A medicina transfusional é um complexo processo dependente de vários profissionais, em que se destaca o papel do enfermeiro como mediador da qualidade do serviço através da valorização e implementação de um programa de controle de qualidade que contemple o pessoal, equipamentos e registros. O presente estudo caracteriza-se como descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa priorizando-se literaturas dos últimos cinco anos como critério para a revisão e com o objetivo de analisar os aspectos que garantem a qualidade de enfermagem em terapia transfusional, e que, portanto, devem ser considerados pelo enfermeiro.

1 INTRODUÇÃO

A hemoterapia consiste no tratamento terapêutico realizado através da transfusão sanguínea, seus componentes e derivados e se trata de uma atividade assistencial de alto risco epidemiológico, uma vez que o sangue, na condição de tecido vivo, é capaz de transmitir diversas doenças (CAMARGO et al, 2007).

A medicina transfusional - que está em constante avanço devido a fatores econômicos, ao desenvolvimento da genética molecular e biotecnologia, a terapia celular, a inovação de equipamentos, a automação e computação e aos sistemas de qualidade - é um complexo processo dependente de vários profissionais, em que se destaca o papel do enfermeiro.

No entanto, Bordin, Langhi e Covas (2007) ressaltam que para realizar todo o processo com segurança, o profissional enfermeiro depende não só de seus próprios conhecimentos e habilidades, mas também dos conhecimentos e habilidades de toda a equipe e da eficiência do sistema. Para tanto, é imprescindível um Programa de Controle de Qualidade cuja implementação contempla, em especial, a organização estrutural, de pessoal e relacionadas à biossegurança, que vão desde a normatização da prática por meio dos Procedimentos Operacionais Padrão – POP's e atualização técnico-científica do pessoal até os registros adequados e um ambiente favorável ao trabalho.

Diante das considerações expostas este estudo pretende responder aos seguintes questionamentos:

- Quais aspectos são relevantes no controle de qualidade em hemoterapia?

- Qual o papel do enfermeiro como mediador do controle de qualidade hemotransfusional?

Portanto, o objetivo da pesquisa é:

- Analisar os aspectos que garantem a qualidade de enfermagem em terapia transfusional, e que, portanto, devem ser considerados pelo enfermeiro.

2 METODOLOGIA

O presente estudo caracteriza-se como descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa, sendo que para a obtenção dos dados foi realizada uma revisão bibliográfica de artigos científicos, material disponível pela Internet nos sites da SCIELO, MEDLINE, BVS, GOOGLE, livros, periódicos e resoluções que tratam do assunto, priorizando-se literaturas dos últimos cinco anos como critério para essa revisão.

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A história da hemoterapia no Brasil

A transfusão de sangue ou hemoterapia é estudada há muitos anos e apresenta grandes perspectivas futuras, sendo que no Brasil, essa prática, de acordo com Florizano e Fraga (2007), pode ser divida em dois períodos, empírico e científico, cuja divisão se faz pelo ano de 1900.

A fase empírica, que se estendeu até 1900, foi marcada por um grande número de mortes relacionadas a fatores como a falta de informação acerca da quantidade de sangue a ser coletada, o que deixava, na maioria das vezes, o doador anêmico; e o desconhecimento dos grupos sangüíneos e da compatibilidade sanguínea que gerava reações hemolíticas graves (FLORIZANO E FRAGA, 2007).

Ainda no período empírico, conforme Junqueira, Rosenblit e Hamerschlak (2005), surgiu no Brasil o primeiro relato acadêmico sobre Hemoterapia. "Trata-se de uma tese de doutoramento apresentada à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 27 de setembro de 1879, de autoria de José Vieira Marcondes, filho legítimo do Barão e da Baronesa de Taubaté" (JUNQUEIRA, ROSENBLIT E HAMERSCHLAK, 2005, p. 202). No estudo foram descritas experiências empíricas sobre transfusão de sangue já ocorridas e discutido sea melhor transfusão era a do animal para o homem ou de homem para homem, além da descrição de uma reação hemolítica com alterações renais.

Florizano e Fraga (2007) ressaltam que, devido às diversas complicações e mortes geradas com as transfusões, as mesmas chegaram a ser proibidas, inicialmente na França, atingindo mais tarde o Brasil. Porém, com o avanço da medicina, no que diz respeito a instrumentos que facilitavam a retirada e infusão sanguínea, a hemoterapia foi retomada.

Logo, em 1900, após a descoberta dos grupos sangüíneos, por Karl Landsteiner, a hemoterapia passa para a fase científica, em que as transfusões eram realizadas por médicos cirurgiões.

Por volta de 1915 surgiram serviços especializados, organizados de maneira simples e que contavam com um médico transfusionista e com indivíduos do grupo sangüíneo universal (O), que para serem doadores eram selecionados e examinados, para comprovação de suas boas condições de saúde.

Nos anos 40 foram criados os bancos de sangue públicos e privados cujo método de recrutamento permitia a doação de pessoas doentes, alcoólatras, anêmicos e que precisassem do dinheiro. De acordo com Saraiva (2005), a hemoterapia passa então a assumir um contexto empresarial, em que os doadores recebiam por suas doações, mas não passavam por uma seleção que visasse à qualidade do produto a ser transfundido.

Em 1964, o Ministério da Saúde criou a Comissão Nacional de Hemoterapia que através de decretos, portarias e resoluções, estabeleceu a doação voluntária de sangue e a necessidade de medidas de proteção a doadores e receptores (JUNQUEIRA, 2005).Segundo Junqueira (2005, p.206), ao se avaliar contemporaneamente o perfil da terapia transfusional, percebe-se que:

A exemplo do que ocorreu em todo o mundo, as principais mudanças no sistema hemoterápico brasileiro não ocorreram nem por intervenção dos especialistas, nem por influência direta do governo, e sim por causas aleatórias como, por exemplo, o advento da AIDS e por razões econômicas.

Em razão das peculiaridades do setor hemoterápico e da revolução da especialidade nos últimos anos, a história editada dessa maneira exclui, evidentemente, diversas informações relevantes, mas pode-se afirmar que atualmente vivemos uma hemoterapia acoplada à hematologia e que relaciona-se a tudo aquilo que a medicina considera como ciência de ponta, onde destaca-se a biologia molecular, a engenharia genética e a terapia celular, em benefício dos pacientes, focando a qualidade dos serviços de hemoterapia.

Qualidade em hemoterapia

Para definir qualidade em serviços de saúde, Netto (2005, p. 13), confronta dois conceitos. Num primeiro momento afirma que qualidade é a "totalidade de características de uma entidade que lhe confere a capacidade de satisfazer as necessidades explícitas e implícitas". Para ratificar tal afirmação a mesma autora ressalta que a "qualidade implica que os usuários dos serviços recebam pontualmente, eficientemente e seguramente (qualidade técnica) ajuda em condições materiais e éticas adequadas (qualidade percebida)" (NETTO, 2005, p. 14).

Sabe-se da relevância que o conceito de qualidade vem, cada vez mais, adquirindo em âmbito mundial, sendo que no setor hemoterápico, o advento da AIDS e das demais doenças infecciosas

despertou nos serviços de banco de sangue, não só atenção especial às normas de biossegurança, mas para uma maior vigilância em relação à qualidade do produto sanguíneo, tanto do ponto de vista de veiculação de agentes patógenos quanto de outros possíveis efeitos adversos à transfusão de sangue (OLIVEIRA e GÓES, 2003, p. 104)

Oliveira e Góes (2003) ainda enfatizam que paralelo a essa maior preocupação com a melhoria dos processos, houve um investimento significativo em relação à introdução de novas tecnologias, associado a programas de qualidade, que contribuíram consideravelmente para a eficácia da transfusão.

Ao abordar a qualidade, Oliveira (2003, p. 02) destaca que "pode-se dizer que o sistema que faz a qualidade acontecer é a prevenção, ou seja, a minimização dos riscos e falhas, antes que os mesmos ocorram, pois ao se prevenir estar-se-ia evitando várias conseqüências". Tal prevenção, no entanto, não se destina apenas a evitar lesões pessoais, mas também àquelas materiais, ambientais, além de todos aqueles incidentes que possam interferir direta ou indiretamente na eficácia do processo transfusional.

Oliveira e Góes (2003) sugerem então que uma maneira de evitar erros é implementar um Programa de Qualidade nos serviços hemoterápicos, que contemplem aspectos importantes dos processos nesta área, incluindo pessoal, equipamentos e registros.

Em relação ao pessoal que participa de um processo tranfusional, diz-se que ele é

o elemento essencial do trabalho, e todas as ações decorrem de seu conhecimento. Como os erros humanos neutralizam as precauções tomadas no campo técnico, é fundamental a quantificação de toda a equipe e um ambiente de trabalho que proporcione condições para a execução das atividades (OLIVEIRA e GÓES, 2003, p. 104)

Logo, possuir um ambiente tranqüilo, bem iluminado e arejado com pessoal técnico (realiza a transfusão) e de apoio (coleta, transporte de amostras, limpeza) atentos, treinados, contando com Manual de Procedimentos Operacionais Padrão vigente e participando de um programa de educação continuada contribui para a eficácia do processo transfusional.

Camargo et al (2007, p. 126) destacam que a educação continuada é uma das estratégias de grande repercussão na qualidade do serviço uma vez que proporciona a revitalização e superação profissional e contribui para o controle da qualidade "à medida que oferece subsídios para o desenvolvimento de uma equipe tecnicamente harmônica e capacitada".

Quanto aos equipamentos, o artigo 7º da Resolução 153 de 14 de junho de 2004 – que

normatiza no Brasil as atividades de hemoterapia – estabelece que o "serviço de hemoterapia deve possuir ambiente e equipamentos adequados, para que as diferentes atividades possam ser realizadas segundo as boas práticas de manipulação", sendo necessário checar os equipamentos antes de sua utilização e encaminhá-los à manutenção quando necessário, registrando qualquer informação relevante.

Um programa de qualidade também deve incluir registros claros e não rasurados, cujos dados obtidos devem ser rotineiramente controlados e analisados de maneira que leve à melhoria da qualidade dos processos.

No entanto, para Oliveira e Góes (2003, p. 107), os registros "não devem consumir tempo em excesso para sua interpretação e resultar em acúmulo de informações desnecessárias".

Ainda, segundo a Resolução 153, todos os registros devem ficar guardados por um período mínimo de 20 anos e devem permitir a identificação do profissional responsável pela realização do procedimento.

No Brasil, muito se tem investido em tecnologia e programas de qualidade, porém Ferreira et al (2007) enfatizam a necessidade de investir-se também na formação e treinamento dos profissionais, pois eles norteiam a eficácia das atividades hematológicas, sendo que a sua não capacitação pode comprometer todo o processo e gerar riscos para a saúde coletiva.

O enfermeiro (a) no setor hemotransfusional

O papel da enfermagem em hemoterapia era irrelevante no passado e os serviços prestados eram realizados por técnicos de laboratórios. Nas últimas décadas houve mudanças em relação à prática assistencial hemoterápica e a presença do profissional com conhecimento específico na área de atuação tornou-se fundamental, sendo que a enfermagem não ficou alheia a essa mudança passando a desenvolver atividades em várias áreas, como triagem clínica do doador, coleta de sangue, procedimento transfusional de hemocomponentes e aplicação de hemoderivados (FLORIZANO E FRAGA, 2007).

No setor hemotransfusional, sabe-se que a responsabilidade pelo ato transfusional é do médico, porém é o enfermeiro e sua equipe que identificam o paciente e o recebem acomodando-o no leito, avaliam os sinais vitais, conferem a bolsa do hemocomponente, iniciam e acompanham a infusão do produto sanguíneo, e auxiliam no cuidado diante de reações, caso elas ocorram.

Para Netto (2005) o enfermeiro também deve apresentar algumas competências e habilidades gerais, necessárias para o desenvolvimento das atividades relacionadas à hemoterapia, tais como: atenção à saúde; tomada de decisões; comunicação; liderança; administração, gerenciamento e educação permanente.

Ferreira et al (2007), por sua vez, concluem que todas as qualidades de um profissional enfermeiro para o desenvolvimento das atividades em hemoterapia se resumem no zelo e no compromisso com a excelência, aspectos que permitem a segurança necessária para a condução do procedimento, diminuindo riscos potenciais inerentes à transfusão.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

O levantamento bibliográfico realizado revelou que o controle de qualidade em hemoterapia, valoriza aspectos relacionados, principalmente, ao pessoal, aos equipamentos em uso, ao ambiente e à educação destinada àqueles que estão diretamente ligados ao desenvolvimento das atividades hemoterápicas.

O enfermeiro ocupa espaço de extrema importância como mediador do controle de qualidade, já que sobre suas responsabilidades, segundo a Resolução 306 do Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, "o enfermeiro deve planejar, executar, coordenar, supervisionar e avaliar os procedimentos de hemoterapia nas unidades de saúde, visando assegurar a qualidade do sangue, hemocomponentes e hemoderivados" não focando apenas na técnica, mas preocupando-se também com a melhoria dos processos e a normatização dos procedimentos para atingir a qualidade do serviço.

Tais responsabilidades são reafirmadas por Florizano e Fraga (2007, p. 209) quando colocam que a atuação do enfermeiro quanto ao controle de qualidade em hemoterapia "vai desde o critério com as anotações referentes ao procedimento como, por exemplo, conferência da identificação do paciente, do hemocomponente prescrito, do número e validade da bolsa" até o acompanhamento das atividades realizadas pelos técnicos e atenção especial aos minutos iniciais do procedimento transfusional, quando podem ocorrer intercorrências, muitas vezes graves.

Florizano e Fraga (2007) também ressaltam que a qualidade em hemoterapia depende também de uma abordagem administrativo/gerencial profunda, pelo enfermeiro, do erro humano no trabalho, visto que é uma maneira de reduzir significativamente o número e a gravidade de acidentes, perdas, quase acidentes e outras formas de prejuízo comuns à empresa.

Por sua vez, Oliveira e Góes (2003), argumentam que critérios como a organização do ambiente de trabalho, a checagem dos equipamentos, os registros, a qualificação do pessoal, dentre outros, dependem direta ou indiretamente do enfermeiro que pode atuar tanto na execução das atividades citadas, quanto como mediador da qualidade dos serviços prestados através de treinamentos e educação continuada à equipe de enfermagem.

Outro aspecto importante e que deve ser colocado em prática pelo enfermeiro é a análise minuciosa e periódica dos registros com a finalidade de identificar as falhas ou demais informações relevantes para a hemoterapia, interferindo a tempo para a melhoria da qualidade dos processos.

Para Netto (2005, p.16), com a valorização da dimensão técnica do cuidado de enfermagem não pode-se esquecer, no entanto, da qualidade do cuidado de enfermagem em terapia transfusional no que diz respeito à humanização do atendimento e ao estabelecimento das relações pessoais entre cliente e profissional, pois

quando cuidamos de pessoas, elas certamente esperam muito mais do que a realização de um procedimento técnico, a administração de um concentrado de hemácias, por exemplo. Essas pessoas esperam dos profissionais que cuidam, competência técnica, mas também as qualidades humanas para que possam melhor perceber os seus desejos, medos, emoções e sentimentos mais intrínsecos, por exemplo em relação ao sangue e conseqüentemente em relação à vida. Certamente questões como o processo de transfusão desse sangue e seus riscos, fazem parte de seu pensamento no momento da terapia transfusional.

Por conseguinte, a atuação da enfermagem na qualidade hemoterápica é destinada a garantir a qualidade do cuidado de enfermagem e a eficácia do processo de transfusão de sangue e seus componentes em todas as suas faces.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo evidencia que

§A transfusão de sangue ou hemoterapia é estudada há muitos anos e apresenta grandes perspectivas futuras, visto que vivemos uma hemoterapia acoplada à hematologia e que se relaciona a tudo aquilo que a medicina considera como ciência de ponta, como a biologia molecular, a engenharia genética e a terapia celular, em benefícios dos pacientes.

§Qualidade em hemoterapia implica que os usuários do serviço recebam pontualmente, eficientemente e seguramente ajuda em condições materiais e éticas adequadas.

§O controle de qualidade realizado pela equipe de enfermagem contempla investimentos e atenção aos seguintes aspectos: pessoal treinado e atualizado, equipamentos limpos e conservados para utilização, registros sucintos e analisados periodicamente para melhoria do processo, ambiente tranqüilo e que favoreça o trabalho, prevenção dos riscos e educação continuada.

§O enfermeiro é o profissional capacitado para mediar o controle de qualidade, pois além da formação profissional participa de maneira expressiva da equipe multidisciplinar e acompanha o período pré, intra e pós-transfusão podendo interferir para melhoria do processo transfusional.

§O enfermeiro não deve visualizar a qualidade na saúde como meta, mas como um processo na busca de oportunidades de melhorias contínuas, visando a promoção de cuidados e serviços que atendam cada vez mais e melhor o cliente e seus familiares.


 

REFERÊNCIAS

ANVISA. RESOLUÇÃO - RDC Nº 153, DE 14 DE JUNHO DE 2004. Regulamento Técnico para os procedimentos hemoterápicos. Brasília – DF: COFEN, 2004.

BORDIN, Jô; LANGHI, Júnior DM; COVAS, DT. Hemoterapia Fundamentos e Prática. São Paulo: Atheneu; 2007.

CAMARGO, Johnny Francisco Ribeiro et al. A educação continuada em enfermagem norteando a prática em hemoterapia: uma busca constante pela qualidade. Revista Prática Hospitalar, ano IX, n. 51, maio-junho de 2007, p 125-131.

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN Nº 306/2006. Brasília – DF: COFEN, 2007.

FERREIRA, Oranice et al. Avaliação do conhecimento sobre hemoterapia e segurança transfusional de profissionais de Enfermagem. Revista Brasileira de hematologia e hemoterapia, 2007, p. 160-167.

FLORIZANO, Alderinger Aparecida Tulher; FRAGA, Otávia de Souza. Os Desafios Da Enfermagem Frente Aos Avanços Da Hemoterapia No Brasil. Revista Meio Ambiente Saúde, 2007, p. 282-295.

JUNQUEIRA, Pedro C.; ROSENBLIT, Jacob; HAMERSCHLAK, Nelson. História da Hemoterapia no Brasil. Revista Brasileira de hematologia e hemoterapia, 2005, p. 201-207.

NETTO, Andrea Rabello. A Enfermagem em Terapia Transfusional: sublinhando o cuidado/conforto de qualidade a partir da expressividade do cliente. Dissertação de mestrado apresentada à Escola de Enfermagem Anna Nery. Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2005, 159 p.

OLIVEIRA, Maria do Carmo Valgueiro Costa; GÓES, Sônia Maria Pires Meira. Guia Prático de transfusão: Ambulatorial e Hospitalar. Rio de Janeiro: Medsi, 2003, 132p.

OLIVEIRA, Rosemeri Amaral de. Análise Dos Riscos Na Terapêutica Transfusional: Uma Abordagem Ergonômica Baseada Na Técnica Dos Incidentes Críticos. Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina, 2003, 150p.

SARAIVA, João Carlos Pina. A história da hemoterapia no Brasil. Revista Brasileira de hematologia e hemoterapia. Editorial, 2005, p. 156-158.