Grandes Tipos Climáticos

Thamyres Sabrina Gonçalves

I. Introdução:

As riquíssimas peculiaridades de cada clima da superfície terrestre, espalhadas pela imensidão de todo o mundo,encantam,surpreendem e emocionam.
Para compartilharmos dessas extraordinárias diversidades climáticas que existem no mundo, caracterizadas pelos inúmeros elementos que compõem as paisagens mundiais em cada tipo de clima, elaboramos este trabalho, buscando transmitir a possibilidade de compreendê-los e vivenciá-los melhor.
Traçando o perfil das múltiplas facetas de cada um dos grandes tipos climáticos existentes no planeta, esperamos através deste conseguir despertar o desejo profundo de conhecer mais detalhadamente os grandes tipos de clima á que está submetida à atmosfera terrestre em que vivemos conhecimento este, que é fruto de lutas e de conquistas de ontem, mas que projeta um altaneiro e orgulhoso conhecimento que formará e informará sobre o nosso amanhã.
O clima pode ser classificado como um conjunto de condições do tempo, observados durante trinta anos e que variam de acordo com a região do planeta Terra. Ele tem grande influência em nossas vidas, como nosso modo de se vestir, de viver, de se relacionar, assim acabamos adquirindo características únicas de nossa região, a exemplo disso podemos citar o alto desenvolvimento das civilizações européias antigas, que com um clima inóspito, frio, obrigaram-se a enfrentar as adversidades e desenvolver maneiras avançadas de sobreviver; diferentemente das civilizações sul-americanas e africanas que não passavam por essas dificuldades. O clima pode ser um aliado ao homem como na vitória dos russos contra as tropas de Napoleão, onde o frio russo foi essencial na destruição das tropas francesas, mas também pode se mostrar um perigo devastador, como o furacão Catrina que destruiu a vida de muitos norte-americanos de Nova Orleans em 2005. É por essa grande influência e flexibilidade do clima mundial, que se torna importante seu estudo, bem como os diferentes climas do mundo, seus elementos e suas mudanças. Neste trabalho apresentaremos esses elementos, e informações que poderão ajudar no entendimento desse elemento da natureza tão presente em nosso dia-a-dia.

Os elementos do clima são:

Clima: é uma generalização ou a integração das condições do tempo para um certo período, em uma determinada área. É uma síntese dos tipos de tempo que normalmente ocorrem num dado lugar, durante um período longo.

Tempo: é algo que varia muito sobre a superfície da Terra. È a soma total das condições atmosféricas de um dado local, num determinado tempo cronológico.
A repetição durante um longo período de um determinado tipo de tempo atmosférico, determina o clima de certo local.

Para determinação do clima de uma região são necessários que se conheçam os fatores e os elementos climáticos:
? Fatores do clima: são os relevos, tipos de solo, latitude, altitude. Esses fatores influenciam os elementos climáticos e modificam o clima de um local.
? Elementos climáticos: temperatura, umidade, chuva, vento, nebulosidade, pressão atmosférica e radiação solar. São grandezas meteorológicas que variam no tempo e no espaço e comunicam ao meio atmosférico.
O deslocamento das massas de ar, formadas na dinâmica da circulação atmosférica, é responsável pela ocorrência simultânea (ou seja, ao mesmo tempo) de diversos tipos de tempo atmosférico no planeta. As massas de ar não são elementos estáticos, os tipos de tempo resultantes de sua atuação também não são estáticos, ou seja, não estão parados em relação uns aos outros, porém, a repetição de determinados tipos de tempo atmosférico permite a identificação de grandes tipos climáticos do planeta. A superfície terrestre possui cerca de 510 milhões de km²,sendo 71%coberta por oceanos,mares,rios,lagos e geleiras e 29% de terras emersas ou continentes(África,América,Ásia,Antártica,Europa e Oceania) e ilhas.
Temperatura define-se como o grau de aquecimento de um corpo, no caso, do ar atmosférico. É a quantidade de calor presente na atmosfera. Apresenta-se como um calor indireto, pois é irradiado da superfície para a atmosfera, já que a energia do Sol aquece a superfície da Terra e esta irradia calor para o ar. Os fatores condicionantes de mudança da temperatura são a altitude, a latitude, a proximidade do mar e as correntes marítimas

A água na atmosfera: Precipitação é a quantidade de água que cai na superfície da Terra no estado sólido (neve, granizo) ou liquido (chuva). É assim chamada porque o vapor de água sobe, forma as nuvens, condensa-se e depois se precipita. Mede-se com um instrumento chamado pluviômetro e se expressa em milímetros. Tipos de chuva:
- Frontal: chuva mais duradoura e menos intensa que se dá no contato de uma frente fria com uma frente fria.
- Orográficas ou de relevo: ocorrem de maneira semelhante à da convectiva, pois a condensação se dá quando o ar alcança camadas frias e elevadas. A precipitação ocorre quando ele chega de forma horizontal às serras e montanhas e se condensa.
- Convectiva: chuva rápida e forte, que vem com trovões e algumas vezes até com granizo. Ocorre quando o ar encontra camadas frias em suas ascensões verticais, se precipitando após a condensação.
Umidade representa a quantidade de vapor de água contido na atmosfera. Ela é o resultado da evaporação e da transpiração e é expressa em percentagem.
Correntes marítimas são porções de água que se deslocam nos oceanos. As correntes quentes se formam na área do equador e levam calor para as altas latitudes. As correntes frias nascem nos pólos e levam as baixas temperaturas para as baixas latitudes. Outra área de influência das correntes marítimas é a umidade. Elas resfriam as massas polares quentes que se condensam e ocorrem as chuvas antes de chegarem ao continente.

Pressão atmosférica é a força causada pelo ar sobre a superfície terrestre. Ela depende da latitude, altitude e temperatura. Quanto maior a latitude, menor a pressão. Quanto menor a latitude, maior a pressão. Próximo aos pólos, o frio contrai o ar, deixando-o mais denso e conseqüentemente aumentando a pressão em relação às áreas mais quentes, onde o ar se dilata, ficando mais leve. Ela é medida através do instrumento chamado barômetro e expressa em MB (milibares) ou Hp (Hectopascais).

Vento corresponde ao deslocamento das massas de ar com uma determinada direção e intensidade. Quanto à direção, deslocam-se de áreas anticiclonais para as ciclonais; quanto à velocidade, seu deslocamento será cada vez mais rápido quanto maior for a diferença de pressão entre as duas áreas. Tipos de ventos:
- Corrente do jato: corrente de ar muito veloz que ocorre nos níveis superiores da atmosfera. Importante à aviação, pode proporcionar economia de combustível às aeronaves que se impulsionarem por esses ventos.
- Monções: sopram do oceano Índico para a Ásia, trazendo nuvens e chuva. Quando sopram no sentido contrario (no inverno), prejudicam a população com as secas.
- Alísios: ventos úmidos que ocorrem em regiões tropicais provocando chuvas.
- Brisa: vento próximo a superfície do mar. Durante o dia, sopram do oceano para o continente; durante a noite, do continente para o oceano.

Massas de ar são porções da atmosfera que possuem as mesmas características de pressão, temperatura e umidade por causa de sua localização e são bastante espessas e homogêneas. Podem ser classificadas de diversas maneiras. Quanto ao local de origem, podem ser classificadas em ?continental?, quando se formam sobre continentes, ou ?marítima, quando formada sobre mares. Quanto à latitude de origem, podem ser "árticas", "polares", "tropicais" ou "equatoriais". E, quanto à temperatura com relação ao local sobre o qual se encontram em um determinado momento, classificam-se em "quentes" ou "frias".

Radiação solar é a energia emitida pelo Sol. Da energia emitida pelo Sol, a Terra utiliza muito pouco, mas essa energia corresponde pela quase totalidade da energia utilizada pelo nosso planeta.

- Latitude: Quanto mais se afasta da linha do Equador, menor torna-se a temperatura. A terra é recebe calor proveniente dos raios solares, porém em distintas inclinações, o que torna a iluminação menor à medida que se distancia do Equador.

- Altitude: Quanto mais alta a altitude, menor será a temperatura, em decorrência de dois fatores: Diminui a concentração de gases e umidade, pois o ar vai se tornando rarefeito, o que reduz a retenção de calor. Além disso, o oceano/continente irradia luz solar para a atmosfera, desse modo quanto maior a altitude menor a irradiação solar.

- Continentalidade: A proximidade de grandes quantidades de água exerce influencia na temperatura. A água demora a se aquecer, enquanto os continentes se aquecem rapidamente. Por outro lado, ao contrário dos continentes, a água demora irradiar a energia absorvida. Por isso, o hemisfério Norte tem invernos mais rigorosos e verões mais quentes, devido a quantidade de terras emersas ser maior, ou seja, sofre influencia da continentalidade, boa parte deste hemisfério.

- Correntes Marítimas: São massas de água que circulam pelo oceano. Tem suas próprias condições de temperatura e pressão. Tem grande influencia no clima. As correntes quentes do Brasil determina muita umidade, pois a ela está associada massas de ar quente e úmida que provocam grande quantidade de chuva.

- Relevo: O relevo pode facilitar ou dificultar as circulações das massas de ar, influindo na temperatura. No Brasil, por exemplo, as serras no Centro-Sul do país formam uma "passagem" que facilita a circulação da massa polar atlântica e dificulta a massa tropical atlântica.

- Vegetação: A vegetação impede a incidência total dos rios solares na superfície. Por isso, com o desmatamento há diminuição de chuvas, visto a umidade diminuir, e há um aumento da temperatura na região.

A Zona Intertropical é denominada pela presença dos climas quentes; que se distinguem pela quantidade e distribuição das chuvas. Num extremo dos registros pluviométricos encontra-se o tipo equatorial; no extremo oposto, o tipo desértico.


Figura 01 - Grandes tipos climáticos.



Figura 02- Divisão Climática da Terra

II. Desenvolvimento:

Os grandes tipos climáticos são:


CLIMA EQUATORIAL: característico das baixas latitudes, com temperatura média de 25º C. Em geral, exibe as maiores médias térmicas do planeta; amplitudes térmicas diárias e anuais reduzidas, características:
? Intensa precipitação; as generalidades das regiões de clima equatorial encontram-se concentradas numa faixa de 5º de latitude em torno da linha do Equador, razão que justifica a atribuição da designação de equatorial dada ao tipo.
? Ausência de estação seca. (As chuvas abundantes ao longo de todo o ano decorrem do mecanismo da convecção dos ventos alísios de ambos os hemisférios, que acendem na zona de baixa pressão equatorial).

Figura 03 - Paisagem do Clima Equatorial.

Em conseqüência, nas regiões de clima equatorial não existe uma estação seca definida e a temperatura do ar é elevada durante o ano inteiro, com uma amplitude térmica anual inferior a 4º C e uma amplitude térmica diária inferior a 10º C.


CLIMA TROPICAL: emoldura o tipo equatorial, possui variação de temperatura sendo que o inverno é marcado por temperaturas medias acima dos 20º C, com períodos de seca; e verões com temperaturas médias superiores a 25º C, com períodos de chuvas abundantes, características:
? Alternância entre uma estação chuvosa e outra seca;
? As chuvas concentram-se no verão (atuação das massas de ar originadas nos mares quentes, e na faixa equatorial).
(Nas localidades tropicais do hemisfério norte, os meses chuvosos são os do meio do ano. No inverno, a ação de massas de ar oriundas de latitudes maiores provoca alguma redução das medias térmicas). No Brasil este tipo de clima ocorre no estado do Pará.


Figura 04 - Paisagem do Clima Tropical.

CLIMA DESÉRTICO: ocorre nas latitudes tropicais, possui temperaturas medias entre 20º C e 30º C, clima bastante seco:
? Ausência de chuvas: menos de 250 mm anuais (as áreas mais secas podem receber precipitações de apenas 10 mm anuais); As fracas precipitações são determinadas pelo mecanismo da decida dos ventos contra alísios. O clima desértico pode ser divido em duas categorias diferentes de acordo com a amplitude térmica e a localização que conferem características diferentes aos dois climas: o clima desértico quente e o clima desértico frio.
? Nos desertos tropicais, as médias térmicas de verão são bem mais elevadas que as de inverno ? devido à ausência de nuvens e cobertura vegetal, o calor recebido durante o dia perde-se rapidamente na atmosfera, à noite.
? Amplitudes térmicas diárias muito elevadas. Outra diferença entre os climas desérticos quentes e frios é a localização. Os primeiros são encontrados geralmente na costa ocidental dos continentes chegando até o litoral (mas nunca até o litoral oriental), enquanto que o frio é encontrado apenas no interior dos continentes em regiões limitadas por altas montanhas.



CLIMA TEMPERADO: contrastes sazonais de temperatura. As estações do ano são bem definidas, porém, sofrem alteração em regiões próximas aos oceanos e mares, onde o inverno é menos rigoroso e o verão mais ameno:
? As médias de verão são controladas pela atuação das massas de ar originadas nas latitudes tropicais; O clima mediterrânico é o único onde a estação fria está associada à estação das chuvas.
? Amplitudes térmicas são maiores que as dos climas da zona intertropical;
? Os efeitos de maritimidade e continentalidade atenuam ou acentuam as amplitudes térmicas. Nas regiões dos oceanos localizadas em regiões de climas temperados, diz-se que possuem águas temperadas.
? Nos climas temperados continentais a intensa precipitação de neve no inverno forma superfícies brancas de alto poder refletor. O albedo dos campos e morros nevados contribuem para a manutenção de baixas médias, portanto, para as elevadas amplitudes térmicas anuais.




CLIMA MEDITERRÂNEO: variação do tipo temperado. Com temperaturas médias superiores a 25º C com verões quentes e secos; invernos amenos e chuvosos.
(Aparece, em sua máxima extensão na Europa Meridional, onde os verões sofrem influencia da expansão das massas de ar quentes e secas que atuam no Deserto do Saara).


CLIMA SUBTROPICAL: domina áreas de transição entre os climas na zona intertropical e nas zonas temperadas. Há variação de temperaturas, sendo que o verão é marcado por temperaturas entre 15º C e 20º C; o inverno é marcado por temperaturas entre 0º C a 10º C:
? Assemelha-se do ponto de vista térmico ao tipo mediterrâneo (verões quentes e invernos amenos); a vegetação nas áreas de clima subtropical é diferente conforme a altitude do local. Nas partes mais altas, ocorrem os bosques de araucárias. Nas planícies, há a predominância de campos, com vegetação rasteira de gramíneas, denominados pampas.
? As chuvas ocorrem ao longo do ano inteiro;
? Ausência de estação seca (ação das massas de ar tropicais oceânicas e das chuvas frontais provocadas pelos avanços da frente polar).



CLIMA SEMI-ÁRIDO: Possui temperatura elevada com baixa umidade atmosférica, características:
? Latitudes temperadas (domina as terras interiores, isoladas da ação das massas de ar oceânicas pela presença de cordilheiras montanhosas);
? Baixas precipitações: entre 250 e 500 mm anuais.
? O clima semi-árido está presente no Brasil nas regiões Nordeste e Sudeste. É a região semi-árida mais populosa do mundo, com 36 milhões de pessoas.


CLIMA FRIO: aparece na faixa limítrofe da zona temperada (América do Norte e Eurásia), com temperaturas negativas pelo fato do inverno ser mais longo e rigoroso. O verão ocorre em um período curto e de forma amena:
? Precipitações reduzidas em função da baixa evaporação;
? Amplitudes térmicas anuais elevadas (diferenças sazonais na intensidade da insolação).


CLIMA POLAR ou GLACIAL: domina as altas latitudes, com temperaturas abaixo de zero constante. O inverno é longo, o verão muito seco e curto. Características semelhantes às do clima frio, em ponto maior; São regiões de ventos intensos e que ficam cobertas de gelo neve durante todo o ano, com exceção das faixas litorâneas onde uma vegetação de tundra aparece durante o curtíssimo verão. No inverno há dias em que o Sol não nasce, e certos dias no verão ele não se põe. (Sol da meia-noite)
? Invernos gelados decorrem da ausência de insolação das longas noites polares. Sendo que na Antártida o inverno é totalmente inóspito.


CLIMA FRIO DE ALTA MONTANHA: altitudes elevadas, sendo sua temperatura variável de acordo com a altitude, ou seja, quanto maior a altitude menor é a temperatura. Mesmo em regiões tropicais, o clima de montanha é predominante nesse relevo.
? Médias térmicas extremamente baixas (influencia da altitude);
? Mesmo no verão as temperaturas raramente ultrapassam 0º C;
? Amplitudes térmicas anuais menores que aquelas registradas nos tipos frio e polar;
? As precipitações são muito maiores, pois as cordilheiras recebem precipitações constantes de neve, provocadas pela atuação das massas de ar úmidas.


O MECANISMO DAS MONÇÕES: As monções são mecanismos climáticos que ocorrem em diferentes partes do mundo, mas com grande intensidade no sul e sudeste asiático. Nessa região nas proximidades do verão, a Ásia está bastante aquecida (é comum na Índia, por exemplo, vários dias consecutivos de temperaturas acima de 42 graus, com mínimas de 35graus) dessa forma-se um centro de baixa pressão sobre a Ásia e sobre o oceano Índico forma-se um centro de alta pressão (com ar menos quente) esse desequilíbrio atmosférico gera um grande gradiente de pressão entre o oceano e o continente, provocando ventos em direção ao continente, com grande quantidade de umidade, o encontro desses ventos com o continente (na Índia considera-se o dia 3 de junho como o dia de início das monções de verão) geram alguns dos maiores volumes pluviométricos da superfície do planeta, com volumes acima de 12.000mm nas encostas dos Gates Ocidentais (montanhas da parte oeste do planalto do Decã, no sul da Índia e também no delta do Ganges e do Bramaputra, em Bangladesh e na região de Calcutá, na Índia). Os volumes mensais de junho, julho e agosto nessas áreas ultrapassa tranquilamente os 500 mm, podendo chegar a cerca de 700 mm em um único mês (geralmente julho), são também comuns ciclones nessa área. Por outro lado no inverno a direção dos ventos muda de direção, pois se forma um centro de alta pressão sobre a Ásia (o maior dos continentes sofre o efeito da continentalidade e se esfria mais rapidamente do que o oceano, agora mais quente (baixa pressão do ar). Os ventos predominantes partem da Ásia para os oceanos Índico mais frios e secos, sendo um período de longa estiagem na Índia. Ou seja, é um regime climático de extremos. À medida que se compreendeu melhor as monções, a sua definição foi-se ampliando de forma a incluir quase todos os fenômenos associados com o ciclo meteorológico anual verificado nos territórios tropicais e subtropicais dos continentes da Ásia, Austrália e África junto com os seus mares e oceanos adjacentes. Nestas regiões ocorrem as mudanças climáticas sazonais mais dramáticas da Terra. Num sentido mais amplo, no passado geológico, sistemas monçônicos têm acompanhado sempre a formação de supercontinentes, como a Pangea, com os seus climas continentais extremos.

III. Considerações finais:
Este trabalho tem como objetivo, não somente uma apresentação escolar, mas também de informação e conscientização de nossa sociedade. Se o ser humano desse mais atenção ao seu planeta, talvez estivéssemos em condições melhores para viver. Talvez conhecendo mais um pouco sobre nosso ambiente, tenhamos condições melhores de cuidá-lo, de saber que é necessário para se ter um papel importante na preservação da Terra. Devemos ter a consciência de que o mundo que fazemos hoje será o mundo de nossos filhos e netos. É por isso que o clima faz, intensamente, parte de nossa vida, porque devemos cuidar dele pra continuarmos tendo-o como aliado, e não contra nós. Não devemos procurar saber pequenas informações, como a temperatura média e uma determinada região, mas sim de que maneira essa temperatura vai influenciar a vida, a cultura, a sociedade como um todo, da população que está submetida a essas condições climáticas; da mesma forma com a qual o asiático tem que conhecer "seus" terremotos, e o caribenho "seus" furacões. Logo, devemos ter a consciência de que conhecer o nosso clima é conhecer a nos mesmos!
Referências:
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