GREVE: É UM DIREITO?

Nós pobres mortais jamais saberemos se é a imprensa que esta mais ativa, ou se o volume de desmandos é que têm aumentado exageradamente, ou ainda se quem pode mais chora menos.

Estamos vivendo num mundo onde quem tem dinheiro impera, compram-se jornais, revistas, rádios, televisão de forma que a noticia só venha a beneficiar e a  defender quem tem o “poder” e nós pobres mortais ficamos a mercê, sem saber em quem acreditar, de que lado ficar, num impasse que dependendo da escolha que tomar poderá vir a ter várias consequências.

Um exemplo É a greve, de um lado o sindicato, com suas leis, direitos e deveres, do outro o município com as suas liminares dizendo o que a greve é ilegal e daí o outro lado recorre dizendo que é legal. (todas determinado por um juiz).

No centro desta queda de braço estamos nós pobres professores interinos “contratados”, pois o que queremos é trabalhar, já que na posição em que nos encontramos não têm-se direito a nada, “zero a esquerda” e a dúvida de voltar ou não a trabalhar, pois as ameaças de ir para a rua e o corte de salário são constante nas mídias locais.

Daí vem aquele velho ditado: “cada um por si e Deus para todos” cientes de que dependendo da decisão que cada uma de nós vier a tomar deveremos arcar com as consequências, porque sim haverá consequências. Algumas de nós relutam, pois acreditam que as reivindicações são de direito nosso e que no futuro poderá vir a nos beneficiar também, outras retornam ao trabalho por medo, outras ficam numa dúvida danada entre voltar a trabalhar e a ficar contra os demais colegas, no entanto o seu trabalho estará garantido por um tempo.

Seja lá quais forem as decisões tomadas provavelmente haverá punições, consequências, infelizmente o nosso País ainda as leis prevalece para os grandes, para quem tem o “poder”.

Daí vem à pergunta que não deixa calar: É direito do trabalhador fazer greve?

Ou o direito que dizem que nós temos só funciona no papel, já na prática é totalmente diferente?