Hábitos limentares em escolares de uma cidade serrana no sul do Brasil

 

                                                                                                                Ricardo Rodrigo Rech

Franciele Contin Etcheverria

Josilene Benedetti

 

 

RESUMO

Objetivo: Verificar se os escolares da cidade de Caxias do Sul apresentaram mudanças nos hábitos alimentares (número de refeições diárias e hábito de tomar café da manhã) em dois diferentes momentos: 2007 e 2011. Metodologia: Trata-se de dois estudos epidemiológicos transversais de base escolar. Foi utilizado um questionário estruturado para avaliação das variáveis sexo, idade, número de refeições diárias, o hábito de tomar ou não café da manhã, condição socioeconômica e hábitos sedentários. Resultados: Foram avaliados 1430 e 1228 estudantes nos estudos de 2007 e 2011 respectivamente, com idades entre 7 e 14 anos. Em relação ao sexo, o habito de tomar café da manhã diminuiu em 2011 para 72,8% e 63,6% para meninos e meninas, assim como o hábito de realizar mais de 4 refeições. Em relação ao indicador econômico, não houve uma diferença significativa entre os níveis nos dois estudos. Os hábitos sedentários e realizar o café da manhã diminuiu no estudo de 2011, sendo até três horas por dia 68,8% e três horas ou mais 67,4%. No estudo de 2007 alunos que ficavam até 3 horas e mais de 3 horas sedentárias e realizavam mais de 4 refeições foi de 88,75 e 85,75, sendo este superior ao estudo realizado em 2011. Conclusões: Percebe-se que houve uma diminuição significativa no hábito de tomar café da manhã na maioria das variáveis estudadas do período de 2007 para 2011. O mesmo ocorreu para o número de refeições diárias.

 

Palavras-chaves: Hábitos alimentares, adolescentes e estilo de vida sedentário.

 

 

 

 

 

 

 

INTRODUÇÃO

Os hábitos alimentares mudaram com o decorrer do tempo e a alimentação ocupa hoje lugar de destaque no contexto mundial, visando a nutrição adequada e as consequências de uma alimentação incorreta (ZANCUL e DAL FABRO, 2007). A alimentação cumpre um papel primordial durante todo o ciclo de vida dos indivíduos. Entre as diferentes fases da vida, destaca-se a idade escolar, caracterizada por ser um período em que a criança apresenta um metabolismo muito mais intenso, intensa atividade física e mental. Para atender à elevada demanda de energia e de nutrientes, crianças e adolescentes necessitam de uma alimentação balanceada e equilibrada (PHILIPI et al., 2000).  

A tendência mundial atual é comer mais do que o necessário, comportamento típico das sociedades industriais. Antigamente comia-se para viver e hoje o consumismo induz a “viver para comer” (SILVA, 2006). No Brasil, o perfil nutricional tem apresentado mudanças relevantes nas últimas décadas, acompanhando o processo de transição nutricional que tem afetado inúmeros países. Observa-se importante redução das taxas de desnutrição infantil e aumento das prevalências de sobrepeso e obesidade, segundo os principais inquéritos populacionais conduzidos no país (MONTEIRO et al., 2009).  

Os problemas relacionados à alimentação do adolescente estão em pular refeições, substituir o almoço e o jantar por lanches, consumir alimentos com alto teor calórico, refrigerantes e eliminar frutas e verduras do cardápio (MARIA et al., 2006). Em estudo comparativo sobre os hábitos alimentares de uma escola pública e particular, no município de Brusque/SC, constatou-se que na escola privada 71% relatam tomar café da manhã, 92% almoçar e 86% jantar, já na escola pública observou-se que 81% tomam café da manhã, 98% almoçam e 81% jantam (FERREIRA, NESELLO e TEIXEIRA, 2011). Ao analisar a frequência das refeições diárias no município de Toledo/PR, o almoço foi o mais prevalente 98,4%, seguido do jantar 83,6% e o café da manhã 66,5% (DALLA COSTA, JÚNIOR e MATSUO, 2007).

O mecanismo primário para o sobrepeso e obesidade é o aumento da ingestão de energia e a redução dos gastos energéticos. O tempo gasto em atividades sedentárias reduz o dispêndio de energia e consequentemente leva ao sobrepeso e obesidade. O tempo em frente à TV está associado ao consumo de alimentos calóricos, refrigerante e baixo consumo de frutas e vegetais, além de pouco gasto de energia. É importante desenvolver hábitos de alimentação saudável entre crianças e adolescentes para sua manutenção na vida adulta e consequente redução de risco de doenças (CURRIE et al., 2008). Diante do processo de transição nutricional que estamos vivendo, o presente estudo tem como objetivo verificar se os escolares da cidade de Caxias do Sul apresentaram mudanças nos hábitos alimentares (número de refeições diárias e hábito de tomar café da manhã) no período de 2007 a 2011.

METODOLOGIA

 

Trata-se de um estudo epidemiológico transversal de base escolar. Os critérios de amostragem e a logística dos estudos de 2007 e 2011estão descritos em Rech et al (2010) e Toni et al (2012) respectivamente. Foi utilizado um questionário estruturado (entrevista) para avaliação das variáveis sexo, idade, número de refeições diárias, o hábito de tomar ou não café da manhã, condição sócio econômica e hábitos sedentários.

As informações referentes à classe socioeconômica foram classificadas conforme a proposta de Barros e Victora (2005), que considera a utilização de 13 variáveis para produzir o indicador econômico nacional (IEN). O IEN foi baseado no censo demográfico de 2000 e pede questões do tipo escolaridade do chefe da família, número de dormitórios, banheiros e bens de consumo. Os escolares foram classificados em três categorias: classes socioeconômica baixa, intermediária e alta.

Quanto aos aspectos éticos, todos os escolares avaliados receberam e retornaram assinado o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) assinado pelos pais ou responsáveis além de serem voluntários para o estudo. O estudo de 2007 foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Luterana do Brasil com número de protocolo 2006–365H.  O estudo de 2011 foi aprovado pelo CEP da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, com número de parecer 1312/11 e cadastro 741/11.

Foi utilizada estatística descritiva (frequências e percentuais) e intervalo de confiança para diferença entre proporções nos períodos de 2007 e 2011.

RESULTADOS

 

Foram avaliados 1430 e1228 estudantes nos estudos de 2007 e 2011 respectivamente.  A amostra de 2007 foi composta por 50,2% de meninas (idades entre 7 e 12 anos) e em 2011 por 49,2% de meninas (idades entre 11 e 14 anos). A tabela 1 apresenta as demais características da amostra:

Tabela 1 – Características da amostra

 

2007

2011

 

N

%

n

%

Sexo

 

 

 

 

Masculino

718

50,2

604

49,2

Feminino

712

79,8

624

50,8

 

 

 

 

 

Idade

 

 

 

 

7

148

10,3

-

-

8

259

18,1

-

-

9

272

19,0

-

-

10

292

20,4

-

-

11

272

19,0

451

36,7

12

187

13,1

561

45,7

13

-

-

159

12,9

14

-

-

57

4,6

 

 

 

 

 

Classificação econômica

 

 

 

 

Baixo e intermediário

480

41,0

580

53,6

Alto

690

59,0

503

46,4

 

 

 

 

 

 

Hábitos sedentários

 

 

 

 

Até 3h por dia

986

69,7

783

101,5

4 ou mais horas por dia

428

30,3

430

177,7

 

Tabela 2- Comparação de proporções: café da manhã e variáveis independentes

 

Café da manhã em 2007

Café da manhã em 2011

IC de 95%

 

Sim

n (%)

Não

n (%)

Sim

n (%)

Não

n (%)

Sexo

 

 

 

 

 

Masculino

563 (78,4)

155 (21,6)

454 (72,8)

170 (27,2)

0,01 – 0,008

Feminino

569 (79,9)

143 (20,1)

384 (63,6)

220 (36,4)

0,12 – 0,197

 

 

 

 

 

 

Classificação econômica

 

 

 

 

 

Baixo e intermediário

389 (81,0)

91 (19,0)

400 (69,0)

180 (31,0)

0,08 – 0,15

Alto

533 (77,2)

157 (22,8)

337 (67,0)

166 (33,0)

0,06 – 0,13

 

 

 

 

 

 

Hábitos sedentários

 

 

 

 

 

Até 3h por dia

808 (81,9)

178 (18,1)

539 (68,8)

244 (31,2)

0,09 – 0,16

4 ou mais horas por dia

310 (72,4)

118 (27,6)

290 (67,4)

140 (32,6)

0,01 – 0,08

 

 

 

 

 

 

Na amostra total

1132 (79,2)

298 (20,8)

838 (68,2)

390 (31,8)

0,07 – 0,14

IC = intervalo de confiança da diferença entre proporções 2007/2011

Tabela 3- Comparação de proporções: refeições diárias e variáveis independentes

 

Número de refeições por dia em 2007

Número de refeições por dia em 2011

IC

 

até 3 refeições

n (%)

4 ou mais refeições

N (%)

até 3 refeições

n (%)

4 ou mais refeições

n (%)

Sexo

 

 

 

 

 

Masculino

80 (11,1)

638 (88,9)

252 (41,9)

350 (58,1)

0,27 – 0,34

Feminino

93 (13,1)

619 (86,9)

229 (36,7)

395 (63,3)

0,20 – 0,26

 

 

 

 

 

 

Classificação econômica

 

 

 

 

 

Baixo e intermediário

57 (11,9)

423 (88,1)

230 (39,7)

349 (60,3)

0,24 – 0,31

Alto

92 (13,3)

598 (86,7)

199 (39,6)

304 (60,4)

0,23 – 0,29

 

 

 

 

 

 

Hábitos sedentários

 

 

 

 

 

Até 3h por dia

111 (11,3)

875 (88,7)

314 (40,1)

469 (59,9)

0,25 – 0,31

4 ou mais horas por dia

61 (14,3)

367 (85,7)

159 (37,1)

269 (62,9)

0,55 – 0,61

 

 

 

 

 

 

Na amostra total

173 (12,1)

1257 (87,9)

481 (39,2)

747 (60,7)

0,23 – 0,30

IC = intervalo de confiança da diferença entre proporções 2007/2011

            As tabelas 2 e 3 apresentam os resultados dos 2 períodos avaliados em relação ao hábito de tomar café da manhã e número de refeições diárias com as variáveis independentes respectivamente.

Percebe-se que houve uma diminuição significativa no hábito de tomar café da manhã em todas as variáveis estudadas do período de 2007 para 2011. O mesmo ocorreu para o número de refeições diárias.

 

DISCUSSÃO

 

No estudo de 2007 não houve diferença significativa no hábito de realizar o café da manhã entre meninos (78,4%) e meninas (79,9%), mas este percentual diminuiu para 72,8% e 63,6% respectivamente em 2011. Estudo realizado por Gòmez-Martinez et al (2008) na Espanha mostrou que os meninos tiveram uma significativa diferença no hábito de realizar o café da manhã em relação as  meninas, sendo 91,1% e 87,1%. Outro estudo realizado em Florianópolis mostrou que 60,71%  dos meninos e  66,8% das meninas realizam o café da manhã (ARAUJO, BLANK e OLIVEIRA, 2009). O hábito de tomar café da manhã pode ser um importante marcador de um padrão de estilo de vida totalmente saudável em jovens, e seu consumo frequente pode conceder importante efeito na prevenção do ganho de peso e doenças associadas a obesidade. Saltar o café da manhã pode ser um índice de outros comportamentos pouco saudáveis, como o de fumar e inatividade física (COHEN et al, 2003).

Já na questão referente ao número de refeições diárias houve uma diminuição significativa deste percentual entre os estudos: 2007 meninos 88,9% e meninas 86,9% para 58,1% e 63,3% respectivamente em 2011. Moreno et al (2008) encontraram um percentual de 89,7% para meninos e 84,4% para meninas e  Gòmez-Martinez et al (2008) apresentaram que 80,4% dos meninos e 75,9% das meninas relataram consumir quatro ou mais refeições por dia. Estudo realizado em Pelotas (RS) demonstrou que o número de refeições esteve diretamente associado ao sobrepeso, ou seja, quanto menor o número de refeições realizadas, maior a frequência de sobrepeso (DUTRA, ARAÚJO e BERTOLDI, 2006).

Em relação ao indicador econômico e o habito de tomar café da manhã, em ambas as classificações houve diminuição significativa no hábito de tomar café da manhã entre 2007 e 2011. Nos dois estudos o hábito de tomar café da manhã foi menor no nível socioeconômico alto, resultado semelhante foi apresentado em adolescentes suecos, onde os escolares com nível socioeconômico mais alto realizavam um número menor de desjejum em relação aos adolescentes com nível socioeconômico mais baixo (HOGLUND et al, 1998). Já em estudo realizado no Canadá a frequência do café da manhã aumentou com o nível de renda mais alto (MINAKER et al, 2006).  Nota-se controvérsias entre os diferentes níveis socioeconômicos e o hábito de tomar café da manhã, mas evidencia-se que o percentual nos dois níveis em relação ao habito de tomar café da manhã teve uma significativa diminuição no estudo de 2007 para o estudo de 2011.

Em relação ao número de refeições e o indicador econômico em 2007, 88,1% e 86,7% do nível baixo/intermediário e alto respectivamente realizavam 4 ou mais refeições diárias. Em 2011 houve uma diminuição deste percentual para 60,3% para nível baixo/intermediário e 60,4% para nível alto. Na Europa, adolescentes de baixo nível socioeconômico tem padrões de refeições mais irregulares, muitas vezes omitindo o café da manhã, que adolescentes de nível mais elevado(SAMUELSON, 2000).

No que diz respeito aos hábitos sedentários constatou-se novamente uma diminuição do hábito de tomar café da manhã no estudo de 2011, em comparação a 2007. O mesmo comportamento sedentário (4 ou mais horas por dia) apresentou diminuição significativa no número de refeições diárias de 2007 para 2011.  Estudo realizado em Lisboa verificou que 23% dos inquiridos faz 3 ou menos refeições diárias e 44,2% dos jovens pratica menos de 3 horas de atividade física por semana e estes parâmetros foram associados de forma significativa com o peso excessivo (SOVERAL et al, 2005).  O aumento do sedentarismo e a inadequação alimentar são agravos à saúde dos adolescentes (BRAGION,  MATSUDO e MATSUDO, 2000). Em estudo realizado em Pelotas/RS 39% dos adolescentes foram considerados sedentários (OEHLSCHLAEGER et al, 2004), em outro estudo realizado na mesma cidade no ano de 2006 este percentual subiu para 58,2% (HALLAL et al, 2006). A prevalência de adolescentes brasileiros expostos ao sedentarismo oscila entre 39% e 93,5%, dependendo da região e faixa etária estudada (TASSITANO et al, 2007). O sedentarismo em crianças e adolescentes é considerado um problema de saúde pública devido a sua associação com a obesidade na infância e maior morbidade na idade adulta (FONSECA, SICHIERI e VEIGA, 1998).

 

CONCLUSÃO

O presente estudo pode avaliar a relação entre os hábitos alimentares e os fatores associados, sexo, classificação econômica e hábitos sedentários, onde os resultados alertam para a diminuição significativa no hábito de tomar café da manhã e no número de refeições diárias em todas as variáveis estudadas entre os estudos de 2007 e 2011.

Os dados obtidos mostram que é necessário abordar nas escolas a questão de hábitos alimentares, aumentando a proporção de adolescentes que tomam o café da manhã e realizam as principais refeições diárias, pois estes fatores influenciam diretamente na aprendizagem e na qualidade de vida e em morbidades associadas aos hábitos alimentares.

 Novos estudos e levantamentos longitudinais são necessários para avaliar os hábitos alimentares em escolares e fatores associados.

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