Para atender as necessidades de um progresso especialmente capitalista, cujos benefícios são reservados a uma pequena parcela de privilegiados e partindo da ideia de unicidade, o homem cria um mundo físico falsamente globalizado, firmado no progresso da tecnologia de informação.

Difunde-se através das mídias com o intuito ilusório de que o mundo existe ao alcance de todos, enxurradas de informações que geralmente pouco informam, incentivos excessivos ao consumo atendendo aos interesses das multinacionais, falsa noção de encurtamento das distancias, dentre outros aspectos que visam expandir a noção de igualdade social.

Em contrapartida a esse mundo de fábulas, o que se encontra no mundo real é o aumento das desigualdades sociais, da violência, do preconceito e da miséria, colocando-se em questão o uso do termo “Globalização”.

Contudo, não é impossível pensar numa globalização justa e que atenda aos interesses da população. Com o progresso da ciência e da tecnologia, o mundo tornou-se globalizado do ponto de vista da informação.

 Os povos, as culturas e raças se misturaram proporcionando uma grande troca de informações que se encontram acessíveis para a grande maioria, o que acaba diminuindo as diferenças. Através desse processo, é possível se pensar numa universalidade senão social, mas cultural.

 

Erika Regina B. dos Santos

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