-estar íntimo onde ocorre à intensificação da percepção.

Neste contexto, de acordo com o mesmo autor, ao realizar essa centralização, a pessoa torna-se capaz de transmitir ao paciente a sensação de paz e relaxamento na medida em que se prossegue o TT, e com essa intensa sensação que as defesas do sistema imunológico são estimuladas, assentando as bases fundamentais para os processos de reeqüilíbrio de energia.

Segundo Savieto et al (2004) a avaliação do Campo Energético do Paciente, segunda fase para aplicação do TT; é aonde o terapeuta coloca suas mãos cerca de seis a doze centímetros do corpo do paciente, no sentido céfalo-caudal, no intuito de perceber qualquer alteração como, temperatura, choques, formigamentos, enrugamentos, tamanho ou forma. A terceira fase compreendida pelo tratamento do CEH; é aonde o terapeuta irá direcionar a energia, ou seja, repadronizar as alterações percebidas após a avaliação do campo energético, através de alisamento, e oposição de sensações.Na quarta fase é onde ocorre o estabelecimento do fluxo energético: é quando o terapeuta procura manter o CEH do paciente o mais harmônico possível, permitindo o fluxo de energia correto, no sentido céfalo-caudal. O quinto e último passo diz respeito à avaliação, que é quando o terapeuta irá reavaliar o campo energético do paciente para verificar sua harmonização, repassando novamente a mãos sobre o corpo do paciente, certificando de que houve sua repadronização, lembrando-se, porém, que nem sempre é possível essa repadronização total, e que o terapeuta deve estar ciente de suas limitações.

Para o mesmo autor, várias pesquisas têm comprovado os inúmeros benefícios que o TT tem gerado aos pacientes submetidos a essa técnica inovadora, tais como: aumento do nível de hemoglobulina; facilitação do processo de cura: Sistema Imune, Sistema Nervoso Autônomo e Sistema Endócrino; promoção de maior sensibilidade; alívio da dor, tratamentos dos sintomas da Tensão pré-menstrual (TPM); alívio de cólicas em bebês; redução da ansiedade; utilização no tratamento do alcoolismo e outras dependências químicas; estabilização dos sinais vitais antes e depois de cirurgias; diminuição dos efeitos da quimioterapia.

"Como o CEH é um todo integrado, descobriu-se também, que o TT desta forma, é útil tanto para as pessoas que estão emocionalmente perturbadas, quanto para as que estão fisicamente doentes" (SILVA, 1996).

Segundo a mesma autora, é importante que o praticante do TT, mantenha-se muito calmo ao tratar as pessoas com perturbações emocionais, para evitar começar a sentir-se triste, zangado ou ansioso. Se a pessoa esta perturbada, é preciso relembrar que nós não temos que resolver o problema, mas que a nossa função é ajudar a pessoa a acalmar-se a sentir a sensação de totalidade, de tal forma que ela possa buscar a solução.

Diante disso, para que haja uma mudança na nossa forma de cuidar do paciente de UTI é preciso em primeiro lugar a vontade e a busca pela mudança, se faz necessário também a empatia para nos colocarmos na posição de paciente. Assim certamente garantiremos um cuidado mais humano e mais eficaz.

3.0 CONCLUSÃO

Foi possível evidenciar com este estudo a necessidade de buscar uma enfermagem mais científica atualizar-se e testar clinicamente novos métodos que favoreçam a recuperação dos seres humanos em estado frágil da condição de saúde, porém o que nós profissionais de saúde não podemos ignorar é que os recursos da tecnologia jamais substituirão a essência do cuidado humano. O ser humano necessita do toque, do aconchego, e da presença de seus entes queridos, quando se está em estado grave de saúde em especial em uma unidade de terapia intensiva, essas necessidades se tornam ainda mais evidentes, cabendo á nós profissionais minimizar esses sentimentos negativos, e uma saída que traz resultados muito positivos é o toque terapêutico.

4.0 REFERÊNCIAS

BARROS, A.J.S. et al "Fundamentos de metodologia científica um guia para a iniciação científica" 2º EdiçãoSão Paulo: Editora Makron books, 2000.

CINTRA, E. A. et al "Assistência de Enfermagem ao Paciente Gravemente Enfermo"2º EdiçãoSão Paulo: Editora Atheneu, 2001.

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