R$ 100 BILHÕES PARA O BNDES

 

GOVERNO APROVA MEDIDAS DE CRÉDITOS

 

         Welinton dos Santos é economista e psicopedagogo

 

        O governo aprova novas medidas de crédito para o desenvolvimento do país, dentre elas o Ministro da Fazenda Guido Mantega anunciou no dia 22 de janeiro a transferência de um aporte para o setor privado via BNDES num montante de R$ 100 bilhões. Com este aporte de recursos que foram transferidos do Tesouro Nacional ao BNDES o total de recursos disponível para investimentos em 2009 é de R$ 166 bilhões, que será liberado para iniciativa privada. Uma parte em emissão de título e outro em recursos financeiros disponíveis.

       Os valores liberados ao BNDES terão uma remuneração para o Tesouro, sendo que 70% da remuneração composto por TJLP + 2,5% aproximadamente 8,5%, os outros 30% serão cobrados o custo de captação no exterior que foi da ordem de 6,19%.

       Estes aportes de recursos serão destinados as empresas que apresentarem projetos de ampliação e criação de empregos.

       Os setores que serão priorizados são os da cadeia produtiva de energia, incluindo petróleo, gás, energia elétrica, além de infra-estrutura.

       Este programa de investimentos pode auxiliar o desenvolvimento do Brasil, pois, para atenuar o efeito da crise e reverter o processo de demissões de dezembro até fevereiro, precisamos crescer pelo menos 4% dos PIB.

      Com a baixa da taxa SELIC de mais 1 ponto percentual, baixando para 12,75%, provocam quedas de juros.

       O Ministro anuncia possível redução da taxa do spread bancário que acontecerá através dos bancos públicos para restabelecer o equilíbrio do sistema de crédito nacional.

       Com o nível de atividade positivo, precisamos que os bancos considerem o crédito positivo, diferenciar os bons pagadores dos possíveis mal pagadores e aplicar taxas mais adequadas para o crédito.

        Diminuição do IOF, já provocou queda de custos bancários, com a redução da Taxa SELIC e maior oferta de recursos no mercado provocará gradativamente a queda dos juros. Os efeitos demoram um pouco até chegar ao consumidor final, mas sentiremos o efeito destas medidas a partir de março de 2009.

        Estas medidas contribuem para a diminuição dos efeitos da crise no Brasil. Devo salientar que tal tipo de procedimento nunca foi adotado pelo país e a equipe econômica está de parabéns por esta atitude.