Origem e evolução do dinheiro

A moeda, como hoje a distinguimos, é o efeito de um longo desenvolvimento.
No princípio não possuía moeda. Praticava-se o intercâmbio, simples câmbio de
mercadoria por mercadoria, sem correspondência de importância. Posteriormente o
homem achou o metal e logo passou a utilizá-lo para produzir seus apetrechos e
armas anteriormente improvisadas de pedra. Os apetrechos de metal lidaram a ser
mercadorias abundantemente admiradas. Como sua fabricação determinava, além
do domínio das técnicas de fundição, as informações da localidade aonde o metal
poderia ser descoberto, essa empreitada, naturalmente, não era ao alcance de
todos. A moeda em figura de objetos foi utilizada com o aparecimento de réplicas de
objetos metálicos, em pequenas dimensões, que circulavam como dinheiro Moedas
Velhas. Passar a existir, então, no século VII a.C. as primeiras moedas com
distintivas das presentes: são pequenas peças de metal com gravidade e valor
acentuados e com a impressão do amoedo oficial, isto é, a valor binário de quem as
emitiu e garante o seu valor. São amoedadas na Grécia como moedas de prata e,
na Lídia, são aproveitados pequenos lingotes ovais de uma união de ouro e prata
assumida como eletro. Possivelmente, o primeiro desenho histórico a ter sua
imagem registrada numa moeda foi Alexandre, o Grande, da Macedônia, por volta
do ano 330 a.C. Os primeiros metais usados na cunhagem de moedas foram o metal
amarelo e a prata. A colocação destes metais se aplicarem pena, não só pela sua
raridade, beleza, imunidade à corrosão e audácia econômica, mas igualmente por
velhos costumes religiosos. Nos primórdios do desenvolvimento, os eclesiásticos da
Babilônia, estudiosos de astronomia, doutrinavam ao povo a vivência de estreita
união entre o ouro e o Sol, a prata e a Lua.
Na Idade Medial, abrolhou o costume de se guardarem os valores com um
ourives, pessoa que comerciava objetos de metal amarelo e prata. Este, como
segurança, adjudicava um recibo. Com o tempo, esses recibos passaram a ser
usados para executar remuneração, circulando de mão em mão e dando
procedência à moeda de papel. No Brasil, os primeiros bilhetes de banco,
predecessor das cédulas atualizado, partiram dos lançados pelo Banco do Brasil, em
1810. Apresentavam seu valor preenchido à mão, tal como, atualmente, faz com os
cheques.