Gestão dos recursos hídricos em poços profundos
Publicado em 03 de agosto de 2015 por João Pedro Alves da Silva
O Brasil é conhecido pela riqueza em recursos naturais, não apenas em beleza. A grande quantidade de florestas e rios, por exemplo, são admiráveis. No entanto, como há muito tempo se comenta, é necessário cuidar desses recursos para que não se esgotem no futuro. Um futuro cada vez mais próximo, como sentimos especialmente no último ano com a crise hídrica que atingiu o país.
“A água potável pode se tornar o bem mais escasso no futuro”, afirma Leonardo Boff, importante pensador e entusiasta de assuntos como sustentabilidade. Nada mais justo, portanto, que atentemos para a gestão de recursos hídricos.
O sistema hídrico brasileiro mostrou que não está imune a esses problemas, conforme verificado recentemente com a estiagem que atingiu principalmente as regiões sudeste e centro-oeste do país. O abastecimento de água e energia ficou em risco, um alerta foi ligado.
Além de cuidar e preservar das fontes que são utilizadas atualmente no sistema, é necessário encontrar outras formas de aproveitamento e extração. De forma responsável e sustentável, é claro.
Especificamente falando sobre água, a utilização de poços profundos, os populares poços artesianos, é uma opção que ganhou em importância em alguns setores.
Além de estar regulamentado conforme a legislação que existe no Brasil, é preciso atentar ao controle desses poços para que não ocorram perdas indesejadas. Torna-se necessário implantar um sistema inteligente para realizar a automação de poços e reservatórios da forma correta.
A nível industrial, um sistema de telemetria para se fazer essa gestão dos recursos hídricos é essencial. Tanto que é possível encontrar no mercado soluções cada vez mais desenvolvidas e completas para fazer o controle e monitoramento de poços de forma remota - por meio de um computador ou smartphone, graças à internet.
A utilização dos recursos naturais encontrados em qualquer parte do planeta precisa ser, cada vez mais, bem planejada. Afinal, a água é sim finita. Os alertas estão sendo dados, é preciso levá-los em consideração.