UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA

PPGG - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA

( MESTRADO)

 

 

 

LINHA DE PESQUISA: GESTÃO DO TERRITÓRIO E ANÁLISE GEOAMBIENTAL

 

 

 

 

GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NAS CIDADES DE PEQUENO PORTE NA MICRORREGIÃO DE GUARABIRA.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Marcelo Luis de Oliveira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

JOÃO PESSOA - PB

2011

Marcelo Luis de Oliveira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NAS CIDADES DE PEQUENO PORTE NA MICRORREGIÃO DE GUARABIRA.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

JOÃO PESSOA - PB

2011

 

SUMÁRIO

 

 

 

 

 

 

 

1. Introdução---------------------------------------------------------------------------------------1

2. Objetivos-----------------------------------------------------------------------------------------2

3. Fundamentação teórica e Justificativa-----------------------------------------------------3

4. Procedimentos metodológicos----------------------------------------------------------------6

5. Referências---------------------------------------------------------------------------------------8

6. Cronograma de atividades--------------------------------------------------------------------9

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1. INTRODUÇÃO.

 

Um dos maiores desafios com que se defronta a sociedade moderna é o equacionamento da questão do lixo urbano. Além do expressivo crescimento da geração de resíduos sólidos, sobretudo nos países em desenvolvimento, observam-se, ainda, ao longo dos últimos anos, mudanças significativas em suas características. Essas mudanças são decorrentes principalmente dos modelos de desenvolvimento adotados e dá mudança nos padrões de consumo. Os objetos são fabricados para durar menos tempo e serem substituídos por novos e mais modernos, provocando montanhas de lixo, principalmente nos países ricos, além das embalagens que contribuem para um aumento considerável de todo o lixo existente no planeta.

Para que se tenha uma idéia da quantidade de lixo que é diariamente produzida em uma cidade, basta dizer que, nas cidades brasileiras, cada habitante joga fora em média um quilo de detritos sólidos por dia. Isso quer dizer que em uma cidade de cinqüenta mil  habitantes tem de ter um sistema de caminhões e pessoas para recolher e transportar cinqüenta mil quilos, isto é, cinqüenta toneladas de lixo todos os dias, em geral, o lixo de uma cidade é enterrado em aterros sanitários, ou é queimado em incineradores, ou transformados em adubo nas fábricas de compostos. Só que em muitas cidades nada disso é feito. O lixo é simplesmente jogado em terrenos baldios nos arredores das cidades, onde servem de ambiente de proliferação de moscas, baratas e etc. É o que se costuma chamar de lixão, e como se não bastasse o lixo ao decompor-se produz um líquido chamado chorume, que se infiltra nos solos causando sua intoxicação, podendo torná-lo estéreis, além de poluir as águas dos poços e lençóis subterrâneos. (BRANCO Samuel Murgel. Ecologia da cidade. São Paulo: moderna, 2003. p. 48-49.)

 

 

2. OBJETIVOS.

 

Objetivo Geral:

  • Gerar conhecimento, com qualidade e rigor científico, e atender a uma demanda premente de nossa sociedade ao disponibilizar alternativas tecnológicas eficazes e acessíveis de disposição de resíduos sólidos urbanos a cidades de pequeno porte.

 

Objetivo Específico:

  • Identificar as formas de coleta e disposição dos resíduos sólidos em pequenas cidades;
  • Detectar problemas ambientais e sanitários provocados por acúmulo de lixo em áreas inadequadas;
  • Desenvolver um sistema de gestão dos resíduos sólidos urbanos;
  • Definir um modelo ideal de sistema para disposição dos resíduos sólidos urbanos nas pequenas cidades.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E JUSTIFICATIVA.

 

 

 

A palavra lixo deriva do termo latim lix, que significa cinza. No dicionário, lixo é definido como: resto, despejo, sujeira, imundice, coisa ou coisas inúteis, sem valor. Tecnicamente pode ser usado como sinônimo de resíduos sólidos e é representado por matérias descartadas pelas atividades humanas. Desde os tempos mais remotos até meados do século XVIII, quando surgiram as primeiras indústrias na Europa, o lixo era produzido em pequena escala. A partir da revolução industrial o volume e a diversidade de resíduos gerados nas áreas urbanas aumentaram consideravelmente. O crescimento acelerado das metrópoles fez com que as áreas disponíveis para colocar o lixo se tornassem escassas. A sujeira acumulada no ambiente aumentou a poluição do solo, das águas e piorou as condições de saúde das populações em todo o mundo. (RODRIGUES E GRAVINATTO, 2003).

 

Com a chegada da industrialização e sua expansão por todo o Planeta, o mundo começou a sofrer problemas jamais vistos ou sequer imagináveis, dentre todos esses problemas um deles vem se tornando um grande problema, para toda a População Mundial. É a questão do lixo urbano que é produzido em grande escala, mas não tem um local adequado para seu destino final (CARVALHO e TELLA, 1997, p.06 e 07).

 

A chamada sociedade de consumo, na qual, para ser feliz, não basta consumir o necessário, mas, se possível, também o supérfluo, acabou por conferir às relações do homem com o meio ambiente um caráter extremamente agressivo. A revolução industrial, o crescimento urbano desordenado e o apelo da propaganda aumentaram o volume de lixo produzido e intensificaram a poluição do ar, das águas e dos solos. (ALMEIDA E GIGOLIN, 2004, p.115).

 

Junto com o crescimento da população das cidades da microrregião de Guarabira cresceu também o problema de como destinar o lixo produzido pela população. O lixo industrial e doméstico se enquadra no sentido mais abrangente de poluição, mas, analisando sob diversos aspectos, pode também ser visto como um problema social, ou, ao contrário, como uma solução, ou, pelo menos, um paliativo para vários outros problemas. Tudo depende de como ele é tratado. A recuperação de produtos com o papel, plástico, metais e outros, além de amenizar significativamente o impacto que os resíduos causam ao ambiente, pode se constituir numa alternativa a ser explorada diante do esgotamento de recursos não renováveis. Por fim, certas técnicas de tratamento de lixo permitem, entre outras coisas, obter energia.

 

“Uma importante preocupação é o desenvolvimento de vias sensatas e sanitariamente proveitosas dos milhões de toneladas de resíduos urbanos gerados diariamente. A gestão inadequada dos resíduos tem efeitos na saúde da população” (BIDONE e POVINELLI, 1999, p.05).       

 

Adotar a coleta seletiva e a reciclagem significa assumir um novo comportamento diante do ambiente, conservando-o o máximo possível como proposta de educação ambiental, a reciclagem ensina a população a não desperdiçar, a ver o lixo como algo que pode ser útil e não como uma ameaça. 

 

Os habitantes da moderna sociedade, principalmente aquela das grandes concentrações urbanas, dispõem de uma gama muito variada de bens de consumo (SCARLATO, 1992, p.51).

 

 

A questão do lixo é um problema de ordem mundial, pois, quanto maior o desenvolvimento, maior será a produção de lixo. A partir desse fato surgem alguns problemas, tais como: forma de coleta, como tratar e que destino dar a esses resíduos o grande problemas da “era dos descartáveis” é dar um destino final aos resíduos sólidos sem prejudicar o meio ambiente e a comunidade. Os grandes problemas ambientais vividos por nossa microrregião, foi o que despertou o desejo de desenvolver esse trabalho, com o intuito de encontrar alternativas para esta causa e conseqüentemente voltarmos a ter um ambiente limpo e saudável para que futuras gerações possam usufruir e ter sua sobrevivência garantida.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.

 

Os procedimentos metodológicos terão inicio com a pesquisa literária sobre o tema seguido do levantamento de campo que compreenderá os aspectos relativos à caracterização dos municípios alvos deste trabalho, ao diagnóstico do sistema de resíduos sólidos dos mesmos, à produção e disposição final dos resíduos sólidos, os serviços prestados pelas prefeituras municipais e os problemas ambientais e de saúde provocados pelo manejo incorreto dos resíduos sólidos.

Na visita as áreas de depósitos de lixo serão analisados o problema da deposição incorreta e os problemas de ordem ambiental e sanitária além da caracterização dos resíduos sólidos lançados para decomposição a céu aberto. O levantamento dos principais pontos de produção de resíduos, e as principais fontes geradoras de lixo. A entrevista com a comunidade servirá como consulta para analisar o serviço de limpeza pública, freqüência com que passam nas ruas além do tipo de lixo produzido nas residências, os passos finais será a análise e organização dos dados técnicos, tabulação dos questionários da entrevista, seleção das fotografias, elaboração do texto e apresentação da tese.

            Os procedimentos técnicos utilizados para obter os objetivos desejados, que se propõe à pesquisa estão relacionados a seguir:

ü      Revisão literária;

ü      Visitas às áreas de disposição final do lixo;

ü      Levantamento dos principais pontos de produção de lixo;

ü      Caracterização dos resíduos sólidos lançados a céu aberto;

ü      Fotografias;

ü      Entrevista com a comunidade prejudicada;

ü       Coleta e análise dos dados técnicos;

ü      Organização e seleção dos dados;

ü      Elaboração do texto;

ü      Digitação e apresentação dos dados.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

5. REFERÊNCIAS.

 

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Agosto de 2000. Impresso no Brasil.

 

ALMEIDA, Lúcia M.; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia. Ed. Compacta, São Paulo. 2004, p.115.

 

BIDONE, Francisco Ricardo Andrade.POVINELLI, Jurandyr. Conceitos básicos de resíduos sólidos. São Carlos: EESC/USP. 1999.

 

BRANCO Samuel Murgel. Ecologia da cidade. São Paulo: moderna, 2003. p. 48-49.)

 

CARVALHO, Vanderlei Souza. TELLA, Marco Aurélio Paz. Consumo, Lixo e meio ambiente. São Paulo; CEDEC, 1997.

 

RODRIGUES, F. L.;GRAVINATTO, V. M. Lixo – de onde vem? Para onde vai? Ed. Moderna, São Paulo, 2003.

 

SCARLATO, Francisco Capuano. PONTIN, Joel Arnaldo. Do nicho ao lixo: ambiente sociedade e educação. 5ª edição. São Paulo: Atual, 1992.

 

 

 

 

6. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES.

 

 

Tabela 1: Cronograma para 2012.

 

ATIVIDADES

2010

J

F

M

A

M

J

J

A

S

O

N

D

REVISÃO DE

LITERATURA

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

COLETAS DE

DADOS

 

 

 

 

 

 

 

 

X

X

X

X

ANÁLISE DOS DADOS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

REDAÇÃO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DEFESA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tabela 2: Cronograma para 2013.

 

ATIVIDADES

2011

J

F

M

A

M

J

J

A

S

O

N

D

REVISÃO DE

LITERATURA

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

 

COLETAS DE

DADOS

X

X

X

X

X

 

 

 

 

 

 

 

ANÁLISE DOS DADOS

 

 

 

X

X

X

X

X

X

X

 

 

REDAÇÃO

 

 

 

 

 

 

 

X

X

X

X

 

DEFESA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

X