HISTÓRIAS EM QUADRINHOS

 

Sendo que o ato de ensinar tem sido um grande desafio aos professores por enfrentarem dificuldades em estimular os alunos a desenvolverem o raciocínio lógico, a interpretação e a criatividade, surgindo à necessidade de se trabalhar a leitura e a interpretação com mais motivação, bem como reconhecendo a importância de se trabalhar com a informática como ferramenta educativa, acredita-se que as HagáQuês ou HQs sejam um excelente instrumento para alcançar resultados satisfatórios no desenvolvimento dessas habilidades, não esquecendo de que as formas de utilização desse tipo de história como instrumento didático depende do tipo de estratégia utilizada pelo educador, o importante é incentivar a criatividade e a imaginação desafiando os alunos a criarem suas próprias HQs adaptadas aos conteúdos estudados, ou mesmo como forma de introduzir questões em avaliações ou para ilustrar temas diversos. E por trabalhar com texto e imagem, os textos em quadrinhos ficam fáceis de ser entendidos, desde os leitores iniciantes aos mais graduados.

Segundo CALAZANS[1] (2004), as HQs podem ser utilizadas em todos os níveis de aprendizado, desde a fase de alfabetização até o ensino universitário. Entretanto, uma das maiores vantagens é poder conciliar o conteúdo ao entretenimento, o que atrai a atenção do aluno e facilita em muito o uso em sala de aula. O aluno provavelmente já deve ter esse tipo de leitura em casa, o que facilita o acesso.

Além da importância educativa, os quadrinhos fazem parte da história da arte e da história dos mais diversos países do mundo.

A imagem gráfica utilizada nas HQs, sempre esteve presente em nossa historicidade e apresenta interesse ao ser humano nas várias etapas de sua vida. As HQs ao integrarem figuras e textos, auxiliam as crianças a aprender a ler e a progredir ligeiramente na leitura. Inegavelmente, aparecem como um meio de comunicação de massa de vasto consumo popular. HAMZE[2].

Desde o surgimento, as HQs vão se adaptando e integrando ao contexto histórico no qual estão inseridas, sendo que os personagens e os enredos se tornam expressões, valores, preconceito e mesmo das frustrações de seus criadores, eles são produtos de sua época.  Nos quadrinhos estão as representações do real ou daquilo em que se deseja transformar a realidade.

Podemos assim, descrever as HQs como desenhos em sequencias que narram uma história, um poema, um conto, sendo uma forma de entretenimento, conhecimento e informação, sendo comum vermos os quadrinhos para prevenção de acidente de trabalho, prevenção de doenças, informativo de trânsito, propagandas etc.

Para CALAZANS (2004), ao contrário do que alguns têm defendido, a ideia de que as HQs seriam meros meios de entretenimento fácil, é possível utilizar esse recurso como apoio didático e como recurso complementar ao ensino, podendo ser trabalhado desde ciências, política, química, economia, anatomia, a problemas socioculturais e religiosos etc. sendo uma fonte infinita de possibilidades, que podem ser exploradas de todas as formas possíveis pelos professores, visto que podem prender mais a atenção dos alunos do que outros recursos, como o vídeo, por exemplo, por permitir que ocorra leitura simultânea da página, podendo o leitor captar a ação em todos os tempos.

A recomendação de usar as HQs nas escolas consta do volume dos PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) dedicado ao ensino da Língua Portuguesa. Nos gibis[3],as crianças conseguem deduzir o significado da história, que não são capazes ainda de ler diretamente, observando a imagem. "Isso dá a elas a sensação de serem leitores, o que é importante no processo de alfabetização”. Para crianças que nunca tiveram contato com a leitura, o professor deve, antes de tudo, ensiná-las como se lê o gibi ­ da esquerda para a direita e de cima para baixo. "Parece uma seqüência óbvia, mas não é", afirma Maria Cristina Ribeiro Pereira, coordenadora geral dos Parâmetros Curriculares Nacionais. HAMZE.

De acordo com BIRA, DJ CARVALHO apud FREITAS[4], os quadrinhos não são mero entretenimento e podem ser utilizados muito bem para ensinar, não só na escola, mas também em outros ambientes, BIRA cita também que já utilizou as HQs para ensinar conceitos em diversas áreas, como a sindical, por exemplo, além de ter quadrinizado obras clássicas de literatura – entre elas Dom Quixote e Memórias de Um Sargento de Milícias.

DJota Carvalho acrescenta que é cada vez maior o número de professores que descobre nas HQs um recurso relativamente barato e interessante para se aproximarem de seus alunos. “Em tempos nos quais o professor disputa a atenção dos estudantes com internet, videogames, “iPods[5]e coisas piores como drogas e criminalidade, por exemplo, uma ferramenta que atrai a atenção de uma grande parte deles de maneira eficiente é algo bom demais para ser colocada de lado”, diz, acrescentando que já se utiliza HQs até mesmo para alfabetizar deficientes auditivos no Brasil. Ele ressalta que usar quadrinhos em educação é uma ação que passa “pelo bolso e pela cultura” de cada país. “Historicamente, sempre surgiu preconceito em relação aos quadrinhos, e em cima dos mesmos argumentos — são violentos; têm pouca profundidade; ensinam crianças a ter comportamentos bizarros — que foram divulgados pelo mundo nos anos 40, 50 e 60. No entanto, enquanto os países do primeiro mundo rapidamente provaram que tais argumentos não eram válidos e enxergaram o potencial dos gibis, nos países em desenvolvimento isso demorou mais a acontecer. Mas felizmente, está acontecendo, diz”. FREITAS.

Dada à importância das HQs e suas aplicações pedagógicas podemos dizer que estimulam a leitura e o interesse dos estudantes de qualquer idade por possuírem um linguajar simples e de fácil compreensão. O importante é o professor extrair o maior número possível de recursos desse rico e fascinante mundo das HQs.

 

              O SURGIMENTO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS

São muitas as fontes e muito se discute sobre quando surgiu a primeira HQs, se tornando meio incerta a origem desse tipo de história havendo certa discordância entre as datas.

No entanto, há um número considerável de autores que afirmam que contar história através de desenhos está presente em nosso meio desde a pré-história, sofrendo um processo de evolução conforme o surgimento das novas tecnologias.

Histórias contadas através de desenhos são encontradas nas paredes das grandes pirâmides do Egito e no livro dos Mortos, também escrito no antigo Egito, relatando as diferentes fases do percurso da alma até o além. Encontra-se, também, na descrição dos feitos mitológicos na cerâmica da Grécia ou nas paredes da “Villa dei Misteri” em Pompéia. Também se encontram vestígios dessa arte na Idade Média, por exemplo, a famosa tapeçaria de “Bayeux”, feita no final do século XI, com quase setenta metros de comprimento, descrevendo a conquista da Inglaterra pelos Normandos (Ferro, 1987). ALVES[6].

Enquanto que alguns autores defendem a idéia de que as primeiras manifestações dessas histórias aparecem juntamente com o avanço da tecnologia e dos novos meios de impressão na busca de novos meios de comunicação e expressão gráfica e visual.

Tal como as conhecemos hoje, as HQs só vão surgir na metade do século XIX, acompanhando os avanços tecnológicos da imprensa e o desenvolvimento do jornal. “Les Amours de Monsieur Vieux-Bois”, publicada em 1837, escrita e desenhada por “Rodolphe Topffe” (1799-1846), professor da Universidade de Genebra, é considerada a primeira HQ. A história “Little Bears and Tykes”, desenhada por “James Swinneston” e editada em 1892 pelo Jornal San Francisco Examiner, é considerada a primeira HQ americana (Ferro, 1987; “Moya”, 1993).ALVES.

A importância desses fatos históricos é sem dúvida muito importante para nos situarmos de que essa forma de expressão é antiga e valiosa, acompanhando o desenvolvimento cognitivo do ser humano e bem sabemos que quando recorremos aos conhecimentos históricos, conseguimos entender melhor os conceitos atuais.

Mas acredita-se que mais importante que a precisão da data do surgimento das HQs, seja o caráter educativo das mesmas por possuir potencialidades pedagógicas especiais dando suporte a várias modalidades educativas e disciplinares de maneira interdisciplinar, trazendo aprendizagem mais reflexiva e prazerosa em sala de aula, visto que pode estimular a produtividade da leitura e escrita. E por possuir esta característica atualizada inovadora a escola deve utilizar-se das HQs como meio efetivo de contribuição para garantir ao aluno a qualidade do ensino, atualizando-se às mudanças e novidades tecnológicas.

VERGUEIRO[7] (2004), afirma que as HQs, há várias décadas, fazem parte do cotidiano de crianças e jovens sendo sua leitura muito popular entre eles. Por isso, a utilização dessas histórias em salas de aula é muito bem aceito pelos estudantes que de modo geral, as recebem com entusiasmo, servindo para que eles tenham uma participação mais ativa nas atividades em aula. Assim, é indispensável que os professores interajam com a linguagem deste gênero para que possam extrair o maior número de elementos como balões, quadros, onomatopeias, que podem ser usados como recursos de linguagem de qualquer revista, se tornando fonte didática riquíssima para serem usadas em várias disciplinas.

 

                HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NO BRASIL

No que se refere às HQs, o Brasil se destaca principalmente na produção de quadrinhos infantis.

Segundo CRUZ[8], as HQs ajudaram o Brasil a construir impérios de comunicação, protestar contra o regime militar ou simplesmente divertir várias gerações de crianças e adolescentes.

Para a autora NOGUEIRA[9], a primeira publicação em quadrinhos “Tico Tico” surgiu no século XX no ano de 1905, criado por Renato de Castro e Manoel Bonfim. O gibi foi direcionado para o público infantil, baseado nas publicações européias, contendo um rico material lúdico. Desde o início os autores do “Tico Tico” enfatizaram a importância da HQ como instrumento de aprendizagem. Esta revista se tornou importante por abrir as portas para muitos autores nacionais.

Com propósito de ensinar e informar a juventude brasileira da primeira metade do século XX surgiu também a gazeta infantil de 1929, o Suplemento Juvenil de 1934, o Mirin de 1937, o Lobinho de 1938, o Gibi de1939. AGazetinha de 1939. O Globo Juvenil  de 1941, o Sesinho  de 1948. Na década de1950, aeditora Brasil América, sendo pioneira na produção e edição de histórias de HQ relacionadas a temas históricos, começou a investir também nas HQs educativas.

Em 1951, é realizado um evento que significou muito não só para brasileiros, mas para a cultura dos quadrinhos em geral, a Primeira Exposição Internacional de Quadrinhos, em São Paulo, organizada por Jayme Cortez, ilustrador português que inspirou muitos artistas que viriam pela frente. Teve grande importância, pois não foram expostos apenas trabalhos de desenhistas, mas foram discutidas teorias de comunicação em massa que viriam a surgir uma década depois, garantindo-nos a posição dos primeiros a anteverem a importância dos quadrinhos no século XX. Mesmo assim, esta exposição sofreu pela falta de interesse de patrocinadores e de expositores, afinal, eram Quadrinhos!, DECLOEDT[10].

Segundo DECLOEDT, Mauricio de Souza[11] começou sua carreira na Editora Outubro, com os quadrinhos “Bidu[12]” e hoje publica a revista em quadrinhos “Turma da Mônica[13].”  

De acordo com SILVA[14], citado por SARTORI[15], o exemplar de sucesso completo, com distribuição mundial, é o de Maurício de Souza (Mônica, Cebolinha e Cia). Não podendo esquecer os outros artistas de destaque como Ziraldo, Glauco, Angeli, Laerte, Adão Iturrusgarai, entre outros. O cartunista Ziraldo Alves Pinto, criou a Turma do Pererê, na década de 60. Os desenhistas Henfil, Jaguar e Daniel ficaram conhecidos através de suas tiras para jornais diários.

Mônica, a personagem brasileira mais famosa de quadrinhos, criada por Maurício de Souza, começou nos gibis e se tornou um grande sucesso da internet.

Segundo JUNIOR (2001) citado por SILVA, os estúdios Maurício de Souza tentando salvar o mercado de tirinhas em quadrinhos começara a produzir para 250 jornais com circulação diária em todo país, especialmente Turma da Mônica, procurando produzir tiras exclusivas para a imprensa diária, tratando de temas mais próximos dos leitores de jornais, revitalizando a sua presença no mercado.

No Brasil, muitos estão cientes do poder da linguagem dos quadrinhos e sobre como ele pode ser utilizado no ensino. Há várias experiências bem sucedidas e desenvolvidas por professores em salas de aulas aumentando o interesse na utilização dos quadrinhos como forma divertida e eficiente de ensinar.

 “

Pensando então em colaborar para o ensino mais reflexivo levando em conta que a construção do conhecimento científico tem exigências relativo a valores humanos e consequentemente com suas relações com a crescente intervenção da tecnologia, refletimos sobre a forma de utilização de recursos virtuais de construção de HQs como mais uma opção aos professores que podem propor uma construção de HQ sobre um assunto desenvolvido ou pesquisado em sala de aula. É sem dúvida, uma excelente contribuição para o professor que deseja levar aos seus alunos o prazer de descobrir o conhecimento e consequentemente o desenvolvimento do hábito de leitura, aproximando-os do mundo virtual.

Os quadrinhos ajudam os alunos a perceberem as diferentes técnicas de redação e diferentes recursos de linguagem, exigindo criatividade, ordenação dos acontecimentos, adequada utilização da linguagem escrita em forma de HQ, expressão dos conhecimentos adquiridos de forma elaborada. É um recurso muito rico que colabora para estimular o trabalho em sala de aula podendo ser realizado em pequenos grupos, o que vem de encontro com a idéia de que a interação gera conhecimentos colaborando com a construção-reconstrução de aprendizagens. A prática pedagógica, seguramente, é enriquecida com o uso deste recurso, visto que as HQs constroem sentido e produzem informação de forma divertida, de fácil entendimento e desafiadora, o que provoca interesse ao aluno. Além disto, concordamos com a prática docente reflexiva que valorize aspectos histórico-culturais, reconhecendo a existência de um conhecimento científico sistematizado e produzido coletivamente.

Lembramos que as possibilidades de utilização das mesmas são infinitas, mas não basta simplesmente solicitar aos alunos que criem uma história. Como todo recurso pedagógico, as HQs exigem planejamento, conciliação do material ao conteúdo a ser trabalhado esclarecendo, a finalidade do seu uso. Assim selecionar, analisar e questionar as HQs é fundamental para o sucesso de sua utilização.

 

 

REFERÊNCIAS

LEBEU, Renato. Prática de Escrita: Histórias em Quadrinhos. Disponívem em: <http://www.impulsohq.com.br/2008/12/15/pratica-de-escrita-historias-em-quadrinhos/ > Acessado em 15.Dez. 2008 às 23:43 hs.

TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na Educação:novas ferramentas pedagógicas para o professor na atualidade. São Paulo: Érica, 2001.

NOGUEIRA, Natania. A Historia nas Histórias em Quadrinhos: Disponível em: <http://gibitecacom.blogspot.com/2007/03/histria-nas-histrias-em-quadrinhos.html> Acesso em 30. Mar.09 às 23:11hs.

 

HAMZE, Amélia. Histórias em quadrinhos e os Parâmetros Curriculares Nacionais: Disponível em: <http://www.educador.brasilescola.com/trabalho-docente/historia-quadrinhos.htm> Acesso em 30.Mar.09  às  22:33hs  

 

FREITAS, Elenilton. Cultura Que Está No Gibi: Disponível em: <http://www.artigonal.com/arte-artigos/cultura-que-esta-no-gibi-556625.html> Acesso em 30.Mar.09 às 23:25 hs.

 

CALAZANS, Flávio. Histórias em Quadrinhos na Escola: São Paulo Ed: Paulus 2004.

 

ANDRAUS, Gazy Historias em Quadrinhos Educacionais: A Hora e a Vez do Canto do Uirapuru:  Disponível em: <http://www.bigorna.net/index.php?secao=artigos&id=1172811127> Acesso em  09.Abr.09 às 22:30hs.

 

ARASHIRO, Paulo César. A História das Histórias em Quadrinhos: Disponível em: <http://www.centraldequadrinhos.com/v4/Por%20dentro/Artigos/historia_hqs.htm> Acesso em  14.Abr.09 às 22:56hs.

                                                                                                                    

 JARCEM, René Gomes Rodrigues. História das Histórias em Quadrinhos. Disponível em: <http://www.historiaimagem.com.br/edicao5setembro2007/06-historia-hq-jarcem.pdf> Acesso em 14. Abr. 09 às 23:31hs.

 

 



[1] CALAZANS, Flávio. Histórias em Quadrinhos na Escola: São Paulo Ed: Paulus 2004.

[2] HAMZE, Amélia. Histórias em quadrinhos e os Parâmetros Curriculares Nacionais: Disponível em: <http://www.educador.brasilescola.com/trabalho-docente/historia-quadrinhos.htm> Acesso em 30.Mar.09  às  22:33hs  

 

[3] Histórias em quadrinhos para crianças.

[4] FREITAS, Elenilton Cultura Que Está No Gibi: Disponível em: <http://www.artigonal.com/arte-artigos/cultura-que-esta-no-gibi-556625.html> Acesso em 30.Mar.09 às 23:25 hs.

[5] Marca de aparelho digital de música.

[6]ALVES, José Moisés. Histórias em Quadrinhos e Educação Infantil: Disponível em <http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932001000300002&lng=pt&nrm=>Acesso em 27.Abr.2009 às 01:12hs.

 

[7] VERGUEIRO, Waldomiro  e RAMA, Ângela. (ORG). Como usar os quadrinhos em sala de aula. São Paulo: Contexto, 2004.

[8]CRUZ, Dandara Palankof.  A História dos Quadrinhos no Brasil: Disponível  em:

<http://hqmaniacs.uol.com.br/principal.asp?acao=materias&cod_materia=553> Acesso em 27.Abr.09  às 01:25hs

[9] NOGUEIRA, Natania. A Historia nas Histórias em Quadrinhos: Disponível em: <http://gibitecacom.blogspot.com/2007/03/histria-nas-histrias-em-quadrinhos.html> Acesso em 30.Mar.09 às 23:11hs.

 

[10]DECLOEDT, Ana Luiza. A abordagem do trabalho informal nas histórias em quadrinhos: Disponível em: <http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2007/resumos/R0141-1.pdf> Acesso em  26.Abr.09 às  23:36hs.

[11] Criador da história Turma da Mônica.

[12] Primeiro personagem de Mauricio de Souza.

[13] Grupo de personagens de Mauricio de Souza.

[14] SILVA, Mariana da Rocha Correa. Histórias em quadrinhos na aprendizagem de matemática.

Disponível em: <http://ccet.ucs.br/eventos/outros/egem/cientificos/cc45.pdf>  Acesso em

[15] SARTORI, Renata Coelho. Quadrinhos e Abr.09 às 01:17hs