Introdução

      Essa pesquisa foi realizada através de pesquisas bibliográficas, fazendo analises de diversos autores, entrevistas com a Sra. Marlene Oliveira Santos sobre o seu filho Alex Oliveira Souza, desde o 1ª estágio de vida até vida adulta, análise das entrevistas partindo de alguns teóricos que pesquisaram profundamente o assunto. Analise da história escolar que o filme apresenta do menino com dislexia. 

        O objetivo dessa pesquisa com estudo de caso foi no sentido de elucidar pra pesquisadora e também para a família aquilo que esperamos ter e receber dos educadores que trabalharam diretamente com o aluno citado e não conseguimos. São respostas que estão diluídas neste trabalho de pesquisa monográfica e com certeza ajudarão outras pessoas a compreender melhor as crianças disléxicas.

Resumo

Este esboço buscou conferir tais resultados realizados com pesquisas bibliográficas, filme e entrevistas para dar subsídio ao estudo. A pesquisa relatou à história de vida de um jovem diagnosticado como disléxico, desde o seu nascimento até os dias atuais.

Palavra chave: Diagnosticado, Disléxico, História.

 

   HISTÓRIA DE VIDA

                    Ao narrar um acontecimento de vida que vem a ser um procedimento de análise que a sociologia juntamente com a antropologia faz que seja realizada através de acumulo de informação de um ou mais sujeito se disponibiliza relatar uma breve lembrança do passado, é realizada através de informação que o investigador se pronuncia a pesquisar com enfoque de concretizar as curiosidades que surge através de diversos assuntos que acontece na vida do ser humano para ser fonte de estudo.

                    Nesta existência de levantamento de dados permite serem coletados todos os documentos que ajuda como as fotografias, filmagem, depoimento através de entrevistas para o pesquisador se aprofundar no encontro com os teóricos.

                    Para estudar uma historia de vida não são importantes todas as informações que acontece na vida do individuo, o que é levado em consideração apenas uma causa que significa o ponto chave para ser investigada usando também a reflexão do presente controversa do passado e ate mesmo para fazer uma comparação. Como afirma Soares apud (NUNES. 2007)

São muitos os métodos e as técnicas de coleta e análise de dados em uma abordagem qualitativa e, entre eles, a história de vida ocupa lugar de destaque. Através da história de vida pode-se captar o que acontece na intersecção do individual com o social, assim como permite que elementos do presente fundam-se a evocações passadas. Podemos assim, dizer, que a vida olhada de forma retrospectiva faculta uma visão total de seu conjunto, e que é o tempo presente que torna possível uma compreensão mais aprofundada do momento passado.

                  Segundo Queiroz apud (NUNES. 1988) vários teóricos que relata a historia de vida valoriza a oralidade por inserir os depoimentos, entrevistas biografias, autobiografias; por ser fonte do pesquisador ir em busca para traçar a trajetória de lembranças em memória.

                    Segundo Becker 1994 quando a historia de vida é enfatizada pela a entrevistada relata vivenciando com prazer de dizer do seu interior transferindo o conhecimento adquirido passando o que sente pelo desejo que todos fiquem sabendo juntamente com a cultura; os teóricos fazem desta biografia a sua própria interpretação de acordo com o estudo que precisa ser aflorado.

                    As histórias de vida por serem fatos acontecidos pelo sujeito, quando faz parte de um estudo cientifico obrigatoriamente devem constar os documentos como referencia para afirmar todas as informações que foram coletadas. 

                                                                                                                                

 A VIDA DE ALEX OLIVEIRA SOUZA

        Através da curiosidade que surgiu sobre a experiência de vida da senhora Marlene Oliveira Santos usando como objeto de pesquisa para compreender passo a passo o estágio da gestação; nessa fase sucedeu muitas tribulações por ser uma mulher nervosa principalmente quando descobriu que estava grávida e a maior parte do tempo da sua vida era viver no hospital por ter queda de pressão que chegava até desmaiar e na maioria das vezes caia de barriga no chão e demorava voltar a si.

       Quando Marlene Oliveira Santos percebeu que estava gestante já no segundo mês; logo tomou providência em fazer exames que toda gestante tem o direito para ver como o feto estaria se desenvolvendo e se a mãe apresenta algum tipo de doença que poderá contaminar o embrião. Neste período todos os exames foram realizados e nunca contestaram nenhum tipo de doença que poderia trazer prejuízo ao longo do tempo. Esses resultados deixavam Marlene Oliveira Santos tranquila por saber que o bebê estaria se desenvolvendo normal.

       O tempo passou e chegou o momento do parto ate nesta hora o sofrimento acompanhou mesmo sendo período de muita alegria por esperar uma criatura sagrada por Deus que é o filho, um pedaço da vida de uma mulher.

       No dia 23 de setembro de mil e novecentos e noventa e um, completou nove meses de gestação. Neste dia já se espera a vinda do bebê, mas por uma tentativa do parto normal o sofrimento se alongou até o dia 24 de setembro de mil novecentos e noventa e um, mas não foi possível, então foram obrigados a tirar o bebê fazendo cesárea às 10 horas e 28 minutos passando da hora de nascer. O bebê recebeu o nome de Alex Oliveira de Souza escolhido o nome pelo pai Nivaldo Souza por ser o primeiro filho e único.

       A vinda do recém-nascido surpreendeu os pais por ter nascido grande, pesou três quilos e novecentos gramas; e cada instante da vida do bebê se tornaria um tesouro  cheio de vida com muitos sonhos a serem concretizado  para a entrevistada por ter sido um menino que chegou à família.

       Com dez meses de idade começou a soltar os primeiros passos. Todos esses movimentos seria a alegria dos pais em ver o filho se equilibrando sozinho, até aqui aparentemente seria uma criança saudável; mas ao longo do tempo os pais foram observando que não seria como imaginava, o menino estaria demorando a falar por ter completado um ano de idade e ainda não falava nada.

          Num determinado ensejo à senhora Marlene Oliveira Santos avistou o Alex Oliveira Souza acenando quando iria pedir algo ao ver esta cena às lágrimas do rosto da mãe sem o menos notar desceram, pensando que o filho poderia ter nascido com deficiência auditiva  isso deixava a entrevistada muito inconformada; a família não possuía nenhum tipo de estrutura tanto no poder aquisitivo como no conhecimento cientifico  para ter um embasamento onde  buscar solução ao problema que estaria iniciando.

       Devido a falta de conhecimento dos pais  não  buscaram alternativas logo,   pensando que o tempo poderia solucionar  a dificuldade  mesmo tendo algo incomum e algumas atitudes que não seria normal reagia como se fosse uma criança hiperativa; mesmo assim deixaram passar o tempo.  A entrevistada fala que quando o Alex Oliveira Souza iria sair já vivenciava o stress que poderia passar por ele não deixar nada quieto a qualquer momento estaria mexendo por ser curioso, com essas  agitação já percebe se que o menino  poderia ser um ótimo mecânico por gostar tanto de ferramentas na maioria das vezes quando a mãe de Alex Oliveira Souza queria ter momento de sossego a única coisa que prendia atenção dele seria oferecer várias ferramentas para ele se divertir ou até mesmo para satisfazer  suas vontades  desmontando qualquer elétrico doméstico, essas foram as estratégias que a senhora Marlene Oliveira Santos utilizava para deixar Alex Oliveira Souza concentrado.

        Alex Oliveira Souza por ter vindo de uma família humilde a maioria do tempo passou distante dos pais por ter que trabalhar para oferecer o alimento do dia a dia, esses fatos pode influenciar bastante nestas atitudes que predomina nos momento de chamar atenção por não ter o afeto dos pais no ato da carência.

        Quando Marlene Oliveira Santos chegava do trabalho e recebia má informação do filho que procurava briga na rua, ficava quebrando o que aparecia na frente e quando não conseguia pronunciar as palavras por revolta quebrava o que estava na frente, a primeira atitude que  tomava já aconteceu de prender a perna do menino na mesa como se fosse um castigo ou até  batia para aprender as regras corretas mesmo assim não resolvia, no outro dia fazia tudo novamente; poderia maltratar que não escorria nenhuma lagrimas do olhos vermelho que parecia uma brasa  de tão nervoso que ficava.

       Com tantas dificuldades na hora em que iria falar, a mãe de Alex resolveu tomar iniciativa em levar ao médico com objetivo de saber o porquê que o menino não conseguia falar corretamente. Após todas as consultas ficou constatado que o mesmo não apresentava nenhum tipo de doença que poderia atrapalhar a sua fala por não ter a língua grudada e nem problema na garganta, deixou claro que só apenas com o tempo conseguiria desenvolver a linguagem. Por isso ficou até chegar a fase da alfabetização.

A VIDA ESCOLAR DE ALEX OLIVEIRA SOUZA

         Ao completar seis anos foi matriculado na alfabetização na Escola Estadual “Pedro Alberto Tayano” na sala da professora Lurdes Aparecida de Almeida. Passando dias após dias quando a docente de sala parou para observar o Alex Oliveira Souza, constatou- se algum tipo de dificuldade de aprendizagem por não acompanhar os outros alunos tanto nas atividades escolares quanto no raciocínio. Preocupada com a situação a professora fez com que a comunidade escolar providenciasse uma vaga na sala multifuncional com outros recursos que ajudariam na dificuldade através da utilização de  métodos diferenciados.

       A senhora Marlene Oliveira Santos já estava saturada com as atitudes que prevaleciam no seu comportamento, todos recebiam notícias péssimas, já não sabia o que fazer com a criança por ter comportamento agressivo e baixo astral na confecção dos trabalhos escolares.  

      Depois que analisaram que o caso do Alex Oliveira Souza era sério e merecia uma atenção de perto, então encaminharam para vários especialistas da área já com diagnostico que o problema  estaria prejudicando a aprendizagem. Ao examina- ló os clínicos detectaram que a criança seria especial, portanto teria que ter um acompanhamento de profissionais especializados para garantir a qualidade do ensino e amenizar o problema.

        Agora tudo fluiu por ter descoberto que o Alex Oliveira Souza é vitima da dislexia originada de um distúrbio de aprendizagem afetado na área inferior esquerdo do cérebro, por isso foi feito uma reivindicação por uma vaga na Escola Especial Raio de Sol – APAE, em que os profissionais o acolheram de braços abertos oferecendo muitos trabalhos diferençados.           

       Com a nova rotina, mesmo assim se adaptou rápido por ter uma interação considerado boa com as pessoas; o aluno que era visto com o conceito de ser o pior da turma devido ao tratamento com psicóloga, psiquiatra, pedagogo fonoaudiólogo e outros profissionais da área  da educação que o ajudou, sentiram a transformação principalmente no comportamento e na aprendizagem por ser mais livre, onde o mesmo expôs seus talentos  quando a pedagoga apresentava teatros, fazia artesanato e gostava de participar da fanfarra  .

       Os pais do Alex ficaram surpresos com o comportamento que o filho estava apresentando em que foi despertado o desejo de aprender a ler e escrever. E assim, aproveitando a vontade do menino estudar, o educador planejava várias metodologias para auxiliar na aprendizagem.

        O tempo passou e a fase de adolescente começou. E a partir dessa fase da vida, o mesmo sentia vergonha de participar da Escola Especial Raio de Sol - APAE por conviver apenas com crianças com deficiência, e então ficava questionando o porquê ele estaria estudando em uma escola diferente. Para o mesmo seria uma pessoa normal pelo fato de aparentemente não ter nenhuma sequela.

       Toda criança tem capacidade de aprender, basta oferecer a ela condições para que sua aprendizagem possa ser construída respeitando sua maturidade, suas dificuldades. Os distúrbios de aprendizagem podem ser encontrados em crianças, adolescentes e pessoas na fase adulta. Eles geram dificuldades que estão presentes no cotidiano da escola sendo enfrentadas por educadores e também pelos responsáveis e demais pessoas que convivem com outras que apresentam esses problemas.

       E diante da grande quantidade de problemas com dificuldade de aprendizagem enfrentada pelas escolas atualmente Carneiro coloca que:

 A Lei determina que todas estas crianças têm o direito a um atendimento educacional especializado. Preferencialmente, deve ter o seu espaço de aprendizagem em classes normais, ao lado das demais crianças, evitando-se, desta forma, qualquer modalidade de segregação. Países como Itália e Canadá trabalham com o conceito de “escolas inclusivas”, ou seja, estabelecimentos normais de em ensino que contam com um programa especial para crianças com Necessidades Especiais. Isto porque está comprovado que elas rendem mais quando convivem com crianças normais. Infelizmente a “inclusão” é um tema ainda novo no Brasil, restrito à área acadêmica. (CARNEIRO, 1998, p. 49)

        De grande valia entender a necessidade do aluno, preparando as praticas pedagógica, usando atividades, os recursos e as avaliações adequadas que possa contribuir com as suas necessidades, pois uma academia aberta que verdadeiramente valoriza seu currículo em prol do educando.

        A escola também apresenta espaço para o novo, com perspectiva de transformação social. As condições de vida das famílias pobres interferem no desenvolvimento da criança, não lhes permitem desenvolver o tipo de comunicação valorizado pela escola, assim como, as tarefas realizadas em suas casas não lhe proporcionam conhecimento. Aumentando a responsabilidade da escola em intervir nas relações entre familiares proporcionando aprendizagem da criança que enfrenta dificuldade de aprendizagem.

         Às vezes pode haver esse acanhamento pelos pais não terem um conhecimento como abordar para uma conversa com o filho passando qual a motivo e o que aconteceu na vida  dele para estudar na escola especial.

        Com tempo notaram através de diagnóstico que o Alex era capaz de frequentar escola normal, portanto seguindo a lei que ampara a inclusão dos alunos especiais é obrigatoriamente a colher o aluno novamente.

       Nesta etapa a escola já se preparava com o transtorno que iria passar com esse aluno, pois para os professores é difícil suportar a sala lotada e mais um ainda com o distúrbio o trabalho dobrou por ter que ficar atento a todo instante em saber a fama que recebeu antes de ir para escola especial. Na sala de aula os coleguinhas também o provocavam por ter dificuldade na fala e por ser já adolescente estudando nas séries iniciais por não ter atingido o desenvolvimento da leitura e a escrita. Com essas atitudes ocorridas, o Alex Ficou irritado e até mesmo teve comportamento grosseiro.

       Mesmo com todo capricho dos professores e especialista se dando o melhor de si ainda não conseguiram realizar a vontade de toda a família fazendo com que o aluno aprende-se a falar corretamente sem boxear a ler leitura fluentemente o menino foi tendo outras expectativas em sua vida pensando que seria melhor desistir da escola para aprender a trabalhar de preferência como mecânico o que gosta de fazer até conseguiu entrar no mercado de trabalho. Mas infelizmente não se tornou possível por não aguentar por sentir dores.

        Mas, o menino precisava de uma renda. A mãe dele correu atrás da aposentadoria com todos os diagnósticos e com ajuda das pessoas ocorreu o resultado com sucesso e rapidamente. Atualmente o Alex completou vinte anos e mora no sítio por opção, pois na rua sem trabalhar o menino estava dando muito trabalho e no sítio ele não tem vergonha de ir a escola e com toda esta persistência está aprendendo a ler.

 A DISLEXIA NO FILME “ESTRELA NA TERRA TODA CRIANÇA É ESPECIAL”.

       “Como Estrela na Terra Toda Criança é Especial”, é um filme produzido na Índia em 1965 por Asmir Khan. Um filme que conta história de um menino chamado Ishaan entre oito a noves anos ele teria, sofre com distúrbio da dislexia, o garoto sempre sozinho quando iria se aproximar dos amigos para brincar acabava em conflitos. O Ishaan sempre apanhava devidas algumas atitudes desagradáveis que ele gerava. Então sobrava os cachorros para  brincar com ele, que até o defendia  algumas ocasiões, e no momento que o menino saia machucado, o nervoso era tanto que a vontade dele era sair destruindo tudo pela frente inclusive as plantas da casa dele; ao perceber essas atitudes  os pais de Ishaan já vinha com a bandeja feita para ler o sermão de aconselhamento para não se repetir mais,  pois a paciência estava se esgotando. 

Ao acordar pela manhã a primeira tarefa é ir à escola, pior missão que teria que fazer. Falando sobre o comportamento de Ishaan não seria considerado de primeira, na sala de aula ficava boiando sem saber o que estaria acontecendo. A professora pedia para participar das atividades lendo e ele falava que as letras estavam voando e dançando, o que para a docente o garoto estaria fazendo brincadeiras de mau gosto e então no seu ver a melhor forma era coloca- ló para fora da sala de aula. E isso agitava todos os alunos.

O garoto saia da sala de aula planejando o que iria fazer esperava o tempo passar para pegar a mochila e sair sem destino pelas ruas se aventurando a cada momento. Quando chegava a casa ao fazer as tarefas a mãe de Ishaan já se stressa em ver o filho escrevendo com as letras invertidas.

No dia em que passeou pelas ruas perdeu a prova de matemática, e usando a inteligência pediu para o irmão fazer um atestado que justificasse a sua falta .Conseguiu o que queria e ao fazer a prova quando olhou para o papel os números parecia que voavam como uma borboleta, e com a dificuldade que apresentava nunca conseguia terminar a prova durante o período.

Na hora em que o pai do menino  revistou o material, logo viu um atestado que o deixou preocupado querendo saber o que tinha feito neste tempo e qual foi o motivo do atestado, e com a falta de conhecimento dos pais de Ishaan a primeira coisa que fizeram foi logo agredindo o menino para depois procurar a escola para ouvir a professora e o diretor que  já foi logo dizendo que o Ishaan teria tudo para ser expulso, pois já reprovou várias anos e aproveitou para aconselhar os pais para transferir a criança para uma escola especial. Quando o garoto soube  teve uma reação deprimida  que até sonhou que estava estudando em um colégio interno, e justamente o que aconteceu.

Nesta nova rotina abalou a família principalmente a mãe do menino  mesmo tendo consciência que seria o melhor para o filho

No primeiro dia de aula o professor sem ter fundamentação teórica para trabalhar com os alunos que apresentaria dificuldade de aprendizagem, logo pede para o Ishaan recitar uma poesia. O menino ficou desesperado com que o professor teria colocado para falar.

Logo quando terminou a aula já conquistou uma amizade que fez muito bem pela companhia do amigo por incentivar; a próxima aula foi de artes, a docente não foi diferente usando a palmatória para castigar os alunos que não teria  atingido o objetivo da aula. Na aula de português as letras para seus olhos saiam até do lugar que parecia que voava por cima da sua face, com todo transtorno que o Ishaan mostrava os professores não procuravam rever os planejamentos para utilizar metodologias diferencias para fazer com que ajudasse o garoto. 

O tempo passou e chegou a hora da primeira visita dos pais de Ishaan. Por ter ficado chateado com eles, o menino não gostou que até saiu correndo e precisou ir em busca correndo atrás para conversar, mesmo com vários presentes que tinha trazido para entrar em acordo. Depois de muito tempo o garoto se entregou, e ai foi o momento dos pais se aproximar para acaricia-lo.

Logo os pais de Ishaan partiram, mas ficou o seu amigo para estimular – lo a estudar dizendo que a próxima aula seria melhor por ser um professor novo.

Esse professor desde o início da aula já fez um espetáculo contagiando toda turma com músicas, dançando e teatro. Mesmo com toda alegria que o professor transmitiu o menino continuou no seu canto quieto de cabeça baixa. Terminou a agitação, o professou propôs uma atividade, neste período o educador procurou conhecer os alunos passando de cadeira em cadeira e quando chegou à cadeira de Ishaan notou que o mesmo não estava ligado a aula e observou que havia algo diferente com esta criança.

O professor por ser novo na escola quando saiu da sala de aula e se direcionou para sala dos professores foi ”apedrejado” por outros educadores, passando mensagem que na escola era para ter disciplina, porque a clientela seria tudo doido; o professor sem reação com as criticas preferiu ficar calado por ter sido coisa de apenas inveja.

Diante de outras aulas o educador angustiado para entender o motivo que deixaria o garoto tão triste e o porquê da vinda dele para aquela escola, então o amigo de classe confirmou que o mesmo não conseguia ler e escrever, e seus olhos berram pedindo socorro. Tomando providência em busca de mais informação da história de vida do Ishaan. O professor com gesto de profissional foi até a casa do aluno Ishaan para conhecer os pais e dialogar sobre alguns assuntos pendentes em relação ao aluno com objetivo de passar para os pais, que o garoto sofre com a dificuldade e deixou bem claro que o menino não é preguiçoso e nem burro, apenas não domina o essencial para aprender a ler e escrever que seria em relacionar sons e símbolos e saber o significado das palavras, o professor fez uma exclamação essa dificuldade em ler e escrever se chama dislexia.

Os pais pararam para refletir sobre o que o professor afirmou e logo se propôs em pesquisar, se informar para entender do assunto. O docente Ran Shankar Nikunbh  garantiu que toda criança merece ter carinho, ouvir um dizer profundo “eu te amo filho”. Todas estas palavras influenciam em tudo, revertendo a história de rotulação

 Por ter conhecido os alunos o planejamento do professor fluiu usando metodologias diferentes para chamar atenção de um jeito ou do outro dos alunos com enfoque maior no Ishaan apontando os artistas famosos que superaram a dificuldade falando um pouco sobre o mesmo, com esta estratégia usou para se aproximar do garoto para confirmar o talento o que professor mais cultiva nas pessoas. A estratégia usada foi para estimular e confirmar o talento do garoto. E isso é o que o professor mais cultiva nas pessoas.

Notando que 70 % do objetivo já haviam sido conquistados, então procurou enfrentar mais um desafio que seria a conversa com o diretor de cara a cara. O gestor imaginou que o Ran teria ido para fazer uma reclamação do aluno, mas foi ao contrário o objetivo era para valorizar e apontar as habilidades do garoto e ainda fez questão em mostrar as riquezas que conseguiu através do talento como, a pintura colorida. E insistindo para o diretor deixar de ficar a ortografia e avaliar somente a oralidade, o aluno poderia se sair bem. O professor logrou êxito.

Para um desafio, logo o Ran criou um concurso de pintura onde fez toda divulgação  para dar a chance do aluno deixar a marca de tinta com o colorido de um arco íris ou mosaico. Com as habilidade e aprendizagem que adquiriu e também com as habilidades que descobriu, em linhas gerais  seus pais ficaram satisfeito com o progresso do filho.

Conclusão

 

O adolescente Alex Oliveira Souza possui todas as características de um cidadão disléxico, mesmo assim não vem a ser acomodado sempre procurando aprender o que alcança e  dando o melhor se esforçando para realizar o sonho de aprender ler e escrever.        

 

REFERÊNCIAS

KHAN, Asmir. Como Estrela na Terra Toda Criança é Especial, Índia em 1965.

MEIHY, J. C. S. B. Definindo história oral e memória. Cadernos CERU, v.5 s.2, p.52-60, 1994.

http://pedralascada.wordpress.com/2011/04/03/como-estrelas-na-terra-toda-crianca-e-especial/ acesso 09/10/2012 22:10hs.

http://pedafiloletras.blogspot.com.br/2011/04/filme-como-estrelas-na terra toda.Acesso22:15 09/10/2012.

BECKER, F. Modelos pedagógicos e modelos epistemológicos. Educação e realidade. Porto Alegre, 1994.

NUNES, João. Historia de Vidas – Conceitos. Etiquetas: EFA, Portefólio Reflexivo de Aprendizagens 7 de Junho de 2009

                                    

Disponível em:http://efansjoaonunes.blogspot.com.br/2009/06/historia-de-vida-conceitos.html.Acessado em 16 out. 2012. 20:30hs

CARNEIRO, Moacir Alves. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva: artigo a artigo. Petrópolis, RJ, 1998.