Os custos logísticos estão na segunda posição no ranking dos custos após os custos dos produtos vendidos. Representam os custos com armazenagem, manutenção de estoques, processamento de pedidos e distribuição. Geri-los de forma prática e focada nos resultados é fundamental para a sustentabilidade dos negócios.

Uma forma eficiente de gerir os custos logísticos passa pela sua separação em fixos e variáveis. Em relação aos custos fixos, o desafio é aumentar a produtividade para assim reduzir a sua participação nos custos totais. Quanto aos custos variáveis, o desafio reside em possuir uma metodologia de apuração que facilite a identificação do custo variável unitário e, assim, subsidiar o desenvolvimento de políticas de “compra” que leve a um custo variável ótimo. Tal política se refere ao processo de negociação com os fornecedores sejam eles internos – funcionários – ou externos – combustível para empilhadeira.

Feita a separação e a identificação dos custos, é necessário avançar para a gestão propriamente dita. Esta envolve, entre outras ações, aperfeiçoar processos, reduzir a capacidade ociosa, adotar um programa de manutenção preventiva, montar uma carteira eficiente de fornecedores, adotar programas de produtividade, fazer uma gestão eficiente dos contratos de locação, negociar bem com colaboradores e sindicatos.

É importante observar que a gestão dos custos logísticos não é algo estático. Mudando o cenário, é imperativo que as ações que impactam nos custos sejam também modificadas. Os ganhos resultantes de tais ações precisam ser apurados diariamente, semanalmente, quinzenalmente ou mensalmente, a depender da sensibilidade que o custo tem às influências internas ou externas.

 

Autor

Albert Silva, Administrador pela UFPE, Especialista em Logística FCAP/UPE, Professor de Graduação/Pós-graduação - Estácio FIR e SENAI/PE -, Consultor na Pratticca Treinamento e Consultoria.