Introdução

É fato observado que a filosofia se coloca sobre as questões acerca de tudo o que gira em torno da conduta e da vida dos seres humanos. Também é fato observado que tudo na vida humana está dentro de uma história. Nesse sentido, filosofia e história são disciplinas das ciências humanas que não se excluem, ao contrário, andam juntas, completam-se.

Pelo fato de também o ser humano inquietar-se e questionar-se sobre as coisas que o circundam, ele se preocupa também em levar os seus questionamentos e inquietações adiante. Com os conhecimentos adquiridos, somos impelidos a levar os mesmos a outros. Desse modo, ligando-se à história e à filosofia encontramos também a pedagogia, ou a educação.

História, filosofia e educação, juntas, são responsáveis pela formação integral do ser humano. Um ser humano que não se situa e não valoriza uma história, está desprovido dos conhecimentos adquiridos ao longo de sua trajetória histórica, ou seja, sem história não teríamos tantas tecnologias ou tantas outras comodidades como as temos hoje, mas estaríamos, quem sabe, parados nos períodos que chamamos por pedra lascada. Junto à história, a filosofia nasceu como questionamento e reflexão sistemática daquilo que circundava a vida humana, buscando as razões das coisas, as estruturas básicas que formavam as coisas e a própria vida humana. Daí também vieram as mais variadas disciplinas, como a sociologia, a psicologia, que foram sendo verdadeiros depósitos de conhecimento que o ser humano foi adquirindo. Por fim, a educação é o resultado da transmissão do conjunto de saberes, em suas mais diversas áreas, para as gerações futuras.

Desse modo, verificamos uma série de questões acerca da relação da filosofia com a história e da filosofia com a educação. Aquele que se põe a filosofar é, na verdade, um historiador da filosofia ou é um filósofo? Quais os limites que podemos colocar para separar a filosofia da história? Quais os limites que podemos por entre o que seja a filosofia e a história da filosofia? É possível pensar uma filosofia fora da história? Quais as relações entre a filosofia e a educação? É possível ensinar filosofia? Para analisarmos essas questões e buscarmos não respostas prontas, mas que, ao menos, levem-nos a mais inquietações, contamos com o auxílio de um dos grandes pensadores do Ocidente: Friedrich Nietzsche. Desse modo, esse artigo buscará as fundamentações próprias nos textos de Nietzsche acerca de tais temáticas.

História, Filosofia e História da Filosofia e Educação

Por história convencionou-se tudo aquilo que se refira à pesquisa, à informação ou à narração dos fatos humanos. A história apresenta-se também como o conhecimento dos fatos ou, então, a ciência e disciplina que dirige tal conhecimento. Há também uma outra concepção que diz que história são os próprios atos e fatos ou um conjunto ou a totalidade de tais fatos.

Nietzsche, em sua filosofia, combate o que chama de saturação de história, fazendo uma crítica à apologia da exaltação da ciência e da história. Entretanto, Nietzsche não nega a importância da história, mas combate a idolatria do fato e as ilusões historicistas e as implicações políticas pelas quais elas se comportam. Para Nietzsche, não existem fatos, mas somente a interpretação. Desse modo, somente as teorias são inteligentes e aquele que crê no poder da história torna-se hesitante e inseguro, não podendo crer em si mesmo. Não crendo em si mesmo, cai facilmente na dominação do existente, seja este um governo ou então uma opinião pública ou, ainda, uma maioria numérica.[1]

Se todo sucesso contém em sua essência um algo que é necessidade racional, se todo acontecimento é vitória do lógico ou da ideia, devemos, então, sujeitar-nos a esses aspectos. Diante da história, Nietzsche distingue três atitudes: há uma história monumental, que é a história de quem procura no passado modelos e mestres em condições de satisfazer suas aspirações; há uma história antiquária, que é a história de quem compreende o passado de sua própria cidade como fundamento da vida presente, procurando conservar os valores constitutivos estáveis nos quais se radica a vida presente; e há uma história crítica, que é a história de quem olha para o passado com as intenções de ser juiz que condena e abate todos os elementos que constituem obstáculos para a realização de seus próprios valores. São essas as razões pela qual Nietzsche combate a saturação de história, pois os instintos do povo são perturbados pelos excessos e o indivíduo é impedido de amadurecer.[2]

O sentido histórico, ao ser deixado na possibilidade de reinar de forma irrefreada, traz todas as consequências negativas que se possa pensar, erradica o futuro, já que destrói as ilusões, retirando, então, das coisas sua própria atmosfera da qual somente podem viver. Assim, existe uma justiça histórica  que é uma virtude pavorosa “[...] porque sempre solapa o que é vivo e o faz cair: seu julgamento é sempre uma condenação à morte”.[3] A história pensada como ciência pura e colocada no status de soberana torna-se uma espécie de encerramento e balanço da própria humanidade. A história deve estar a serviço da vida, que é a única coisa que a torna salutar e que promete futuro em decorrência de um poderoso e novo fluxo de vida. A história, conforme vai se colocando a serviço da vida, coloca-se também a serviço de uma potência a-histórica e por isso nunca poderá nem deverá tornar-se ciência pura, pelo menos não aos moldes de como se faz na matemática.[4]

No entender de Nietzsche, não há possibilidade de se pensar ou de se falar de uma filosofia da história, uma vez que esta acaba por reforçar e justificar, ainda que involuntariamente, a cultura filisteia. A cultura filisteia é aquela que se fundamenta no ensino geral e profissionalizante para todos, é a cultura jornalística, da opinião pública, assim como todo modo de vida que se coloque a serviço do Estado. Nas Considerações extemporâneas (1873-1876), Nietzsche faz uma dura crítica à filosofia da história e aos filisteus da cultura, cujo maior representante está em David Strauss. O filisteu da cultura é um homem contrário aos homens de verdade, aos cultos, sendo incapaz de criar e limitados à imitação e ao consumismo. Quanto à cultura do ensino técnico, Nietzsche rechaça em vista do nacionalismo exacerbado que busca um mundo em que o povo é protagonista e que tem uma cultura cuja expressão máxima é a mediocridade. O nacionalismo alemão seria o responsável por erradicar de vez a aristocracia ainda restante. É preciso uma nova postura, uma nova posição, que exigirá, então, novas posições filosóficas.[5]

Nos textos de Nietzsche verificamos uma distinção feita do que seria a cultura não-histórica e de uma cultura que se tornou essencialmente histórica. A preocupação de nosso filósofo não se versa no que seja a contraposição de uma pré-história e uma história. A distinção entre cultura não-histórica e cultura histórica aparece de imediato na segunda de suas Considerações extemporâneas, que traz como título “Da utilidade e do inconveniente dos estudos históricos para a vida”, Nietzsche coloca em questão não o devir das sociedades humanas, mas faz um questionamento acerca dos estudos históricos, que é uma atividade científica que adquiriu um grandioso impulso a partir da época do Romantismo até o Positivismo. Esse impulso foi tão grandioso que é possível até mesmo qualificar a cultura contemporânea sendo uma cultura história em sua essência.

O homem que vive da cultura histórica apela para a objetividade. Isso significa que ele acaba submetendo o passado ao que trivial do presente, como se o homem pudesse ser juiz de grandes ações, de grandes individualidades do passado, como se o fato de ter chegado tarde lhe desse alguma superioridade sem ter que seja preciso provar mais nada. “[...] Só a partir da maior força do presente é permitido interpretar o passado, só na extrema tensão de vossas qualidades mais nobres é que atingireis o que no passado é digno de ser conhecido, conservado, o que é grande”.[6] O próprio Nietzsche, que tem formação em filologia clássica, portanto, está no âmbito dos historiadores, o que o faz um crítico que renuncia às conquistas dos trabalhos científicos para se colocar ao serviço de uma genealogia. Para Nietzsche, portanto, “[...] a história deve resolver o próprio problema da história, o saber deve fazer seu dardo retornar contra ele mesmo”.[7] A história, então, ensina-nos que a cultura que elevou ao mais alto grau o tipo humano, foi, de modo preciso, uma cultura não-histórica.

Ao tocarmos na definição da filosofia, encontraremos uma gama imensa dos mais variados conceitos. Entretanto, o mais convencional é dizer que a filosofia é o amor pelo saber, levando-se em consideração a própria etimologia da palavra. Em uma definição clássica, dada por Platão, a filosofia seria o uso do saber em proveito do homem. Cabe, então, aqui a célebre indagação: É possível ensinar filosofia? Kant dirá que não se ensina a filosofia, mas que se ensina a arte do filosofar. Nesse caso, a filosofia acaba adquirindo alguns aspectos peculiares. Essa oposição entre o ensinar filosofia e ensinar filosofar implica em uma série de questionamentos a serem verificados. Há quem entenda nessa oposição uma dissociação do exercício da filosofia e aquilo que se expressa enquanto tradição de uma história da filosofia.[8]

É evidente a procura por uma caracterização da filosofia, ou de filosofia, ou, também, de uma forma ou formas de filosofar, o que não depende dos conteúdos nem de buscas peculiares da própria filosofia, no objetivo de permitir um diálogo com as mais diversas áreas do conhecimento. Um exemplo disso é o investimento em uma promoção de se formar o educando através de uma história da filosofia. Nesta, o educador encontra uma gama considerável de ricas e variadas respostas, o que apresentará certa dificuldade se esse mesmo investimento for feito na busca e na produção, por parte do educando, a um pensamento que seja independente e inovador.

Há, portanto, uma ligação muito estreita entre se pensar o ensino da História da Filosofia e o se ensinar a filosofar. Isso se dá pelo fato de que a Filosofia, em seu exercício específico, faz-se por meio de um embasamento sob seu substrato próprio, ou daquilo que ela deixou ao longo de sua trajetória dentro da própria história humana. A filosofia não se faz de um conjunto de maneiras de se pensar, como se ela possuísse um celeiro de ideias que foram sendo armazenadas ao longo do tempo. A filosofia é palco de debates sobre os temas essenciais humanos, seja de qual tempo for, mas, em especial, dos tempos de hoje. Atualmente, podemos acessar das mais variadas maneiras as riquezas pela qual grandes pensadores conquistaram dentro da história humana.

O objetivo do educador é o de fazer com que o educando não apenas busque as informações necessárias, mas que esteja desperto para os questionamentos mais profundos das relações humanas, suas condutas, seus desejos, enfim, tudo o que tem relação direta com os homens e mulheres, em qualquer que seja sua circunscrição territorial dentro do globo terrestre. O educador deve provocar no aluno a busca pelos debates abertos e sempre inacabados. Tal provocação é, sem sombra de dúvidas, uma forma de se ensinar a filosofar. A Filosofia não é algo que se encontra distante de uma realidade, pelo contrário, ela se faz presente dentro de um contexto próprio. Isso quer dizer que é possível pensar uma elaboração do filosofar que ocorra através de questões já feitas pela própria tradição filosófica. Contudo, essas questões podem, e devem, ser sempre ampliadas e complementadas, mudadas e verificadas, o que acaba conferindo a elas uma utilidade para a própria vida, tirando-as de um estado de aridez, de abstracionismo, e dando-lhe uma característica encarnada no dia-a-dia, despertando o verdadeiro desejo do filosofar.

A Filosofia é sempre uma ferramenta que pode nos ajudar a criar e gerar algo novo, o que a situa dentro de uma espacialidade e uma temporalidade. Nietzsche situa a História da Filosofia na sua relação com a Filosofia em uma perspectiva que permita haver uma conciliação do que é cultuado do passado em vista de se gerar a novidade. Nas Considerações extemporâneas, Nietzsche defende que o sentido histórico, quando reina irrefreado, retira as possibilidade de futuro, destrói as ilusões processadas mediante um julgamento histórico e condena à morte. É preciso visitar a História da Filosofia para reinventar a própria História da Filosofia. A História da Filosofia anima-se pela vida. Por sua vez, a História da Filosofia estimula o ato de filosofar, contribuindo para uma realização da proposta da Filosofia como criação.[9]

Então, a História da Filosofia tem serventia ao filósofo à medida que ela preserva e venera o serviço da vida. O exercício do filósofo está alimentado pelo passado, mas que não descuida do presente. Portanto, é preciso impulsionar a História da Filosofia a serviço da vida, tornando-a condição de promoção para a Filosofia.

No contexto de Nietzsche, a educação, segundo o modelo apresentado na Alemanha de seu tempo, estava alicerçada sob uma cultura do falso. Essa cultura era imediatista e antinatural. As variadas disciplinas que existiam no sistema de ensino alemão formavam para o acúmulo de uma quantidade enorme de saberes que eram desordenados e até mesmo descontextualizados sobre a arte, sobre a religião, sobre a política e sobre tudo o que se entendia por conhecimento. Mas, a crescente especialização das áreas do conhecimento e da atuação profissional começou a proporcionar um certo desenvolver-se de pessoas especializadas, que eram úteis à sociedade e à economia: o utilitarismo.

O Estado passaria a interessar-se pela universalização da educação e da formação em geral, bem como no difundir dos conteúdos e saberes que eram úteis à sua organização. Essa universalização e difusão deixaria a cultura enfraquecida conforme ela fosse se tornando bajuladora do Estado. É aqui, então, que entra a crítica nietzschiana acerca da cultura histórica e aos modelos de organização estatal. As práticas educativas do tempo de Nietzsche não levavam em conta as reais necessidades e as reais aspirações humanas. Muito menos despertavam o interesse e a vontade pelo saber. A proposta de Nietzsche é, então, a busca de um contra movimento. Para tal, o filósofo recorre às suas lembranças de juventude e nas formas narrativas, que eram pouco convencionais.

Na terceira das Considerações extemporâneas, Nietzsche apresenta esses elementos de sua juventude e das formas narrativas, expressando um vínculo com a Filosofia e a pessoa de Schopenhauer. Esse vínculo demonstra ser, no mínimo, inovador, já que Schopenhauer é, no entender de Nietzsche, um modelo de educador, chegando até mesmo a apresenta-lo como um novo tipo de homem, que é heroico, que é genial, e, também, é um sábio ancião, que consegue expressar aos jovens alemães seus pensamentos mais concretos sobre cultura e Estado.

As escolas e universidades, no tempo de Nietzsche, estavam preocupadas com a preparação para uma vida profissional futura, o que acabava deteriorando a formação pensada de forma autêntica, estética, e que pudesse desenvolver habilidades próprias de cada indivíduo. Ao se colocar os alunos em um mesmo grupo que se pensava abarcar todas as capacidades, todos os interesses e todos os valores dos educandos de forma a serem todos comuns uns aos outros, levaria o Estado a aplicar, então, um único sistema de ensino, que teria em vista a meta própria da escola, que seria a de possibilitar o ingresso de seus educandos à universidade e na possibilidade de serem excelentes profissionais, inseridos de maneira cômoda no mercado de trabalho e nos valores culturais. A Filosofia e a Educação podem propiciar uma configuração estética das vivências dos indivíduos de nossa época, verificada cada vez mais moldada e modificada pela tecnociência.[10]

É necessário, para os tempos atuais, pensar-se uma relação entre o que se pensa sobre o aprender e o ensinar. Já na Antiguidade pensava-se no aspecto de o discípulo superando o mestre, o que conferia ao mestre um caráter competente, pois conseguiu formar suficientemente seu discípulo. Ainda hoje verificamos que é necessário essa conduta que deva levar o discípulo, entendido como educando a uma superação de suas dificuldades, de um aprimoramento de suas habilidades, de suas aptidões e de suas disposições próprias.

Conclusão

 

Ao se falar de pesquisa em Filosofia, do dedicar-se a essa arte do pensar, é verdadeiro quando pensamos que a melhor maneira de se preparar o educando à Filosofia é também torná-lo um bom historiador da filosofia. Há que se interrogar sobre as práticas do filosofar e de sua inserção na própria história da filosofia. Desse modo, verificaremos se estamos contribuindo verdadeiramente para a concretização dos impulsos filosóficos ou se eles estão sendo mortos.

Outros questionamentos também concluem a pesquisa, sem querer ter a pretensão de fechá-lo, ou de concretizá-lo, tais como se é viável preparar alguém para a prática da Filosofia do mesmo modo como se prepara alguém para a prática da História da Filosofia. A própria iniciação à pesquisa em Filosofia deve ser a mesma que a iniciação à pesquisa em História da Filosofia. Também o aprendizado de um método rigoroso de pesquisa historiográfica, de um método estruturalista, entre outros, são exemplos dos variados caminhos para se fazer desabrochar as potencialidades do educando às suas aptidões filosóficas, sem descontextualizá-las de sua própria história.

Portanto, para que se exija o filosofar do educando, é preciso que também se filosofe. Desse modo, cria-se a coragem de se pensar por conta própria e de propor as ideias adequadas ao contexto, ou de fazer críticas, mas também receber as críticas. Afinal, a Filosofia, contextualizada, gera todas essas possibilidades e jamais se encerra em um discurso pronto e acabado. Somente assim a Filosofia estará desempenhando seu papel adequado e verdadeiro sobre o pensamento e sobre o enriquecimento do conhecimento humano, como ela por tantos anos foi capaz de o fazer.

Bibliografia

AZEREDO, Vânia Dutra (org.). Nietzsche: Filosofia e Educação. Ijuí: Editora Unijuí, 2008.

LEFRANC, Jean. Compreender Nietzsche. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 2005.

NIETZSCHE, Friedrich. Além do bem e do mal: prelúdio de uma filosofia do futuro.

Trad. Paulo César Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

_____. Considerações Extemporâneas. In: Nietzsche, São Paulo: Editora Nova Cultural, 2005 (Coleção Os Pensadores).

_____. Genealogia da moral: uma polêmica. Trad. Paulo César Souza.

São Paulo, Companhia das Letras, 2009.

SILVA JÚNIOR, Ivo. Nietzsche, filósofo da cultura. REVISTA CULT nr 149, ano 13, agosto de 2010.

SOUZA, José Crisóstomo (org.). A Filosofia entre nós. Ijuí: Ed. Unijuí, 2005.



[1] Cf. Ivo da SILVA JUNIOR. Nietzsche, filósofo da cultura, p. 51.

[2] Cf. Friedrich NIETZSCHE. Considerações extemporâneas, p. 276-286.

[3] Friedrich NIETZSCHE. Considerações extemporâneas, p. 280.

[4] Cf. Friedrich NIETZSCHE. Idem, p. 275.

[5] Cf. Ivo da SILVA JUNIOR. Nietzsche, filósofo da cultura, p. 52.

[6] Friedrich NIETZSCHE. Considerações extemporâneas, II, § 2.

[7] Ibidem.

[8] Cf. Antonio Edmilson PASCHOAL. Da utilidade da filosofia para a vida. In: Vânia Dutra AZEREDO (org.). Nietzsche – Filosofia e Educação, p. 155.

[9] Cf. Vânia Dutra de AZEREDO. Das vantagens e desvantagens da História da Filosofia para o ensino de Filosofia. In: _____. Nietzsche – Filosofia e Educação, p. 67-75.

[10] Cf. Claudemir Luís ARALDI. Nietzsche, a educação e a crítica da cultura. In: Vânia Dutra de AZEREDO (org.). Nietzsche – Filosofia e educação, p. 83-87.