Golpe Militar de 1964. Dorme a democracia no Brasil.

O golpe militar ocorreu durante o governo de João Goulart, (Jango). Na época do governo de Jango os movimentos estudantis tinham tomado força, e lutavam por algumas reformas sociais. Juntamente com os estudantes estavam as igrejas católicas, nas quais surgiram alguns movimentos políticos que lutava por alguns ideais socialistas.

Nesta mesma época, houve uma rebelião dos sargentos em Brasília, lutando pelo direito de se candidatarem para cargos eletivos. Essa rebelião foi vista pelas forças militares como uma ameaça ao seu poder. Em um clima tenso de altas inflações, Jango convoca um comício e assina várias das reivindicações de interesse popular.

No dia 19 de março, em resposta ao comício do Rio, foi realizada em São Paulo a Marcha da Família com Deus pela Liberdade. Nessa passeata, a população pediu a intervenção dos militares e a ajuda de Deus, para salvar o país de se tornar uma Estado comunista, pois era isso que a figura de Jango representava para eles.

A grande gota “d’água” para os militares foi quando João Goulart apoiou a manifestação dos marinheiros no Rio de Janeiro. Sendo assim, os militares viram a “necessidade” de tomar o governo. O golpe militar afastou Jango da presidência da República, substituindo-o pelo comando militar do General Costa e Silva, do Brigadeiro Francisco de Assis Correia de Melo e do vice-almirante Augusto Hamann.

            Esses militares cassaram o mandato de todos aqueles que não se adequavam ao novo regime político e faziam apologia ao comunismo. Com isso, foi necessária a escolha de um novo presidente, O marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, depois de muita pressão, foi quem assumiu o cargo para ficar até o fim do mandato de Jânio Quadros. Era o fim da democracia, era o fim os ideais estudantis e dos ideais populistas, começava assim o período da ditadura no Brasil.