Foram vários os fatores que contribuiu para o desenvolvimento do algodão no nordeste, como por exemplo, o aumento da população, a expansão do consumo de torcido, a revolução industrial, a abertura dos portos em 1808, a guerra de secessão, EUA. 
Diante disso desde o ano de 1850 até 1940 o algodão foi um dos principais produtos nordestino e o único que disputou com a cana de açúcar em Sergipe não foi diferente da situação que ocorria neste momento em outras regiões do nordeste. 
Com referencia a capitania de Sergipe sendo de referencia ao centro algodoeiro no nordeste no inicio do século XIX. Vai se destaca a vila de Itabaiana. Também encontra referencia sobre a vila de Lagarto que tinha uma produção de 1500 arroba. Sendo as terras de Simão Dias as mais prosperas para o cultivo. Santo Amaro vizinha às praias fertilíssimas para o cultivo do algodão era colido mais de quatro mil arrobas. Em Japaratuba era cultivado nas matas vizinhas ao rio Sergipe. Também tem informação de plantação em vila nova (Nilópolis)  e urubu (própria) e Aguidabã.
Já na segunda metade do século XIX a situação da lavora algodoeiro era precária foi tão comovente que o governo da província solicitou do governo imperial a remessa de algumas sementes de algodão herbáceo espécie que ate então era desconhecida na província para que melhorasse a situação dos plantadores. Entre os anos de 1855 e 56 por causa da epidemia de cólera toda a economia provincial sofreu um forte abalo, onde fez 8010 vitimas entre a população escrava e isso elevou um dano no cultivo do algodão. A produção algodoeiro não só teve problemas com a produção de cana como também sofreu com ataques de pragas, como em própria, esta mesma praga ataca Simão Dias que tinha o bolor que nos primeiros anos ataca o tronco imediatamente passa para as ramas inutilizando a arvore.

com a guerra de secessão dos EUA entre os anos de 1862 e 1865 a exportação aumentou bastante levando a exportação de 38 toneladas de algodão para 363, pois assim os comerciantes de Aracaju deixaram as suas atividades nas cidades e foram para as terras do interior como Itabaiana, frei Paulo, Simão dia Aguidabã, Gararu, e porto da folha, onde tinha esperança de lucro por causa do alto preço do algodão no mercado externo.

No século XVI o algodão em Sergipe apresentava como planta nativa que era extraído pelo indígena para sua alimentação confecção de arte fatos de caça e pesca, entretanto a sua maior utilização foi como objeto de troca com os franceses.

Já no século XVII o cultivo de algodão em Sergipe não dispunha de condições favorável ao seu desenvolvimento só era plantado para suprir as necessidades da população interiorana.

    A partir da guerra de secessão e por alguns anos o algodão em Sergipe deixa de ser uma cultura de quintal e passará a ser a atividade mais rentável da província gerando uma verdadeira febre de ouro branco levando alguns comerciantes a abandonar sua profissão e internarem-se pelos municípios que a cultura será mais desenvolvida.

Josué modesto diz que o algodão passou por um único surto exportador na década de 1860 seguindo forte retração que jamais se recuperou frustrando as esperanças de classe dirigente sergipana de que as exportações algodoeiros retirariam a economia provincial da forte dependência do comportamento das exportações açucareiras.

As fontes pesquisadas em breve eu atualizo com mais conteudo e as fontes que seram sitadas no decorre do texto