Rosemary Menêses[1]

  Orientador: Anderson Pereira dos Santos[2]

RESUMO

Neste trabalho de Artigo, houve a proposta de se fazer uma pesquisa sobre a História do Terreiro de Candomblé Ylê Axé Odê Talangaiange,tendo como Babalorixá, João Teles  dos Santos, particularmente mantém em seu centro de culto afro-brasileiro, características do Candomblé e  fundamentações umbandistas da fundadora, a senhora Anorina Ferreira de Jesus, mãe adotiva desse Babalorixá. Estudando e analisando suas práticas como Mãe-de-santo, que na década de quarenta, fundou este Terreiro recebendo o nome de Centro de Iremanjá. As fontes dessa pesquisa foram entrevistas concedidas por Joãozinho Rezador e por pessoas ligadas ao Terreiro, colaborando com o desenvolvimento desta pesquisa. Devido às mudanças dos locais deste Terreiro, os documentos escritos foram perdidos e danificados restando lacunas, como datas exatas dos acontecimentos que marcaram a história desse centro de culto afro-brasileiro. A história do terreiro, que é sempre uma história oral, conhecer e aprofundar os conhecimentos sobre determinada realidade, neste caso a história do Terreiro de Candomblé Ylê Axé Odê Talangaiange,na visão de seu ilustre Babalorixá, que é Joãozinho Rezador. Esses relatos orais, que ao serem focalizados nas lembranças, constituem inicialmente em entender que o terreiro Ylê Axé Odê Talangaiange é tido como seguidor do Candomblé e das fundamentações umbandistas herdadas de Dona Anorina. Porém, na pratica dos rituais e dos trabalhos, a realidade é outra. Através das observações feitas durante a pesquisa, foi perceptível que Joãozinho Rezador sincretiza as seitas “mistura alguns cultos e ritos, como o Nagô e o Toré, ambos tidos como opostos nos terreiros nagôs de Sergipe e Bahia”.
PALAVRAS-CHAVE: História. Babalorixá. Afro-brasileiro. Culto. Candomblé.