Hierarquia e sua tomada de decisão
Publicado em 09 de junho de 2011 por Saulo Bueno
Muitas empresas atualmente estão divididas hierarquicamente baseadas na centralização do poder. Essa tendência tem persistido nos meios corporativos, e mesmo em pleno século 21 pode-se notar claramente uma visão tradicional e uma administração autocrática por parte dos diretores e executivos.
Nesta configuração centralizada de poder muitas organizações cometem erros em seus processos, sobretudo no que tange à tomada de decisão, e para a sobrevivência das empresas no mercado competitivo atual é imprescindível que as decisões tomadas sejam as mais corretas e assertivas possíveis, minimizando o grau de risco e incertezas para a própria empresa.
Com uma administração centralizada a tomada de decisão torna-se muito mais arriscada pelos seguintes motivos:
- Desconhecimento da situação global da organização;
- Desconhecimento dos departamentos e da situação das atividades principais da empresa;
- Objetivos da decisão podem confrontar com os objetivos das pessoas dentro da organização;
- Risco de erro pela falta de convivência diária com os problemas e processos organizacionais da base;
- Preferências com julgamento de valor por parte do tomador de decisão, anulando a opinião dos demais;
- Distorção dos aspectos ambientais internos e externos que afetam a decisão tomada.
Tendo em vista a responsabilidade da tomada de decisão e suas possíveis implicações fica ainda mais evidente o risco que as empresas correm quando essas decisões não são programadas, ou seja, decisões imprevisíveis para a resolução de problemas não comuns decorrentes da inovação e incerteza.
Seria viável às empresas atuais uma reformulação em seu sistema hierárquico a fim de que suas diretrizes sejam reposicionadas e a autonomia na tomada de decisão e ações seja dada aos colaboradores.
Concentrar o poder nas mãos de um único líder ou de uma única cúpula já se tornou uma atitude de empresas que não inovam e não seguem as tendências do mercado atual, se inserindo à margem da inovação e do dinamismo.
As empresas modernas e os executivos com visão ampliada têm uma visão sistêmica e delegam mais autoridade aos seus subordinados, tendo mais tempo para se concentrarem na formulação e controle das estratégias empresariais.
Eles aplicam em suas ações o conceito do Empowerment.
"Análise do Empowerment e sua importância para as empresas"
O Empowerment nada mais é que a descentralização do poder. Nesse sistema de administração, o poder de decisão é delegado também aos níveis operacionais da hierarquia em sentido vertical, dando autonomia às pessoas e conferindo-lhes maior participação nos processos decisórios organizacionais.
Assim, o empowerment confere maior poder aos indivíduos e abre mão do controle centralizado, promovendo rapidez e flexibilidade na tomada de decisões.
É um sistema de grande importância para a sobrevivência das organizações atuais, e mesmo com muita resistência algumas empresas têm conseguido migrar sua visão tradicional e individualista para uma visão coletiva e inovadora, onde as pessoas e os departamentos empresariais se integram, se relacionam e executam suas tarefas com mais dinamismo, rapidez e eficiência.
Analisando estes fatores, podemos afirmar também que as empresas descentralizadas e hierarquicamente mais flexíveis atendem melhor a seus clientes e geram mais satisfação a eles. De outro lado, com clientes mais satisfeitos e possivelmente fidelizados, essas empresas obtêm mais lucro e passam a crescer e a se destacar no mercado competitivo.
Essa descentralização na tomada de decisões estimula uma maior responsabilidade nas pessoas e nas equipes autodirigidas, dando-lhes motivação e sensação de confiança.
Outras vantagens é o desenvolvimento dos colaboradores através de treinamentos e novas técnicas, além de proporcionar o espírito de liderança nas pessoas, abrindo os horizontes e definindo metas e objetivos a serem seguidos.
"Conclusão e análise final"
Sendo assim, é inevitável que as empresas tradicionais e orientadas somente para as tarefas venham a se estagnar. Em um mundo globalizado e cada vez mais competitivo, o executivo - chefe deve abrir seus horizontes e mudar sua forma de pensar.
Descentralizar o poder dentro das organizações pode gerar muitos benefícios para as empresas, aumentando suas receitas, sua cultura organizacional, sua boa imagem e sua aceitação no mercado.
Além disso, é preciso acreditar nos gerentes, nos supervisores e encarregados, e não obstante, deve-se confiar também na base da pirâmide hierárquica.
Valorizar as pessoas e dar-lhes autonomia dentro da empresa é atirar no alvo certo, é investir no know-how alheio. Quanto maior o contato de um funcionário com os clientes mais chances de sucesso ou risco as empresas têm. E com a oportunidade de tomar decisões as chances de sucesso aumentam.
O ideal é estabelecer um limite de autonomia e poder de decisão, mas não abrir mão de descentralizar os processos decisórios, pois executivos mais focados na estratégia da organização geram mais idéias e benefícios para as mesmas, sem ter de perder tempo com os processos da base, onde outras pessoas podem ter a competência de administrar.
Nesta configuração centralizada de poder muitas organizações cometem erros em seus processos, sobretudo no que tange à tomada de decisão, e para a sobrevivência das empresas no mercado competitivo atual é imprescindível que as decisões tomadas sejam as mais corretas e assertivas possíveis, minimizando o grau de risco e incertezas para a própria empresa.
Com uma administração centralizada a tomada de decisão torna-se muito mais arriscada pelos seguintes motivos:
- Desconhecimento da situação global da organização;
- Desconhecimento dos departamentos e da situação das atividades principais da empresa;
- Objetivos da decisão podem confrontar com os objetivos das pessoas dentro da organização;
- Risco de erro pela falta de convivência diária com os problemas e processos organizacionais da base;
- Preferências com julgamento de valor por parte do tomador de decisão, anulando a opinião dos demais;
- Distorção dos aspectos ambientais internos e externos que afetam a decisão tomada.
Tendo em vista a responsabilidade da tomada de decisão e suas possíveis implicações fica ainda mais evidente o risco que as empresas correm quando essas decisões não são programadas, ou seja, decisões imprevisíveis para a resolução de problemas não comuns decorrentes da inovação e incerteza.
Seria viável às empresas atuais uma reformulação em seu sistema hierárquico a fim de que suas diretrizes sejam reposicionadas e a autonomia na tomada de decisão e ações seja dada aos colaboradores.
Concentrar o poder nas mãos de um único líder ou de uma única cúpula já se tornou uma atitude de empresas que não inovam e não seguem as tendências do mercado atual, se inserindo à margem da inovação e do dinamismo.
As empresas modernas e os executivos com visão ampliada têm uma visão sistêmica e delegam mais autoridade aos seus subordinados, tendo mais tempo para se concentrarem na formulação e controle das estratégias empresariais.
Eles aplicam em suas ações o conceito do Empowerment.
"Análise do Empowerment e sua importância para as empresas"
O Empowerment nada mais é que a descentralização do poder. Nesse sistema de administração, o poder de decisão é delegado também aos níveis operacionais da hierarquia em sentido vertical, dando autonomia às pessoas e conferindo-lhes maior participação nos processos decisórios organizacionais.
Assim, o empowerment confere maior poder aos indivíduos e abre mão do controle centralizado, promovendo rapidez e flexibilidade na tomada de decisões.
É um sistema de grande importância para a sobrevivência das organizações atuais, e mesmo com muita resistência algumas empresas têm conseguido migrar sua visão tradicional e individualista para uma visão coletiva e inovadora, onde as pessoas e os departamentos empresariais se integram, se relacionam e executam suas tarefas com mais dinamismo, rapidez e eficiência.
Analisando estes fatores, podemos afirmar também que as empresas descentralizadas e hierarquicamente mais flexíveis atendem melhor a seus clientes e geram mais satisfação a eles. De outro lado, com clientes mais satisfeitos e possivelmente fidelizados, essas empresas obtêm mais lucro e passam a crescer e a se destacar no mercado competitivo.
Essa descentralização na tomada de decisões estimula uma maior responsabilidade nas pessoas e nas equipes autodirigidas, dando-lhes motivação e sensação de confiança.
Outras vantagens é o desenvolvimento dos colaboradores através de treinamentos e novas técnicas, além de proporcionar o espírito de liderança nas pessoas, abrindo os horizontes e definindo metas e objetivos a serem seguidos.
"Conclusão e análise final"
Sendo assim, é inevitável que as empresas tradicionais e orientadas somente para as tarefas venham a se estagnar. Em um mundo globalizado e cada vez mais competitivo, o executivo - chefe deve abrir seus horizontes e mudar sua forma de pensar.
Descentralizar o poder dentro das organizações pode gerar muitos benefícios para as empresas, aumentando suas receitas, sua cultura organizacional, sua boa imagem e sua aceitação no mercado.
Além disso, é preciso acreditar nos gerentes, nos supervisores e encarregados, e não obstante, deve-se confiar também na base da pirâmide hierárquica.
Valorizar as pessoas e dar-lhes autonomia dentro da empresa é atirar no alvo certo, é investir no know-how alheio. Quanto maior o contato de um funcionário com os clientes mais chances de sucesso ou risco as empresas têm. E com a oportunidade de tomar decisões as chances de sucesso aumentam.
O ideal é estabelecer um limite de autonomia e poder de decisão, mas não abrir mão de descentralizar os processos decisórios, pois executivos mais focados na estratégia da organização geram mais idéias e benefícios para as mesmas, sem ter de perder tempo com os processos da base, onde outras pessoas podem ter a competência de administrar.